image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O Facebook e a difusão das temáticas: Igualdade de gênero e empoderamento feminino na visão de atletas de corfebol Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 1 O FACEBOOK E A DIFUSÃO DAS TEMÁTICAS: IGUALDADE DE GÊNERO E EMPODERAMENTO FEMININO NA VISÃO DE ATLETAS DE CORFEBOL FACEBOOK Y LA DIFUSIÓN DE TEMAS: IGUALDAD DE GÉNERO Y EMPODERAMIENTO FEMENINO EN LA VISIÓN DE LAS ATLETAS CORFEBOL FACEBOOK AND THE DIFFUSION OF THEMES: GENDER EQUALITY AND FEMALE EMPOWERMENT IN THE VISION OF KORFBALL ATHLETES Renata Laudares SILVA Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” e-mail: renatalaudares@gmail.com Giselle Helena TAVARES Universidade Federal de Uberlândia e-mail: gi_htavares@yahoo.com.br Afonso Antônio MACHADO Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” e-mail: afonsoa@gmail.com Como referenciar este artigo MACHADO, A. A.; SILVA, R. L.; TAVARES, G. H. O Facebook e a difusão das temáticas: Igualdade de gênero e empoderamento feminino na visão de atletas de corfebol.Revista Hipótese, Bauru, v. 8, n. único, e022006, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154. DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 Submetido em: 10/05/2021 Revisões requeridas em: 15/06/2021 Aprovado em: 10/10/2021Publicado em: 01/01/2022
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Renata Laudares SILVA; Giselle Helena TAVARES e Afonso Antônio MACHADO Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 2 RESUMO: Analisou-se o papel do Facebook na difusão das temáticas relacionadas à igualdade de gênero e o empoderamento feminino, na visão de atletas de corfebol do Brasil. Estudo qualitativo que se fez uso de um questionário aplicado à 12 atletas de corfebol do Brasil. Os dados foram analisados descritivamente por meio da Técnica de Análise de Conteúdo. Os resultados evidenciaram que o(a)s atletas possuem conhecimento acerca das questões de gênero e empoderamento feminino no corfebol, enfatizaram ser o Facebook uma importante ferramenta na divulgação da modalidade e das temáticas, da igualdade de gênero e do empoderamento feminino da mulher no corfebol. PALAVRAS-CHAVE: Esporte. Corfebol. Empoderamento feminino. Igualdade de gênero. Facebook. RESUMEN: Se analizó el papel de Facebook en la difusión de temas relacionados con la igualdad de género y el empoderamiento de las mujeres, en opinión de los deportistas de corfball en Brasil. Estudio cualitativo que utilizó un cuestionario aplicado a 12 atletas de Korfball de Brasil. Los datos se analizaron de forma descriptiva mediante la técnica de análisis de contenido. Los resultados mostraron que las deportistas tienen conocimiento sobre temas de género y empoderamiento femenino en Korfball, enfatizaron que Facebook es una herramienta importante en la difusión del deporte y los temas, igualdad de género y empoderamiento femenino de las mujeres en Korfball. PALABRAS CLAVE: Deporte. Korfball. Empoderamiento femenino. Igualdad de género. Facebook. ABSTRACT: The role of Facebook in the dissemination of themes related to gender equality and female empowerment was analyzed, in the view of Korfball athletes in Brazil. Qualitative study that used a questionnaire applied to 12 Korfball athletes from Brazil. Data were descriptively analyzed using the Content Analysis Technique. The results showed that the athletes have knowledge about gender issues and female empowerment in Korfball, they emphasized that Facebook is an important tool in the dissemination of the sport and the themes, gender equality and female empowerment of women in Korfball. KEYWORDS: Sport. Korfball. Female empowerment. Gender equality. Facebook.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O Facebook e a difusão das temáticas: Igualdade de gênero e empoderamento feminino na visão de atletas de corfebol Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 3 Introdução Por mídias sociais entende-se um conjunto de aplicativos da Internet, cujos conceitos se encontram embasados na WEB 2.0, a qual possibilita a criação e o intercâmbio de conteúdos variados, muitos dos quais, concebidos pelo próprio usuário (KAPLAN; HAENLEIN, 2010). Dentre os vários tipos de mídias sociais, como os blogs/microblogs(Twitter), os sites utilizados para compartilhar conteúdo multimídia (Youtube, Instagram) e as redes sociais, a exemplo, o Facebook, são o objeto de análise desse estudo. Conforme Iosifidis e Nicoli (2019), o Facebookpromoveu uma revolução no processo comunicacional e impactou profundamente a vida das pessoas. Este foi lançado em 2004 e os números relacionados às contas abertas na plataforma, como os acessos dos usuários diariamente, ultrapassam a casa dos bilhões de indivíduos conectados à rede. Segundo Kemp (2020), dentre as plataformas sociais de interação e comunicação mais usadas no mundo, o Facebookcontinua a ser o site de rede social mais popular da web, com cerca de 2,5 bilhões de usuários ativos mensais. Esta plataforma vem sendo utilizada com bastante frequência na área acadêmica. No campo da Educação (PESSOA; PANIAGO, 2018; LINHARES; CHAGAS, 2015), na Sociologia (MESCH, 2017; ABBAS; MESCH, 2016), na Educação Física e nos Esportes (LINKER et al., 2018; FERNANDEZ-RIO, BERNABE-MARTÍN, 2018; PEDROSO et al., 2017) sua aplicabilidade têm sido ratificada nos mais diferentes âmbitos, como espaço de coleta de dados (COSTA, 2018; BUZZI et al., 2016) e de divulgação científica (BARBOSA; SOUZA, 2017). Autores como Garcia et al.(2018), em estudo pioneiro sobre as questões de gênero no âmbito das redes sociais, exploraram a divisão de gênero no Facebook, em diferentes países, as interfaces com alguns setores sociais, como a economia, a educação e a saúde. Fizeram uso da ferramenta Facebook Gender Divide(FGD), uma métrica composta de dados de mais de 1,4 bilhões de usuários, dispersos em 217 países e tiveram acesso a interessantes dados dos aspectos relativos à desigualdade de gênero, de forma global. Os autores evidenciaram que o FGD compila os indicadores de igualdade de gênero nos diferentes cenários da sociedade, como na educação e na saúde e os aspectos relativos às oportunidades econômicas, a exemplo da questão do emprego. Vários movimentos sociais tem se utilizado das redes sociais no fomento de suas causas e têm somado ganhos importantes, como visibilidade e reconhecimento. Algumas campanhas
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Renata Laudares SILVA; Giselle Helena TAVARES e Afonso Antônio MACHADO Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 4 podem ser evidenciadas: na militância contra o assédio sexual #MexeuComUmamexeuComTodas (ROMEIRO; SILVA, 2018), no cenário de segregação racial #BlackLivesMatter (INCE, ROJAS, DAVIS, 2017), no esporte, contra a desigualdade de gênero #LikeAGirl, #GirlsCan (RODRIGUES, 2016; DELUCHI, 2016) são alguns exemplos. Neste sentido, Loiseau e Nowacka (2015) apostam nas redes sociais como uma poderosa fonte de se evidenciar as questões de gênero, dos direitos das mulheres e, com isso, alavancar os compromissos com a igualdade de oportunidades. As autoras enxergam nas tecnologias, nas mídias sociais e nas redes sociais, uma importante ferramenta para mobilizar o público diante das diferenças de gênero, em todos os setores da sociedade, inclusive no esporte. Oliveira (2019) e Perez e Ricoldi (2019) corroboram as autoras e evidenciam que se trata de um feminismo da hashtag, o qual visa promover um ativismo acerca das temáticas relacionadas às questões de gênero. E que estas são características da quarta onda do feminismo, a qual tem como ambiente de discussão o espaço digital. Segundo Cooky e Antunovic (2020) esse formato novo de promover conhecimento, via ativismo digital, acerca das narrativas de gênero no âmbito do esporte, tende a promover um rompimento da hegemonia masculina que vem norteando os conteúdos evidenciados pelos diferentes canais esportivos. Para as autoras, ao dar voz as atletas e suas histórias, tem-se o fortalecimento de diferentes coletivos. Diante do exposto, pode-se perceber que as ferramentas disponibilizadas pelo Facebooktendem a mostrar que as construções de contextos são possíveis, os quais permitem fazer comentários, compartilhamentos, ou, apenas, curtir o conteúdo, tornando-se um interessante ponto de referência para a coleta de informações acerca da temática de gênero no âmbito esportivo. No entanto, pouco se conhece sobre a potencialidade da rede social Facebookno que tange a promover discussões efetivas no campo de gênero, das questões relativas à igualdade de oportunidades e do empoderamento feminino da mulher no esporte. Ao focar a questão igualitária no contexto esportivo, o corfebol preconiza a participação de ambos os gêneros, pois traduz uma realidade diferenciada de outras modalidades esportivas, haja vista que os times são formados por homens e mulheres, a marcação dos atletas se dá por gênero, enfraquecendo as prerrogativas tradicionais do esporte e promovendo um equilíbrio nas performances, como força, altura, velocidade (GUBBY; WELLARD, 2016). De acordo com os autores, estas são características únicas do corfebol e podem romper com o pensamento binário de masculinidade e de feminilidade hegemônica no campo das práticas corporais, tornando-as mais inclusivas e possivelmente alcançáveis, no que tange a igualdade de oportunidades entre
