image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberação na cobertura do sul: O retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 1 LIBERAÇÃO NA COBERTURA DO SUL: O RETORNO DO LEGADO DE PAULO FREIRE À CONVIVÊNCIA COM OS OPRIMIDOS1LIBERACIÓN EN LOS ENCUBIERTOS DEL SUR: EL REGRESO DEL LEGADO DE PAULO FREIRE A LA CONVIVENCIA CON LOS OPRIMIDOS LIBERATION IN THE COVERT OF THE SOUTH: THE RETURN OF PAULO FREIRE'S LEGACY TO COEXISTENCE WITH THE OPPRESSED Milagros Elena RODRÍGUEZ Universidad de Oriente, Venezuela e-mail: melenamate@hotmail.com José Gregorio Lemus MAESTRE Universidad de Oriente, Venezuela e-mail: joglem@gmail.com Comose referir a este artigo MAESTRE, J. G. L.; RODRÍGUEZ, M. E. Liberação na cobertura do sul: O retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos.Revista Hipótese, Bauru, v. 8, n. único, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154. DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3Submetido em: 15/09/2021 Revisões requeridas em: 22/10/2021 Aprovado em: 20/11/2021Publicado em: 01/01/2022 1 Pertenece a la línea de investigación titulada: Paulo Freire: el andariego de la utopía en las transmetodologías, de la primera autora de la investigación.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ e José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 2 RESUMO: Na linha intitulada: Paulo Freire: o errante da utopia nas transmetodologias, a investigação se localiza para cumprir o complexo objetivo de analisar a libertação nos disfarçados do Sul na volta do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos. É declarado na reconstrução com a desconstrução rizomática como um transmétodo, e é promovido para despertar as mentes, reformar o pensamento, destacá-las das políticas de falsos governos que as enganam, falamos dos oprimidos; do desprotegido da vida, é voltar com Paulo Freire à fé e ao amor pelos oprimidos, à consciênciaconsciência que é possível emergir com uma educação libertadora, com conversas agradáveis com o diálogo-dialética à libertação de suas dolorosas realidades coloniais ; é voltar a acreditar nas próprias potencialidades tal como fez Paulo Freire, e de forma instintiva e dirigida a sua própria história e libertação. PALAVRAS-CHAVE: Liberação. Legado. Oprimido. RESUMEN: En la línea titulada: Paulo Freire: el andariego de la utopía en las transmetodologías, se ubica la investigación para cumplir con objetivo complejo de analizar liberación en los encubiertos del sur en el regreso del legado Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos. Se declara en la reconstrucción con la deconstrucción rizomática como transmétodo, y se promueve despertar las mentes, reformar el pensamiento, des-ligarlos de las falsas políticas gubernamentales que los engañan, hablamos de los oprimidos; de los desprotegidos de la vida, es volver con Paulo Freire a la fe y amor por los oprimidos, a la concientización-concienciación que es posible emergen con la educación liberador, con las conversaciones amenas con el dialogo-dialectico a la liberación de sus dolorosas realidades coloniales; es volver a creer en su propio potencial tal cual Paulo Freire lo hizo, e ínsito y dirigió su propia historia y liberación. PALABRAS CLAVE: Liberación. Legado. Oprimidos. ABSTRACT: In the line entitled: Paulo Freire: the wanderer of utopia in transmethodologies, the investigation is located to fulfill the complex objective of analyzing liberation in the undercover of the south in the return of the Paulo Freire legacy to coexistence with the oppressed. It is declared in the reconstruction with the rhizomatic deconstruction as a transmethod, and it is promoted to awaken the minds, reform the thought, detach them from the false government policies that deceive them, we speak of the oppressed; of the unprotected of life, is to return with Paulo Freire to faith and love for the oppressed, to the conscientization-awareness that is possible to emerge with liberating education, with pleasant conversations with the dialogue-dialectic to the liberation of their painful colonial realities; is to re-believe in their own potential just as Paulo Freire did, and instinctively and directed his own history and liberation. KEYWORDS: Liberation. Legacy. Oppressed.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberação na cobertura do sul: O retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 3 Rizoma transmethodológico: categorias, transparadigm e transmethod Pensar em Paulo Freire em meados de 2021 em processos de libertação poderia ser uma questão de urgência se tomarmos conhecimento do fato de que ontem (quando o pedagogo sofreu com os oprimidos nas favelas, convivendo com eles) como hoje nas encobertas do Sul, nas comunidades subterrâneas, a libertação é ladeira acima. É levado em uma esperança distante, pois na maioria dos casos Paulo Freire foi elitizado para estudos científicos nos quais a discussão não ocorre em regiões completas onde os oprimidos coexistem; na maioria dos casos. Paulo Freire, o oprimido, é apresentado nos currículos, como Simón Bolívar, um libertador que existia no Sul. Mas do coração do oprimido o oprimido Paulo Freire que sofreu com eles foi extraído em seu sentimento, através de suas veias o DNA do pedagogo não é reconhecido (seu verdadeiro e único legado como utopia em praxis) que não se sentou na cadeira do comando para declarar como eles seriam liberados, mas está atolado com sua dor, sofreu e sofreu em plenas comunidades o sofrimento deles; Paulo Freire é vítima e agente de mudança em plena ação. Há desolação e demarcação dos processos que Paulo Freire sofreu. Nesta investigação transmoderno, sentindo as palavras de Enrique Dussel, em seu livro intitulado: 1492: o encobrimento do outro. Rumo ao mito da modernidade; resgatamos no título que nos invoca a palavra secreta; no sentido de que ontem as vítimas da invasão de uma modernidade que nos declarava inexistentes não civilizados e que deveríamos ser civilizados e que nossa história começou a partir de 1942, quando nos invadiram (DUSSEL, 1994) foram encobertas. Hoje, os encobertos são produtos da continuação da colonização: a colonialidade dessa modernidade que nos cobre sob o véu da globalização; que transcende nossos próprios irmãos para exercer projetos que ignoram a regulamentação de nossa própria existência que nos cobre e nos oprime. Portanto, na transmodernidade como projetos de resgate das vítimas da modernidade hoje (DUSSEL, 1994) é realizada esta pesquisa que visa recuperar no sentimento dos oprimidos nas comunidades esquecidas do Sul Paulo Freire o ser humano atolado em dor sofrendo com eles. Pretende-se devolver no discurso a excluslitização de Paulo Freire; cumpre o complexo objetivo de analisar a libertação no encoberto do Sul no retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos. Para essa práxis como uma utopia que nos lembra de onde emerge Paulo Freire, o libertador das favelas. A pesquisa não pode ser dada no paradigma modernista-colonial reducionista queesconde Paulo Freire como a possibilidade de que em todos os lugares onde ocorre a opressão
