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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Matemática com maiúscula. Re-conhecê-la e nos re-conhecer: Um re-ligar urgente
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022008, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID13
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MATEMÁTICA COM MAIÚSCULA. RE-CONHECÊ-LA E NOS RE-
CONHECER: UM RE-LIGAR URGENTE
1
LA MATEMÁTICA CON MAYÚSCULA. RE-CONOCERLA Y RE-
CONOCERNOS: UN RE-LIGAR URGENTE
MATH WITH CAPITAL LETTERS. RE-KNOWING IT AND RE-KNOWING
OURSELVES: AN URGENT RE-LINKING MATHEMATICS
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Universidad de Oriente, Venezuela
e-mail: melenamate@hotmail.com
Como referenciar este artigo
RODRÍGUEZ, M. E. Matemática com maiúscula. Re-conhecê-la e nos re-conhecer: Um re-
ligar urgente.
Revista Hipótese
, Bauru, v. 8, e022008, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154.
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID13
Submetido em
: 11/11/2020
Revisões requeridas em
: 15/12/2020
Aprovado em
: 15/01/2021
Publicado em
: 16/02/2022
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Pertence à linha de pesquisa:
transparências do conhecimento e transmetodologias transcomplexas
.
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022008, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID13
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RESUMO
: Foi analisada uma MATEMÁTICA com maiúscula, pois é urgente reconhecê-la e
reconhecer-se nela desde a interioridade do ser. É uma construção sociocultural -espiritual
definido em anseios e reconhecimentos para formar gerações na consciência das contribuições
da ciência, um legado da humanidade, como essenciais na cidadania. A desconstrução
rizomática foi realizada com o transmétodo; onde a possibilidade de nos reconhecermos se
combina no complexo. Concluindo, como cenário simbólico, a matemática se configura pela
sociedade, atendendo às suas convicções e crenças sobre o que o ser humano e o mundo
deveriam ser.
PALAVRAS-CHAVE
: Matemática. Reencontrá-la. Reencontre-nos. Vincule novamente.
Letra maiúscula.
RESUMEN
: Se analizó la MATEMÁTICA con mayúscula, en tanto re-conocerla y re-
conocernos en ella desde la interioridad del ser es urgente. Es un constructo social-cultural-
espiritual definido en anhelos y reconocimientos para conformar a generaciones en la
concientización de los aportes de la ciencia legado de la humanidad, como esencial en la
ciudadanía. Se realizó con el transmétodo la deconstrucción rizomática; donde la posibilidad
de reconocernos se conjuga en lo complejo y transdisciplinar. En conclusión, como escenario
simbólico, la matemática es configurada por la sociedad atendiendo a sus convicciones y
creencias sobre lo que debe ser el ser humano y el mundo.
PALABRAS CLAVE:
Matemática. Re-conocerla. Re-conocernos. Re-ligar. Mayúscula.
ABSTRACT
: was analyzed with a capital letter, as re-knowing it and re-knowing ourselves in
it from the interiority of being is urgent. It is a social-cultural-spiritual construct defined in
wishes and acknowledgments to shape generations in the awareness of the contributions of
science legacy of humanity, as essential in citizenship. The rhizomatic deconstruction was
carried out with the transmethod; where the possibility of recognizing ourselves is combined in
the complex and transdisciplinary. In conclusion, as a symbolic scenario, mathematics is
configured by society according to its convictions and beliefs about what the human being and
the world should be.
KEYWORDS
: Mathematics. Re-meet her. Re-meet us. Re-link. Capital letter.
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Matemática com maiúscula. Re-conhecê-la e nos re-conhecer: Um re-ligar urgente
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Rizoma Proemio. Objetivo complexo, estado da arte, categorias e transmétodo de
pesquisa
Os processos de nos conhecermos a nós próprios são processos subjetivos internos do
pensamento de alto nível; a ciência matemática, rainha de todo o conhecimento, serva e
profundamente transdisciplinar, precisa de se conhecer a si própria como uma magnífica forma
de pensar e de marcar a humanidade, o seu devir e desenvolvimento; a sua impossibilidade de
construção sem esta ciência. Mas também, o ser humano urge a conhecer-se a si próprio na
matemática, na sua vida, nos seus processos dialógicos, na construção do seu corpo, na
magnífica criação de Deus no universo.
A palavra rizoma retorna
essa complexa conexão da Biologia com construções
transmetódicas, que aqui é resgatada para marcar a distinção além dessa síndrome de divisão
ignorando as investigações; o rizoma indica que vamos mais longe, que não há centros no
construtor discursivo; eles são rizosmáticos no sentido de que o rizoma é usado de forma
envolvente nas legendas presente de pesquisa (RODRÍGUEZ, 2020a), pois tem uma dica
circundante que descreve; atende a Deleuze e Guattari (1980) em que um rizoma se conecta
com outro, é uma anti-genealogia que rompe com as estruturas estáticas divisórias de apresentar
as investigações em que as partes são indissoluivelmente divididas em uma ida sem uma vinda.
Neste inquérito, que indica uma transepistemologia, para além do que é conhecido, do
que significa conhecer a ciência matemática e conhecermo-nos a nós próprios nela, a
matemática com letra maiúscula é analisada, na medida em que conhecê-la e conhecermo-nos
a nós próprios nela, a partir da interioridade do ser, é urgente. Este é o objetivo do inquérito
localizado na linha: transepistemologias de conhecimento-conhecimento e trans-metodologias
transcomplexas. Por que é que a matemática não permeou suficientemente a afetividade e os
sentimentos dos seres humanos? O progresso das civilizações é reconhecido com a contribuição
da matemática? Precisamos de revelar, reconstruir, viver a matemática para além da forma
mecânica que é proposta, inatingível e para algumas pessoas ditas inteligentes.
Para a realização do inquérito, é utilizado o método transmoderno da desconstrução
rizomática; com vistas transmodernas e transcomplexas. Qual é a finalidade de um método
transmoderno? Por que para além dos métodos modernistas reducionistas? Procuram envolver-
se em processos de revelação ocultos em discursos, práticas, ações e discursos impressos, a fim
de os quebrar, desarticular e re-ligar com outro significado na temporalidade que nos diz
respeito, a partir de uma visão da hologramática, do todo e das suas partes, das partes e do todo
num mecanismo permanente de loop recursivo (MORÍN, 2005).
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Por outro lado, a desconstrução como método transmetódico de investigação "é livre
ao máximo, antidogmático, não tem transmetodologia fixa, o seu objetivo é enfraquecer o
pensamento filosófico ocidental, destruir concepções colonizadoras em todas as suas formas e
significados" (RODRÍGUEZ, 2019b, p. 43). Assim ela, sem incisões ou dívidas coloniais de
como devemos estudar os objetos de estudo complexos vai com o sujeito de investigação a
ganhar preeminência no estudo, com as suas subjetividades sem incisões.
É preeminente saber
que os transmétodos dão voz ao sujeito da investigação, de modo que a autora assume a
preeminência na crise e é um agente de mudança; a sua subjetividade é uma participante no
inquérito. A reconstrução é subjetiva, mas não abandona, a objetividade e a crítica
sóciocrítica.
A ciência matemática com maiúscula cria formas de ver
, ser e estar no mundo que se
traduza em veredictos universais simbólicos dos atores sociais ante a reivindicação do legado
de ciência como património indispensável no desenvolvimento da humanidade e no ser
humano. O sujeito criado pela matemática na sua identidade é um criador de significados,
significados que também originam e, ao mesmo tempo, formas de ver, ser e estar no mundo;
por isso, faz dele um cenário de reapreciação do conhecimento e transformação. A matemática
com letra maiúscula é criada, cria e é transfigurada por esta criação. Richard Feynman, Premio
Nobel de la Física en 1965, afirmaba “para aquellos que no conocen las matemáticas, es difícil
sentir la belleza de la naturaleza […] Si quieren apr
ender sobre la naturaleza, apreciar la
naturaleza, es necesario aprender el lenguaje en el que habla” (FEYNMAN, 2015, p.
225).
Maravilhosa convicção da matemática, necessidade urgente de conhecê-la de novo, à qual o
autor se refere.
A matemática com letra maiúscula é o reconhecimento do outro e
do outro, do que na
modernidade-pós-modernidade-colonialidade não é reconhecido, porque a posição reducionista
do ser humano e da própria ciência não permitia isso. Além disso, não há interesse na
modernidade em reconhecer o ser humano como uma entidade de transformação. Esse
reconhecimento não implica saber novamente se esquematizar em quadros pré-estabelecidos,
mas saber novamente sem preconceitos, sem rotular o outro ou o outro em suas diferenças
radicais.
Sabe voltar a diferenciar, não a unificar; sabe voltar a acolher na diferença
fundamental, não a segregar; sabe voltar a incluir o respeito pela diversidade, não a unificar;
reconhece proteger, guardar e guiar, não a alienar; sabe voltar a repensar, convencer,
estimular e não a mecanizar ou seguir cegamente;
como na modernidade - pós-modernidade -
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a colonialidade como projeto para evitar o ser humano.
O conhecimento matemático deve crescer e redescobrir-se conosco mesmos, com sua
evolução do amor e da interioridade de conhecer e reconhecer que vai além da externalidade da
verificação, do reconhecimento de alguns:
O conhecimento deve sair dos textos, deve ser transformado em "algo" vivo,
que muda, que cresce, que se desenvolve. Se permitirmos que o conhecimento
seja reduzido à esfera dos dados, estaremos contribuindo para alimentar a
inquietação e a desesperança daqueles que não conseguem ver um futuro, pois
não sabem criar estratégias que lhes permitam compreender a incerteza
inevitável (MOTTA, 2008, p. 10).
É claro que,
ao reconhecermos a matemática nos voltamos para a sua complexa
criação das suas teorias; apenas para pensar nela como criação de Deus da grandeza na
natureza e criação do ser humano e isto como criação e recriação das suas teorias,
para
reconhecermos a matemática na filosofia grega antiga; para pensarmos nela nos diálogos de
Platão recriando os ensinamentos de Sócrates; para pensarmos nela no lema socrático: Só sei
que não sei nada! (PLATO, 2012). E se quisermos reconhecer a matemática, nesta investigação,
em toda a sua vasta história, que é a história da humanidade; por exemplo, a matemática é o
Sul, valeria bem a pena voltar a conhecê-la; bem como a matemática na vida.
A investigação desenvolveu o inquérito sobre: o reconhecimento como uma atividade
necessária, a urgência de nos conhecermos a nós próprios e de reconhecer a matemática com
uma letra maiúscula, o reconhecimento da matemática na sua complexidade histórica da
humanidade e as considerações finais nesta re-ligação da matemática. Todos estes rizomas que
se seguem são reconstruções do objeto de estudo.
Reconstrução de rizoma. O reconhecimento como uma atividade humana necessária e
urgente
Atualmente é urgente e necessário esclarecer que existem certos limites que devem ser
estabelecidos entre reconhecer e reconhecimento, o primeiro associado mais ao verbo e à ação
que é ativa, de saber, e o segundo, reconhecimento, mais ligado à subjetividade, é passivo, de
relacionar-se; "reconhecer como um ato exprime uma pretensão [...], exercer um domínio
intelectual sobre o campo dos significados [...] reconhecimento exprime uma expectativa que
só pode ser satisfeita em termos de reconhecimento mútuo" (RICOEUR, 2006, p. 34).
É, naturalmente, o ato de nos reencontrarmos subjetivos, complexos e ir para "a
interioridade é a possibilidade que todos nós temos de olhar para dentro, de "ser" e de crescer
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Milagros Elena RODRÍGUEZ
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como pessoas, de ser o que somos profundamente dentro de nós mesmos". Tem a ver com o
reconhecimento pessoal, com a descoberta de nosso ser mais íntimo e com viver a relação com
todo o nosso entorno" (ASSIM, 2012, p. 55).
Mas também "o reconhecimento não só se afasta do conhecimento, mas também abre
o caminho para ele" (RICOEUR, 2006, p. 36). E abre o caminho para ela porque, na medida
em que este reconhecimento desta entidade lhe dá uma razão de ser e de fazer, lhe dá poder na
vida das pessoas. O reconhecimento também é subjetivo porque "adquire um status cada vez
mais independente com relação ao conhecimento como conhecimento simples" (RICOEUR,
2006, p. 34). Assim, conhecê-lo e conhecer-se a si mesmo indica com o re, conhecê-lo
novamente (matemática, neste caso) e conhecer-se a si mesmo. O que indica que há uma parte
em nossa interioridade que não foi bem conhecida ou não é conhecida, da mesma forma que o
reconhecimento com a matemática.
O reconhecimento deve ser exercido desde a infância,
a educação é essencial a
declaração explícita "de que todos nós temos uma dimensão espiritual, e sensibilidade para
poder reconhecer em crianças mais jovens essas características e manifestações dessa dimensão,
das quais já falamos. Isso nos levará a ser mais cuidadosos em nossas observações e a captar
reações e atitudes das crianças" (ALONSO, 2012, p. 92).
Assim, sabê-lo e conhecer-se a si mesmo são atos de re-ligação nesta re-fabricação,
"re-ligar o conhecimento implica re-significar para reinventar" (FONTALVO, 2017, p. 192). A
re-ligação deve ser transdisciplinar, a re-ligação transdisciplinar implica um pensamento do
Sul, complexo e planetário, é uma re-civilização. A re-civilização começa no Sul (GONZÁLEZ,
2013); a consideração de que viemos da terra e devemos isso a ela. Do mundo do Sul emerge a
necessidade fundamental de reconectar, ou seja, reconectar o que foi desunido pela cultura
ocidental.
Para isso, é urgente minimizar este pensamento abismal, do qual se recria uma
matemática ocidental em superioridade à matemática do Sul, que foi revelada tardiamente e
ainda não reconhecida em sua beleza excepcional, "o pensamento ocidental moderno é um
pensamento abismal". Ele consiste em um sistema de distinções visíveis e invisíveis, as
invisíveis constituindo a base das visíveis. As distinções invisíveis são estabelecidas através de
linhas radicais que dividem a realidade social em dois universos, o universo "deste lado da
linha" e o universo "do outro lado da linha" (SANTOS, 2010, p. 11).
Ao mesmo tempo, reconhecer suas criações matemáticas no Sul significa uma
decolonialidade planetária no caso da matemática; em que criações matemáticas são abraçadas
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sem exclusão, sem superioridade e reveladas, por exemplo, como a Grécia romântica a ser
invadida por Roma a maneira estrita de fazer matemática a partir da interioridade do ser é
perdida. Portanto, reconhecer é revelar como diálogos socráticos, matemática com maiêutica
dá um reconhecimento de alto poder da matemática na vida das pessoas.
É re-ligar o Sul com o Ocidente; reconhecer-nos como criadores da matemática,
debelando teorias da criação de Deus;
reencontrá-las em nosso ser matemático; em nossas
pulsações, em nossos valores, cérebro; a magnífica criação de Deus com processos matemáticos
de alto nível; que ao mudar algum parâmetro afeta a vida do ser humano. O reconhecimento de
nós mesmos na matemática, e o reconhecimento dela como um legado científico da
humanidade, deve ser uma atividade de re-ligação como uma prática emergente do pensamento
filosófico transmoderno (RODRÍGUEZ, 2019a).