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O Facebook e a difusão das temáticas: Igualdade de gênero e empoderamento feminino na visão de atletas de corfebol Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 5 os gêneros no esporte. Diante dessas questões, tornou-se interessante analisar o papel do Facebookna difusão das temáticas relacionadas à igualdade de gênero e o empoderamento feminino, na visão de atletas de corfebol do Brasil. Metodologia Esta pesquisa é de natureza qualitativa e foi desenvolvida por meio de pesquisa exploratória. Fez-se uso de um questionário autoaplicado para a coleta dos dados (RICHARDSON, 2017) via plataforma on-line, Google Forms, a qual gerou um linkque foi enviado para o(a)s atletas pelo WhatsApp. As tecnologias de informação tornaram-se aliadas, devido a popularização destas e as quais podem ser acessadas de diferentes locais, além de serem atrativas e de promoverem o acesso rápido às respostas, quase em tempo real (ARAÚJO et al.,2019). A técnica de amostragem utilizada neste estudo se caracterizou como não-probabilística e por conveniência. A amostra foi composta de 12 participantes, jogadores de corfebol da seleção brasileira, sendo seis atletas do gênero masculino e seis atletas do gênero feminino, que se dispuserem a participar do estudo, o qual foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) sob o parecer de número: 2.318.775. Todos os participantes, ainda, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). O material coletado foi analisado descritivamente e os dados foram analisados por meio da utilização da Técnica de Análise de Conteúdo proposta por Bardin (2017). Para tanto, as respostas provenientes do questionário foram agrupadas em duas categorias temáticas elaborados à priori. A categoria 1, corfebol, igualdade de gênero e empoderamento feminino, a qual foi subdividida em três eixos temáticos: 1.1) Compreensão do(a)s atletas sobre igualdade de gênero;1.2) Compreensão dos atletas sobre empoderamento feminino; e 1.3) Difusão do corfebol. Quanto a categoria 2, Interfaces entre o corfebol e o Facebook, esta foi subdividida em dois eixos temáticos: 2.1) O papel do Facebookna difusão/disseminação do conhecimento sobre o corfebol; e 2.2) O Facebookcomo espaço de compartilhamento de conteúdo sobre gênero e empoderamento no corfebol.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Renata Laudares SILVA; Giselle Helena TAVARES e Afonso Antônio MACHADO Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 6 Resultados e Discussão A análise dos depoimentos teve como base as respostas provenientes do questionário aplicado aos atletas da seleção brasileira de corfebol de ambas as federações, as quais se localizam nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. Constatou-se que, quanto a faixa etária, esta variou entre 17 à 32 anos. Concernente ao estado civil, todo(a)s o(a)s atletas são solteiro(a)s. Quanto à escolaridade, cinco atletas possuem Ensino Superior Incompleto, cinco atletas possuem Ensino Superior Completo e dois atletas possuem Ensino Médio Completo. Estes atletas não se dedicam exclusivamente à modalidade. Exercem outras profissões para se manter financeiramente. Concernente à frequência da prática do corfebol, oito atletas praticam duas vezes por semana, um atleta afirmou praticar uma vez por semana, enquanto um atleta afirmou praticar três vezes por semana e outro disse praticar semanalmente. Finalmente, um atleta afirmou praticar mensalmente. Quanto a renda salarial, 41,66% do(a)s atletas afirmaram não possuir renda; 41,66% da amostra relataram que ganham de um a dois salários mínimos e 16,66% da amostra evidenciaram que recebem de três a quatro salários mínimos mensais. Os dados relativos à profissão exercida, constatou-se que 41,66% da amostra são professores de Educação Física; 41,66% de estudantes; 8,33% de estudantes do Ensino Superior e 8,33% da amostra são autônomos. Quanto ao tempo de prática, este variou entre 2 e 9 anos. Como alegado anteriormente, as respostas foram agrupadas em duas categorias temáticas elaborados à priori, de acordo com os temas, conforme já explicitado nos procedimentos para a análise dos dados. Torna-se premente enfatizar que algumas questões tiveram mais de uma resposta, alterando, dessa forma, o valor percentual; e que as informações apresentadas são referentes aos dados que obtiveram maior incidência de respostas. Com relação à categoria 1)Corfebol, igualdade de gênero e empoderamento feminino, discutiu-se os eixos temáticos - compreensão dos atletas de corfebol sobre igualdade de gênero, empoderamento feminino e a difusão do corfebol. Igualdade de gênero na visão dos atletas está relacionada às questões dos direitos e condições igualitárias para ambos, assim como a não existência de diferenças quanto às oportunidades entre homens e mulheres. Subentende-se aqui a compreensão, mesmo que de maneira não tão aprofundada, que o(a)s atletas possuem um entendimento sobre a igualdade de gênero, no entanto, percebe-se, ainda, a necessidade de conceber maiores informações sobre a equidade de gênero. Segundo Alves (2016), equidade é um conceito mais amplo, remete à justiça e à construção de políticas especificas que garantam esse equilíbrio.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O Facebook e a difusão das temáticas: Igualdade de gênero e empoderamento feminino na visão de atletas de corfebol Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 7 Para os atletas, o corfebol ajuda na promoção da igualdade de gênero no contexto esportivo. Segundo 50% dos atletas, no corfebol, os jogadores (as) atuam em igualdade de condições e as diferenças entre os gêneros não prevalecem e sim, o respeito, a cooperação e a inclusão, devido às suas regras. Pode-se corroborar esse fato, nas falas dos (as) atletas: [...] por ser o único esporte de quadra que seja misto por regra e obrigatório, pode sim promover a igualdade por conta disso (Atleta 12). [...] pois é oficialmente misto então homens precisam das mulheres jogando assim como o contrário, o que faz com que haja um respeito de ambos os lados (Atleta 9). [...] o corfebol visa a cooperação e a inclusão entre jogadores, todos dependem de todos para ganhar, não dependendo do jogador que sobressai, assim se tem um jogador que é mais fraco, o time precisa fortalece-lo [...]. E como jogam homens e mulheres tendo as mesmas funções dentro do jogo, é necessário a interação dos dois de uma forma positiva para sair vitorioso (Atleta 10). Outros 41,66% dos (as) atletas afirmaram que o corfebol se mostra como um espaço no qual as mulheres podem mostrar suas capacidades sem serem discriminadas. Essa questão pode ser evidenciada na fala de uma entrevistada: [...] o corfebol proporciona a possibilidade de as mulheres mostrarem seu potencial sem segregação, diferente do que acontece na maioria dos esportes (Atleta 8). Raj (2020) atesta as informações dos (as) atletas, evidenciando uma perspectiva positiva sobre a igualdade de oportunidades entre os gêneros no esporte, em um futuro próximo. O autor cita a Agenda 2020, referente a igualdade de gênero no esporte, proposta pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). No entanto, algumas barreiras ainda precisam ser superadas. O autor listou seis obstáculos que ainda contribuem para essa disparidade. A desigualdade em termos de salários e premiações, as diferenças biológicas, o retorno financeiro diferenciado, no que tange a receita gerada, a cobertura midiática, os papeis sociais designados aos homens e às mulheres e a gravidez. Romper essas barreiras se fazem necessárias, por meio de elaboração de políticas públicas para acabar com o preconceito de gênero, bem como para prover acesso à educação e suporte financeiro aos projetos que versam sobre a inclusão da mulher no esporte. Empoderamento feminino na visão dos(as) atletas está relacionado à participação ativa da mulher na sociedade, fazendo valer sua voz, seus valores, seus direitos. Esse entendimento vai ao encontro do que Brauner (2015) e Stromquist (1995) enfatizaram acerca do
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Renata Laudares SILVA; Giselle Helena TAVARES e Afonso Antônio MACHADO Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 8 empoderamento. Para os autores, ao empoderar um indivíduo, lhe dando voz ativa e visibilidade, contribui-se para a sua emancipação e fortalecimento. Esses elementos influenciam suas ações. Quando questionados(as) sobre a relação corfebol e empoderamento feminino, 50% dos atletas ressaltaram que a modalidade enfatiza à igualdade entre os gêneros e, a mulher, empodera-se e assume seu espaço por direito dentro das quadras, quer seja como atleta, técnica ou árbitra. Essa questão pode ser evidenciada em uma fala de um(a) entrevistado(a): [...] muitas vezes as mulheres perdem espaço para os homens no esporte em geral, mas no corfebol as mulheres tem um papel importante em conjunto com os homens o que faz com que as mulheres se valorizem mais, assim como, os homens também (Atleta 9). Outros 41,66% do(a)s atletas afirmaram que se trata de um esporte no qual a presença da mulher é essencial desde a sua origem, tem seu espaço garantido. Devido a isso, a mulher já está empoderada. Esse fato pode ser atestado na fala de um(a) entrevistado(a): [...] é nítido nas escolas os meninos jogarem e participarem das aulas de educação física, enquanto as meninas ficam sentadas. Em um esporte que é necessário a participação dos dois, ambos precisam se esforçar para que a menina seja boa, assim ocorre o incentivo da participação feminina no esporte e até mesmo seu empoderamento porque uma porta se abre para sua participação (Atleta 10). A fala do(a) atleta 10 pode ser corroborada no estudo de Khan e Khan (2020), no qual os autores fomentaram a existência de programas que promovem o empoderamento feminino por meio das práticas esportivas e atividades físicas. Os autores enfatizaram que algumas estratégias advindas de programas como o “Woman Win” (primeira organização internacional que visa empoderar meninas e mulheres por meio do esporte) geram efeitos positivos na população feminina. O esporte é um potencializador na capacitação de meninas e mulheres, no âmbito econômico e social. Quanto à difusão do corfebol no Brasil e as possíveis maneiras de difundir a modalidade, constatou-se que 75% dos (as) atletas evidenciaram que o esporte não é popular no Brasil devido ao desconhecimento, à desinformação e ao preconceito, como também à valorização dos esportes tradicionais em detrimento das novas modalidades, pois o corfebol difere dos esportes tradicionais devido suas regras. Essa questão pode ser corroborada na fala do(a) atleta:
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O Facebook e a difusão das temáticas: Igualdade de gênero e empoderamento feminino na visão de atletas de corfebol Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 9 O Brasil tem uma cultura esportiva com maior quantidade de contato físico e geralmente ocorrendo a segregação dos gêneros. O formato do corfebol as vezes frustra novos participantes por conta de desinformação e preconceito (Atleta 8). Contudo, essa situação poderia ser revertida na visão dos (as) atletas. De acordo com 50% destes, ações como os cursos de formação/capacitação de profissionais em diferentes estados do Brasil e a inserção no ensino superior, em cursos de Educação Física, poderiam contribuir efetivamente para a difusão da modalidade. Outros 41,66% dos (as) entrevistados (as) afirmaram a inserção do corfebol nas escolas, em aulas de Educação Física ou em campeonatos escolares. Essas questões podem ser corroboradas nas falas de alguns atletas: [...] nas aulas de Educação Física na faculdade. Porque aí os professores iam conhecer o esporte e ajudar na divulgação (Atleta 3). [...] cursos em diferentes estados para que todos conheçam a modalidade (Atleta 1). Escolas, sem dúvida... não há melhor modalidade para ser trabalhada na realidade escolar, com meninas e meninos juntos nas aulas de Educação Física (Atleta 4). Concernente aos conteúdos novos no âmbito das aulas de Educação Física e ao rompimento de preconceito quanto às modalidades menos tradicionais, podem ser visualizadas no estudo de Tucunduva e Bortoleto (2019). Os autores discorreram sobre a inserção de uma prática corporal, no caso, o circo, no âmbito dos cursos de formação de professores em Educação Física, no sentido de se acrescentar conteúdos novos, para além das modalidades tradicionais. Essa reflexão corrobora a visão dos (as) atletas acerca da difusão do corfebol por meio de cursos de capacitação de professores. Assim, Gubby (2018) salienta que, ao inserir práticas esportivas nas aulas de Educação Física, que promovam a vivência coletiva de meninos e meninas jogando juntos, como é o corfebol, podem contribuir para o rompimento da hegemonia masculina no contexto esportivo, auxiliando na promoção da igualdade de gênero. No contexto da BNCC (BRASIL, 2020), a modalidade esportiva corfebol é tida como um jogo de invasão e o esporte está centrado como uma unidade temática da Educação Física, bem como classificado sob vários critérios, dentre eles a cooperação, uma das premissas do corfebol. Com relação à categoria 2)Interfaces entre o corfebol e o Facebook, procurou se discorrer sobre as interfaces entre o corfebol e o Facebook, na visão dos (as) atletas brasileiros de corfebol. Este eixo temático foi subdividido em duas subcategorias: o papel do Facebookna
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Renata Laudares SILVA; Giselle Helena TAVARES e Afonso Antônio MACHADO Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 10 difusão/disseminação do conhecimento sobre o corfebol e o Facebookcomo espaço de compartilhamento de conteúdo sobre gênero e empoderamento no corfebol. Concernente a primeira subcategoria, pode-se perceber que 83,33% dos (as) atletas se mostraram ativos na rede social Facebookde alguma maneira, seja curtindo, postando ou compartilhando conteúdos relacionados à modalidade, ajudando assim, na difusão do corfebol. Essas informações podem ser visualizadas em algumas falas: Sim, pois sou jogador e quero difundir o esporte que eu pratico (Atleta 1). Sim. Os jogos oficiais da IKF são transmitidos no YouTube, o que permite compartilhar no Facebook e possibilitar que olhos curiosos conheçam o esporte, assim como fotos, resultados de jogos etc. (Atleta 5).Segundo a pesquisa de Achen et al.(2020), o uso inteligente das diferentes redes sociais, no caso do estudo, o Twittere o Facebook, pode ajudar na promoção dos conteúdos difundidos pelos clubes esportivos, favorecendo positivamente a disseminação, por parte dos fãs e usuários das redes sociais, do esporte o qual é fã. Essa construção de relacionamentos evidenciada pelos autores, levando em consideração a tríade, fãs, atletas e mídias sociais, tende a alcançar, globalmente, milhares de pessoas, contribuindo assim, para a propagação do esporte. Pode-se assim constatar que o Facebookse mostrou eficaz, haja vista que essa eficiência se deve às suas ferramentas de curtir, comentar e compartilhar conteúdo. A fala de um(a) atleta corrobora esta questão: [...] é um esporte que chama a atenção, e as redes sociais atingem números grandes em pouco tempo (Atleta 4). Nesta perspectiva, uma matéria publicada por Gough (2020) no site Statista, a autora cita uma pesquisa realizada pela Capgemini, empresa que presta serviços de consultoria, e os dados revelaram que os conteúdos esportivos têm sido consumidos por meio das diferentes mídias sociais, dentre elas, tem-se o Youtube, Twittere Facebook, as quais possuem plataformas de streaming, que transmitem jogos ao vivo, como também disseminam outros conteúdos. Quanto à subcategoria relacionada ao Facebookenquanto espaço de compartilhamento de conteúdo concernente à igualdade de gênero, 41,66% dos (as) atletas afirmaram que suas postagens abordam esse tema. Os postsversavam sobre as diferenças entre o futebol (salário, contratos, cargos de gestão e arbitragem) e o corfebol (promove à igualdade em todos os sentidos). A fala do(a) atleta pode corroborar essa questão:
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O Facebook e a difusão das temáticas: Igualdade de gênero e empoderamento feminino na visão de atletas de corfebol Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 11 Sim, fiz uma comparação com o futebol, que historicamente é tido como um “esporte masculino”, altamente agressivo e exclui as mulheres de sua prática, mesmo esse cenário estando mudando hoje. O corfebol, ao contrário, permite que todos joguem de igual para igual e incentiva a prática de ambos os gêneros e o Fair Play (Atleta 8). Segundo Pereira e Brito (2020), ao usarmos os espaços das redes sociais como território de práticas sociais, tem-se a formação de coletivos de pessoas que se organizam a partir de valores partilhados socialmente comuns a todos. Pode-se, assim, aferir que as falas dos (as) atletas são permeados por valores em que acreditam, o corfebol como espaço de igualdade de oportunidades entre os gêneros. Outras falas também evidenciam conteúdos relacionados as essas questões: Sim, como o esporte é misto, sempre que fala sobre inclusão, cooperação entre os jogadores eu compartilho, porque acredito que é um dos objetivos principais do esporte (Atleta 10). Sim. Também publicações explicando o que é corfebol e fala sobre igualdade de gênero (Atleta 11). [...] já postei entrevistas de alguns atletas que já foram para a seleção brasileira falando sobre como o Corfebol mudou a cabeça deles em relação a como ver a igualdade de gênero (Atleta 12). Outros 33,33% dos (as) atletas enfatizaram não postar conteúdos ligados à essa temática. Acerca das postagens que relacionavam o corfebol com o empoderamento feminino, pode-se constatar que 50% da amostra não publica conteúdos sobre essa temática. Uma possível justificativa para corroborar esse número pode ser evidenciada na fala de Berth (2018), quando a autora fomenta um esvaziamento na forma que se utiliza o tema nos dias atuais, assim como a falta de entendimento e compreensão acerca de um conceito tão complexo sobre o que seja o empoderamento. Outra justificativa centra na tímida produção científica sobre empoderamento feminino relacionado ao corfebol (SILVA; SCHWARTZ, 2020). Outros 41,66% afirmaram que postam sobre o assunto. Algumas falas dos atletas podem corroborar: Sim, sobre alguns jogos em que as mulheres foram as maiores pontuadoras da partida (Atleta 5). Sim, já compartilhei fotos e vídeos da campeonatos lá fora de atletas mulheres que foram consideradas “melhor do campeonato” que concorriam de igual para igual com os homens (Atleta 12). O estudo de Jagtap (2020) vai ao encontro dos depoimentos dos (as) atletas e aponta que