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ e José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 4 possa haver o legado da pedagogia queimando nas mentes, batendo nos corações e desencadeando a libertação no mesmo campo de ação. Aquele que capacita os oprimidos e os lembra que a libertação é sempre possível; para os oprimidos são convocados para sua libertação; enquanto o opressor arma sua artilharia colonial para continuar com novos instrumentos de colonialidade das mentes, sendo, fazendo, pensando, vivendo juntos e sonhando. Assim, explícito, então o transparadigmo de ação de inquérito é a complexidade, a transdisciplinaridade, que compõe a transcomplexidade; onde a antropopolítica se ressarcindo para alcançar a inclusão é coabitar com o conhecimento transdisciplinar e leva à ação com inclusão como estratégia de convivência do conhecimento, para a convivência do oprimido com o legado de Paulo Freire em suas comunidades; comprometido com o resgate das vítimas (RODRIGUEZ, 2020a). Trata-se da abertura ao fato de que a transcomplexidade, categoria constitutiva do objeto complexo de estudo, é abraçada com transmodernidade, e tem pleno lugar neste projeto de libertação das vítimas da modernidade; a tentativa libertadora considerada como "auto-valorização, dos próprios momentos culturais negados ou simplesmente desprezados que são encontrados na externalidade da Modernidade [...] esses valores tradicionais ignorados pela Modernidade devem ser o ponto de partida de uma crítica interna" (DUSSEL, 2015, p. 293, tradução nossa). Nisso, entendemos que a descolonialidade planetária é a missão libertadora da modernidade-transcomplexidade, das vítimas oprimidas em meio à era global e tecnológica. Assim, "A Transmodernidade é um novo projeto de libertação das vítimas da Modernidade, do oculto e negado 'outro lado'" (DUSSEL, 1992, p. 62, tradução nossa). O inquérito é realizado além dos métodos; com transmethodos; a desconstrução rizomática, que vai para o desmantelamento das epistemologias coloniais, à "construção de sinergias transepistemologias como a abertura de novos espaços que permitem aos subalternos "encobertos" articular suas próprias formas de conhecimento, enterradas, desvalorizadas ou esquecidas" (RODRÍGUEZ, 2019, p. 1, tradução nossa). Trata-se da libertação dos oprimidos no discurso tomando Paulo Freire como eixo central e promotor da libertação. Em tais projetos descoloniais, a antropopolítica é uma categoria complexa que nos diz que nossas ações devem ir para preservar a vida no planeta, para o exercício responsável do momento histórico que tivemos de viver. De um "sujeito que tem em suas mãos, pela primeira vez na história, o destino de sua própria realização e/ou destruição, e isso em um sentido
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberação na cobertura do sul: O retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 5 planetário" (MORÍN; KERN, 1993, p. 45, tradução nossa). Esta categoria nos imprime uma verdadeira política a serviço de nossa libertação para a salvaguarda da vida e do valor do qual somos feitos. Razões impressas nos corações dos oprimidos por Paulo Freire. Na linha intitulada: Paulo Freire: a perambulação da utopia nas transmethodologiasestá localizada a pesquisa para a realização vamos aos rizomas como uma complexidade do discurso como um quadro que vai além da divisão estatutária de introdução, metodologias, resultados e conclusões; mas dá mais invocações do discurso e resgata para eles os sujeitos pesquisadores e suas subjetividades no discurso; em qualquer tentativa de deixar o discurso paradigmas e ir além, é ir para a desconstrução das amarras antigas que não nos deixam ir para a complexidade do objeto de estudo é necessário "ir com os olhos abertos, com outro pensamento, fora dos laços científicos, [...] imaginação complexa, criativa. É um pesquisador aventureiro que se concentra em outras formas de investigar com paixão criativa e imaginativa" (RODRÍGUEZ, 2019a, p. 10, tradução nossa). Os rizomas são então estruturas complexas onde seu desenvolvimento não obedece a uma estrutura hierárquica, mas uma comunicação e transformação horizontal(DELUEZE E GUATTARI, 2004). Portanto, no discurso surgemos em nossa crise que experimentamos no Sul com nossas subjetividades com valor no exercício discursivo e nas complexas categorias que constituem o objeto complexo de estudo. Os rizomas são momentos de desconstrução e reconstrução, nunca definitivos que mergulham em essências descolais, complexas e transdisciplinares. A desconstrução parte do rizoma atual e permeia o seguinte título: Introitus Rhizome: realidades ocultas nos oprimidos do sul. A reconstrução já está permeando a construção e termina nos rizomas: reconstrução de rizoma. Paulo Freire na esperança dos oprimidos do sul, praxis como utopia e conclusão de rizoma. Vamos continuar com Paulo Freire na esperança com os oprimidos. Rizoma Introitus: realidades secretas nos oprimidos do Sul Redescobrir o pensamento do oprimido com o distinto legado de Paulo Freire, no centenário de seu nascimento em 2021 leva os autores desta pesquisa transmedicada a se redescobrirem com a contribuição inestimável que este ser humano humilde, simples, mas corajoso fez em favor do oprimido (FREIRE, 1970). Mas sentir e reconhecer os oprimidos, é rever o tema da rua, das comunidades esquecidas, daqueles seres humanos que passam pela vida em busca de condições de vida que lhes permitam sobreviver, e que estão sujeitos à
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ e José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 6 imposição de um projeto colonial devorador que os ajude com uma mensagem clara: você nasceu para fazer parte da servidão do Eurocentro. É a colonialidade das mentes na íntegra. Fazem referência a esses seres que, em suas próprias localidades ricas em muitas possibilidades, são instruídos e treinados para que sejam entendidos como impossíveis, como não possíveis instâncias, sem voz e ação, portanto, observam-se os sujeitos das localidades encobertas (DUSSEL, 1974) com uma linguagem e informação que esclarece sua não possibilidade perante o mundo. O oprimido reconhecido por Paulo Freire como a massa social que, em sua grande maioria, está no calor das localidades, naqueles pobres, humildes e trabalhadores; existem.uma série de dispositivos que permitem controlá-lo, para o projeto colonial. É assim que, ele é constantemente bombardeado com um cumulus de informações que lhe permitem compreender-se nessa servidão, nessa obrigação de servir fielmente o projeto dominante que é informado e canalizado da escola, as informações e ações das mesmas pessoas na sociedade. É por isso que nesta pesquisa, ele reinsistirá com "o defensor dos sem-teto, promotor do amor ao Sul: Paulo Freire invade os momentos atuais da globalização que incitam a exclusão cada vez mais" (RODRÍGUEZ, 2021, p. 2, tradução nossa), nessa dinâmica de vida onde o sujeito e que o acompanham não têm valor e importância como essência humana, mas como capital de giro, para a produção e obtenção de benefícios econômicos e aqueles que agora se destinam a encobrir sob a mesma palavra do libertador do oprimido, usando-o em discursos opressivos para tentar, assim, fazer com que o sujeito popular entenda o oprimido que tem uma esperança de libertação, falsa ilusão que parece ser agora, para entender uma luta contra com a mesma esperança libertadora. O que denota na América Latina é a negação ontoepistemológica das teorias do grande professor, porque seu legado não é e nunca foi teórico, tem sido dentro e longe da práxis, na própria convivência com os oprimidos, na montagem daquela que o aflige, danifica e o suprime como uma entidade sensível, mas acima de tudo humana. Humanidade que era sua preocupação e à qual ele frequentava permanentemente para encontrar saídas nas mesmas pessoas para impactar não apenas suas vidas, mas seus territórios ou populações. É preciso voltar à convivência com os oprimidos como Paulo Freire fez?A preocupação manifestada pelos autores é, sem dúvida, o eixo central deste estudo, uma vez que o grito da vida atual exclama urgentemente a atenção ao que é verdadeiramente vivido, uma cultura própria que entende o sujeito social como entidade humana, como um potencial e ator primordial na construção do tecido social, mas não um ator submisso e alienado