Esta re-ligação do Sul com o Ocidente mostra uma matemática na vida dos seres
humanos com um único sobrenome: a humanidade; e neste espírito temos que ganhar a
preeminência decolonial desmistificando na vida dos seres humanos a matemática
erroneamente chamada não científica, porque vem do conhecimento laico, do habitat popular
do conhecimento intercultural. Todos eles possuem conhecimentos matemáticos que são
científicos e são reconhecidos na forma como o ser humano re-conhece a matemática, ao se
auto-reconhecer liberado; da opressão que o levou a usar a matemática como objeto de poder;
quando ele, como cidadão, o portador de tal poder, também é ignorado. Assim, das ricas
posições transepistemológicas em matemática em toda a sua complexidade, ele se desvinculou
de seu conhecimento mecânico e incompleto de matemática.
É então eminente que este re-conhecimento de nós mesmos como seres humanos com
a capacidade de saber é claro que devemos nos re-conhecer na medida em que o que sabemos
é parcelado, disjuntivo de nosso próprio ser, e como já dissemos, isto foi herdado da cultura
ocidental. O aprofundamento da re-ligação não é o tema deste estudo, pois é um estudo da
mesma
linha de investigação intitulado: transepistemologias do conhecimento e trans-
metodologias transcomplexas.
Para ele se conectar com nossa essência e estar em capacidade transcendental é um
problema de essência de ser "apreender pelo pensamento uma unidade de sentido" (RICOEUR,
2006, p. 55). É assim que entraremos na discussão transepistemológica, além do conhecimento,
da urgência de nos conhecermos e reconhecermos a matemática com uma letra maiúscula; não
como uma ciência importante necessária e urgente no desenvolvimento do mundo; mas como
primária em nós, a partir de nosso ser.
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Reconstrução do rizoma. A urgência de nos redescobrirmos e de conhecer a matemática
com uma letra maiúscula.
Sim, há um espaço físico para reconhecer a matemática com suas teorias e posições
reais como aparece na natureza; mas a matemática também está presente em nós, em nossa
natureza matemática, fractal e criativa. É por isso que é indispensável nos reencontrarmos nele
para tirá-lo do pedestal onde foi colocado, "o importante é que a unidade de consciência seja
produzida no conceito a fim de reconhecer-se nele" (RICOEUR, 2006, p.66). O ser humano se
reconhece a si mesmo como uma criação em estruturas matemáticas complexas acopladas, ele
se reconhece na ciência matemática; a partir desta posição, o ser humano se reconhece na
matemática e na matemática nele e eles se tornam um sem que um seja capaz de fazer sem a
outra entidade.
O reconhecimento não é apenas de utilidade, re-saber;
não é um reconhecimento
apenas do que a matemática é e do que tem feito na humanidade, e como as outras ciências
trouxeram seu desenvolvimento; é sabido que:
O desenvolvimento da ciência e da tecnologia tem causado um grande impulso
ao desenvolvimento de certos ramos da matemática e gerou novas áreas de
pesquisa matemática e, ao mesmo tempo, sem matemática os avanços
científicos e tecnológicos que sustentam a sociedade da informação não
seriam possíveis, o que contribui para o bem-estar de seus cidadãos
(CAMERO; MARTINEZ; PÉREZ, 2016, p. 115).
Esta re-vinculação é "reunir o separado, para re-vincular como uma prática emergente
deve incitar outra forma de agir e ser formado, em um cidadão transmoderno, dialogando, não
exclusivo, ciente de seu papel na história, especialmente o do Sul (RODRÍGUEZ, 2019a, p.
25). E é necessário combinar matemática-filosofia, voltar a esse díade; reconhecer-nos na
matemática da vida, no comum de nosso fazer. Matemática para o desenvolvimento de
pensamento metacognitivo profundo.
Assim, deve-se considerar que:
O pensamento matemático não está enraizado nem nos fundamentos da
matemática nem na prática exclusiva dos matemáticos, mas lida com todas as
formas possíveis de construir ideias matemáticas, incluindo aquelas que vêm
da vida cotidiana. Portanto, supõe-se que a construção do conhecimento
matemático tem muitos níveis e profundidades (CANTORAL
et al.,
2008, p.
19).
Re-conhecimento a matemática em nosso poder de pensar desenvolvemos o
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pensamento profundo como parte de nossa condição humana que foi atrofiada da maneira nua
que a matemática foi apresentada à vida das pessoas, despojada de sua: filosofia, história,
aplicabilidade, lógica dialética; entre outros processos; que levaram a uma atrofia matemática
de ilusões, atrofiador algorítmico na busca da solução, o número final e distorceu o gozo do
procedimento que leva a um diálogo que em penar é essencial.
Estamos acostumados a um reconhecimento de fora da entidade; é uma introjeção de
nós mesmos com a linguagem com a qual a humanidade foi criada por Deus: a linguagem
matemática e nessa criação somos seres humanos; não como preeminência, toda a terra é
concebida na mesma preeminência. Portanto, se pensar nesse inquérito é complexo, podemos
supor que o pensamento complexo nessa integração é considerado urgente. É preciso equilibrar
a "explosão do conhecimento científico e sua inscrição social com o fortalecimento e
atualização das potencialidades internas do ser humano e sua presença enraizada em uma pessoa
criativa, em um pensamento coletivo inscrito por sua vez em um processo de democratização
do conhecimento" (MOTTA, 2008, p. 54).
Essa democratização e inculcação da matemática em nossa própria consciência e
sobretudo em nosso espírito; que, portanto, estaria em nosso ser nos reconheceria como
criadores da ciência como tradutores de sua linguagem e vice-versa que somos. O ser humano
não é externo à criação matemática está dentro de sua criação e está nele; com a marca do
criador; Magnífico Deus que fala na língua da natureza, do mundo que é o matemático.
Essas posições não são apenas emocionais na medida em que o escritor é conhecedor
da ciência legado da humanidade; em vez disso, incita todo ser humano a pensar em si mesmo
como um conhecedor da ciência; em que se eu comer um pouco de atenção para o que fala com
o que ele faz eu reconheceria nestes atos matemática. E a partir dessa interioridade a
exterioridade se transformaria de forma diferente em atitude em relação à ciência matemática e
sua utilidade; "A matemática, em particular, é uma ferramenta fundamental para enfrentar os
desafios econômicos, com seus modelos matemáticos de desenvolvimento fornecidos para
interpretar e prever a dinâmica e os controles na tomada de decisões gerenciais" (CAMERO;
MARTINEZ; PÉREZ, 2016, p. 98). E isso não é apenas verdadeiro nos desafios econômicos,
mas em tudo que o homem enfrenta; que inspecionar em detalhes são desafios do ser humano.
Perguntando-nos:
De onde vem a sabedoria para entender a matemática?
Não há
dúvida de que a partir da interioridade na comunicação com a sabedoria que vem do espírito
em emanação direta do criador; Deus. Isso não é banal, não é religião, é reconhecer que a
sabedoria vem do máximo desenvolvimento da inteligência espiritual que só emana do Espírito
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Santo. "A filosofia de estar no mundo está interessada na variedade de ser para aqueles que
dizem respeito às coisas do mundo" (RICOEUR, 2006, p. 86); essas coisas do mundo não estão
em um mundo externalizado antes de ser internalizado. Será em um ser humano consciente que
ele deve reconhecer, não como um dever, mas como uma completude de si mesmo. As variadas
maneiras pelas quais as coisas no mundo matemático o preocupam, e vice-versa, a variedade
de aplicabilidades da matemática o preocupam nas diferentes facetas e atividades do ser
humano.
Não queremos correr o risco de sermos desmistificados pelos ortodoxos que se
acreditam ser mestres da matemática, como criadores dos processos matemáticos do mundo,
como se tivessem o poder lá
. Portanto, o leitor é convidado a interferir na inteligência espiritual
como o mais alto, depois da inteligência lógica matemática para entender de onde vem a
sabedoria:
A inteligência espiritual nos permite dar sentido às nossas vidas, encontrar a
transcendentalidade, ser criativo e ser feliz. Educar a inteligência espiritual a
partir da visão transcomplexa, que clama pela busca de novas formas de sentir,
pensar, valorizar e agir das pessoas a fim de corrigir muitos problemas que a
educação enfrenta (CARABALLO, 2019, p. 18).
Não queremos nos debruçar sobre a questão educacional da matemática que merece
bem e é a razão de muitos estudos da autora, pois sem dúvida temos sido mal-educados
reducionistas do que ela é enquanto nos reconhecêssemos nela e a reconheçamos em sua
humanidade; essa é a matemática. Portanto, torna difícil para nós pensarmos nisso como
possuidores dessa sabedoria que foi concebida em nós desde nossa criação. Nessa perspectiva,
a "fenomenologia do homem capaz" (RICOEUR, 2006, p. 114) desde que a reconheça em sua
interioridade. Dando lugar à análise da capacidade que posso, de autorreconhecimento e
reconhecimento mútuo, em cujos caminhos o papel da alteridade é resgatado "dando valor
reflexivo ao eu um terceiro é adicionado, constituído pela dialética entre identidade e
alteridade" (RICOEUR, 2006, p. 125).
O reconhecimento com uma letra maiúscula enquanto a matemática é desmistificada
em seu próprio autoritarismo dado por alguns que se acreditam os únicos capazes de conhecê-
la; embora muitos deles não se reconheçam nele, por isso não amam e não compartilham; em
vez disso, eles usam isso como um exercício autoritário; incentiva um reconhecimento que o
leva a emitir relações transdisciplinar inelutáveis com as outras ciências; "a relação ciência-
tecnologia-sociedade matemática é indispensável e indissolúvel para o desenvolvimento da
humanidade, contribui significativamente para a solução de problemas" (CAMERO;
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MARTINEZ; PÉREZ, 2016, p. 105).
Mas
até que ponto as falsas crenças e atitudes em relação à matemática delinearam
o não reconhecimento e o não reconhecimento em matemática?
que "nossa identidade é
moldada em parte pelo reconhecimento ou pela sua ausência ou também pela má percepção que
os outros têm dela (RICOEUR, 2006, p. 271). Este é o problema interno de cada ser humano;
pois essas crenças e atitudes minimizando o poder da matemática em nós, manifestam-se
claramente no exterior e na ação do ser; mas eles vêm de sua interioridade que os minimiza de
conhecer e re-conhecer a matemática.
É importante reconhecermos com a matemática, em nossa linguagem cotidiana,
"é
praticamente impossível explicar a aprendizagem humana sem a mediação e participação da
linguagem" (RIBES-IÑESTA, 2007, p. 12); que a linguagem cotidiana vem de uma cultura
comunicada com a interioridade carregada com a linguagem matemática. Estamos acostumados
a obter conteúdo matemático na linguagem cotidiana; mas não pensamos que essa linguagem
cotidiana tenha a linguagem matemática porque já somos possuidores dessa linguagem
matemática que não desenvolvemos como a expressão máxima porque ignoramos que somos
portadores dela.
Reconhecer em nossa língua a linguagem matemática deriva do poder interno que isso
foi dado; "conhecimento, assim entendido, é linguagem; a chave para entender um
conhecimento, um conteúdo ou mesmo uma disciplina, é conhecer sua língua" (MOREIRA,
2003, p. 2-3). E nós somos portadores para fazê-lo, é necessário torná-lo consciente desde a
primeira concepção como tal.
É uma prática generosa do dom que não espera recompensa em troca, com a qual a
colaboração poderia ser considerada como verdadeiro reconhecimento, reconhecimento
simbólico, "a mutualidade do dom é fundada no reconhecimento simbólico" (RICOEUR, 2006,
p. 278). E nós somos portadores de símbolos porque essa linguagem de comunicação está lá
para explorar, para torná-la visível e comunicacional.
O místico e espiritual da matemática está presente há muitos anos, e não se tornou
consciente porque o poder da história e da filosofia da matemática foi desmistificado; "os
pitagóricos geralmente são atribuídos o primeiro reconhecimento do caráter abstrato da
matemática. Sua ideia mais famosa, talvez, era considerar os números como elementos
constituintes da realidade. Algo assim eram os átomos do mundo" (RUIZ, 2003, p. 38). Esses
mesmos átomos dos quais somos formados; um DNA criativo místico, além do conhecimento
e herança de nossas famílias.
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022008, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID13
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O místico tem sido explorado, mas distorcido, na medida em que não demonstrou
interesse porque não está regularizado e demonstrado; o reducionismo desvalorizou-o;
matemática por excelência teve sua marca inelutável:
Além do efeito revolucionário sobre a imagem do cosmos, os grandes méritos
da nova astronomia foram duplos: primeiro, o reconhecimento de que o que
se acreditava desde os tempos antigos poderia ser falso; segundo, que a prova
da verdade científica é a compilação paciente dos fatos, combinada com a
adivinhação ousada das leis que agrupam esses fatos. Nenhum dos dois
méritos é tão plenamente desenvolvido em Copérnico quanto em seus
sucessores, embora ambos já estejam presentes em um alto grau de seu
trabalho (RUSSEL, 1971, p. 149).
É a matemática, uma ciência por excelência digna de ser re-conhecida, reconhecendo-
nos nela a partir da reaplicação de seus conhecimentos.
Reconstrução de rizoma. Re-conhecendo a matemática em sua complexidade histórica da
humanidade
Entender de novo a matemática no mundo grego pré-socrático é voltar à escola de
Pitágoras que marcou um ponto de viragem na história.
no desenvolvimento da "ciência grega,
tanto em teoria como na prática". A partir dele surgiram dois sistemas de pensamento muito
diferentes. Seus aspectos mais abstratos e lógicos foram tomados por Parmenides e, misturados
com muitos ingredientes místicos, tornaram-se a base do idealismo platônico" (BERNAL,
1981, p. 195). É uma questão de voltar à paixão por saber, pois fazer isso é nos reencontrarmos
no grande pensamento matemático profundo ao qual todos nós podemos chegar.
Reconhecer e voltar a Pitágoras, é retornar à transdisciplinaridade das ciências
"é
mérito de Pitágoras e seus seguidores ter abordado a astronomia à aritmética e geometria,
passando pela música" (RIOJA; ORDÓÑEZ, 1999, p. 33). É Pitágoras o criador do
monocórdio, uma caixa com uma única corda à qual associar sons com frações cria a primeira
escala musical antiga.
Conhecer de novo a matemática é conhecer sua ligação infalível com a filosofia desde
o início.;
para o idealista Platão, "a verdade das proposições da matemática, ou seja: o problema
epistemológico, é dado, ou melhor, é resolvido, pela ontologia. Os objetos e leis da matemática
eram eternos, imutáveis e constituíam a essência da realidade" (RUIZ, 2003, p. 463), a ponto
de tudo que Platão permitiu explicar era baseado em filosofia e matemática; incorporando-o
nos diálogos de seu mestre Sócrates; e para aqueles que, em seguida, Aristóteles com sua visão
realista particular, em seguida, deixa um legado; onde a política, a ética e a matemática
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Matemática com maiúscula. Re-conhecê-la e nos re-conhecer: Um re-ligar urgente
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convulsionaram o mundo da época.