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Renata Laudares SILVA; Giselle Helena TAVARES e Afonso Antônio MACHADO Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 12 o esporte é considerado uma ferramenta que amplifica as vozes femininas e contribui para a superação das barreiras de gênero. Quando inseridas no contexto do esporte, segundo o autor, estas trazem para o campo de jogo da vida, a liderança, a estratégia, a força que as direciona rumo à igualdade de gênero nos diferentes setores sociais. A noção de empoderamento da mulher no campo esportivo está relacionada ao fato de se sentir livre para assumir novas identidades, como também assumir responsabilidades no que tange a serem agentes de mudança, descontruindo valores enraizados na sociedade nos diferentes níveis social e pessoal (WELLARD, 2016). No que se refere ao questionamento sobre ser o Facebookuma rede social que ajuda na difusão do corfebol de maneira global, como também, nas questões de igualdade de gênero e do empoderamento feminino no esporte, 83,33% dos entrevistados afirmaram que a plataforma pode vir a ser utilizada para esse fim. Algumas falas corroboram essas informações: O Facebook pode sim ajudar, pois ele é uma rede global muito conhecida, onde são difundidos muitos assuntos (Atleta 1). Com certeza. É uma rede social que por si só tem o potencial de espalhar qualquer tipo de informação (Atleta 2). [...], pois foi através do Facebook que pude conhecer vários outros atletas de outros países e também conheci outros campeonatos também que tive o prazer de jogar (Atleta 12). Não só o Facebook, mas hoje o Instagram também tem esse poder. De massificar e divulgar assuntos que antes eram poucos procurados e assim abrir os olhos de muita gente para novos esportes e também para atitudes e posicionamentos ultrapassados com relação ao universo feminino (Atleta 4). Sim, porque muitos estão conectados no Facebook. Assim tanto nosso time consegue informações sobre ações que ocorrem no mundo sobre corfebol para se inspirar e participar, como a divulgação para nossos amigos e familiares (Atleta 10). De acordo com Marx (2018), o Facebooké multifacetado, podendo ser considerado um espaço de difusão de conteúdos variados como também formativos. Trata-se, na visão da autora, de um ambiente que possibilita a construção do conhecimento de forma colaborativa. Assim, as informações ali postadas são passíveis de sofrer alterações, estas são [...] construídas em conjunto com sua rede, renovadas constantemente e difundidas, pois nas práticas de navegação, as pessoas interagem, ressignificam seus conceitos e percepções de mundo, agregam novas informações ao seu repertório e têm a oportunidade de aprender na relação com o outro”. (MARX, 2018, p. 38).
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O Facebook e a difusão das temáticas: Igualdade de gênero e empoderamento feminino na visão de atletas de corfebol Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 13 Outros 16,66% do(a)s atletas afirmaram ser o Facebookuma importante ferramenta que pode ajudar a divulgar a modalidade: Sim. o Facebook é uma ferramenta de comunicação em massa. Tudo o que é postado pode atingir um certo público, apesar de o sistema limitar propositalmente. Mas para quem pode investir dinheiro, o público a ser atingido pode ser enorme (Atleta 5). Sim, pois é uma plataforma de livre acesso a todos (Atleta 6). Ou seja, pode-se perceber que a plataforma é vista como um equipamento de comunicação, de alcance mundial e milhões de pessoas estão conectadas, consumindo os mais diferentes conteúdos. Considerações finais O presente estudo procurou analisar o papel do Facebookna difusão dos conteúdos relacionadas à igualdade de gênero e o empoderamento feminino, na visão de atletas de corfebol do Brasil. Sendo assim, os dados foram analisados e discutidos à luz da literatura, dando voz aos atletas sobre as temáticas em questão. Com base nas duas categorias criadas, pode-se perceber que, em relação à primeira, “corfebol, igualdade de gênero e empoderamento feminino” os atletas enfatizaram que, devido às características intrínsecas da modalidade esportiva analisada, assim como, dos princípios e regras que a norteiam, o corfebol tende a ser uma das modalidades mais apropriadas no que tange a fomentar práticas que favorecem igualitariamente ambos os gêneros. O fato de os dois gêneros jogarem em pé de igualdade, tende a equalizar as diferenças entre homens e mulheres em campo de jogo. No que tange a questão do empoderamento feminino no corfebol, os (as) atletas enfatizaram que o fato de ser obrigatória a presença da mulher na equipe, o que demonstra o quanto a modalidade valoriza a presença feminina no esporte desde a sua origem. Dentre os princípios incitados pela modalidade, como a cooperação, a não violência, alternância de funções e a coeducação, estes tendem a promover o empoderamento feminino, pelo encorajar do rompimento com estereótipos de gênero no âmbito esportivo, dando a voz a mulher no campo de jogo. Com relação a segunda categoria analisada, que fez relação às interfaces entre o corfebol e o Facebook, procurou-se analisar o papel da rede social na disseminação do conhecimento
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Renata Laudares SILVA; Giselle Helena TAVARES e Afonso Antônio MACHADO Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 14 sobre a modalidade esportiva, assim como o espaço de difusão de conteúdos sobre gênero e empoderamento no corfebol. Pode-se perceber que o Facebookrepresenta uma importante fonte de difusão de conteúdos relativos ao corfebol, por ser uma plataforma dinâmica e atingir uma camada considerável da população usuária da rede. A Federação Internacional de Corfebol (IKF) faz uso da rede social para divulgar os mais diferentes assuntos relativos à modalidade esportiva, como reportagens, vídeos de partidas ou melhores momentos, informações sobre alterações de regras, arbitragem, etc. As federações presentes em cada país onde a modalidade é jogada também fazem uso do Facebookno que tange, além dos elementos acima expostos, a promover o esporte e as interfaces com os conteúdos sobre gênero e a valorização da mulher no esporte. Os atletas brasileiros também afirmaram fazer uso do Facebookcomo forma de divulgar assuntos pertinentes ao universo do corfebol. Estes enfatizaram que utilizam a rede para compartilhar eventos e competições esportivos de seus clubes como também, de outras equipes brasileiras e de outros países. As postagens também fazem menção à igualdade de gênero no âmbito esportivo. Percebeu-se que os conteúdos relativos ao empoderamento da mulher no corfebol e de forma geral não são postados pelo(a)s atletas com frequência. Isso pode estar atrelado ao fato de não haver um certo entendimento sobre a temática, como abordado nas discussões ou simplesmente não o relacionar com a mulher no esporte e todo o processo de luta e superação de barreiras que a mulher teve que ultrapassar para conquistar seu espaço. Entretanto, o estudo possui algumas limitações, dentre elas, o número de atletas, o qual limitou-se à 12. Sendo uma amostra maior, os dados poderiam gerar outros resultados acerca das temáticas analisadas. Todavia, pelo fato de ainda ser uma modalidade pouca conhecida no Brasil, houve uma dificuldade de captar o(a)s atletas que ainda se mantêm ativos. Outra limitação diz respeito a uma única plataforma analisada, o Facebook. Talvez uma análise de outra rede social poderia confrontar os dados encontrados e, por fim, incrementar as discussões. REFERÊNCIAS ABBAS, R.; MESCH, G. S. Do rich teens get richer? Facebook use and the link between offline and online social capital among Palestinian youth in Israel. Information, Communication & Society, Abingdon, v. 21, n. 1, p. 63-79, dez. 2016. DOI: 10.1080/1369118X.2016.1261168 ACHEN, R. M. et al.Comparing organizational content and fan interaction on Twitter and
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O Facebook e a difusão das temáticas: Igualdade de gênero e empoderamento feminino na visão de atletas de corfebol Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 15 Facebook in United States professional sport. Managing Sport and Leisure, Abingdon, v. 25, n. 5, p. 358-375, 2020. DOI: 10.1080/23750472.2020.1723432 ALVES, J. E. D. Desafios da equidade de gênero no século XXI. Revista Estudos Feministas, Campinas, v. 24, n. 2, p. 629-638, 2016. DOI. 10.1590/1805-95842016v24n2p629. ARAÚJO, E. T. H. et al.Utilização de redes sociais para coleta de dados em produções científicas na área da saúde: revisão integrativa da literatura. Aquichan, Cundinamarca, v. 19, n. 2, p. 1-12, 2019. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7073151. Acesso em: 20 ago. 2020. BARBOSA, C.; SOUSA, J. P. Comunicação da ciência e redes sociais: um olhar sobre o uso do Facebook na divulgação científica. In: PIRES, H. et al.Cibercultura: circum-navegações em redes transculturais de conhecimento, arquivos e pensamento. Braga: Edições Húmus, 2017. p. 279-289. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/229420747.pdf. Acesso em: 12 set. 2020. BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2017. BERTH, J. O que é empoderamento?Belo Horizonte: Letramento, 2018. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Educação Física. Brasília, DF: MEC, 2020. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#fundamental/educacao-fisica. Acesso em: 02 set. 2020. BRAUNER, V. L. Desafios emergentes acerca do empoderamento da mulher através do esporte. Movimento, Porto Alegre, v. 21, n. 2, p. 521-532, 2015. DOI:10.22456/19828918.48156 BUZZI, M. C. et al.Facebook: a new tool for collecting health data? Multimedia Tools and Applications, New York, v. 76, n. 8, p. 10677-10700, jan. 2016. DOI: 10.1007/s11042-015-3190-4. COOKY, C.; ANTUNOVIC, D. “This Isn’t Just About Us”: Articulations of Feminism in Media Narratives of Athlete Activism. Communication & Sport, v. 8, n. 4-5, 2020. DOI: 10.1177/2167479519896360 COSTA, B. R. L. Bola de Neve Virtual: o uso das redes sociais virtuais no processo de coleta de dados de uma pesquisa científica. Revista Interdisciplinar de Gestão Social, Salvador, v. 7, n. 1, p. 15-37, jan./abril, 2018. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/rigs/article/view/24649/16131. Acesso em: 20 set. 2020. DELUCHI, Graziele Baldo. O empoderamento feminino através do esporte: FERNANDEZ-RIO, J.; BERNABE-MARTÍN, J. Facebook and sport education: mirroring the model at home to promote parental involvement. Sport, Education and Society,