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberação na cobertura do sul: O retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 7 como ainda é perpetuado nas comunidades, mas com a autêntica possibilidade de transformação "assim, quando os seres conscientes querem, refletem e agem para quebrar as situações limite que os forçam como quase todos a serem menos; o "viável inédito" não é mais ele mesmo, mas sua concretização no que antes tinha de não viável (FREIRE, 1999, p. 195, tradução nossa). Cidadãos livres com a possibilidade de prestar atenção nas palavras de Paulo Freire à coisa pública, o que lhe permite incorporar a si mesmo em uma compreensão de sua questão política na sociedade. Essa compreensão dele ou dela do público e político os leva a unir o relacionamento da mobilidade social, em cada um dos movimentos, econômicos, sociais, culturais, que se desenvolvem e permanecem diante da atenção dos cidadãos como o principal compromisso: é isso que acontece hoje em nossos cenários sociais? Quantos de nossos vizinhos ou parentes são observados com tal compromisso? E ainda mais preocupante, sou um verdadeiro ator público e político como afirma Paulo Freire?As reflexões nos deixam com um grande compromisso de nos redescobrirmos e o legado do ilustre pedagogo. Vamos ressutimá-lo, ao longo da textualidade discursiva não como exposição de um golpe de Estado, nem incitação a revoltas e movimentos sociais de anarchies, mas como possibilidades reflexivas de entender que o legado do Grande Mestre não está incorporado em nossas vidas, pensamentos, ações, em nossas comunidades, muito menos em nossas atenções como sujeitos. Mas queremos deixar uma grande reflexão: quem se adaptou ou o legado de Paulo Freire deve ser execrado de nós sujeitos oprimidos? Mas, acima de tudo, como recuperá-lo e devolvê-lo à sua verdadeira essência humana intracomunitária?A partir das realidades desenvolvidas hoje no Sul, Paulo Freire, desafia o pensamento não só dos autores, mas dos leitores, pois é necessário que na sociedade duas pedagogias ressurgiram, a de indignação e esperança. Trata-se de fazer com que os sujeitos entendam a necessidade de se indignar com a realidade injusta e, nessa indignação, de poder encontrar uma possível esperança de outra realidade onde ele ou ela seja restaurado em termos humanos. Se alguém atende ao lutador dos pobres, Paulo Freire, seria entender-se num quadro de revelação subversiva para se redescobrir, como uma pessoa oprimida e possível, com outra realidade, com outra oportunidade no mundo. Pois o acima, o grande mestre Freire, insiste que há a necessidade de oferecer ao sujeito uma revelação em si mesmo de um sistema de valores de domesticação, através de um sistema de apreensão política crítica, nisso, torna-se evidente e peremptório reconhecer como a linguagem que tem sido usada carrega consigo um fardo de alienação da conotação da família,
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ e José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 8 sociedade e educação. Com isso, leva ao pensamento dos sujeitos, a entender uns aos outros de forma errada, isolados e parcelados do que o pertence adequadamente. A linguagem que é usada estabelece um sistema binário para se entender em um quadro de devoração social de um contra o outro e, desista do encontro social, com o outro com o qual a vida é compartilhada e a história é criada. É necessário, então, que os cidadãos venezuelanos, por exemplo no Sul, entendam que a crise que os cerca, não faz parte da utopia de Paulo Freire, embora falem sobre ele, embora o mencionem e o utilizem nos discursos como pedidos de assistência, é sempre necessário voltar às suas obras, pois o impacto social que ele gerou em seus tempos não é comparável ao que vem acontecendo nos últimos tempos. região, mais especificamente na Venezuela, onde a assistência social, econômica, política, educacional, cultural e sociohumanitária está envolvida em um círculo de desigualdade e maquiavélico exacerbado em todos os estratos. Crise que tem sua gênese devido aos efeitos das calamidades naturais, mas também pode ser concebida pelo colapso total das organizações econômicas e estaduais que originam contextos de extrema pobreza generalizada, "precariedade alimentar, intensificação dos riscos de morbidade e mortalidade, deslocamento forçado da população dentro do país ou no exterior, e motivar uma importante mobilização da ajuda internacional (FREINTEZ, 2019, p. 42, tradução nossa). A Venezuela, país dos autores, demonstra uma crise sem precedentes e ainda mais na atenção do cidadão, daquele que ainda está esperançoso em sua pátria e o calor de sua idiossincrasia, apesar de estar em um quadro de imobilização social, por isso constantemente nos perguntamos e a inspiração de Paulo Freire?Somente em escritos sem ação sociocultural contundente, como se fosse uma história não real, e lá insistimos novamente, o legado do grande professor é necessário ir para os problemas que os Estados apresentam, que as comunidades devem atender, porque é a partir dos próprios sujeitos, a partir de suas próprias realidades que os problemas devem ser intervindo, muitas vezes esse discurso foi encontrado nas autoridades atuais, mas que não são textualizados na incorporação com o diálogo popular, aquele que Paulo Freire inseriu nas favelas, para conhecer a partir da raiz os problemas e da fragilidade humana das comunidades e seus seres sociais, mobilizar a esperança e a mudança transcendental de suas realidades. Mas se você se referiu à região, a Venezuela não é a única nação que encontramos envolvida nas garras coloniais, a Colômbia, nação irmã, em pleno 2021, começa com movimentos sociais que alertam para discordâncias sobre o sistema de avanço social e atos sociais graves e explosivos, estão em desenvolvimento, talvez contra as realidades injustas ou
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberação na cobertura do sul: O retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 9 movimentos hegemônicos encobertos que buscam desestabilizar o desenvolvimento do Estado, mas o que é observável é que o Estado está por trás do clamor do povo, ele não consegue mais conduzir adequadamente as grandes questões de interesse nacional e o "Estado colombiano tem sido sobrecarregado em sua capacidade de convocar um projeto nacional, posicionar novas agendas no debate público e conter a desconfiança das instituições, desprendimento da cultura cívica" (ROJAS-DELGADO, 2021, p. 123, tradução nossa). As realidades deste país, a Colômbia, continuam a demonstrar que o legado político comunitário de Freire está fora de contexto, seu pensamento não tem se envolvido nas comunidades, naqueles sujeitos que desenvolvem a vida, porque ainda reagem com atitudes paternalistas dependentes, como no caso venezuelano; sem ser entendida como uma possibilidade de mudança, e é precisamente isso que mostra que a alfabetização crítica do Grão-Mestre Freire ainda está no papel, batendo e esperançosa para que ainda esteja incorporada nos sujeitos, para que possam se entender novamente e redirecionar a questão pública de seus territórios está mais inclinada na dispersão e gozo de sua autonomia privada do que no complicado exercício de sua "autonomia pública". Isso fez com que tais indivíduos tivessem colocado mais ênfase na reivindicação de seus direitos em relação ao Estado do que em exercê-los dentro de sua vida política" (PÉREZ, 2009, p. 46, tradução nossa). Essas realidades nos levam a refletir: É necessário resgatar Paulo Freire no sentimento da comunidade colombiana? Acredita-se que as evidências dão uma resposta clara e contundente. No Chile "após a implementação de inúmeras políticas sociais nas comunas, persistem problemas sociais como pobreza, desigualdade e desemprego" (ASTETE; VACCARI, 2017, p. 31, tradução nossa) situação que a cada dia aumenta uma crise e tensão social que permite a colisão de aspirações sociais para uma vida melhor, permitindo o descontentamento dos cidadãos que não encontram uma clareza do que acontece com eles e menos por que isso acontece em um Estado que lhes prometeu o bem-estar social, assim o cidadão chileno está em uma margem de ação opressiva que reinsistem no paternalismo e na reivindicação de direitos ilusórias com os quais ele foi convencido a viver em uma ilusão social. Essa realidade devido ao fato de que o Estado chileno em suas realidades atuais, as políticas sociais complementares neoliberais, que teriam origem ou, portanto, subjeciam uma proteção protegida pelo Estado, "constrói um assunto de subjetividade grata que colide diretamente com a subjetividade da solidariedade horizontal que as comunidades desenvolvem com uma identidade substantiva que as dota de valores, memória e conhecimento popular"