Nesta busca de conhecer e de nos reencontrar na matemática, é altamente aconselhável
considerar o lema socrático inicial por excelência nas grandes análises da humanidade:
Só sei
que nada sei
; o que implica sobretudo o imenso desejo de alcançar a sabedoria, no
reconhecimento de nosso grande potencial, que à imagem de Deus como Jesus Cristo nosso
Salvador e irmão temos por herança do trono. Entretanto, os vícios de saber nos impedem de
ver a luz de uma oportunidade tão magnífica.
O leitor percebe que sob estes pensamentos complexos, a oportunidade de se conhecer
de novo é infinita. Não nos fechamos ao delírio do Eu sou; em troca de: Eu existo e procuro
ser. São reconstruções necessárias que incitam a repensar, antes de tudo, o desvinculamento das
ideias preconcebidas que no tempo de Sócrates em qualquer diálogo, seja a partir da ironia com
seus amigos filósofos, seja a partir do habitat popular em conversas amigáveis buscando a partir
da premissa: só sei que não sei nada! para deleitar-me com um pensamento metacognitivo de
alto nível emocional, com corpo-mente-sua- e espírito. Sócrates pretendeu que para obter um
conhecimento válido é examinar-se a si mesmo, "conhecer-se; é um meio de descobrir idéias
gerais [...] Este método faz com que o interlocutor, com base na reflexão e no raciocínio, caia
numa contradição, e sinta a necessidade de aprender e investigar" (PLATO, 2012, p. X).
Deve-se lembrar que a influência de Platão na matemática é tão importante que ele é
considerado por alguns historiadores como um criador de matemáticos. Duas frases bem
conhecidas refletem o alto conceito que a escola platônica tinha sobre essa ciência: "a frase que
aparece no dossel da Academia é "ninguém que ignora a geometria penetra sob o meu teto"; a
outra é a resposta que ele dá quando perguntado qual é a ocupação de Deus: "Ele geometriza
constantemente" (RODRÍGUEZ, 2011, p. 137).
A beleza dos matemáticos da mão da antiga filosofia grega, é refletida pelo discípulo
de Platão, sendo o último conversador da matemática, e conhecedor dela com Pitágoras do
Salmo, que também usa os diálogos socráticos. Pitágoras também deixa como legado, a doutrina
filosófica pitagórica, entre as quais estão Philolaus, Timaeus, Eurito; "os filósofos pitagóricos
dedicaram-se ao cultivo da matemática e foram os primeiros a fazê-los progredir; sendo
absorvidos em seu estudo eles acreditavam que os princípios da matemática eram os princípios
de todas as coisas" (ARISTÓTELES, 1997, p. 985b).
É claro que o leitor vai ver como o ensino da matemática não é o da matemática viva
com mente, corpo e coração (RODRÍGUEZ, 2011), mas que cortou em um exercício colonial
de autoritarismo e crítica, com o enredo de seu exercício de ensino intocável. É claro que o
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ensino de uma ciência tão magnífica não é objeto de estudo por enquanto; se na linha de
pesquisa em questão.
Agora queremos nos referir ao Sul, à matemática dos Maias; porque não acreditamos
que, no de nos ressarcimos, devemos conhecer novamente as superioridades coloniais que são
impostas à história.
Infelizmente, são civilizações consideradas inferiores, atrasadas ou
deficientes pela cultura ocidental. Os maias, hoje América Central em sua evolução ostentavam
um cosmos de conhecimento tão extenso, matemático, místico, descobrirá a noção e o benefício
do número zero; ainda debatido em sua credibilidade. A importância do número zero para a
matemática é excepcional.
O calendário astronômico maia era excepcionalmente preciso
. Eles tiveram um ano
de apenas 365 dias para medir um fenômeno astronômico que, como ilustrações modernas,
requer 365.2422 dias para ser realizado. A fórmula de correção calendrica, concebida pelos
astrônomos maias, aproximadamente entre os séculos VI e VII, foi mais precisa do que nossa
própria correção gregoriana do ano bissexto, que só foi enquadrada em 1582 (MORLEY, 1972).
Conhecer de novo a história, encher-nos com ela para ser impregnado com o Sul, do que foi
proibido e que na re-ligação pode retornar antes do nosso ser e nos re-vindicar antes da
matemática como uma ciência viva, com mente, corpo e coração.
A cultura maia se destacou em muitas áreas da ciência, como medicina,
engenharia e outras ciências aplicadas; mas provavelmente o conhecimento
matemático
–
astronômico alcançou as maiores conquistas, por isso
sustentamos que a Matemática Maia tem seus fundamentos na astronomia, ou
seja, os maias eram grandes artrômetros, pessoas que professam astronomia
ou têm conhecimento especial nela (YOJCOM, 2013, p. 69).
O conhecimento e o conhecimento da matemática maia são aperfeiçoados através de
práticas cotidianas que desvendam a vida cotidiana e a sociedade, problemas enfrentados pelos
maias.
Há muito a revelar, e re-conhecer da Matemática Maia, em geral do Sul;
falar da
matemática maia é "referir-se aos significados e práticas culturais e sociais que distinguem uma
comunidade de outras culturas. As diferentes formas de compreensão e compreensão da
realidade estão ligadas à visão de mundo e aos contextos sociais e culturais das comunidades"
(YOJCOM; CANTORL, 2011, p. 5). Vale ressaltar que a matemática na vida, para a vida,
matemática e cultura, entre outras, são formas de ressarcimento da matemática e reconhecer-se
como um fazedor dela.
Para finalizar esta estrutura, brevemente; gostaria de conhecer novamente a
matemática de nossos aborígenes, a geometria que surge das necessidades de sobrevivência do
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povo, nas formas de organização e construção de suas casas, bem como na obtenção de produtos
que satisfaçam suas necessidades, tais como desenhos têxteis, danças, colheitas, a construção
de suas casas e jogos.
Os índios Wayuu, aborígenes venezuelanos que compartilham uma
região com a Colômbia,
utilizam tradicionalmente suas próprias formas de medir, contar e
pesar, influenciados por fatores socioculturais, estudados pela antropologia cultural.
Em muitas medidas matemáticas e no uso geométrico observa-se que os Wayuu tomam
referências ambientais, pouco conhecidas e desvalorizadas pelas novas gerações de povos
indígenas. Os índios Wayuu têm, entre suas heranças culturais, uma série de desenhos ou
kanasü (desenhos), que são típicos de sua cultura, cujo significado é desconhecido para as novas
gerações de índios Wayuu. Esses símbolos são mecanicamente tecidos em suas roupas e
acessórios como: bolsas (susu), chinchorros, cintas, fitas para chapéus, pulseira e outros; esses
aborígenes desconhecem que são representações sociais ligadas à natureza, animais, plantas,
constelações, ou com elementos do homem e do lar.
Os tecidos do Wayuu, chamados
kaanás,
a arte de tecer desenho; utilizam técnicas
ancestrais do período pré-colombiano e são utilizados na elaboração de peças que por sua
grande beleza e cor são as mais apreciadas entre os Wayuu. Os motivos tradicionais dos Kaanas
são a expressão mais autêntica da forma como o Wayuu decifra e desuni elementos de suas
vidas cotidianas, para criar figuras elegantes de grande simbolismo.
O fato de se conhecer novamente a matemática dos aborígines não é ignorar a
tecnologia, por exemplo, o delineamento de tais tecelagens com o pacote GeoGebra
para
ensinar matemática, especialmente geometria com álgebra. Tudo isso é possível, desde que não
desmistifiquemos o conhecimento. Esta interculturalidade em cena como decolonalidade é
necessária neste reencontro da matemática a fim de encorajar o reconhecimento dos
semelhantes; sem exclusões, pois conhecer a nós mesmos é reconhecer o outro em termos de
seu valor e contribuição para a humanidade. Desta forma, conhecer novamente a matemática
em toda sua complexidade é reconhecer as civilizações negligenciadas; o conhecimento
desmistificado de nossas vidas.
No que se segue, o inquérito se fecha com uma abertura para conhecê-lo novamente e
para reconhecer-nos na ciência que é o legado da humanidade.
Rizoma final. Considerações sobre as aberturas nesta re-ligação ao nos conhecermos a
nós mesmos e ao conhecer a matemática com uma letra maiúscula.
A matemática com letra maiúscula é a mobilidade constante e a transformação é
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energizada no âmbito das transformações do ser social, econômico, político e espiritual
expressas em acordos sociais sobre o que é matemática, quem pode aprendê-la, aqueles que têm
direito a esse conhecimento, se beneficiam das aplicações das teorias na humanidade; a
interioridade do ser humano dá o tom.
A linha de pesquisa onde está localizado o inquérito: democracias
transepistemologias de saberes transcomplexos e transmetodologias
; propõe consultas em
meio à era tecnológica para desmistificar o valor escasso que o ser humano dá à matemática e
promove estudos transcomplexos, por exemplo, na biopolítica, nas tecnologias da auto-pesquisa
futura podem ser enriquecidas.
Re-conhecer para diferenciar a tarefa intelectual de saber da imposição que é
impossível conhecer a matemática ou que é tarefa de uns poucos, ou que é acessível a todos;
não para unificar o conhecimento dos seres humanos. Re-conhecer para abraçar a diferença
fundamental na forma como os seres humanos se conhecem, na medida em que a complexidade
da espiritual marca a diferença em sensibilidade, emocionalidade e cognição; não para segregar
como tem sido o caso; nem para parcelar a forma de re-conhecer a matemática apenas para uma
inteligência lógico-matemática.
Re-conhece o incluir respeitar a diversidade de cada uma das culturas
, pois não só
porque a interioridade do ser permite voltar a conhecer em matemática não indica com ela que
a cultura não pode permear; não unificar os diversos como marca de impossibilidade de
reconhecer a matemática; como vem acontecendo no Pensamento do Sul, onde o Ocidente
ganhou preeminência como conhecedor da matemática.
Reconhece proteger, proteger e guiar o ser humano, a matemática como uma
preservação dele e do mesmo ser
: o ser humano e a matemática se unem se um for criado a
partir do outro, em uma dependência que não ganha autonomia, não para alienar; re-saber
reconsiderar, convencer em um espaço de abertura onde a inteligência espiritual e aprender a
se redes relacionar do espírito de Deus e seu Espírito Santo com sabedoria que nos permite dar
sentido às nossas vidas, encontrar transcendência nela, ser criativo, e ser feliz, ter como
expressão máxima a transformação de nossa existência e o reconhecimento de nosso imenso
poder interior.
Matemática com uma letra maiúscula como está escrita, quebrando a norma, indica a
re-vinculação no ser humano, o reconhecimento de que somos portadores da ciência legado da
humanidade, que nos foi concebida, como a natureza e o resto do universo, seu conhecimento
para explorar na medida em que nos reconhecemos nela. Porque se o ser humano e o universo
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são um só, então a MATEMÁTICA com uma letra maiúscula carrega essa grandeza com a
expressão máxima do legado da humanidade. Assim, com a bênção urgente de Deus eu me
despeço, emitindo minha grande aspiração para a reforma do pensamento e o reconhecimento
da matemática: "
Finalmente, irmãos, considerem bem tudo o que é verdade, tudo o que é
respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é gentil, tudo o que é digno de
admiração, em suma, tudo o que é excelente ou merece elogios
" (Filipenses 4: 8) e assim vamos
agir.
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Matemática com maiúscula. Re-conhecê-la e nos re-conhecer: Um re-ligar urgente
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022008, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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Sobre los autores
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Cristão, venezuelano. Pós-doutorado as novas tendências e correntes integrativas do
pensamento e suas concretizações, Universidade José Martí da América Latina, Cuba,
PhD em Educação Matemática, Pensamento e Religação na Transmodernidade, PhD
em Ciências da Educação. Doutora em Inovações Educacionais. Doutora em
Patrimônio Cultural. Mestre em Matemática, Graduado em Matemática. Professor-
Pesquisador da Universidad de Oriente, Venezuela.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
La matemática con mayúscula. Re-conocerla y re-conocernos: un re-ligar urgente
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022008, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID13
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LA MATEMÁTICA CON MAYÚSCULA. RE-CONOCERLA Y RE-
CONOCERNOS: UN RE-LIGAR URGENTE
1
MATEMÁTICA COM MAIÚSCULA. RE-CONHECÊ-LA E NOS RE-
CONHECER: UM RE-LIGAR URGENTE
MATH WITH CAPITAL LETTERS. RE-KNOWING IT AND RE-KNOWING
OURSELVES: AN URGENT RE-LINKING MATHEMATICS
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Universidad de Oriente, Venezuela
e-mail: melenamate@hotmail.com
Cómo hacer referencia a este artículo
RODRÍGUEZ, M. E. La matemática con mayúscula. Re-conocerla y re-conocernos: un re-ligar
urgente.
Revista Hipótese
, Bauru, v. 8, e022008, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154. DOI:
https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID13
Enviado en
: 11/11/2020
Revisiones requeridas en
: 15/12/2020
Aprobado en
: 15/01/2021
Publicado en
: 16/02/2022
1
Pertenece a la línea de investigación:
transepistemologias de los saberes y transmetodologias transcomplejas
.
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022008, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID13
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RESUMEN
: Se analizó la MATEMÁTICA con mayúscula, en tanto re-conocerla y re-
conocernos en ella desde la interioridad del ser es urgente. Es un constructo social-cultural-
espiritual definido en anhelos y reconocimientos para conformar a generaciones en la
concientización de los aportes de la ciencia legado de la humanidad, como esencial en la
ciudadanía. Se realizó con el transmétodo la deconstrucción rizomática; donde la posibilidad
de reconocernos se conjuga en lo complejo y transdisciplinar. En conclusión, como escenario
simbólico, la matemática es configurada por la sociedad atendiendo a sus convicciones y
creencias sobre lo que debe ser el ser humano y el mundo.
PALABRAS CLAVE
: Matemática. Re-conocerla. Re-conocernos. Re-ligar. Mayúscula.
RESUMO
: Foi analisada uma MATEMÁTICA com maiúscula, pois é urgente reconhecê-la e
reconhecer-se nela desde a interioridade do ser. É uma construção sociocultural -espiritual
definido em anseios e reconhecimentos para formar gerações na consciência das contribuições
da ciência, um legado da humanidade, como essenciais na cidadania. A desconstrução
rizomática foi realizada com o transmétodo; onde a possibilidade de nos reconhecermos se
combina no complexo. Concluindo, como cenário simbólico, a matemática se configura pela
sociedade, atendendo às suas convicções e crenças sobre o que o ser humano e o mundo
deveriam ser.
PALAVRAS-CHAVE
: Matemática. Reencontrá-la. Reencontre-nos. Vincule novamente. Letra
maiúscula.