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image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Renata Laudares SILVA; Giselle Helena TAVARES e Afonso Antônio MACHADO Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 18 RODRIGUES, R. A. "Femvertising: empowering women through the hashtag? A comparative analysis of consumers' reaction to feminist advertising on twitter". 2016. 57 f. Dissertação (Mestrado em Marketing) – Instituto Superior de Economia e Gestão, Universidade de Lisboa, 2016. Disponível em: https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/12754/1/DM-RAR-2016.pdf. Acesso em: 10 set. 2020. ROMEIRO, N.; SILVA, F. C. G. A Folksonomia das hashtags como instrumento de militância contra o assédio sexual no Facebook: Avaliação da hashtag #MexeuComUmaMexeuComTodas. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 14, n. 2, p. 215-232, maio/ago. 2018. SILVA, R. L.; SCHWARTZ, G. M. Interfaces de gênero e empoderamento da mulher no Corfebol: uma revisão descritiva. Cadernos Pagu, Campinas, n. 58, ago. 2020. DOI: 10.1590/18094449202000580009 STROMQUIST, N. P. The theoretical and practical bases for empowerment. In: MEDELANONUEVO, C. et al.(Ed). Women, education, and empowerment: Pathways towards autonomy. Germany: Unesco, 1995. p. 13-22. TUCUNDUVA, B. B. P.; BORTOLETO, M. A. C. O circo e a inovação curricular na formação de professores de educação física no Brasil. Movimento, Porto Alegre, v. 25, p. e25055, jan./dez. 2019. DOI: 10.22456/1982-8918.88131 WELLARD, I. Gendered performances in sport: an embodied approach. Palgrave Communications, v. 2, n. 1, p. 1-7, mar. 2016. DOI: 10.1057/palcomms.2016.3
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O Facebook e a difusão das temáticas: Igualdade de gênero e empoderamento feminino na visão de atletas de corfebol Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 19 Sobre os autores Renata Laudares NETO Mestre. Departamento de Educação Física /IB/UNESP/Rio Claro/SP.Giselle Helena TAVARES Profª Drª. Faculdade de Educação Física e Fisioterapia. FAEFI-UFU. Afonso Antônio MACHADO Profº Dr. Departamento de Educação Física /IB/UNESP/Rio Claro/SP. Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.Revisão, formatação, normalização e tradução.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Facebook and the diffusion of themes: Gender equality and female empowerment in the vision of korfball athletes Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 1 FACEBOOK AND THE DIFFUSION OF THEMES: GENDER EQUALITY AND FEMALE EMPOWERMENT IN THE VISION OF KORFBALL ATHLETES O FACEBOOK E A DIFUSÃO DAS TEMÁTICAS: IGUALDADE DE GÊNERO E EMPODERAMENTO FEMININO NA VISÃO DE ATLETAS DE CORFEBOL FACEBOOK Y LA DIFUSIÓN DE TEMAS: IGUALDAD DE GÉNERO Y EMPODERAMIENTO FEMENINO EN LA VISIÓN DE LAS ATLETAS CORFEBOL Renata Laudares SILVA São Paulo State University “Júlio de Mesquita Filho”e-mail: renatalaudares@gmail.com Giselle Helena TAVARES Federal University of Uberlândia e-mail: gi_htavares@yahoo.com.br Afonso Antônio MACHADO São Paulo State University “Júlio de Mesquita Filho”e-mail: afonsoa@gmail.com How to refer to this article MACHADO, A. A.; SILVA, R. L.; TAVARES, G. H. Facebook and the diffusion of themes: Gender equality and female empowerment in the vision of korfball athletes.Revista Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154. DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 Submitted: 10/05/2021 Revisions required: 15/06/2021 Approved: 10/10/2021Published: 01/01/2022
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Renata Laudares SILVA; Giselle Helena TAVARES and Afonso Antônio MACHADO Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 2 ABSTRACT: The role of Facebook in the dissemination of themes related to gender equality and female empowerment was analyzed, in the view of Korfball athletes in Brazil. Qualitative study that used a questionnaire applied to 12 Korfball athletes from Brazil. Data were descriptively analyzed using the Content Analysis Technique. The results showed that the athletes have knowledge about gender issues and female empowerment in Korfball, they emphasized that Facebook is an important tool in the dissemination of the sport and the themes, gender equality and female empowerment of women in Korfball. KEYWORDS: Sport. Korfball. Female empowerment. Gender equality. Facebook. RESUMO: Analisou-se o papel do Facebook na difusão das temáticas relacionadas à igualdade de gênero e o empoderamento feminino, na visão de atletas de corfebol do Brasil. Estudo qualitativo que se fez uso de um questionário aplicado à 12 atletas de corfebol do Brasil. Os dados foram analisados descritivamente por meio da Técnica de Análise de Conteúdo. Os resultados evidenciaram que o(a)s atletas possuem conhecimento acerca das questões de gênero e empoderamento feminino no corfebol, enfatizaram ser o Facebook uma importante ferramenta na divulgação da modalidade e das temáticas, da igualdade de gênero e do empoderamento feminino da mulher no corfebol. PALAVRAS-CHAVE: Esporte. Corfebol. Empoderamento feminino. Igualdade de gênero. Facebook. RESUMEN: Se analizó el papel de Facebook en la difusión de temas relacionados con la igualdad de género y el empoderamiento de las mujeres, en opinión de los deportistas de corfball en Brasil. Estudio cualitativo que utilizó un cuestionario aplicado a 12 atletas de Korfball de Brasil. Los datos se analizaron de forma descriptiva mediante la técnica de análisis de contenido. Los resultados mostraron que las deportistas tienen conocimiento sobre temas de género y empoderamiento femenino en Korfball, enfatizaron que Facebook es una herramienta importante en la difusión del deporte y los temas, igualdad de género y empoderamiento femenino de las mujeres en Korfball. PALABRAS CLAVE: Deporte. Korfball. Empoderamiento femenino. Igualdad de género. Facebook.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Facebook and the diffusion of themes: Gender equality and female empowerment in the vision of korfball athletes Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 3 Introduction Social media means a set of Internet applications, whose concepts are based on WEB 2.0, which enables the creation and exchange of varied content, many of which are designed by the user himself (KAPLAN; HAENLEIN, 2010). Among the various types of social media, such as blogs/microblogs(Twitter), the websites used to share multimedia content (YouTube, Instagram) and social networks, such as Facebook, are the object of analysis of this study. According to Iosifidis and Nicoli (2019), Facebook promoteda revolution in the communication process and profoundly impacted people's lives. This was launched in 2004 and the numbers related to accounts opened on the platform, such as daily user accesses, exceed the house of billions of individuals connected to the network. According to Kemp (2020), among the most used social interaction and communication platforms in the world, Facebookremains the most popular social networking site on the web, with about 2.5 billion monthly active users. This platform has been used quite frequently in the academic area. In the field of Education (PESSOA; PANIAGO, 2018; LINHARES; CHAGAS, 2015), sociology (MESCH, 2017; ABBAS; MESCH, 2016), Physical Education and Sports (LINKER et al., 2018; FERNANDEZ-RIO, BERNABE-MARTÍN, 2018; PEDROSO et al., 2017) its applicability has been ratified in the most different areas, such as data collection space (COSTA, 2018; BUZZI et al., 2016) and scientific dissemination (BARBOSA; SOUZA, 2017). Authors such as Garcia et al.(2018), in a pioneering study on gender issues in the field of social networks, explored the gender division on Facebook, in different countries, the interfaces with some social sectors, such as the economy, education and health. They used the Facebook Gender Divide(FGD) tool, a metric composed of data from more than 1.4 billion users, dispersed in 217 countries and had access to interesting data on aspects related to gender inequality, globally. The authors showed that the FGD compiles gender equality indicators in different scenarios of society, such as education and health and aspects related to economic opportunities, such as the issue of employment. Several social movements have used social networks to promote their causes and have added important gains, such as visibility and recognition. Some campaigns can be evidenced: in the militancy against sexual harassment #MexeuComUmamexeuComTodas (ROMEIRO; SILVA, 2018), in the scenario of racial segregation #BlackLivesMatter (INCE, ROJAS, DAVIS, 2017), in sport, against gender inequality #LikeAGirl, #GirlsCan (RODRIGUES, 2016; DELUCHI, 2016) are some examples.