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ e José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 10 (ASTETE; VACCARI, 2017, p. 37, tradução nossa). Ações que nos revelam a uma ação do Estado que tende a capacitar os suejtos, as ações que são desenvolvidas exilan nosso Grande Mestre Ferire, sob poucos atos sociais particulares para compreender os seres em libertação, com consciência crítica e nessa busca de libertação no encontro com o outro, é por isso que a crise aumenta, é consolidada e ações hegemônicas são acentuadas no Sul. Uma região que deve o uso do nome de Paulo Freire em suas propostas e idioties do Estado, sempre voltaremos ao que significa invocar o legado do pedagogo, a libertação sobre a ação, transformar a indignidade em uma possibilidade futura. Fruta que não é considerada na região e que leva a se preocupar com o que está por vir. Porque a história que se constrói ou o sujeito percebe hoje, é a favor de outras culturas, outras identidades e nações, assim, o sujeito em seu pensamento e atuação, entende que ele faz parte de um Estado de Direito ao qual ele deve ter medo, porque não lhe pertence e se ele tenta procurar outra realidade, ele é punido. As formas de compreender-se nesse cenário permitem que o sujeito seja um reprodutor da triste realidade em que nasceu e não pode mudar, e que ele deve sustentar em um quadro de compreensão do serviço e reprodução das estruturas de poder que foram estabelecidas para a dinâmica social. Diante dessa realidade, deve-se entender que "se os homens são os produtores dessa realidade e se ela, na 'inversão da práxis', se volta contra eles e as condiciona, transformando a realidade opressiva é uma tarefa histórica, é tarefa dos homens" (FREIRE, 2005, p. 50, tradução nossa) Mas como esses homens podem mudar sua própria realidade injusta? Como podem desenvolver um processo de mudança se sua formação e alienação a impedem? Paulo Freire, sem dúvida, nos deu uma grande lição, precisamos de autêntica práxis política, onde o ser está consigo mesmo, e exerce uma mudança em seu comportamento que quebra a situação atual do opressor-oprimido, reitera o grande professor "a transformação do mundo material, das estruturas materiais, a que um esforço educacional crítico deve ser adicionado simultaneamente, é o caminho para superar, nunca mecanicamente, esse patrimônio" (FREIRE, 2008, p. 119, tradução nossa). Uma situação muito distante do que acontece nos países do Sul e especialmente na Venezuela, onde se observa como os sujeitos ainda são oprimidos e parece que eles se acomodaram ou acoplados a ela e agem pela obediência e serviço daquele que tem poder. No cenário anterior, para fazer parte da classe possível (dominante opressiva), com acesso aos serviços, deve estabelecer um sistema de luta no sistema, a fim de encontrar o benefício da saúde, alimentação, moradia e outros estratos que possibilitem uma vida mais digna. A dignidade do ser é, consequentemente, atacada, e na linguagem devoradora que para
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberação na cobertura do sul: O retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 11 ela é aumentada; por isso, está envolvido em um sistema econômico precário, com salários e salários de valor muito baixo, que o impedem de se alimentar, pagar por serviços, recriar e oferecer ao seu grupo familiar possibilidades de comida, distração e acesso a roupas e outros pertences. "A liberdade não apenas como doação, mas como algo indispensável e necessário, como um sine qua non pelo qual devemos lutar permanentemente, fazem parte do nosso modo de estar no mundo" (FREIRE, 2008, p. 118, tradução nossa). As formas de assistência social do ponto de vista econômico com os programas de assistência humana, na verdade, não oferecem acesso e se há atendimento muito precário. Serviços como água, eletricidade, gasolina, eletricidade, banheiro urbano, serviços telefônicos e outros, têm custos muito altos e é por isso que seu acesso é limitado e de elite. A partir daí, a elite é cada vez mais ampliada, a um único custo, o serviço dos mais pobres, pois "só pode interessar aos opressores que serão ainda mais calmos os homens mais adequados ao mundo" (FREIRE, 1970, p. 79, tradução nossa). Fazer com que o sujeito se sinta sem possibilidades e com culpa de sua própria existência, é um convite que Paulo Freire tomou para entender, que esse sujeito, é urgente para atender com uma alfabetização, que lhe permite despertar, que leva o sujeito a se reconhecer oprimido, e com base nisso, levantar uma luta contrária que lhe permita de sua própria ação outra vida mais digna, próspero, mas, de fé profunda e esperança em si mesmo e nos outros. Essa realidade hoje é na Venezuela com sua proposta descolonial de país, somada aos outros países da região que se declararam em propostas de transformação revolucionária?As realidades observadas nos países do Sul, sem dúvida, são muito insuficientes, neles observa-se uma manifestação opressiva que poderia ser entendida como um mecanismo contra-hegemônico com esses povos. Mas ao rever as fontes de informação, a práxis que é vivida nelas nas palavras de Freire, pode-se reafirmar que o ser do Sul hoje está sem a capacidade de visualizar essa tragédia, "para capturar criticamente seus temas, saber interferir, é arrastado pelo jogo de suas próprias mudanças e manipulado [...] Ele só percebe que os tempos mudam, mas não percebe o significado dramático do passo mesmo quando os sofre" (FREIRE, 2013, p. 29, tradução nossa). E nessa mesma ilusão, eles queriam fechar a possibilidade de Freire em seu entendimento de ação, tentando encobrir seu legado em propostas descolonias que estão longe da verdadeira proposta de alfabetização ou utopia, que não é outra, que está ligada à vida popular, aquela que atravessa o horizonte da mesa e das paredes, compreender-se na fome dos
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ e José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 12 desamparados, na falta dos necessitados, nas más condições de vida, na distorção social, na perseguição, na escassez de recursos, na impossibilidade de ser cuidado nos centros de saúde, em ver seus habitantes morrerem, no exílio, mas acima de tudo, na possível mudança do próprio sujeito, de onde a vida e as possibilidades de possíveis mudanças são compreendidas. Talvez, levando Paulo Freire à mesa e documentos de alta potência, tenha sua localização, reconhecimento e mérito certos. Mas esquecem que Freire não está lá, não se encontra em propostas vazias de gavetas e prateleiras, mais para diálogos que não atendem ao assunto. Todo o trabalho do Grande Mestre demonstra isso, ação, pensamento e transformação são as chaves que devem ser abordadas com e pelo sujeito e, para as quais um sistema de possibilidades deve ser desenvolvido que permita que seja compreendido na possibilidade de outra ação e compromisso, esta última considerada pelos autores como uma agenda em compromisso ainda, "assim, quando os seres conscientes querem, refletem e agem para quebrar as situações limite que os forçam como quase todos a serem menos; o "viável inédito" não é mais ele mesmo, mas sua concretude no que antes tinha de não viável. (FREIRE, 1999, p. 195, tradução nossa). É inevitável, portanto, apresentar-se como colonização, ocorre