ABSTRACT
: was analyzed with a capital letter, as re-knowing it and re-knowing ourselves in
it from the interiority of being is urgent. It is a social-cultural-spiritual construct defined in
wishes and acknowledgments to shape generations in the awareness of the contributions of
science legacy of humanity, as essential in citizenship. The rhizomatic deconstruction was
carried out with the transmethod; where the possibility of recognizing ourselves is combined in
the complex and transdisciplinary. In conclusion, as a symbolic scenario, mathematics is
configured by society according to its convictions and beliefs about what the human being and
the world should be.
KEYWORDS
: Mathematics. Re-meet her. Re-meet us. Re-link. Capital letter.
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
La matemática con mayúscula. Re-conocerla y re-conocernos: un re-ligar urgente
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022008, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID13
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Rizoma proemio. Objetivo complejo, estado del arte, categorías y transmétodo de
investigación
Los procesos de re-conocer y re-conocernos son procesos internos subjetivos del
pensar de alto nivel; la matemática ciencia reina de todo conocimiento, sirvienta y
profundamente transdisciplinar necesita re-conocerse como tan magnifico modo de pensar y
marcar la humanidad, su devenir y desarrollo; su imposibilidad de construcción si dicha ciencia.
Pero también, el ser humano urge de re-conocerse en la matemática, en su vida en sus procesos
dialógicos, en construcción de su cuerpo, en la magnífica creación de Dios en el universo.
La palabra rizoma regresa
esa conexión compleja desde la Biología hasta las
construcciones transmetódicas, que acá se rescata para marcar la distinción más allá de ese
síndrome de división soslayador de las indagaciones; el rizoma indica que vamos más allá, que
no hay centros en el constructor discursivo; son rizomáticas en el sentido de que el rizoma se
usa de manera envolvente en los subtítulos de la presente investigación (RODRÍGUEZ, 2020a),
ya que tiene una insinuación circundante que describe; atiende a Deleuze y Guattari (1980) en
que un rizoma se conecta con otro, es una anti-genealogía que rompe con las estructuras
estáticas divisorias de presentar las investigaciones en las que las partes se dividen
indisolublemente en un ir sin un venir.
En esta indagación, que indica una transepistemología, más allá de lo que se conoce,
de lo que significa re-conocer a la ciencia matemática y re-conocernos en ella,
se analiza la
matemática con mayúscula, en tanto re-conocerla y re-conocernos en ella, desde la
interioridad del ser, es urgente. Es este el objetivo de la indagación ubicada en la línea:
transepistemologías de los conocimientos-saberes y transmetodologías transcomplejas.
¿Por
qué la matemática no ha calado suficientemente en la afectividad y sentir del ser humano? ¿Se
reconoce el avance de las civilizaciones con el aporte de las matemáticas?
Necesitamos
develar, reconstruir, vivir la matemática más allá de la manera mecánica que se propende,
inalcanzable y para unos pocos denominados inteligentes.
Para cumplir con la indagación
se usa el transmétodo la deconstrucción rizomática;
con miradas transmodernas y transcomplejas
.
¿Qué finalidad cumple un transmétodo?, ¿Por
qué más allá de los reduccionistas métodos modernistas?
buscan involucrarse en procesos
develadores encubiertos en discursos, prácticas, acciones y discursos impresos, para con esto
descomponerlos, desarticularlos y re-ligarlos con un sentido otro en la temporalidad que nos
ocupa, desde una visión de hologramática, del todo y sus partes, de las partes y el todos en un
mecanismo permanente de bucle recursivo (MORÍN, 2005).
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Hipótese,
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Por otro lado, la deconstrucción como transmétodo de indagación “es libre al máximo,
anti-dogmática, no tiene ninguna transmetodología fija, su objetivo es debilitar el pensamiento
filosófico occidental, destruir las co
ncepciones colonizantes en todas sus formas y significados”
(RODRÍGUEZ, 2019b, p. 43). Así ella, sin incisiones ni deudas coloniales de cómo debemos
estudiar los objetos complejos de estudios va con el sujeto investigador cobrando preeminencia
en el estudio, con sus subjetividades sin incisiones.
Es preminente saber que los transmétodos
le dan voz al sujeto investigador, así la autora cobra preeminencia en la crisis y es agente de
cambio; su subjetividad es participe de la indagación. La reconstrucción es subjetiva, pero no
deja la objetividad y lo sociocritico
.
La ciencia matemática con mayúscula crea formas de ver, ser y estar en el mundo que
son subjetividades
que se traducen en verdaderos universos simbólicos de los actores sociales
ante la reivindicación del legado de ciencia como patrimonio indispensable en el desarrollo de
la humanidad y en el ser humano. El sujeto creador por la matemática en su identidad es creador
de sentidos, significados que originan también y a la vez, formas de ver, ser y estar en el mundo;
por tanto, hace de ella un escenario de re-conocimiento y transformación. La matemática con
mayúscula a la vez que es creada, crea y se transfigura con dicha creación.
Richard Feynman, Premio Nobel de la Física en 1965, afirmaba “para aquell
os que no
conocen las matemáticas, es difícil sentir la belleza de la naturaleza […] Si quieren aprender
sobre la naturaleza, apreciar la naturaleza, es necesario aprender el lenguaje en el que habla”
(FEYNMAN, 2015, p. 225). Maravillosa convicción de la matemática, urgente necesidad de
re-conocerla, a la que el autor hace referencia.
La matemática con mayúscula es reconocimiento del otro y de lo otro
, de lo que en la
modernidad-postmodernidad-colonialidad no se reconoce, pues la postura reduccionista del ser
humano y de la propia ciencia no se lo permitió. Además, no hay interés en la modernidad en
reconocer al ser humano en tanto entidad de transformación es. Este reconocimiento no implica
volver a conocer para esquematizar en marcos pre-establecidos, sino conocer de nuevo sin
prejuicios, sin etiquetar al otro o a lo otro en sus diferencias radicales.
Re-conoce para diferenciar, no para unificar; re-conoce para acoger en la
fundamental diferencia, no para segregar; re-conoce para incluir respetando lo diverso, no
para unificar; reconoce para amparar, custodiar y guiar, no para enajenar; re-conoce para
recapacitar, convencer, estimular y no para mecanizar o seguir a ciegas
; como en la
modernidad
–
postmodernidad - colonialidad como proyecto soslayador del ser humano.
El conocimiento matemático debe ir creciendo y re-descubriéndose con nosotros
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La matemática con mayúscula. Re-conocerla y re-conocernos: un re-ligar urgente
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mismos, con su devenir de amor e interioridad de un conocerse y reconocerse que va más allá
de la exterioridad de la comprobación, del reconocimiento de unos cuantos:
El conocimiento debe de salir de los textos, tiene que transformarse en “algo”
vivo, que cambia, que crece, que se desarrolla. Si permitimos que el
conocimiento sea reducido a la esfera del dato, estaremos contribuyendo a
alimentar el desasosiego y la desesperanza en aquéllos que no logran ver un
porvenir, porque no saben crear estrategias que le permitan comprender la
ineludible incertidumbre (MOTTA, 2008, p. 10).
Desde luego,
al re-conocer la matemática acudimos a su compleja creación de sus
teorías; sólo para pensarla como grandeza creación de Dios en la naturaleza y creación del
ser humano y este como creación y recreación de sus teorías
, Re-conocer la matemática en la
filosofía griega antigua; pensarla en los diálogos de Platón recreando las enseñanzas de
Sócrates; pensarla en el lema Socrático: ¡Yo sólo sé que no se nada! (PLATÓN, 2012). Y si
querer reconocer la matemática, en esta investigación, en toda su basta historia, que es la
historia de la humanidad; por ejemplo, las matemáticas es el Sur bien valdría la pena re-
conocerlas; así como las matemáticas en la vida.
En lo que deviene la investigación se desarrolló la indagación en: el reconocimiento
como una actividad necesaria, la urgencia de re-conocernos y reconocer la matemática con
mayúscula, re-conocer la matemática en su complejidad histórica de la humanidad y las
consideraciones finales en ese re-ligar de la matemática. Todos estos rizomas que siguen son
reconstrucciones del objeto de estudio.
Rizoma reconstrucción. El re-conocimiento como una actividad humana necesaria y
urgente
Urge actualmente y es necesario clarificar que coexisten ciertos límites que son
necesarios establecer entre reconocer y reconocimiento, el primero asociado más al verbo y a
la acción que es activo, de conocer, y el segundo mucho, el reconocimiento, es más vinculado
con la subjetividad, es pasivo, de relacionamiento; “reconocer en cuanto acto expresa una
pretensión […], de ejercer un dominio intelectual sobre el campo de las significaciones […]
reconocimiento expresa una expectativa que puede ser satisfecha sólo en cuanto reconocimiento
mutuo” (RICOEUR, 2006, p.
34).
Es desde luego, el acto de re-
conocernos subjetivo, complejo y va a “la interioridad
es
la posibilidad que todos tenemos de mirar hacia dentro, de «ser» y de crecer como personas, de
ser lo que somos en lo profundo de nosotros mismos. Tiene que ver con el reconocimiento
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personal, con el descubrimiento de nuestro ser más íntimo y con el vivir la relación con todo
nuestro entorno” (ALONSO, 2012, p.
55).
Pero también “el reconocimiento no sólo se aparta del conocimiento, sino que le abre
el camino” (RICOEUR, 2006, p.
36). Y le abre camino pues en tanto ese reconocimiento de ese
ente le da razón de ser y hacer, le da poder en la vida de las personas. Es tan subjetivo también
el reconocimiento, pues “adquiere un estatuto cada vez más independiente respecto a la
cognición como simple conocimiento” (RICOEUR, 2006, p.
34). Así re-conocerla y re-
conocerse indica con el re, volver a conocerla (a la matemática, en este caso) y conocerse. Lo
que indica que hay parte en nuestra interioridad que no ha sido bien conocido o no se conoce,
de igual manera la re-conocerla con la matemática.
El reconocimiento debe ejercitarse desde niños, la educación
es esencial la
declaración explícita “de que todos tenemos dimensión espiritual, y sensibilidad para poder
reconocer en los niños más pequeños aquellas características y manifestaciones de esta
dimensión, de las que ya hemos hablado. Esto nos llevará a ser más cuidadosos en nuestras
observaciones y a captar reacciones y actitudes de los niños” (ALONSO, 2012, p.
92).
Así, re-conocerla y re-conocerse son actos de re-
ligaje en ese volver a hacer, “re
-ligar
saberes implica re-significar para re-
inventar” (FONTALVO, 2017, p.
192). El religaje debe
ser transdisciplinar, el re-ligaje transdisciplinar implica un pensamiento del Sur, complejo y
planetario es una re-civilización. Comienza en el Sur la re-civilización (GONZÁLEZ, 2013);
la consideración de que de la tierra venimos y a ella nos debemos. Del mundo del Sur emerge
la necesidad fundamental de religar, esto es, de volver a conectar lo que ha sido desunido por
la cultura occidental.
Para ello,
es urgente minimizar ese pensamiento abismal, del que se recrea una
matemática occidental en superioridad a las matemáticas del Sur tardamente develadas y aún
no reconocidas en su excepcional belleza
, “el pensamiento occidental moderno es un
pensamiento abismal. Éste consiste en un sistema de distinciones visibles e invisibles, las
invisibles constituyen el fundamento de las visibles. Las distinciones invisibles son establecidas
a través de líneas radicales que dividen la realidad social en dos universos, el universo de “este
lad
o de la línea” y el universo del “otro lado de la línea”” (SANTOS, 2010, p.
11).
Al mismo tiempo el reconocer en el Sur sus creaciones matemáticas significa una
decolonialidad planetaria en el caso de la matemática; en las que se abrazan sin exclusión las
creaciones matemáticas, sin superioridad y develar, por ejemplo, como la romántica Grecia al
ser invadida por Roma la estricta su manera de hacer matemática desde la interioridad del ser
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La matemática con mayúscula. Re-conocerla y re-conocernos: un re-ligar urgente
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se pierde. Por ello, el reconocer es develar como los diálogos socráticos, la matemática con la
mayéutica le da un alto poder reconocimiento de la matemática en la vida de las personas.
Es re-ligar el Sur con Occidente; reconociéndonos como creadores de la matemática,
teorías debeladoras de la creación de Dios
; re-conociéndolas en nuestro ser matemático; en
nuestras pulsaciones, en nuestros valores, cerebro; magnifica creación de Dios con procesos
matemáticos de alto nivel; que al cambiar algún parámetro afecta la vida del ser humano. El re-
conocernos en la matemática, y reconocerla como ciencia legada de la humanidad, debe ser una
actividad del re-ligar como práctica emergente del pensamiento filosófico transmoderno
(RODRÍGUEZ, 2019a).
Ese re-ligar del Sur con Occidente muestra una matemática en la vida del ser humano
con un solo apellido: la humanidad; y en ese ánimo tenemos que cobrar preeminencias
decoloniales por desmitificar en la vida del ser humano las matemáticas mal denominadas no
científicas, por venir de los saberes legos, del hábitat popular de los saberes interculturales.
Todos ellos tienen saberes matemáticos que son científicos y se reconocen en la manera que el
ser humano re-conoce la matemática re-conociéndose liberado; fuera de la opresión que le ha
llevado a usar la matemática como objeto de poder; cuando el como ciudadano portador de tal
poder también esta soslayado. De allí, desde posiciones transepistemológicas ricas en la
matemática en toda su complejidad se des-liga de su conocimiento mecánico e incompleto de
la matemática.
Es entonces eminente que ese re-conocerse como seres humanos con la capacidad de
conocer es claro que se debe volver a conocer en tanto lo que sabemos es parcelado, disyuntivo
de nuestro propio ser, y como ya se dijo ello ha sido heredado de la cultura occidental. No es
motivo de estudio la profundización del re-ligaje pues es estudio de la misma
línea de
indagación titulada: transepistemologías de los saberes y transmetodologías transcomplejas
.
Para ello conectarse con nuestra esencia y ser en capacidad transcendental es un
problema de esencia del ser “aprehender por el pensamiento una unidad de sentido”
(RICOEUR, 2006, p. 55). Es así que él lo que deviene entraremos en la discusión
transepistemológica, más allá del conocimiento, de la urgencia de re-conocernos y reconocer la
matemática con mayúscula; no como ciencia importante necesaria y urgente en el desarrollo
del mundo; sino como primaria en nosotros, desde nuestro ser.
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Rizoma reconstrucción. La urgencia de re-conocernos y re-conocer la matemática con
mayúscula
Si existe un espacio físico donde reconocer la matemática con sus teorías y posturas
reales como se presenta en la naturaleza; pero la matemática también está presente en nosotros,
en nuestra naturaleza creadora matemática, fráctalica. Por ello re-conocernos en ella es
indispensable para bajarla del pedestal de donde la han colocado, “lo importante es que la
unidad de la conciencia se produzca en el concepto para reconocerse ella misma en él”
(RICOEUR, 2006, p. 66). El ser humano se reconoce como creación en estructuras complejas
matemáticas acopladas, se reconoce en la ciencia matemática; desde esa postura el ser humano
se reconoce en la matemática y ella en él y se convierten uno sin que alguno pueda prescindir
del otro ente.