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Renata Laudares SILVA; Giselle Helena TAVARES and Afonso Antônio MACHADO Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 4 In this sense, Loiseau and Nowacka (2015) bet on social networks as a powerful source of highlighting the issues of gender, women's rights and, thus, leveraging commitments to equal opportunities. The authors see technologies, social media and social networks as an important tool to mobilize the public in the face of gender differences, in all sectors of society, including sports. Oliveira (2019) and Perez and Ricoldi (2019) corroborate the authors and show that it is a feminism of the hashtag, which aims to promote activism on issues related to gender issues. And that these are characteristics of the fourth wave of feminism, which has as an environment of discussion the digital space. According to Cooky and Antunovic (2020) this new format of promoting knowledge, via digital activism, about gender narratives in the field of sport, tends to promote a disruption of male hegemony that has been northing the contents evidenced by the different sports channels. For the authors, by giving voice to the athletes and their stories, there is the strengthening of different collectives. In view of the above, it can be seen that the tools provided by Facebooktend to show that the construction of contexts are possible, which allow to make comments, shares, or, only, like the content, becoming an interesting reference point for the collection of information about the gender theme in the sports field. However, little is known about the potential of the social network Facebookin terms of promoting effective discussions in the field of gender, issues related to equal opportunities and women’s empowerment in sport.By focusing on the egalitarian issue in the sports context, Korfball advocates the participation of both genders, because it translates a different reality from other sports modalities, given that the teams are formed by men and women, the marking of athletes is by gender, weakening the traditional prerogatives of the sport and promoting a balance in performances, such as strength, height, speed (GUBBY; WELLARD, 2016). According to the authors, these are unique characteristics of Korfball and can break with the binary thought of hegemonic masculinity and femininity in the field of bodily practices, making them more inclusive and possibly achievable, with regard to equal opportunities between genders in sport. In view of these issues, it became interesting to analyze the role of Facebookin the dissemination of themes related to gender equality and female empowerment, in the view of Korfball athletes in Brazil.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Facebook and the diffusion of themes: Gender equality and female empowerment in the vision of korfball athletes Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 5 Methodology This research is qualitative in nature and was developed through exploratory research. A self-administered questionnaire was used for data collection (RICHARDSON, 2017) via online platform, Google Forms, which generated a linkthat was sent to the athletes byWhatsApp. Information technologies have become allied, due to the popularization of these and which can be accessed from different locations, besides being attractive and promoting quick access to responses, almost in real time (ARAÚJO et al., 2019). The sampling technique used in this study was characterized as non-probabilistic and for convenience. The sample consisted of 12 participants, Korfball players of the Brazilian national team, six male athletes and six female athletes, who are willing to participate in the study, which was approved by the Ethics and Research Committee (CEP) under the opinion of number: 2,318,775. All participants also signed the Free and Informed Consent Form (TCLE). The collected material was analyzed descriptively and the data were analyzed using the Content Analysis Technique proposed by Bardin (2017). For this, the answers from the questionnaire were grouped into two thematic categories elaborated a priori. Category 1, Korfball, gender equality and female empowerment, which was subdivided into three thematic axes: 1.1) Understanding of athletes on gender equality; 1.2) Athletes' understanding of female empowerment; and 1.3) Diffusion of Korfball. As for category 2, Interfaces between Korfball and Facebook, it was subdivided into two thematic axes: 2.1) The role of Facebookin the dissemination/dissemination of knowledge about Korfball; and 2.2) Facebook asa space for sharing content about gender and empowerment. Results and Discussion The analysis of the statements was based on the answers from the questionnaire applied to athletes from the Brazilian Korfball team of both federations, which are located in the states of Rio de Janeiro and São Paulo. It was found that, regarding the age group, it varied between 17 and 32 years. Regarding marital status, all athletes are single. Regarding education, five athletes have Incomplete Higher Education, five athletes have Complete Higher Education and two athletes have complete high school. These athletes are not exclusively dedicated to the sport. They exercise other professions to maintain themselves financially. Regarding the frequency of Korfball practice, eight athletes
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Renata Laudares SILVA; Giselle Helena TAVARES and Afonso Antônio MACHADO Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 6 practice twice a week, one athlete said he practiced once a week, while one athlete said he practiced three times a week and another said he practiced weekly. Finally, an athlete claimed to practice monthly. Regarding salary income, 41.66% of athletes stated that they did not have income; 41.66% of the sample reported that they earn from one to two minimum wages and 16.66% of the sample showed that they receive three to four minimum wages per month. Data on the profession exercised showed that 41.66% of the sample are physical education teachers; 41.66% of students; 8.33% of higher education students and 8.33% of the sample are self-employed. As for the time of practice, this varied between 2 and 9 years. As previously claimed, the answers were grouped into two thematic categories elaborated a priori, according to the themes, as already explained in the procedures for data analysis. It is pressing to emphasize that some questions had more than one answer, thus changing the percentage value; and that the information presented refers to the data that obtained the highest incidence of responses. Regarding category 1)Korfball, gender equality and female empowerment, the thematic axes were discussed - understanding of Korfball athletes about gender equality, female empowerment and the diffusion of Korfball. Gender equality in the athletes' view is related to the issues of equal rights and conditions for both, as well as the lack of differences in opportunities between men and women. It is understood here the understanding, even if not so thoroughly, that the athletes have an understanding about gender equality, however, it is also perceived the need to conceive more information about gender equity. According to Alves (2016), equity is a broader concept, referring to justice and the construction of specific policies that ensure this balance. For athletes, Korfball helps in promoting gender equality in the sporting context. According to 50% of the athletes, in Korfball, the players act on an equal footing and the differences between genders do not prevail, but respect, cooperation and inclusion, due to their rules. This fact can be corroborated in the statements of the athletes: [...] because it is the only court sport that is mixed by rule and mandatory, it can promote equality because of it (Athlete 12, our translation). [...] because it is officially mixed so men need women playing as well as the other way around, which makes there is respect on both sides (Athlete 9, our translation). [...] Korfball aims at cooperation and inclusion between players, everyone depends on everyone to win, not depending on the player who comes out, so
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Facebook and the diffusion of themes: Gender equality and female empowerment in the vision of korfball athletes Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 7 if you have a player who is weaker, the team needs to strengthen him [...]. And because they play men and women having the same roles within the game, it takes the interaction of the two in a positive way to emerge victorious (Athlete 10, our translation). Another 41.66% of athletes stated that Korfball is a space in which women can show their abilities without being discriminated against. This question can be evidenced in the speech of an interviewee: [...] Korfball provides the possibility for women to show their potential without segregation, different from what happens in most sports (Athlete 8, our translation). Raj (2020) attests to the information of the athletes, evidencing a positive perspective on equal opportunities between genders in sport in the near future. The author cites the 2020 Agenda on gender equality in sport, proposed by the International Olympic Committee (IOC). However, some barriers still need to be overcome. The author listed six obstacles that still contribute to this disparity. Inequality in terms of salaries and awards, biological differences, differentiated financial return, with regard to revenue generated, media coverage, social roles assigned to men and women and pregnancy. Breaking these barriers are necessary, through the elaboration of public policies to end gender prejudice, as well as to provide access to education and financial support to projects that deal with the inclusion of women in sport. Female empowerment in the view of athletes is related to the active participation of women in society, making their voice, their values, their rights count. This understanding is in line with what Brauner (2015) and Stromquist (1995) emphasized about empowerment. For the authors, by empowering an individual, giving him active voice and visibility, he contributes to his emancipation and strengthening. These elements influence your actions. When asked about the Korfball and female empowerment relationship, 50% of the athletes emphasized that the modality emphasizes gender equality and women empower and assume their space by right within the courts, whether as an athlete, coach or referee. This question can be evidenced in a speech of an interviewee: [...] women often lose space for men in sport in general, but in Korfball women play an important role in conjunction with men which makes women value themselves more, as well as men (Athlete 9, our translation). Another 41.66% of athletes stated that it is a sport in which the presence of women is essential since its origin, has its space guaranteed. After that, the woman is already empowered.