nas mentes e espíritos das pessoas, da escola e da sociedade. Uma educação como a apresentada no Sul, que é erguida a partir de um currículo oculto que leva a desprezar a própria e valorizar o externo, e nele o trabalho que é feito. Veja como o camponês é desvalorizado e explorado pelas massas dominantes, pois seu trabalho é considerado de menor valor, mesmo que não seja. Ele foi feito para entender que seu trabalho é tão pobre que o salário é muito baixo, reiterando repetidamente, o binômio explorado pelos exploradores, um círculo que ainda não foi quebrado e persiste na cultura social como uma das grandes conquistas dos opressores. Através desse currículo oculto, professores e alunos desenvolvem uma pedagogia bancária e binária, onde as informações devem ser concebidas como verdade absoluta; o aluno como um banco de informações e o professor como o possuidor da verdade inquestionável. A cultura do silêncio e da obediência é a grande conquista desse quadro de ação e permite a acricidade do sujeito e submissão ao que o outro exige e solicita. É um mecanismo de educação que é lamentável observar mesmo como um quadro de ação e possibilidade nos cenários escolares. Nesse cenário, como os professores coloniais estarão agora com o novo quadro de ação proposto pelo alerta global de saúde?Certamente, o leitor afirmará em conjunto com os autores, em uma nova reconfiguração dos quadros de opressão. Por se parecer que seu poder está sendo tocado e permeado por outra visão onde ele não
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberação na cobertura do sul: O retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 13 é mais "o proprietário exclusivo das informações que serão depositadas, o educador sempre será aquele que sabe, enquanto os alunos sempre serão aqueles que não conhecem" (FREIRE, 1970, p. 73, tradução nossa). E há a possibilidade de desconstruí-los como o insistente "memorizador intelectual [...] que se doma diante do texto, com medo de correr riscos, entre o que leu e o que acontece em seu país, em sua cidade, em seu bairro. Ele repete o que lê com precisão, mas raramente tenta algo pessoal (FREIRE, 2002, p. 9, tradução nossa). Mas as culturas estabelecidas nas comunidades educacionais, somadas a "enfrentar a pandemia, a situação social na região [...] aumento da pobreza e das taxas extremas de pobreza, a persistência das desigualdades" (ECLAC-UNESCO, 2020, p. 1, tradução nossa) e um crescente descontentamento social, são revelados neste momento em um exercício de falsidade e desrespeito por todo o valor, onde se faz entender que sua participação e esforço não é mais nem importante. A insistente preocupação dos mecanismos de poder é uma só, veja caro leitor que é "As informações coletadas sobre os 33 países da América Latina e do Caribe até 7 de julho de 2020 nos permitem verificar que no campo educacional grande parte das medidas tomadas estão relacionadas à suspensão das aulas presenciais em todos os níveis educacionais" (ECLAC-UNESCO, p. 2, tradução nossa). Dada a declaração das autoridades internacionais, a preocupação é clara, o sujeito que é educado não está envolvido em um sistema de opressão, e isso provavelmente é perigoso. Para um acúmulo de contravalores pode surgir que fragmenta a dominação bancária-domesticação que é feita sobre o tema e permite-lhe de alguma forma redescobrir sua liberdade e democracia, razão pela qual "a necessidade oprimida de treinar seus próprios intelectuais, que aprendem com eles enquanto os ajudam a gerar formas de autoeducação e lutar contra várias formas de opressão" (FREIRE, 1985, p. 23, tradução nossa). É necessário, então, compreender os diversos mecanismos opressivos para apresentar o sujeito com sua própria realidade e a partir disso, o reencontro de si mesmo e com o outro. Um reencontro com uma vida em exercício que torna impossível para ele viver. Porque o que ele faz como um quadro de existência é uma ação contra si mesmo. Ser desconhecido como pessoa, como um assunto sensível, como uma entidade possível e valiosa. A conquista que tem sido mencionada, é e tem sido fundamental para os sistemas de dominação, pois é através dos pobres, dos desamparados, do lutador do campo e da vida que transita, na ilusão da busca pela felicidade onde o projeto colonial, estabelece seu firme propósito colonizador. Para quê?A fim de perpetuar-se no poder e silenciar os pobres,
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ e José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 14 eslavamente domá-lo e torná-lo um prisioneiro de sua própria realidade. São realidades encontradas na práxis de Paulo Freire e que hoje encontramos persistente na vida dos países do Sul. Os leitores, ao atenderem ao discurso que foi declarado, se perguntarão: é que os autores dessa compreensão da luta de Paulo Freire encontram a luta atual de seu país? A Venezuela, país que nos veste com seu grande amor, infelizmente, recria esses cenários já encontrados pelo grande mestre, apesar de ter uma proposta de estado de vanguarda descolonial declarada no projeto do país e da Constituição Nacional (1999). Mas essa possibilidade em evidência permanece apenas como uma possibilidade, latente e à espera de um novo quadro de impulso e redefinição. Os pobres são cada vez mais pobres, enquanto os pais se demonstram mais como são, as roupas têm sido reveladas e o sistema de acesso, atenção e dignidade do sujeito venezuelano é cada vez mais precário. As comunidades são menos assistidas e os problemas aumentam, levando a um aumento da violência, atos criminosos, estupros, sequestros e outras ações que denotam a erosão da possibilidade de encontro comunitário. A realidade vivida nos países do Sul, incluindo a Venezuela, reitera a necessidade de quebrar o domínio do sujeito, como mecanismo de libertação de mentes, paixões e possibilidades de vida. Não existe essa possibilidade, se o sujeito não for considerado oprimido e baseado nele, exerce um quadro de ação que lhe permite outras ações, outra vida, com outra práxis mais humana que atende precisamente à humanidade desses seres humanos. Reconstrução de rizoma. Paulo Freire na esperança dos oprimidos do sul, praxis como utopia Neste rizoma vamos na subversão para insubordinar o que foi instituído como legado de Paulo Freire no Sul, nas comunidades negligenciadas; esse legado que é lembrado na construção de um currículo oculto de um país, de algumas leis no edital de publicações sobre o pedagogo. Isso certamente é arrancado das comunidades e lembrado como um importante legado que pertencia a um momento histórico. Recuperamos hoje o sentido histórico, decolonial e antropológico do legado vivo de Paulo Freire. Sentimos seu legado como um exemplo da vida dos oprimidos e seu senso de consciência de libertação de seu lugar e coração ignorado; e não em esperar pela libertação pelo opressor. Nesse sentido, o legado de Paulo Freire hoje não é um conjunto de livros, contribuições e dissertações, leituras de como ensinar e líbero; mas a utopia como práxis na sala de aula hoje