El reconocimiento no es sólo de la utilidad, re-conocer; como el re de volver
a; no es
un reconocimiento sólo de para qué sirve la matemática y lo que ha hecho en la humanidad, y
como las otras ciencias ha provocado su desarrollo; es bien sabido que:
El desarrollo de la ciencia y la técnica ha provocado un gran impulso al
desarrollo de ciertas ramas de las matemáticas y ha generado nuevas áreas de
investigación matemática y al mismo tiempo sin las matemáticas no serían
posibles los avances científicos y tecnológicos que sustenta la sociedad de la
información lo que contribuyen al bienestar de sus ciudadanos (CAMERO;
MARTÍNEZ; PÉREZ, 2016, p. 115).
Ese re-
ligar es “volver a juntar lo separado, re
-ligar como práctica emergente debe
incitar a otra forma de accionar y con-formarse, en un ciudadano transmoderno, dialogante, no
excluyente, consciente de su papel en la historia, especialmente la del Sur (RODRÍGUEZ,
2019a, p.25). Y es necesario juntar matemática-filosofía, volver a esa diada; reconocernos en
la matemática de la vida, en el común de nuestro hacer. La matemática para el desarrollo del
pensamiento metacognitivo profundo.
Es así como, hay que considerar que:
El pensamiento matemático no está enraizado ni en los fundamentos de la
matemática ni en la práctica exclusiva de los matemáticos, sino que trata de
todas las formas posibles de construir ideas matemáticas, incluidas aquellas
que provienen de la vida cotidiana. Por tanto, se asume que la construcción
del conocimiento matemático tiene muchos niveles y profundidades”
(CANTORAL
et al.,
2008, p. 19).
Re-conociendo la matemática en nuestro poder de pensar desarrollamos el pensar
profundo como una parte de nuestra condición humana que ha sido atrofiada en la manera
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La matemática con mayúscula. Re-conocerla y re-conocernos: un re-ligar urgente
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desnuda como se ha presentado la matemática ante la vida de las personas, desnuda de su:
filosofía, historia, aplicabilidad, lógica dialéctica; entre otros procesos; que han llevado a una
matemática atrofiadora de ilusiones, desquiciadamente algorítmica en la búsqueda de la
solución, del número final y desvirtuada del disfrute del procedimiento que va llevando a un
dialogo que en penar es esencial.
Nos hemos acostumbrado a un reconocer desde afuera de la entidad; se trata de una
introyección de nosotros mismos con el lenguaje con que ha sido creada por Dios la humanidad:
el lenguaje matemático y en esa creación estamos los seres humanos; no como preeminencia,
se concibe toda la tierra en la misma preeminencia. Por ello, si el pensar en esta indagación es
compleja, podremos asumir que el pensamiento complejo en esta integración se considera
urgente. Es necesari
o equilibrar la “explosión del conocimiento científico y su inscripción
social con el fortalecimiento y la actualización de las potencialidades interiores del ser humano
y su presencia enraizada en una persona creativa, en un pensamiento colectivo inscrito a su vez
en un proceso de democratización del saber” (
MOTTA, 2008, p. 54).
Esta democratización e inculturización de la matemática en nuestra propia conciencia
y sobre todo en nuestro espíritu; que por ende sería en todo nuestro ser nos reconocería como
creadores de la ciencia en tanto traductores de su lenguaje y viceversa somos. El ser humano
no es exterior a la creación matemática está dentro de su creación y está en él; con la marca del
creador; Dios magnifico que habla en el lenguaje de la naturaleza, del mundo que es el
matemático.
Estas posturas no son sólo emotivas en tanto el que escribe es conocedor de la ciencia
legado de la humanidad; sino que incita a pensar a todo ser humano a concebirse como
conocedor de la ciencia; en que si como un poco de atención a lo que habla a lo que hace
reconocería en estos actos a la matemática. Y desde esa interioridad la exterioridad se volcaría
diferente en actitud hacia la ciencia matemática y su utilidad; “la matemática en particular
resulta una herramienta fundamental para enfrentar los desafíos económicos, con su desarrollo
se han brindado los modelos matemáticos para interpretar y predecir las dinámicas y controles
en la toma de decisiones gerenciales” (
CAMERO; MARTÍNEZ; PÉREZ, 2016, p. 98). Y no
sólo esto es verdad en los desafíos económicos sino en todo desafía a la cual el hombre de
enfrenta; que inspeccionando detalladamente son desafíos del ser humano.
Al preguntarnos:
¿De dónde deviene la sabiduría para entender la matemática?
No
hay duda de que desde la interioridad en comunicación con la sabiduría que deviene del espíritu
en emanación directa del creador; Dios. Esto no es banal, no es religión, es reconocer que la
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sabiduría deviene del máximo desarrollo de la inteligencia espiritual que sólo emana del
Espíritu Santo. “A la filosofía del ser
-en-el-mundo interesa la variedad de ser a los que atañen
a las cosas del m
undo” (
RICOEUR, 2006, p. 86); estas cosas del mundo no son en un mundo
exteriorizado antes que sea interiorizado. Estará en ser humano consciente que debe reconocer,
no como un deber sino como una completitud de sí mismo. Las variadas formas en el que las
cosas en el mundo matemático le atañe, y viceversa, la variedad de aplicabilidades de la
matemática le atañen en las diferentes facetas y actividades del ser humano.
No queremos correr el riesgo de ser desmitificado por los ortodoxos que se creen
dueños de la matemática, tal cual creadores de los procesos matemáticos del mundo, como si
ellos tuvieran allí el poder
. No. Por ello, se invita al lector a inmiscuirse en la inteligencia
espiritual como la más elevada, luego de la inteligencia lógico-matemática para comprender de
donde deviene la sabiduría:
La inteligencia espiritual nos permite dar sentido a nuestras vidas, hallar
transcendentalidad, ser creativos, y lograr ser felices. Educar la inteligencia
espiritual desde la visión transcompleja, que clama por la búsqueda de nuevas
formas de sentir, pensar, valorar y actuar de las personas con el fin de corregir
muchos problemas que confronta la educación (CARABALLO, 2019, p. 18).
No queremos detenernos en el asunto educativo de la matemática que bien lo merece
y es motivo de muchos estudios de la autora, pues sin duda hemos sido mal educados
reduccionistamente de lo que ella es en tanto re-conocernos en ella y reconocerla en su
humanidad; esa ella es la MÁTEMÁTICA. Por ello, nos torna difícil pensarla en nosotros como
poseedores de esa sabiduría que ha sido concebida en nosotros desde nuestra creación. En esta
perspectiva la “fenomenología del hombre capaz” (
RICOEUR, 2006, p. 114) en tanto lo
reconozca en su interioridad. Dando paso al análisis de la capacidad yo puedo, de auto-
reconocimiento y reconocimiento mutuo, en cuyos senderos se rescata el papel de la alteridad
“al dar valor reflexivo al sí mismo se añade un tercero, constitu
ido por la dialéctica entre
identidad y alteridad” (
RICOEUR, 2006, p. 125).
El re-conocimiento con mayúscula en tanto la matemática se desmitifica en su propio
autoritarismo dado por unos pocos que se creen los únicos capaces de conocerla; aunque
muchos de ellos no se re-conocen en ella, por ello no la aman y no la comparten; sino que la
utilizan como ejercicio autoritario; se incita a un reconocimiento que lo lleva a emitir relaciones
transdisciplinares ineluctables con las demás ciencias; “la relación ci
encia-tecnología-
matemática-sociedad es indispensable e indisoluble para el desarrollo de la humanidad,
contribuye de manera significativa en la solución de problemas” (
CAMERO; MARTÍNEZ;
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PÉREZ, 2016, p. 105).
Pero
¿hasta qué punto las falsas creencias y actitudes hacia la matemática han
delineado el no-reconocer y no-reconocernos en la matemática?
que “nuestra identidad se
moldea en parte por el reconocimiento o por su ausencia o también por la mala percepción que
de ella tienen los demás (RICOEUR, 2006, p. 271). He ahí el problema interior de cada ser
humano; pues estas creencias y actitudes minimizadoras del poderío de la matemática en
nosotros, claramente se manifiestan en el exterior y accionar del ser; pero devienen de su
interioridad que los minimiza de conocer y re-conocer a la matemática.
Es importante reconocernos con la matemática, en nuestro lenguaje cotidiano,
“es
prácticamente imposible dar cuenta del aprendizaje humano sin la mediación y participación
del lenguaje” (
RIBES-IÑESTA, 2007, p. 12); ese lenguaje cotidiano deviene de una
culturalidad comunicada con la interioridad que está cargado de el lenguaje matemático.
Estamos acostumbrados a conseguir el contenido matemático en el lenguaje cotidiano; pero no
hemos pensado que ese lenguaje cotidiano tiene el lenguaje matemático porque ya somos
poseedores de ese lenguaje matemático que no lo desarrollamos como máxima expresión
porque hemos ignorado que somos portadores de éste.
Reconocer en nuestro lenguaje el lenguaje matemático devine del poder interior que
ello ha sido dado; “el conocimiento, así entendido es lenguaje; la llave de la comprensión de un
conocimiento, de un contenido o incluso de una disciplina, es conocer su lenguaje”
(MOREIRA, 2003, p. 2-3). Y somos portadores para hacerlo, hace falta hacerlo consciente
desde primeramente concebirnos como tal.
Es una práctica generosa del don que no espera recompensa a cambio, con lo cual se
podría considerar la colaboración como verdadero reconocimiento, el reconocimiento
simbólico, “la mutualidad del don es fundada en el reconocimiento simbólico” (
RICOEUR,
2006, p. 278). Y somos portadores de símbolos porque ese lenguaje de comunicación está allí
por explorar, por hacerlo visible y comunicacional.
Lo místico y espiritual de la matemática está presente hace muchos años, y no hecho
consciente porque se ha desmitificado el poder de la historia y filosofía de la matemática; “se
suele atribuir a los pitagóricos el primer reconocimiento del carácter abstracto de las
matemáticas. Su más famosa idea, tal vez, fue el considerar los números como elementos
constituyentes de la realidad. Algo así como que los números eran los átomos del mundo”
(RUIZ, 2003, p. 38). Esos mismos átomos de los cuales estamos formados; un ADN creador
místico, más allá del conocedor y herencia de nuestras familias.
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Lo místico ha sido explorado pero desvirtuado, en tanto no ha mostrado un interés
porque no es regularizado y demostrado; el reduccionismo lo ha desvalorizado; la matemática
por excelencia ha tenido su marca ineluctable:
Aparte del efecto revolucionario sobre la imagen del cosmos, los grandes
méritos de la nueva astronomía fueron dos: primero, el reconocimiento de que
lo que se había creído desde los tiempos antiguos podía ser falso; segundo,
que la prueba de la verdad científica es la paciente compilación de hechos,
combinada con la audaz adivinación de las leyes que agrupan estos hechos.
Ninguno de los dos méritos se halla tan plenamente desarrollado en Copérnico
como en sus sucesores, si bien ambos están ya presentes en alto grado de su
obra (RUSSEL, 1971, p. 149).
Es la matemática, ciencia por excelencia digna de ser re-conocida, reconociéndonos
en ella desde el re-lijar de su conocer.
Rizoma reconstrucción. Re-conocer la matemática en su complejidad histórica de la
humanidad
Re-conocer la matemática en el mundo griego presocrático, es volver a la escuela de
Pitágoras quien marco un cambio en la historia
en el desarrollo de la “ciencia griega, tanto en
la teoría como en la práctica. De ella provienen dos sistemas de pensamiento muy diferentes.
Sus aspectos más abstractos y lógicos fueron tomados por Parménides y, entremezclados con
muchos ingredientes místicos, se convirtieron en el fundamento del idealismo platónico”
(BERNAL, 1981, p. 195). Se trata de volver a la pasión por el conocer en que haciéndolo es re-
conocernos en el gran pensamiento profundo matemático a la que todos podemos llegar.
Reconocer y volver a Pitágoras, es volver sobre la transdisciplinariedad de las
ciencias
“es mérito de Pitágoras y sus seguidores haber aproximado
la astronomía a la
aritmética y a la geometría, pasando por la música” (
RIOJA; ORDÓÑEZ, 1999, p. 33). Es
Pitágoras el creador del monocordio, una caja con una sola cuerda a la que asociándole sonidos
con fracciones crea la primera escala musical antigua.
Re-conocer la matemática es re-conocer su unión indefectible a la filosofía desde los
inicios;
para el idealista Platón, “la verdad de las proposiciones de la matemática, es decir: el
problema epistemológico, viene dado, o mejor dicho, está resuelto, por la ontología. Los objetos
y las leyes de las matemáticas eran eternas, inmutables, y constituían la esencia de la realidad”
(RUIZ, 2003, p.463), hasta el punto de que todo lo que Platón permitía explica se basaba en la
filosofía y la matemática; plasmándolo en los diálogos de su maestro Sócrates; y a los que luego
Aristóteles con su visión realista particular deja luego un legado; donde política, ética y
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La matemática con mayúscula. Re-conocerla y re-conocernos: un re-ligar urgente
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Bauru, v. 8, e022008, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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matemática convulsionan el mundo de aquel entonces.
En esa búsqueda de re-conocer y re-conocernos en la matemática es recomendable
altamente considerar el lema inicial socrático por excelencia en grandes análisis en la
humanidad
: ¡Yo sólo sé que no se nada!;
que implica ante todo el deseo inmenso de alcanzar
la sabiduría, en el reconocimiento de nuestro gran potencial, que a la imagen de Dios como
Jesucristo nuestro Salvador y hermano tenemos por herencia del trono. Más, sin embargo, los
vicios en el conocer impiden ver la luz de tan magnífica oportunidad.
Se da cuenta el lector que bajos estos pensamientos complejos la oportunidad del re-
conocer es infinita. No cerrándonos al desvarió del yo soy; a cambio del: yo existo y busco ser.
Es menester reconstrucciones que incitan al re-pensar, desde primeramente el des-ligar las ideas
preconcebidas que en la época de Sócrates en cualquier dialogo, bien sea desde la ironía con
sus amigos filósofos, o desde el hábitat popular en conversaciones amables buscando desde la
premisa: ¡yo sólo sé que no se nada! deleitarse en un pensar metacognitivo de alto nivel
emotivo, con cuerpomente-alma- y espíritu. Sócrates designio que obtener conocimiento válido
es hacerse un examen de sí mismo, “conócete a ti mismo; es un medio de descubrir ideas
generales [...] Este método hace que el interlocutor, a base de reflexiones y razonamientos,
caiga en una contradicción, y sienta la necesidad de aprender e investigar” (
PLATÓN, 2012, p.
X).
Es de recordar que la influencia de Platón sobre la matemática es tan importante, que
es considerado por algunos historiadores como hacedor de matemáticos. Dos frases conocidas
reflejan el elevado concepto que la escuela platónica tenía sobre esta ciencia: “la frase que
aparece en la marquesina de La Academia es “nadie que ignore la geometría penetre bajo mi
techo”; la otra es la respuesta que da cuando
le preguntan cuál es la ocupación de Dios:
“Geometriza constantemente” (
RODRÍGUEZ, 2011, p. 137).