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Renata Laudares SILVA; Giselle Helena TAVARES and Afonso Antônio MACHADO Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 8 This fact can be attested in the speech of an interviewee: [...] it is clear in schools that boys play and participate in physical education classes, while the girls sit down. In a sport that is necessary the participation of the two, both need to strive for the girl to be good, so there is the incentive of female participation in the sport and even its empowerment because a door opens for their participation (Athlete 10, our translation). The speech of the athlete 10 can be corroborated in the study by Khan and Khan (2020), in which the authors promoted the existence of programs that promote female empowerment through sports practices and physical activities. The authors emphasized that some strategies departing from programs such as "Woman Win" (the first international organization that aims to empower girls and women through sport) generate positive effects on the female population. Sport is a potentiator in the empowerment of girls and women, in the economic and social sphere. Regarding the diffusion of Korfball in Brazil and the possible ways of spreading the sport, it was found that 75%of the athletes showed that the sport is not popular in Brazil due to ignorance, disinformation and prejudice, as well as the valorization of traditional sports to the detriment of new modalities, because Korfball differs from traditional sports due to its rules. This question can be corroborated in the speech of the athlete: Brazil has a sports culture with a greater amount of physical contact and usually gender segregation. The Korfball format sometimes frustrates new participants because of misinformation and prejudice (Athlete 8, our translation). However, this situation could be reversed in the view of the athletes. According to 50% of these, actions such as training/training courses for professionals in different states of Brazil and insertion in higher education, in Physical Education courses, could effectively contribute to the dissemination of the modality. Another 41.66% of the interviewees stated the insertion of Korfball in schools, physical education classes or school championships. These questions can be corroborated in the statements of some athletes: [...] physical education classes in college. Because then the teachers would know the sport and help in the dissemination (Athlete 3, our translation). [...] courses in different states so that everyone knows the modality (Athlete 1, our translation). Schools, no doubt... there is no better way to be worked on in the school reality, with girls and boys together in physical education classes (Athlete 4, our translation).
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Facebook and the diffusion of themes: Gender equality and female empowerment in the vision of korfball athletes Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 9 Regarding the new contents in the context of physical education classes and the disruption of prejudice regarding less traditional modalities, can be visualized in the study by Tucunduva and Bortoleto (2019). The authors talked about the insertion of a body practice, in this case, the circus, within the framework of teacher training courses in Physical Education, in order to add new contents, in addition to the traditional modalities. This reflection corroborates the view of athletes about the diffusion of Korfball through teacher training courses. Thus, Gubby (2018) points out that by inserting sports practices in physical education classes, which promote the collective experience of boys and girls playing together, such as Korfball, they can contribute to the disruption of male hegemony in the sports context, helping to promote gender equality. In the context of the BNCC (Common National Curriculum Base, 2020), the sport Korfball is seen as an invasion game and the sport is centered as a thematic unit of Physical Education, as well as classified under several criteria, among them cooperation, one of the premises of Korfball. Regarding category 2)Interfaces between Korfball and Facebook, wetried to discuss the interfaces between Korfball and Facebook, in the view of the Brazilian Korfball athletes. This thematic axis was subdivided into two subcategories: the role of Facebookin the dissemination/dissemination of knowledge about Korfball and Facebookas a space for sharing content about gender and behest empowerment. Regarding the first subcategory, it can be seen that 83.33%of the athletes were active in the social network Facebook in some way, whether enjoying, posting or sharing content related to the modality, thus helping in the diffusion of Korfball. This information can be viewed in some statements: Yes, because I am a player and I want to spread the sport that I practice (Athlete 1, our translation). Yes. IKF official games are streamed on YouTube, allowing you to share on Facebook and enable prying eyes to know the sport, as well as photos, game results, etc. (Athlete 5, our translation). According to research by Achenet al.(2020), the intelligent use of different social networks, in the case of the study, Twitterand Facebook, can help in the promotion of the content disseminated by sports clubs, positively favoring the dissemination, by fans and users of social networks, of the sport that is a fan. This construction of relationships evidenced by the authors, taking into account the triad, fans, athletes and social media, tends to reach, globally,
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Renata Laudares SILVA; Giselle Helena TAVARES and Afonso Antônio MACHADO Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 10 thousands of people, thus contributing to the spread of the sport. It can be seen that Facebookhas proved effective, since this efficiency is due to its tools to like, comment and share content. The speech of an athlete corroborates this question: [...] it is a sport that draws attention, and social networks reach large numbers in a short time (Athlete 4, our translation). In this perspective, an article published by Gough (2020) on the siteStatista, the author cites a survey conducted by Capgemini, a company that provides consulting services, and the data revealed that sports content has been consumed through different social media, among them, there is YouTube, Twitterand Facebook, which have streaming platforms, which broadcast live games, as well as disseminate other content. Regarding the subcategory related to Facebookas a space for sharing content regarding gender equality, 41.66%of the athletes said that their posts address this theme. The postswere about the differences between football (salary, contracts, management and arbitration positions) and Korfball (promotes equality in every way). The athlete's speech can corroborate this question: Yes, I made a comparison with football, which is historically regarded as a "male sport", highly aggressive and excludes women from its practice, even though this scenario is changing today. Korfball, on the other hand, allows everyone to play equally and encourages the practice of both genres and Fair Play (Athlete 8, our translation). According to Pereira and Brito (2020), when we use social media spaces as a territory of social practices, there is the formation of collectives of people who organize themselves from socially common shared values to all. Thus, it can be seen that the speeches of the athletes are permeated by values in which they believe, Korfball as a space for equal opportunities between genders. Other statements also highlight content related to these issues: Yes, as the sport is mixed, whenever it talks about inclusion, cooperation between the players I share, because I believe it is one of the main goals of the sport (Athlete 10, our translation). Yes. Also, publications explaining what Korfball is and talking about gender equality (Athlete 11, our translation). […]I've posted interviews with some athletes who have been to the Brazilian national team talking about how Korfball changed their minds in terms of how to see gender equality (Athlete 12, our translation). Another 33.33% of the athletes emphasized not posting content related to this theme.