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberação na cobertura do sul: O retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 15 é tão urgente porque o processo colonial ainda está vivo, e onde quer que haja uma voz oprimida de Paulo Freire clama para mergulhar na libertação dos próprios oprimidos. E esse processo prepara a forma e a forma como os oprimidos, por exemplo, através da educação, fazem sua vida libertadora práxis até alcançarem condições humanas adequadas para viver em dignidade. Paulo Freire, como já esclarecemos, não está fora das comunidades que são oprimidas; mas ele sofre com eles sua dor e traz libertação do pântano da desolação. Gostaríamos que muitas pessoas oprimidas seguissem o exemplo da pedagoga no campo sul. O processo educacional no Sul está em processos coloniais decadentes apesar das grandes mudanças, mesmo os tentáculos da colonialidade os prendem, a libertação é necessária hoje no Sul? É necessário quebrar algumas cadeias nas comunidades? A libertação é necessária das mentes opulentas do poder na vida do aluno? Sim. Sem dúvida, o coração freiriano que permeia todos os lugares ainda bate. Essa grande resposta é que a leitura crítica do mundo é uma "tarefa pedagógica-política indivisível do trabalho político-pedagógico, ou seja, a partir da ação política que envolve a organização de grupos e classes populares para intervir na reinvenção da sociedade" (FREIRE, 2010, p. 53, tradução nossa). Paulo Freire vive em seu exercício congestionado da vida conformativa é capacitado o pedagogo das obras de Erich Fromm, psiquiatra, Erich Fromm, que vai além da dimensão política conectada da dimensão pessoal; o bem comum, a necessidade de libertação das comunidades: o projeto coletivo tem que se conectar com o pessoal, é claro, mas é com o outro, no outro, não em uma realização pessoal que não é a libertação acordada das pessoas que serve e em que supostamente empodera. Mas isso passa por suas vidas sem tocá-los, sem transformá-los; Paulo Freire fala com ele; a coletividade. É sobre esperança, do que estamos falando? De fé verdadeira no outro, falando com tanta esperança da possibilidade de "mudar o mundo, não quero dar a impressão de ser um pedagogo lírico ou ingênuo. Ao falar dessa forma, não desconheço o quão difícil é cada vez mais difícil se envolver em favor dos oprimidos, daqueles que estão impedidos de ser (FREIRE, 1997, p. 55, tradução nossa). Esse processo de conscientização é libertador não só na reforma do pensamento; mas a ação transformadora e desmistificante do não puedo como impedimento e diminuição do ser humano; ou talvez cheio de culpa por se sentir inferior e que os outros merecem melhor vida e felicidade. Assim, a consciência-consciência implica e interrompe o estado mental-espírito de libertação que permeia a educação libertadora subversiva à tradicionalidade e insuperfiscia na
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ e José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 16 libertação do ser humano. Por outro lado, e assim, até o dia em questão, "a consciência implica muito mais do que o simples fato de "despertar" ou "tomar" consciência deve ser visto como um processo disciplinado e intencional de ação e educação, que Freire chamou de "ação cultural" (VILLALOBOS, 2000, p. 2018, tradução nossa). Nesse sentido, acreditamos que o legado de Paulo Freire deve ser resgatado nas comunidades, nos esquecidos, nos desfavorecidos; é devolver a eles o melhor e mais potencialmente educador do pedagogo que era ele das favelas, do centro de ação que lutou com eles como iguais, bem como os menos favorecidos. Essa parte do legado do pedagogo foi elitizada, ou seja, Paulo Freire é lembrado como o pedagogo que está embutido em currículos e constituições como um lembrete de sua teoria libertadora; mas não como sua essência de utopia na práxis na luta cotidiana com os oprimidos, com eles, dela e sofrendo com eles. Assim, "o processo de conscientização é caracterizado pelo diálogo franco; a liberação produzida pela conscientização exige total desmissificação" (PALLARÉS-PIQUER, 2018, p. 132, tradução nossa). É absolutamente necessário que as instituições de ensino, os professores levem o legado de Paulo Freire para as comunidades, de onde emerge e, portanto, devem fazer a luta, o processo que poderia ser lento e doloroso de libertação, lembrando que são os oprimidos que se libertam na comunhão com os outros, assim como o pedagogo fez a partir do campo de ação em que a opressão foi sofrida. "Os homens são capazes de humanizar ou desumanizar, humanização é sua utopia, que anunciam denunciando processos de desumanização" (FREIRE, 1995, p. 32, tradução nossa). Esse exercício de sofrimento em comunidades oprimidas merece ser resgatado na mente daqueles que sofrem as consequências da colonialidade dos governos que, com sua falsa política, elitizam Paulo Freire e o mostram distante da utopia como uma práxis cotidiana. Vamos salvaguardar o imenso amor que o pedagogo mostrou ao seu povo, aos seus semelhantes seres humanos a quem amo e por quem sofreu sua dor e fome. Para aqueles que desmistificam o amor, para aqueles que idiotam expressões sublimes de cuidado com o outro, vamos ver o que é o amor freiriano?"O amor é um ato de coragem, não de medo, o amor é um compromisso com os outros. Não importa onde estejam os oprimidos, o ato de amor é compromisso com sua causa, a causa da libertação" (FREIRE, 1968, p. 56, tradução nossa). Assim, a urgência da perambulação da utopia, como é chamado Paulo Freire para os quilômetros percorridos das favelas assim como o pássaro o andariego, é imensamente necessário para desalitizar Paulo Freire e mostrar sua essência mais gritante de ser humano
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberação na cobertura do sul: O retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 17 cheio de amor ao ser humano, que a esperança de ser sujeito de mudança não morre, e ainda está vivo naqueles que, convencidos da mudança necessária, "nos desvinculando da nossa antiga prática colonial de educar, vamos, assim, reconectar na vida dos seres humanos, que certamente têm belos sonhos que não devemos cortar nas paredes de uma sala de aula e nos tornar práxis da obra freiiana" (RODRÍGUEZ, 2021a, p. 13, tradução nossa). Assim, para nos desentrelarmos (RODRÍGUEZ, 2019b) da injustiça de tirar nossa esperança, de descobrir que respirar no mar de desolação poderia ser reconssutado em favor do que posso, as comunidades devem permear uma educação popular, onde Paulo Freire é seu maior expoente "somente através de uma nova articulação entre processos políticos e civilizatórios será possível começar a pensar em uma sociedade na qual a humanidade assume uma posição mais humilde no planeta em que habita" (SANTOS, 2020, p. 4, tradução nossa). Sim, os oprimidos assumem-se em transição para a libertação, que se assumem vítimas, mas acima de todos os agentes de mudança; pode esperar ir com o legado de Paulo Freire para impressionar amor e coragem. Não se sabe que devemos revelar nos fatos que, diante da realidade, "sem práxis não se faz de jeito?" (DUSSEL, 2014, p. 322, tradução nossa)Por que nos sofrimentos do Sul tais fatos foram esquecidos? Nos permitimos imprimir a dor e a desesperança, na terra dos libertadores como a Venezuela, fomos preenchidos com submissão, com processos de sobrevivência que levam muitos a se juntarem à luta desonesta por comida aos matraqueo e bachaqueos, para fraudar seus próprios irmãos (RODRÍGUEZ; PELETEIRO, 2020) Note-se que aqueles de nós que subscrevem como enlutados e autores desta investigação não incitam revoltas, nem violações da lei estadual, nem promovemos ações políticas que, do serviço ao outro, deixam muito a desejar de políticas reais, por exemplo, na Venezuela, Colômbia ou Chile. A dialógica é a essência do ser humano que o distingue na intencionalidade e amor pelo outro. Verdadeiros diálogos devem ser iniciados, assim como os de Paulo Freire nas lutas nas favelas do Brasil para concretizar processos de liberação da educação nas comunidades. Assim, o pedagogo foi convencido, e deixou em seu legado a necessidade de assumir que com o diálogo ocorre "a transitividade da consciência torna o homem permeável. [...] É por isso que existir é um conceito dinâmico, implica um diálogo eterno do homem com o homem; do homem com o mundo; do homem com seu Criador" (FREIRE, 1989, p. 53, tradução nossa). Enquanto isso, atualmente, em concepções complexas desta pesquisa devem ir para o