La belleza de la matematiza de la mano de la filosofía griega antigua, la plasma el
discípulo de Platón, siendo este último conversador de la matemática, y conocedor de ella con
Pitágoras de Salmo, quien también usa los diálogos Socráticos. Pitágoras también, deja como
legado, la doctrina filosófica pitagorismo, entre los cuales se encuentran Filolao, Timeo, Eurito;
“los filósofos pitagóricos se dedicaron al c
ultivo de la matemática y fueron los primeros en
hacerlas progresar; estando absortos en su estudio creyeron que los principios de la matemática
eran los principios de todas las cosas” (
ARISTÓTELES, 1997, p. 985b).
Desde luego, el lector visionará como la enseñanza de la matemática ni es la de la
matemática viva con mente, cuerpo y corazón (RODRÍGUEZ, 2011), sino aquella tronchada
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en un ejercicio colonial de autoritarismo y críticas, con la parcela de su ejercicio docente
intocable. Desde luego, la enseñanza de tan magnifica ciencia no es objeto por ahora de estudio;
si en la línea de investigación en cuestión.
Ahora queremos remitirnos al Sur, a la matemática de los Mayas; pues no creemos
que en eso de re-conocernos debamos re-conocer superioridades coloniales que se imponen en
la historia.
Lamentablemente se trata de civilizaciones consideradas inferiores, atrasadas, o
minusválidas por la cultura occidental. Los mayas, hoy Centroamérica en su devenir ostentaban
un cosmos de conocimientos tan extensos, matemáticos, místicos, descubrirán la noción y
provecho del número cero; aún debatidos en su credibilidad. La importancia del número cero
para la matemática es excepcional.
El calendario astronómico Maya era excepcionalmente preciso
. Tenían un año de sólo
365 días de duración para medir un fenómeno astronómico que, como las ilustraciones
modernas requiere de 365.2422 días para efectuarse. La fórmula calendárica de corrección,
concebida por astrónomos Mayas, aproximadamente entre los siglos VI y VII, era más exacta
que nuestra propia corrección gregoriana del año bisiesto, que no se encuadró sino hasta 1582
(MORLEY, 1972). Re-conocer la historia, llenarnos de ella impregnarse del Sur, de lo que ha
sido vedado y que en el re-ligar puede volver ante nuestros ser y re-vindicarnos ante la
matemática como ciencia viva, con mente, cuerpo y corazón.
La cultura Maya se destacó en muchas áreas de la ciencia como la medicina,
la ingeniería y otras ciencias aplicadas; pero probablemente el conocimiento
matemático
–
astronómico haya alcanzado las más elevadas conquistas, por
eso sostenemos que la Matemática Maya tiene sus fundamentos en la
astronomía, o sea, los mayas eran grandes astrómetras, personas que profesan
la astronomía o tienen en ella especiales conocimientos (YOJCOM, 2013, p.
69).
Los conocimientos y saberes de las matemáticas Maya son perfeccionados a través de
las prácticas cotidianas que desentrañan la cotidianidad y sociedad, problemas que confronta
los mayas.
Hay mucho por develar, y re-conocer de la Matemática Maya, en general del Sur;
hablar de matemática maya es “referirse a las significaciones y a las prácticas culturales y
sociales que distinguen una comunidad de otras culturas. Las diferentes formas de entender y
comprender la realidad, está ligado a la cosmovisión y a los contextos sociales y culturales de
las comunidades” (
YOJCOM; CANTORAL, 2011, p. 5). Es de notar que la matemática en la
vida, para la vida, la matemática y la cultura, entre otras son maneras de re-conocer la
matemática y reconocerse hacedor de ella.
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Para culminar este entramado, someramente; quiera re-conocer la matemática de
nuestros aborígenes, la geometría que surge de las necesidades de sobrevivencia de los pueblos,
en las formas de organizar y construir sus viviendas, así como en la obtención de productos que
satisfacen sus necesidades, como los diseños textiles, los bailes, los cultivos, la construcción de
sus viviendas y los juegos. Se contacta como
los indígenas Wayuu, aborígenes venezolanos que
comparte región con Colombia
tradicionalmente emplean sus propias formas de medir, contar
y pesar, influenciada por factores socioculturales, estudiada por la antropología cultural.
En muchas medidas matemáticas y en el uso geométrico se observa que los Wayuu
toman referentes ambientales, poco conocidos y subvalorados por las nuevas generaciones de
indígenas. Los indígenas Wayuu tienen, entre su patrimonio cultural, una serie de dibujos o
kanasü (diseños), que son propios de su cultura, cuyas significado es desconocido por las nuevas
generaciones de indígenas Wayuu. Estos símbolos son tejidos mecánicamente en su
indumentaria y en accesorios como: bolsos (susu), chinchorros, fajas, cintillos para los
sombreros, pulsera y otros; estos aborígenes desconocen que son representaciones sociales
vinculadas con la naturaleza, los animales, las plantas, las constelaciones, o con elementos del
hombre y del hogar.
Los tejidos de los Wayuu, denominados
kaanás,
el arte de tejer dibujo; usan técnicas
ancestrales del periodo precolombino y se emplea en la elaboración de piezas que por su gran
belleza y colorido son las más apreciadas entre los Wayuu. Los motivos tradicionales de los
kaanás son la expresión más auténtica del modo como los wayuu descifran y desunen elementos
de su vida cotidiana, para crear figuras elegantes de gran simbolismo.
El hecho de re-conocer las matemáticas de los aborígenes no es desconocer la
tecnología,
por ejemplo,
el delinear dichos tejidos con el GeoGebra
paquete para enseñar
matemática especialmente geometría con algebra. Todo ellos son posible en tanto en se
reconoces no desmitifiquemos saberes. Esa interculturalidad en escena como decolonialidad es
necesario en ese re-conocer la matemática a fin de incentivar al reconocimiento de los
congéneres; sin exclusiones porque re-conocernos es reconocer al otro en tanto su valía y aporte
a la humanidad. De esa manera el re-conocer la matemática en toda su complejidad es reconocer
las civilizaciones soslayadas; los conocimientos desmitificados de nuestras vidas.
En lo que sigue se cierra la indagación dando apertura al re-conocerla y reconocernos
en la ciencia legado de la humanidad.
Rizoma final. Consideraciones de aperturas en ese re-ligar al re-conocernos y re-conocer
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Milagros Elena RODRÍGUEZ
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la matemática con mayúscula
La matemática con mayúscula es constante movilidad y transformación se dinamiza
en el marco de las transformaciones de lo social, económico, político y espiritual del ser humano
expresadas en acuerdos sociales sobre que es la matemática, quien la puede aprender, quienes
tienen derecho a ese saber, se benefician de las aplicaciones de las teorías en la humanidad; la
interioridad del ser humano marca la pauta.
La línea de investigación donde se ubica la indagación: transepistemologías de los
saberes y transmetodologías transcomplejas
; propende indagaciones en plena era tecnológica
para desmitificar la escasa valía que el ser humano le da a la matemática y propende estudios
transcomplejos para, por ejemplo, en la biopolítica, en las tecnologías del yo se puedan
enriquecer futuras investigaciones.
Re-conoce para diferenciar la tarea intelectual del conocer de la imposición de que es
imposible conocer la matemática o es tarea de unos pocos a que es accesible a todos; no para
unificar el conocer de los seres humanos. Re-conoce para acoger en la fundamental diferencia
de conocerse los seres humanos en tanto la complejidad en lo espiritual marca la diferencia en
la sensibilidad, emotividad y cognición; no para segregar como se ha venido conociendo; ni
para parcelar la forma de re-conocer la matemática a una inteligencia lógico-matemática
únicamente.
Re
-conoce para incluir respetando lo diverso de cada quién de cultura
, pues no sólo
porque la interioridad del ser permite re-conocerse en la matemática no indica con ello que lo
cultura no puede permear; no para unificar lo diverso como una marca de imposibilidad de
reconocer la matemática; como ha venido pasando en el Pensamiento del Sur donde lo
Occidental ha cobrado preeminencia como los conocedores de la matemática.
Reconoce para amparar, custodiar y guiar al ser humano, a la matemática en tanto
preservación de ella y del mismo ser
: ser humano y matemática van junto si uno es creado a
partir del otro, en una dependencia que no cobra autonomía, no para enajenar; re-conoce para
recapacitar, convencer en un espacio de apertura donde la inteligencia espiritual y se aprenda a
re-ligar desde el espíritu desde Dios y su Espíritu Santo con la sabiduría que nos permite dar
sentido a nuestras vidas, hallar transcendencia en la misma, ser creativos, y lograr ser felices,
tener como máxima expresión la transformación de nuestra existencia y el re-conocimiento de
nuestro poder interior inmenso.
MATEMÁTICA con mayúscula, así como está escrita, rompiendo la norma, indica el
re-ligaje en el ser humano, el re-conocimiento de que somos portadores de la ciencia legado de
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la humanidad, que nos ha sido concebido, al igual que la naturaleza y el resto del universo su
conocimiento a explorar en la medida que nos reconozcamos en ella. Porque si el ser humano
y el universo son uno sólo, entonces la MATEMÁTICA con mayúscula porta esa grandeza con
la máxima expresión del legado de la humanidad. Así, con la urgente bendición de Dios me
despido, emitiendo mi gran aspiración de la reforma del pensamiento y el re-conocer de la
matemática: “
por último, hermanos, consideren bien todo lo verdadero, todo lo respetable, todo
lo justo, todo lo puro, todo lo amable, todo lo digno de admiración, en fin, todo lo que sea
excelente o merezca elogio
” (Filipenses
4: 8) y así actuaremos.
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La matemática con mayúscula. Re-conocerla y re-conocernos: un re-ligar urgente
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Sobre los autores
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Cristiana, venezolana. Postdoctorado las nuevas tendencias y corrientes integradoras de
pensamiento y sus concreciones, Universidad José Martí de Latinoamérica, Cuba, PhD en
Educación Matemática, Pensamiento y Religaje en la Transmodernidad, PhD en Ciencias de la
Educación. Doctora en Innovaciones Educativas. Doctora en Patrimonio Cultural. Magister en
Matemática, Licenciada en Matemáticas. Docente-Investigadora Titular de la Universidad de
Oriente, Venezuela.
Procesamiento y edición: Editora Iberoamericana de Educación.
Revisión, formateo, normalización y traducción.
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Math with capital letters. Re-knowing it and re-knowing ourselves: An urgent re-linking mathematics
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022008, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID13
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MATH WITH CAPITAL LETTERS. RE-KNOWING IT AND RE-
KNOWING OURSELVES: AN URGENT RE-LINKING
MATHEMATICS
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MATEMÁTICA COM M MAIÚSCULO. RECONHECÊ-LA E NOS
RECONHECER: UMA URGENTE RECONEXÃO
LA MATEMÁTICA CON MAYÚSCULA. RE-CONOCERLA Y RE-
CONOCERNOS: UN RE-LIGAR URGENTE
Milagros Elena RODRÍGUEZ
University of Oriente, Venezuela
e-mail: melenamate@hotmail.com
How to refer to this article
RODRÍGUEZ, M. E. Math with capital letters. Re-knowing it and re-knowing ourselves: An
urgent re-linking mathematics.
Revista Hipótese
, Bauru, v. 8, e022008, Jan./Dec. 2022. e-
ISSN: 2446-7154. DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID13
Submitted
: 11/11/2020
Revisions required
: 15/12/2020
Approved
: 15/01/2021
Published
: 16/02/2022
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It belongs to the research area:
transcomplex knowledge transparencies and trans-complex transmethodologies
.
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Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022008, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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ABSTRACT
: The article analyzed Math with capital letter, as re-knowing it and re-knowing
ourselves in it from the interiority of being is urgent. It is a social-cultural-spiritual construct
defined in wishes and acknowledgments to shape generations in the awareness of the
contributions of science legacy of humanity, as essential in citizenship. The rhizomatic
deconstruction was carried out with the transmethod; where the possibility of recognizing
ourselves is combined in the complex and transdisciplinary. In conclusion, as a symbolic
scenario, mathematics is configured by society according to its convictions and beliefs about
what the human being and the world should be.
KEYWORDS
: Mathematics. Re-meet it. Re-meet us. Re-link. Capital letter.
RESUMO
: Foi analisada uma matemática com M maiúsculo, pois é urgente reconhecê-la e
reconhecer-se nela desde a interioridade do ser. É uma construção sociocultural-espiritual
definida em anseios e reconhecimentos para formar gerações na consciência das contribuições
da ciência, um legado da humanidade, como essenciais na cidadania. A desconstrução
rizomática foi realizada com o transmétodo; onde a possibilidade de nos reconhecermos se
combina no complexo. Concluindo, como cenário simbólico, a matemática se configura pela
sociedade, atendendo às suas convicções e crenças sobre o que o ser humano e o mundo
deveriam ser.
PALAVRAS-CHAVE
: Matemática. Reencontro. Reconhecer-nos. Reconexão. Letra
maiúscula.
RESUMEN
: Se analizó la MATEMÁTICA con mayúscula, en tanto re-conocerla y re-
conocernos en ella desde la interioridad del ser es urgente. Es un constructo social-cultural-
espiritual definido en anhelos y reconocimientos para conformar a generaciones en la
concientización de los aportes de la ciencia legado de la humanidad, como esencial en la
ciudadanía. Se realizó con el transmétodo la deconstrucción rizomática; donde la posibilidad
de reconocernos se conjuga en lo complejo y transdisciplinar. En conclusión, como escenario
simbólico, la matemática es configurada por la sociedad atendiendo a sus convicciones y
creencias sobre lo que debe ser el ser humano y el mundo.
PALABRAS CLAVE
: Matemática. Re-conocerla. Re-conocernos. Re-ligar. Mayúscula.
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Math with capital letters. Re-knowing it and re-knowing ourselves: An urgent re-linking mathematics
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Main Rhizome. Complex goal, state of the art, categories and transmethod of research
The processes of knowing ourselves are internal subjective processes of high-level
thinking; mathematical science, queen of all knowledge, and deeply transdisciplinary, needs to
know itself as a magnificent way of thinking and marking humanity,
it’s
becoming and
development; its impossibility of construction without this science. The human being, however,
also urges to know himself in mathematics, in his life, in his dialogical processes, in the
construction of his body, in the magnificent creation of God in the universe.
The
word
rhizome
returns this complex connection of biology with transmethodical
constructions, which here is rescued to mark the distinction beyond this syndrome of division
ignoring investigations; the rhizome indicates that we go further, that there are no centers in the
discursive constructor; they are rhizomatic in the sense that rhizome is used in an engaging way
in the present research legends (RODRÍGUEZ, 2020a), as it has a surrounding tip that
describes; it validates Deleuze and Guattari (1980) in which one rhizome connects with another,
it is an anti-genealogy that breaks with the static dividing structures of presenting investigations
in which the parts are inextricably divided into one going without a coming.