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Facebook and the diffusion of themes: Gender equality and female empowerment in the vision of korfball athletes Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 11 Regarding the posts that related Korfball with female empowerment, it can be seen that 50% of the sample does not publish content on this theme. A possible justification to corroborate this number can be evidence in Berth's speech (2018), when the author promotes an emptying in the way the theme is used today, as well as the lack of understanding and understanding about such a complex concept about what empowerment is. Another justification focuses on the timid scientific production on female empowerment related to Korfball (SILVA; SCHWARTZ, 2020). Another 41.66% said they posted on the subject. Some statements of the athletes may corroborate: Yes, about some games in which women were the highest scorers of the match (Athlete 5, our translation). Yes, I've shared photos and videos of the championships out there of women athletes who were considered "best of the championship" who competed equally with men (Athlete 12, our translation). Jagtap's study (2020) meets the testimonies of athletes and points out that sport is considered a tool that amplifies female voices and contributes to overcoming gender barriers. When inserted in the context of sport, according to the author, these bring to the playing field of life, leadership, strategy, the force that directs them towards gender equality in different social sectors. The notion of women's empowerment in the sports field is related to the fact that they feel free to assume new identities, as well as to assume responsibilities regarding being agents of change, unbuilding values rooted in society at different social and personal levels (WELLARD, 2016). With regard to the questioning of Facebook beinga social network that helps in the dissemination of Korfball in a global way, as well as on issues of gender equality and women's empowerment in sport, 83.33%of the interviewees said that the platform can be used for this purpose. Some statements corroborate this information: Facebook can help, because it is a well-known global network, where many subjects are disseminated (Athlete 1, our translation). I'm sure. It is a social network that alone has the potential to spread any kind of information (Athlete 2, our translation). [...], because it was through the Facebook that I got to know several other athletes from other countries and also met other championships also that I had the pleasure of playing (Athlete 12, our translation). Not only Facebook, but today Instagram also has that power. To massify and
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Renata Laudares SILVA; Giselle Helena TAVARES and Afonso Antônio MACHADO Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 12 disseminate subjects that were once sought after and thus open the eyes of many people to new sports and also to attitudes and outdated positions in relation to the female universe (Athlete 4, our translation). Yes, because many are connected in the Facebook. So, both our team gets information about actions that occur in the world about Korfball to be inspired and participate, such as dissemination to our friends and family (Athlete 10, our translation). According to Marx (2018), Facebook ismultifaceted, and can be considered a space for dissemination of varied and formative content. It is, in the author's view, an environment that enables the construction of knowledge collaboratively. Thus, the information posted there are likely to change, these are [...] built together with their network, constantly renewed and disseminated, because in navigation practices, people interact, signify their concepts and perceptions of the world, add new information to their repertoire and have the opportunity to learn in the relationship with the other (MARX, 2018, p. 38, our translation). Another 16.66% of athletes said that Facebook is animportant tool that can help promote the sport: Yes. Facebook is a mass communication tool. Everything that is posted can reach a certain audience, although the system purposely limits. But for those who can invest money, the public to be reached can be huge (Athlete 5, our translation). Yes, because it is a platform of free access to all (Athlete 6, our translation). That is, it can be realized that the platform is seen as a communication equipment, of worldwide reach and millions of people are connected, consuming the most different contents. Final considerations The present study aimed to analyze the role of Facebook in the dissemination of content related to gender equality and female empowerment, in the view of Korfball athletes from Brazil. Thus, the data were analyzed and discussed in the light of the literature, giving voice to the athletes on the themes in question. Based on the two categories created, it can be seen that, in relation to the first, "Korfball, gender equality and female empowerment" the athletes emphasized that, due to the intrinsic characteristics of the sports modality analyzed, as well as the principles and rules that guide it, Korfball tends to be one of the most appropriate modalities regarding promoting practices that
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Facebook and the diffusion of themes: Gender equality and female empowerment in the vision of korfball athletes Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 13 favor equally both genders. The fact that the two genres play on an equal footing tends to equalize the differences between men and women on the playing field. Regarding the issue of female empowerment in Korfball, the athletes emphasized that the fact of being obliging the presence of women in the team, which demonstrates how much the sport values the female presence in the sport since its origin. Among the principles incited by the modality, such as cooperation, non-violence, alternation of functions and co-education, these tend to promote female empowerment, by encouraging the break with gender stereotypes in the sports field, giving the voice to women on the playing field. Regarding the second category analyzed, which related to the interfaces between Korfball and Facebook, we tried to analyze the role of the social network in the dissemination of knowledge about sports, as well as the space for dissemination of content on gender and empowerment in Korfball. It can be seen that Facebook representsan important source of dissemination of content related to Korfball, because it is a dynamic platform and reaches a considerable layer of the user population of the network. The International Federation of Korfball (IKF) makes use of the social network to disseminate the most different issues related to sports, such as reports, videos of matches or better moments, information on rule changes, arbitration, etc. The federations present in each country where the sport is played also make use of Facebookwith regard, in addition to the elements above, to promote the sport and interfaces with the contents about gender and the valorization of women in sport. Brazilian athletes also claimed to use Facebookas a way to disseminate issues pertinent to the Korfball universe. This emphasized that they use the network to share events and sports competitions of their clubs as well as other Brazilian teams and other countries. The posts also mention gender equality in the sports field. It was noticed that the contents related to the empowerment of women in Korfball and in general are not posted by athletes frequently. This may be linked to the fact that there is no certain understanding on the subject, as addressed in the discussions or simply not relating it to women in sport and the whole process of fighting and overcoming barriers that women had to overcome to conquer their space. However, the study has some limitations, among them, the number of athletes, which was limited to 12. Sand a larger sample, the data could generate other results on the analyzed themes. However, because it is still a little-known modality in Brazil, there was a difficulty in capturing athletes who still remain active. Another limitation concerns a single platform
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Renata Laudares SILVA; Giselle Helena TAVARES and Afonso Antônio MACHADO Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022006, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID12 | 14 analyzed, Facebook. Perhaps an analysis of another social network could compare the data found and, finally, increase discussions. REFERENCES ABBAS, R.; MESCH, G. S. Do rich teens get richer? Facebook use and the link between offline and online social capital among Palestinian youth in Israel. Information, Communication & Society, Abingdon, v. 21, n. 1, p. 63-79, dez. 2016. DOI: 10.1080/1369118X.2016.1261168 ACHEN, R. M. et al.Comparing organizational content and fan interaction on Twitter and Facebook in United States professional sport. Managing Sport and Leisure, Abingdon, v. 25, n. 5, p. 358-375, 2020. DOI: 10.1080/23750472.2020.1723432 ALVES, J. E. D. Desafios da equidade de gênero no século XXI. Revista Estudos Feministas, Campinas, v. 24, n. 2, p. 629-638, 2016. DOI. 10.1590/1805-95842016v24n2p629. ARAÚJO, E. T. H. et al.Utilização de redes sociais para coleta de dados em produções científicas na área da saúde: revisão integrativa da literatura. Aquichan, Cundinamarca, v. 19, n. 2, p. 1-12, 2019. Available: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7073151. Access: 20 Aug. 2020. BARBOSA, C.; SOUSA, J. P. Comunicação da ciência e redes sociais: um olhar sobre o uso do Facebook na divulgação científica. In: PIRES, H. et al.Cibercultura: circum-navegações em redes transculturais de conhecimento, arquivos e pensamento. Braga: Edições Húmus, 2017. p. 279-289. Available: https://core.ac.uk/download/pdf/229420747.pdf. Access: 12 Sept. 2020. BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2017. BERTH, J. O que é empoderamento?Belo Horizonte: Letramento, 2018. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Educação Física. Brasília, DF: MEC, 2020. Available: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#fundamental/educacao-fisica. Access: 02 Sept. 2020. BRAUNER, V. L. Desafios emergentes acerca do empoderamento da mulher através do esporte. Movimento, Porto Alegre, v. 21, n. 2, p. 521-532, 2015. DOI:10.22456/19828918.48156 BUZZI, M. C. et al.Facebook: a new tool for collecting health data? Multimedia Tools and Applications, New York, v. 76, n. 8, p. 10677-10700, jan. 2016. DOI: 10.1007/s11042-015-3190-4. COOKY, C.; ANTUNOVIC, D. “This Isn’t Just About Us”: Articulations of Feminism in
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