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ e José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 18 Sul para uma antropopolítica "como uma estratégia emergente para enfrentar o desafio humano na era planetária" (OSORIO, 2011, p. 51, tradução nossa). Um desafio humano que é reenergizar-nos como seres humanos em uma luta por uma vida melhor; é conscientizar sobre o tema complexo que vai para a devastação das epistemologias coloniais, para a construção de sinergias transepistemologias como iniciação de diferentes espaços que permitem subalterno subterrâneo, articular suas próprias formas de conhecimento, enterradas, desvalorizadas ou esquecidas (RODRÍGUEZ, 2019a). Incitamos isso, nos reconssuramos em favor de nossas lutas mais não contaminadas da cultura popular, do sofrimento das vítimas da colonialidade exercida muitas vezes por nossos próprios irmãos, se aqueles que em grandes estudos nos fazem repetir nas instituições de ensino o que lhes convém da luta freiiana em favor dos textos e da suposta política decolonial que é realizada nos países do Sul; mas a verdade é que há mais fome, menos favorecido, mais exclusões, mais dor e miséria, o que aconteceu com a salvaguarda do legado de Paulo Freire como utopia na práxis? Já o respondemos, de modo que nessa re-ligação que vemos como necessária, imperativo "o sujeito complexo não é mais uma máquina intelectual, mas um ser vivo e afetivo em troca ativa com seu ambiente que inclui tanto a cultura humana quanto o ecossistema em seu sentido mais amplo" (NAJMANOVICH, 2017, p. 25, tradução nossa). Desses seres somos escassos no Sul. A pesquisa critica a ação participativa tão urgente quanto uma utopia nas comunidades para o exercício de uma cidadania ativa (RODRÍGUEZ, 2020b), com fóruns e redes aproveitando tecnologias que mostram seu potencial, para que nos sujeitos se abram para outros olhares, para um processo colaborativo de ajuda e conscientização freiriana. Emancipação coletiva ou coletiva, cenários políticos em lutas além dos individualismos.Uma verdadeira pedagogia da esperança nas comunidades, e os professores devem ser promotores deles, por exemplo. Se nos falta esse sentimento, é a chave urgente no amor pela humanidade, pelas comunidades que estão carregadas: diálogo, solidariedade; o diálogo é o caminho para superar o solipsismo e o egoísmo de todos os tipos que também é apresentado nessas investigações e que devemos nos vincular em favor do bem nas comunidades e na descolonialidade planetária, sem superioridades ou em busca de verdades finais como na colonialidade. Os atores do processo percebem-nos na medida em que participamos ativamente do destino de todo o cosmos (RODRÍGUEZ, 2020b). Se debe ser doliente de esos niños grandes científicos en su hábitat popular que no
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberação na cobertura do sul: O retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 19 transcienden al aporte de la humanidad por no cubrir sus las necesidades más básicas para alimentarse y vivir respetados en su condición humana, en los que Paulo Freire hubiese accionado, en los que a él por su profundo amor los hubiese incitado a transformar su mundo; esos niños que ni soñar con la instrumentación adecuada para prepararse; menos con las tecnologías. Desde luego, no basta ser doliente hay que accionar y accionar lleva a estrategias complejas y estas en si son accionares directo a las personas, de su realidades profundamente compleja (RODRÍGUEZ, 2020b). El análisis del accionar de Paulo Freire en las comunidades remite a una reflexión sobre la educación como práctica de la libertad en la formación de individuos críticos, y ellos debe ser permeado a las nuevas generaciones como utopía de la praxis, del verdadero legado freiriano. La educación liberadora, popular, trae consigo la salvaguarda del valor del educando en cuanto ser sujeto complejo dignificado que, por derecho, debe tomar conciencia de su realidad y participar en ella; despertar del letargo que en el Sur duerme, tal cual durmieron al legado de Paulo Freire en el corazón de los desprotegidos. Es urgente asumir con los desprotegidos las realidades complejas que ahora sabemos que existen, “asumir racionalmente la inseparabilidad de unas nociones contradictorias para concebir un mismo fenómeno complejo” (MORÍN, 2002, p. 126, tradução nossa) es primero no olvidar que el problema que se asume es complejo, que lo que vivimos en el Sur, que la colonialidad arde, que se ha mutado, no es fácil asumirla; debemos mirar muchas aristas, despertar del letargo; pues todas sus partes unidas forman un todo; no se trata de la complicación del problema; es la totalidad comunicada del problema. Desde luego, con la dialógica ponemos a comunicarse las partes del problema; pues “la dialógica introduce pluralidades, separaciones, oposiciones, retroactividades y calor; el calor le trae agitaciones y desordenes” (MORÍN, 1992, p. 39, tradução nossa); todo ello debe asumirse como parte del problema. Independentemente do método de alfabetização freiense do momento atual, é pertinente propor suas reflexões como essência fundamental para reavaliar o caminho para alcançar os corações daqueles que sofrem em silêncio; essa subversão política do ser humano com tarefas de descobrir sorrisos, alegrias, fracassos, problemas, preocupações, respostas, abraços sinceros e regozijo total de um coletivo que o valoriza a partir de suas ações com seus pares. Assim, o trabalho do professor em uma educação libertadora é hoje, aparece como a maior referência política para a compreensão do dever e missão que as universidades devem cumprir e nelas sua existência, é uma tarefa diferente através da qual o talento humano, com sua personalidade e
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ e José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 20 potencialidades podem desempenhar plenamente em seu trabalho (LEMUS, 2020). Despertando mentes, reformando o pensamento, desliguando-os das falsas políticas governamentais que as enganam, falamos dos oprimidos; dos desprotegidos da vida, é vovler com Paulo Freire à fé e ao amor pelos oprimidos, à consciência-consciência que é possível emergir com a educação liberadar, com conversas agradáveis com diálogo-dialético para a libertação de suas dolorosas realidades coloniais; é acreditar novamente em seu próprio potencial como Paulo Freire fez, e insito e dirigiu sua própria história e libertação. Conclusão de Rizoma. Vamos continuar com Paulo Freire na esperança com os oprimidos O complexo objetivo de analisar a libertação na cobertura do Sul foi cumprido no retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos. Na linha intitulada: Paulo Freire: o andariego da utopia nas transmethodologias está localizado pesquisa. Nisso temos um lema máximo. Para retornar aos oprimidos do Sul o legado da utopia na práxis de Paulo Freire, para deseter seu legado; apresentá-lo encharcado na dor dos oprimidos, sendo vítima do processo e agente da mudança.As realidades do Sul, nos mostram a necessidade de outra orientação às nossas orientações, concepções e propósitos como sujeitos de uma grande comunidade da região, é preciso despertar do nosso valor, de nossa consciência crítica diante das realidades injustas em que ainda estamos envolvidos. Para isso, é preciso ter uma educação que faça o cidadão alfabetizado, que lhe permita redescobrir a si mesmo e sua possibilidade de transformar o que o oprime. O sujeito social como possível entidade é uma necessidade hoje. Por essa razão, foi afirmado durante a análise que tem sido apresentada que Paulo Freire foi exilado pelos movimentos dos Estados do Sul de seu próprio valor, de seu encontro com os pobres, com o que queima na própria vida, na consciência daqueles que sentem, sofrem e precisam dele. Foi demonstrado que o cidadão do Sul precisa urgentemente se encontrar com Paulo Freire novamente, não de nomeação do Sinpre, mas de conhecimento e ação, como é e tem sido seu trabalho e movimento. Cabe à região, e em particular à Venezuela, refletir sobre os mecanismos sociais que foram implantados na construção da humanidade reumanizadora no século XXI e descolonizar suas intenções. Enquanto os movimentos e percepções das bases políticas dos movimentos econômicos, sociais, culturais, políticos insistirem na busca de poder contrário à digna assistência humana, teremos vivo e em ação, com maior força e poder, o Eurocentro