In this research, which indicates a transepistemology, beyond what is known, of what it
means to know mathematical science and to know ourselves in it, the mathematic is analyzed,
to the extent that knowing it and knowing ourselves in it, from the interiority of being, is urgent.
This is the objective of the survey located on the line: knowledge transepistemologies and
transcomplex transmethodologies. Why hasn't mathematics sufficiently permeated the
affectivity and feelings of human beings? Is the progress of civilizations recognized with the
contribution of mathematics? We need to reveal, rebuild, live mathematics beyond the
mechanical form that is proposed, unattainable and unique to some so-called intelligent people.
To carry out the survey, the transmodern method of rhizomatic deconstruction is used;
with transmodern and transcomplex views. What is the purpose of a transmodern method? Why
do you go beyond the reductionist modernist methods? They seek to engage in processes of
revelation hidden in discourses, practices, actions and printed discourses, in order to break
them, inarticulate and reconnect with another meaning in the temporality that concerns us, from
a view of the hologrammatic, the whole and its parts, the parts and the whole in a permanent
mechanism of recursive loop (MORÍN, 2005).
On the other hand, deconstruction as a transmethodical method of investigation "is free
to the maximum, antidogmatic, has no fixed transmethodology, its objective is to weaken
Western philosophical thought, to destroy colonizing conceptions in all its forms and meanings"
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Milagros Elena RODRÍGUEZ
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(RODRÍGUEZ, 2019b, p.43). Thus, without incisions or colonial debts of how we should study
the complex objects of study goes with the research subject gaining prominence in the study,
with its subjectivities without incisions.
It is preeminent to know that transmethods give voice
to the subject of the investigation, so that the author assumes the preeminence in the crisis and
is an agent of change; its subjectivity is a participant in the survey. Reconstruction is subjective,
but it does not leave behind objectivity and socio-critical criticism.
Mathematical
science with a capital M creates ways of seeing
, and being in the world
that translates into symbolic universal verdicts of social actors before the claim of the legacy of
science as an indispensable symbol in the development of humanity and in the human being.
The subject created by mathematics in their identity is a creator of meanings, meanings that
also originate and, at the same time, ways of seeing and being in the world; therefore, it makes
it a scenario of knowledge and transformation. Mathematics is created and transfigured by this
creation. Richard Feynman, Nobel Prize in Physics in 1965, stated "For those who do not know
mathematics, it is difficult to feel the beauty of nature [...] If you want to learn about nature,
appreciate nature, you need to learn the language in which you speak" (FEYNMAN, 2015, p.
225). Wonderful conviction of mathematics, urgent need to know it again, to which the author
refers.
Mathematics is the recognition of the other
, than in modernity-postmodernity-
coloniality is not recognized, because the reductionist position of the human being and science
itself did not allow this. Moreover, there is no interest in modernity in recognizing the human
being as an entity of transformation. This recognition does not imply knowing again if it is
schematic in pre-established frameworks, but to know again without prejudice, without labeling
the other in its radical differences.
He knows how to differentiate again, not unify it; it knows how to welcome back into
fundamental difference, not segregate it; knows how to re-include respect for diversity, not
unify it; recognizes to protect, guard and guide, not to alienate; he knows how to rethink,
convince, stimulate and not to mechanize or follow blindly;
as in modernity - postmodernity -
coloniality as a project to avoid the human being.
Mathematical knowledge must grow and rediscover itself with ourselves, with its
evolution of love and the interiority of knowing and recognizing that goes beyond the
externality of verification, the recognition of some:
Knowledge must come out of the texts, it must be transformed into
"something" alive, that changes, that grows, that develops. If we allow
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Math with capital letters. Re-knowing it and re-knowing ourselves: An urgent re-linking mathematics
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022008, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID13
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knowledge to be reduced to the sphere of data, we will be contributing to fuel
the restlessness and hopelessness of those who cannot see a future, because
they do not know how to create strategies that allow them to understand the
inevitable uncertainty (MOTTA, 2008, p. 10, our translation).
Of course,
as we recognize mathematics we turn to its complex creation of its theories;
only to think of it as God's creation of greatness in the nature and creation of the human being
and this as creation and recreation of
his theories, to recognize mathematics in ancient Greek
philosophy; to think of it in Plato's dialogues recreating the teachings of Socrates; to think of it
in the Socratic motto: All I know is I don't know! (PLATO, 2012). And if we want to recognize
mathematics, in this research, in all its vast history, which is the history of humanity; for
example, mathematics is the South, it would be well worth knowing again; as well as
mathematics in life.
The research developed the survey on: recognition as a necessary activity, the urgency
of knowing ourselves and recognizing mathematics, the recognition of mathematics in its
historical complexity of humanity and the final considerations in this reconnection of
mathematics. All these rhizomes that follow are reconstructions of the object of study.
Reconstruction rhizome. Recognition as a necessary and urgent human activity
Currently, it is urgent and necessary to clarify that there are certain limits that must be
established between recognizing and recognizing, the first associated more with the verb and
the action that is active, of knowing, and the second, recognition, more linked to subjectivity,
is passive, of relating; "to recognize how an act expresses a claim ..., to exercise an intellectual
domain over the field of meanings ... recognition expresses an expectation that can only be
satisfied in terms of mutual recognition" (RICOEUR, 2006, p. 34, our translation).
It is, of course, the act of meeting ourselves subjective, complex and going to "interiority
is the possibility that we all have to look inward, to "be" and to grow as people, to be what we
are deep within ourselves." It has to do with personal recognition, with the discovery of our
most intimate being and with living, the relationship with our entire surroundings" (ALONSO,
2012, p. 55, our translation).
"Recognition not only departs from knowledge, but also paves the way for it"
(RICOEUR, 2006, p. 36, our translation). And it paves the way for her because, to the extent
that this recognition of this entity gives her a reason for being and doing, it gives her power in
people's lives. Recognition is also subjective because it "acquires an increasingly independent
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Milagros Elena RODRÍGUEZ
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status with regard to knowledge as simple knowledge" (RICOEUR, 2006, p. 34, our
translation). Thus, knowing him and knowing himself indicates with recognizing him again
(mathematics, in this case) and knowing himself. This indicates that there is a part in our
interiority that has not been well known or is not known, in the same way as recognition with
mathematics.
Recognition must be exercised from childhood,
education is essential the explicit
statement "that we all have a spiritual dimension, and sensitivity to be able to recognize in
younger children these characteristics and manifestations of this dimension, of which we have
already spoken. This will lead us to be more careful in our observations and to capture children's
reactions and attitudes" (ALONSO, 2012, p. 92, our translation).
Thus, knowing it and knowing one's own are acts of reconnection in this refabrication,
"reconnecting knowledge implies resignify to reinvent" (FONTALVO, 2017, p. 192, our
translation). Reconnection must be transdisciplinary, transdisciplinary reconnection implies a
southern, complex and planetary thought, it is a recivilization. Recivilization begins in the South
(GONZÁLEZ, 2013); the consideration that we came from the earth and owe it to her. From
the southern world emerges the fundamental need to reconnect, that is, to reconnect what was
disunited by Western culture.
For this, it is urgent to minimize this abysmal thought, from which a Western
mathematics is recreated in superiority to southern mathematics, which was revealed late and
not yet recognized in its exceptional beauty, "modern Western thought is an abysmal thought".
It consists of a system of visible and invisible distinctions, the invisible ones constituting the
basis of the visible ones. Invisible distinctions are established through radical lines that divide
social reality into two universes, the universe "on this side of the line" and the universe "on the
other side of the line" (SANTOS, 2010, p. 11, our translation).
At the same time, recognizing his mathematical creations in the South means a planetary
decoloniality in the case of mathematics; in which mathematical creations are embraced without
exclusion, without superiority and revealed, for example, as romantic Greece to be invaded by
Rome the strict way of doing mathematics from the interiority of being is lost. Therefore,
recognizing is revealing how Socratic, mathematics with maieutic dialogues gives a high-power
recognition of mathematics in people's lives.
It is to reconnect the South with the West; recognize us as creators of mathematics,
suppressing theories of God's creation;
re-finding them in our mathematical being; in our
pulsations, in our values, brain; god's magnificent creation with high-level mathematical
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Math with capital letters. Re-knowing it and re-knowing ourselves: An urgent re-linking mathematics
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processes; which, by changing some parameter, affects the life of the human being. The
recognition of ourselves in mathematics, and the recognition of it as a scientific legacy of
humanity, should be an activity of reconnection as an emerging practice of transmodern
philosophical thought (RODRÍGUEZ, 2019a).
This reconnection of the South with the West shows a mathematics in the life of human
beings with a single surname: humanity; and in this spirit, we have to gain decolonial
preeminence by demystifying in the life of human beings the mathematics erroneously called
non-scientific, because it comes from secular knowledge, from the popular habitat of
intercultural knowledge. They all have mathematical knowledge that is scientific and are
recognized in the way human beings recognize mathematics by recognizing themselves
released from the oppression that led him to use mathematics as an object of power; when he,
as a citizen, the bearer of such power, is also ignored. Thus, from the rich transepistemological
positions in mathematics in all its complexity, he destitute from his mechanical and incomplete
knowledge of mathematics.
It is then eminent that this recognition of ourselves as human beings with the ability to
know is clear that we must recognize ourselves to the extent that what we know is divided,
disjunctive of our own being and, as we have said, this has been inherited from Western culture.
The deepening of reconnection is not the theme of this study, as it is a study of the same line of
research
entitled: transepistemologies of knowledge and transcomplex transmethodologies.
For him to connect with our essence and to be in transcendental capacity is a problem
of essence of being "grasping by thought a unity of meaning" (RICOEUR, 2006, p.55). This is
how we will enter into the transepistemological discussion, in addition to knowledge, the
urgency of knowing each other and recognizing mathematics with capital M; not as a necessary
and urgent important science in the development of the world; but as a primary in us, from our
being.
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Reconstruction of the rhizome. The urgency of rediscovering ourselves and knowing
mathematics with capital M.
Yes, there is a physical space to recognize mathematics with its theories and real
positions as it appears in nature; but mathematics is also present in us, in our mathematical,
fractal and creative nature. That is why it is essential that we meet again to remove it from the
pedestal where it was placed, "the important thing is that the unity of consciousness be produced
in the concept in order to recognize itself in it" (RICOEUR, 2006, p. 66, our translation). The
human being recognizes himself as a creation in complex mathematical structures coupled, he
recognizes himself in mathematical science; from this position, the human being recognizes
himself in mathematics and mathematics in him and they become one without one being able
to do without the other entity.
Recognition is not only of utility, re-knowing;
it is not a recognition only of what
mathematics is and of what it has done in humanity, and how the other sciences have brought
its development; it is known that:
The development of science and technology has caused a great impetus to the
development of certain branches of mathematics and generated new areas of
mathematical research and, at the same time, without mathematics, the
scientific and technological advances that sustain the information society
would not be possible, which contributes to the well-being of its citizens
(CAMERO; MARTINEZ; PÉREZ, 2016, p. 115, our translation).
This link is "to bring together the separated, to link how an emerging practice must incite
another way of acting and be formed, in a transmodern citizen, talking, not exclusive, aware of
its role in history, especially that of the South (RODRÍGUEZ, 2019a, p.25). And it is necessary
to combine mathematics-philosophy, to return to this dyad; recognize us in the mathematics of
life, in the common of our doing. Mathematics for the development of deep metacognitive
thinking.
Thus, it should be considered that:
Mathematical thought is rooted neither in the fundamentals of mathematics
nor in the unique practice of mathematicians, but deals with all possible ways
of constructing mathematical ideas, including those that come from everyday
life. Therefore, it is assumed that the construction of mathematical knowledge
has many levels and depths" (CANTORAL
et al.,
2008, p. 19, our translation).
Recognition of mathematics in our power of thought, of developing deep thought as part
of our human condition that was atrophied in the naked way that mathematics was presented to
people's lives, stripped of its: philosophy, history, applicability, dialectical logic; among other
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processes; which led to a mathematical atrophy of illusions, algorithmic atrophy in the search
for solution, the final number and distorted the enjoyment of the procedure that leads to a
dialogue that is essential.
We are used to a recognition from outside the entity; it is an introjection of ourselves
with the language with which humanity was created by God: mathematical language and in this
creation, we are human beings; not as preeminence, the whole earth is conceived in the same
preeminence. Therefore, if thinking about this survey is complex, we can assume that complex
thinking in this integration is considered urgent. It is necessary to balance the "explosion of
scientific knowledge and its social inscription with the strengthening and updating of the
internal potentialities of the human being and his presence rooted in a creative person, in a
collective thought inscribed in turn in a process of democratization of knowledge" (MOTTA,
2008, p. 54, our translation).
This democratization and inculcation of mathematics in our own consciousness and
above all in our spirit; that, therefore, would be in our being, would recognize us as creators of
science, as translators of their language and vice versa that we are. The human being is not
external to mathematical creation is within his creation and is in it; with the creator's mark;
Magnificent God who speaks in the language of nature, of the world that is the mathematician.
These positions are not only emotional, to the extent that the writer is knowledgeable of
science, legacy of humanity; instead, it encourages every human being to think of himself as a
connoisseur of science; in which if I have a little attention to what he speaks to what he does I
would recognize, in these acts, mathematics. And, from this interiority, exteriority would be
transformed differently into an attitude towards mathematical science and its usefulness;
"Mathematics, in particular, is a fundamental tool to face economic challenges, with its
mathematical development models provided to interpret and predict dynamics and controls in
management decision-making" (CAMERO; MARTINEZ; PÉREZ, 2016, p. 98, our
translation). And this is not only true in economic challenges, but in all that man faces; since
inspecting details are human challenges.
Asking us:
Where does wisdom come from to understand mathematics?
There is no
doubt that from the interiority in communication with the wisdom that comes from the spirit in
direct emanation of the creator; God. This is not trivial, it is not religion, it is recognizing that
wisdom comes from the maximum development of spiritual intelligence that only emanates
from the Holy Spirit. "The philosophy of being in the world is interested in the variety of being
for those who concern the things of the world" (RICOEUR, 2006, p. 86, our translation); these
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things of the world are not in an outsourced world before it is internalized. It will be in a
conscious human being that he should recognize, not as a duty, but as a completeness of himself.
The varied ways in which things in the mathematical world concern him, and vice versa, the
variety of applicability of mathematics concern him in the different facets and activities of the
human being.
We do not want to run the risk of being demystified by the Orthodox who believe
themselves to be masters of mathematics, as creators of the mathematical processes of the
world, as if they had the power
. Therefore, the reader is invited to interfere in spiritual
intelligence as the highest, after mathematical logical intelligence to understand where wisdom
comes from:
Spiritual intelligence allows us to give meaning to our lives, to find
transcendentality, to be creative and to be happy. Educate spiritual intelligence
from the transcomplex vision, which calls for the search for new ways of
feeling, thinking, valuing and acting of people in order to correct many
problems that education faces (CARABALLO, 2019, p. 18, our translation).
We do not want to dwell on the educational issue of mathematics, which is the reason
for many studies by the author, because, no doubt, we have been rude about her, since it would
be necessary for us to recognize ourselves in it and recognize it in her humanity; this is
mathematics. Therefore, it makes it difficult for us to think of it as possessors of this wisdom
that has been conceived in us since our creation. From this perspective, the "phenomenology of
the capable man" (RICOEUR, 2006, p. 114, our translation) provided that it recognizes it in its
interiority. Giving way to the analysis of the capacity I can, of self-recognition and mutual
recognition, in whose ways the role of otherness is redeemed "giving reflective value to the self
a third is added, constituted by the dialectic between identity and otherness" (RICOEUR, 2006,
p. 125, our translation).
The recognition of Math with a capital M is demystified in its own authoritarianism
given by some who believe themselves the only ones able to know it; although many of them
do not recognize themselves in it, so do not love it and do not share it; instead, they use it as an
authoritarian exercise; which encourages a recognition that leads to impossible
transdisciplinary relations with the other sciences; "the science-technology-society and
mathematics relationship is indispensable and indissoluble for the development of humanity,
contributes significantly to the solution of problems" (CAMERO; MARTINEZ; PÉREZ, 2016,
p. 105, our translation).
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However,
to what extent have false beliefs and attitudes towards mathematics outlined
non-recognition and non-recognition in mathematics?
that "our identity is shaped in part by
recognition or its absence or also by the poor perception that others have of it (RICOEUR, 2006,
p. 271, our translation). This is the internal problem of every human being; for these beliefs and
attitudes minimizing the power of mathematics in us, manifest themselves clearly abroad and
in the action of being; but they come from their interiority that minimizes them from knowing
and recognizing mathematics.
It is important to recognize mathematics in our everyday language,
"it is practically
impossible to explain human learning without mediation and participation of language"
(RIBES-IÑESTA, 2007, p. 12, our translation); everyday language comes from a culture
communicated with interiority loaded with mathematical language. We are used to obtaining
mathematical content in everyday language; but we do not think that this everyday language
has mathematical language because we are already possessors of this mathematical language
that we do not develop as the maximum expression because we ignore that we are carriers of it.
Recognizing, in our language, mathematical language derives from the inner power that
this has been given; "knowledge, thus understood, is language; the key to understanding a
knowledge, content or even a discipline is to know its language" (MOREIRA, 2003, p. 2-3, our
translation). And we are carriers to make it to, it is necessary to make it conscious from the first
conception as such.
It is a generous practice of the gift that does not expect reward in return, with which
collaboration could be considered as true recognition, symbolic recognition, "the mutuality of
the gift is founded on symbolic recognition" (RICOEUR, 2006, p. 278, our translation). And
we are bearers of symbols because this language of communication is there to explore, to make
it visible and communicative.
The mystical and spiritual of mathematics has been present for many years, and has not
become conscious because the power of history and philosophy of mathematics has been
demystified; "Pythagoreans are usually attributed as those of the first recognition of the abstract
character of mathematics. His most famous idea, perhaps, was to regard numbers as constituent
elements of reality. Something like this was the atoms of the world" (RUIZ, 2003, p. 38, our
translation). These same atoms of which we are formed; a mystical creative DNA, in addition
to the knowledge and heritage of our families.
The mystic has been exploited, but distorted, in that it has shown no interest because it
is not regularized and demonstrated; reductionism devalued it; mathematics, par excellence,
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had its mark:
In addition to the revolutionary effect on the image of the cosmos, the great
merits of new astronomy were twofold: first, the recognition that what was
believed since ancient times could be false; second, that proof of scientific
truth is the patient compilation of facts, combined with the bold divination of
the laws that group these facts together. Neither merit is as fully developed in
Copernicus as in his successors, although both are already present in a high
degree of his work (RUSSEL, 1971, p. 149, our translation).
It is mathematics, a science par excellence worthy of being recognized, recognizing us
in it from the reapplication of its knowledge.
Rhizome reconstruction. Recognizing mathematics in its historical complexity of
humanity
To re-understand mathematics in the pre-Socratic Greek world is to return to the
Pythagoras school which marked
a
turning point in history, not the
development of "Greek
science, both in theory and in practice". From del a, two very different systems of thought
emerged. Its most abstract and logical aspects were taken by Parmenides and, mixed with many
mystical ingredients, became the basis of platonic idealism (BERNAL, 1981, p. 195, our
translation). It is a matter of returning to the passion for knowing, because to do so is to meet
again in the great deep mathematical thought to which we can all reach.
To recognize and return to Pythagoras, is to return to the
transdisciplinarity of the
sciences "it is merit of Pythagoras and his followers to have approached astronomy to the
[…]
geometry, passing through music" (RIOJA; ORDÓÑEZ, 1999, p. 33, our translation). It is
Pythagoras the creator of the monochord, a box with a single string to which associating sounds
with fractions creates the first ancient musical scale.
To know mathematics again is to know its infallible connection with philosophy from
the beginning.;
for the idealist Plato, "the truth of the propositions of mathematics, that is: the
epistemological problem, is given, or rather, is solved, by ontology. The objects and laws of
mathematics were eternal, immutable and constituted the essence of reality" (RUIZ, 2003, p.
463, our translation), to the point that Plato allowed to explain was based on philosophy and
mathematics; incorporating it into the dialogues of his master Socrates; and for those who then
Aristotle with his particular realistic vision then leaves a legacy; where politics, ethics and
mathematics convulsed the world of the time.
In this quest to know and to meet again in mathematics, it is highly advisable to consider
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the initial Socratic motto par excellence in the great analyses of humanity:
All I know
is that I
know nothing
; which implies above all the immense desire to attain wisdom, in the recognition
of our great potential, which in the image of God as Jesus Christ our Savior and brother have
as inheritance of the throne. However, the vices of knowing prevent us from seeing the light of
such a magnificent opportunity.
The reader realizes that, under these complex thoughts, the opportunity to get to know
each other again is infinite. We do not close ourselves to the delirium of I am; in exchange for:
I exist and seek to be. They are necessary reconstructions that encourage the rethinking, first of
all, the untying of preconceived ideas that in Socrates' time in any dialogue, either from the
irony with his philosopher friends, or from the popular habitat in friendly conversations seeking
from the premise: I only know that I know nothing! to debut with a metacognitive thought of
high emotional level, with body-mind-his-and-spirit. Socrates intended that to obtain a valid
knowledge is to examine one another, "to know one another; is a means of discovering general
ideas [...] This method causes the interlocutor, based on reflection and reasoning, to fall into a
contradiction, and to feel the need to learn and investigate" (PLATO, 2012, p. X, our
translation).
It should be remembered that Plato's influence on mathematics is so important that he
is regarded by some historians as a creator of mathematicians. Two well-known phrases reflect
the high concept that the Platonic school had about this science: "the phrase that appears in the
canopy of the Academy is "no one who ignores geometry penetrates under my roof"; the other
is the answer he gives when asked what is the occupation of God: "He constantly geometrize"
(RODRÍGUEZ, 2011, p. 137, our translation).
The beauty of mathematicians of ancient Greek philosophy is reflected by Plato's
disciple, being the last conversationalist of mathematics, and knowledgeable of it with
Pythagoras, who also uses Socratic dialogues. Pythagoras also leaves as a legacy, the
Pythagorean philosophical doctrine, among which are Philolaus, Timaeus, Eurito; "Pytorial
philosophers devoted themselves to the cultivation of mathematics and were the first to make
them progress; being absorbed in their study they believed that the principles of mathematics
were the principles of all things" (ARISTOTELES, 1997, p. 985b, our translation).
Of course, the reader will see how the teaching of mathematics is not that of mathematics
alive with mind, body and heart (RODRÍGUEZ, 2011), but that cut in a colonial exercise of
authoritarianism and criticism, with the plot of his teaching exercise untouchable. Of course,
teaching such a magnificent science is not the object of study for the time being; in the research
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line in question.
Now we want to refer to the South, to the mathematics of the Maya; because we do not
believe that we should know again the colonial superiorities that are imposed on history.
Unfortunately, they are civilizations considered inferior, delayed or deficient by Western
culture. The Mayans, now Central America, in their evolution, boasted a cosmos of knowledge
so extensive, mathematical, mystical, capable of discovering the notion and benefit of number
zero; still debated in its credibility. The importance of number zero for mathematics is
exceptional.
The Mayan astronomical calendar was exceptionally accurate
. They had a year of only
365 days to measure an astronomical phenomenon that, like modern illustrations, requires
365.2422 days to be realized. The correction formula conceived by Mayan astronomers,
approximately between the 6th and 7th centuries, was more precise than our own Gregorian
correction of the leap year, which was only framed in 1582 (MORLEY, 1972). To know history
again, to fill with it to be impregnated with the South, of what has been forbidden and that, in
reconnection, can return before our being and claim us before mathematics as a living science,
with mind, body and heart.
Mayan culture stood out in many areas of science, such as medicine,
engineering and other applied sciences; but probably mathematical
–
astronomical knowledge has achieved the greatest achievements, so we
maintain that Mayan Mathematics has its foundations in astronomy, that is,
the Mayans were great archometers, people who profess astronomy or have
special knowledge in it (YOJCOM, 2013, p. 69, our translation).
The knowledge of Mayan mathematics is perfected through everyday practices that
unravel everyday life and society; problems faced by the Mayans.
There is much to reveal, and
recognize from Mayan mathematics, in general from the South;
to speak of Mayan mathematics
is "to refer to the cultural and social meanings and practices that distinguish a community from
other cultures. The different ways of understanding reality are linked to the worldview and to
the social and cultural contexts of communities" (YOJCOM; CANTORL, 2011, p. 5). It is
worth mentioning that mathematics in life, for life, for mathematics and for culture, among
others, are forms of reimbursement of mathematics and recognize themselves as a producer of
it.
To finalize this structure, briefly; I would like to know again the mathematics of our
Aboriginal, the geometry that arises from the survival needs of the people, in the forms of
organization and construction of their homes, as well as in obtaining products that meet their
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needs, such as textile designs, dances, crops, the construction of their homes and games.
Wayuu
Indians, Venezuelan Aboriginal people who share a region with Colombia,
traditionally use
their own ways of measuring, counting and weighing, influenced by sociocultural factors
studied by cultural anthropology.
In many mathematical measures and in geometric use, it is observed that the Wayuu
take environmental references, little known and devalued by the new generations of indigenous
peoples. The Wayuu Indians have, among their cultural heritages, a series of drawings or kanasü
(drawings), which are typical of their culture, whose meaning is unknown to the new
generations of Wayuu Indians. These symbols are mechanically woven into their clothes and
accessories such as: handbags (susu),
chinchorros
, straps, ribbons for hats, bracelet and others;
these Aboriginals are unaware that they are social representations linked to nature, animals,
plants, constellations, or with elements of man and home.
Wayuu's
fabrics, called kaanás,
the art of weaving drawing; they use ancient techniques
from the pre-Columbian period and are used in the elaboration of pieces that for their great
beauty and color are the most appreciated among the Wayuu. The traditional motifs of the
Kaanas are the most authentic expression of the way the Wayuu deciphers and dismembered
elements of their everyday lives, to create elegant figures of great symbolism.
The fact of knowing again the mathematics of Aboriginals is not to ignore technology,
for example, the design of such weavings with the GeoGebra package
to teach mathematics,
especially geometry with algebra. All this is possible, as long as we do not demystify
knowledge. This interculturality on the scene as decoloniality is necessary in this reunion of
mathematics in order to encourage the recognition of the like; without exclusions, for knowing
ourselves is recognizing the other in terms of its value and contribution to humanity. Thus, to
know mathematics again in all its complexity is to recognize neglected civilizations; the
demystified knowledge of our lives.
In the following, the research closes with an opening to know it again and to recognize
us in science that is the legacy of humanity.
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022008, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID13
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Final rhizome. Considerations about the openings in this reconnection when we know
ourselves and by knowing mathematics with a capital M.
Mathematics with capital M is constant mobility and transformation that is energized in
the context of the transformations of the social, economic, political and spiritual being
expressed in social agreements about what is mathematics, who can learn it, those who have
the right to this knowledge, benefit from the applications of theories in humanity; the interiority
of the human being sets the tone.
The line of research where the research
is located
: transepistemologies democracies of
transcomplex knowledge and transmethodologies
; proposes consultations in the middle of the
technological era to demystify the scarce value that human beings give to mathematics and
promotes transcomplex studies, for example, in biopolitics, in future research technologies.
To recognize to differentiate the intellectual task of knowing from imposition, that it is
impossible to know mathematics or that it is the task of the few, or that it is accessible to all;
not to unify the knowledge of human beings. Recognize to embrace the fundamental difference
in the way human beings know each other, to the extent that spiritual complexity marks the
difference in sensitivity, emotionality and cognition; not to segregate as has been the case; nor
to plot the way of recognizing mathematics only for a logical-mathematical intelligence.
It recognizes the inclusion in respecting the diversity of each of the cultures
, because
not only because the interiority of being allows to get back to know in mathematics does not
indicate with it that culture cannot permeate; not unify the various as a mark of impossibility to
recognize mathematics; as it has been happening in Southern Thought, where the West has
gained preeminence as a connoisseur of mathematics.
It recognizes protecting, protecting
and guiding the human being, mathematics as a
preservation of it and the same being: the human being and mathematics unite if one is created
from the other, in a dependency that does not gain autonomy, not to alienate; to know how to
reconsider, to convince in a space of openness where spiritual intelligence and learn to relate to
the spirit of God and his Holy Spirit with wisdom that allows us to give meaning to our lives,
to find transcendence in it, to be creative, and to be happy, to have as its maximum expression
the transformation of our existence and the recognition of our immense inner power.
Mathematics with a capital M, as it is written, indicates the rebinding in the human
being, the recognition that we are bearers of the legacy science of humanity, which was
conceived to us, like nature and the rest of the universe, their knowledge to explore to the extent
that we recognize ourselves in it. Because if the human being and the universe are one, then
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Math with capital letters. Re-knowing it and re-knowing ourselves: An urgent re-linking mathematics
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022008, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID13
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capitalized Mathematics carries this greatness with the ultimate expression of humanity's
legacy. Thus, with the band urgent notion of God I say goodbye, issuing my great aspiration
for the reform of thought and the recognition of mathematics: "
Finally, brethren, consider well
all that is true, all that is respectable, all that is just, all that is pure, all that is kind, all that is
worthy of admiration, in a like, all that is excellent or deserves praise
" (Philippians 4: 8) and
so we will act.
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About the authors
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Christian, Venezuelan. Postdoctoral studies and the new trends and integrating currents of
thought and their achievements, José Martí University of Latin America, Cuba, PhD in
Mathematics Education, Thought and Religaje in Transmodernity, PhD in Educational
Sciences. PhD in Educational Innovations. PhD in Cultural Heritage. Master in Mathematics,
Bachelor of Mathematics. Professor at the University of Oriente, Venezuela.
Processing and publication by the Editora Ibero-Americana de Educação.
Correction, formatting, standardization and translation.