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberação na cobertura do sul: O retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 21 controlando o Sul, e consequentemente qualquer proposta contrária aos seus interesses será apenas uma ilusão pouco concreta nas realidades da vida. No movimento de libertação dos povos da opressão, não há dúvida do esforço para redescobrir o legado de Paulo Freire, no método da alfabetização, nas pedagogias da indignação, na libertação dos oprimidos, nas práticas de liberdade, nos sonhos e esperanças, mas sobretudo na possível transformação para a dignidade do ser humano.Estar com uma consciência crítica, livre de seu papel no mundo e da responsabilidade de ser livre para quebrar os possíveis laços que impedem sua liberdade. Mas é claro que o mesmo professor indica que não há possível libertação na solidão, mas na comunhão, na relação e lá devemos recaída, em encontrar o encontro afável, certo e profundo com o qual ela coexiste em nossos espaços de humanidade. Utopias de Estados como foram estabelecidas por Paulo Freire, criadas no mesmo clamor vivo de sujeitos oprimidos, são necessárias para realmente atender à sua dor, sua humilhação, desprovização, indignação, sofrimento e vulnerabilidade; para enfrentar tais circunstâncias com ações corajosas a partir da própria força dos envolvidos. Permitir-se renascer como nações livres e independentes pode ser latente nessa possibilidade, e até que se entenda que a partir da própria prática dos interventores existe essa possibilidade; você estará em um círculo vicioso que nunca vai acabar e os oprimidos se perpetuarão de geração em geração. Porque não podemos esperar isso em estados cujas intenções não são libertadoras, mas opressivas, talvez haja um profundo reflexo de quem somos como região ou país. Para ver no legado de Paulo Freire um exemplo de libertação, não pode ser do canto ou de fora, é preciso fé verdadeira e convicção dela. Um Estado libertador está longe do que temos hoje na Venezuela e nos países do Sul e para isso precisamos de sujeitos convencidos de se libertarem da opressão que se permitam levantar suas vozes diante da realidade indigno e injusta e socilitar seu direito humano de serem concebidos e tratados como um possível sujeito dentro e diante do mundo. O legado de Paulo Freire, caminha entre nós, nos ouve, sente nosso cheiro, diálogos ou reclamações, e nos observa com firme tristeza, pois parece que toda a sua luta e trajetória não foi suficiente para mostrar que os oprimidos têm uma possibilidade, que ninguém pode bani-lo da liberdade e da possibilidade de fazer. Negar o que é humamente possível perceber é uma grande falsidade, pois ele com toda a sua vida e trajetória mostrou que o oprimido, é uma
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ e José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 22 entidade sensível, com possibilidades de ação e realização no mundo, uma essência básica para entender nela é a Fé, que foi suprimida aos níveis mais miseráveis pelos opressores. Portanto, recapitular a Fé no ser, deve ser uma prioridade para o sujeito popular. Compreender-se dentro do quadro da fé não será apenas para atender a uma religião, mas para um quadro de relacionamento de quem é e o que pode ser diante das possibilidades que surgem na vida, em cuja dinâmica e mobilidade nos convidam a nos realizar como pessoa e encontrar a felicidade. Não há possibilidades sem fé em nosso Deus todo-poderoso, de onde vem toda inspiração, criar, caminhar e transformar, só que ele vem toda inspiração, sem dúvida os autores reafirmam essa possibilidade de que hoje apresenta o Corinthians 16:13, pois devemos permanecer alertas, firmes na Fé, e a partir daí obter a inspiração para sermos fiéis e corajosos para a necessária transformação da vida. Reafirmamos nossa profunda fé de que o pedagogo tende, e isso é declarado por Henry Giroux na introdução do texto intitulado: a natureza política da educação, cultura, poder e libertação quando afirma que Paulo Freire, "coloca sua fé e seu senso de esperança em Deus da história e dos oprimidos, cujos ensinamentos, segundo o próprio Freire, impossibilitam conciliar o amor cristão com a exploração dos seres humanos (FREIRE, 1995, p. 19, tradução nossa). Eles são isso, em consonância com nosso amado Deus, o criador dos universos, com certeza que ele nos deu um mundo inclusivo e amoroso, cheio das melhores virtudes, para alcançar a felicidade cheia de amor pela humanidade; essa realidade na fé de Deus na fé de Deus me faz muito de acordo com a minha condição de cristão, como autor eu finjo, claro, "a serviço do outro; como viemos para servir a terra; e isso é divorciado da exploração, colonialidade e minimização em geral de sua condição humana" (RODRÍGUEZ, 2021a, p. 6, tradução nossa); Certamente, nas Escrituras Sagradas, devemos considerar as palavras de Jesus Cristo quando eu afirmo: "E Deus me enviou diante de vocês para preservar um remanescente na terra, e para lhe dar vida através de grande libertação" (Sociedades Bíblicas Unidas, Gen. 45:7). Impregnados com o amor de Deus, sendo coerdeiros de Jesus Cristo devemos seguir seu exemplo libertador, os autores cientes de que a palavra de Deus ilumina que emitamos que "o Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para proclamar boas notícias aos pobres. Ele me enviou para proclamar a liberdade aos cativos e dar visão aos cegos, para libertar os oprimidos, para proclamar o ano do favor do Senhor" (Sociedades Bíblicas Unidas, Lc 4:18-19). Obrigado por sua imensa sabedoria, Deus Amado. Devemos-lhe tanto amor, que nos
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberação na cobertura do sul: O retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 23 declaramos verdadeiros pais amor, nos declaramos todos com vocês, poderosos e sábios com suas bênçãos. É por isso que imploramos para que estejam sempre com seu magnífico Espírito Santo em nossas vidas como um gigante poderoso. REFERÊNCIAS ASTETE, M.; VACCARI, P. Políticas públicas y subjetividades: Lógicas en disputa en la implementación de programas sociales en la comuna de Lota, Chile. Psicoperspectivas Individuo y Sociedad, Santiago de Chile, v. 16, n. 1, p. 31-41, 2017. DOI 10.5027/psicoperspectivas-vol16-issue1-fulltext-880. DELUEZE, G.; GUATTARI, F. Mil mesetas. Capitalismo y esquizofrenia. Valencia: Pre-textos, 2004. DUSSEL, E. 1492: El encubrimiento del Otro. Hacia el origen del mito de la modernidad. La Paz: Ediciones Plural, 1992. DUSSEL, E. Filosofías del Sur. Descolonización y Transmodernidad. México: Akal, 2015. DUSSEL, E. 16 tesis de economía política: Interpretación filosófica. Ciudad de México: Siglo XXI, 2014. FREINTEZ, A. Crisis humanitaria y migración forzada desde Venezuela. In: GANDINI, L.; ASCENCIO, F. L.; PRIETO, V. (Coord.). Crisis y migración de población venezolana. Entre la desprotección y la seguridad jurídica en Latinoamérica. México: Universidad Nacional Autónoma de México, 2019. FREIRE, P. Una educación para el desarrollo: la animación sociocultural. Buenos Aires: ICSA Hvmanitas, 1989. FREIRE, P. Plan de trabajo. Río de Janeiro: Paz y Tierra, 1968. FREIRE, P. Pedagogía del oprimido. Buenos Aires: Siglo XXI, 1970. FREIRE, P. La educación en la Ciudad. México: Siglo XXI Editores, 1995. FREIRE, P. Pedagogía de la Autonomía. Saberes necesarios para la práctica educativa. 11. ed. Madrid: Siglo XXI, 1997. FREIRE, P. Pedagogía de la esperanza. México: Siglo Veintiuno Editores, 1999. FREIRE, P. Pedagogía de la autonomía. México: Siglo XXI Editores, 2002 FREIRE, P. Pedagogía del Oprimido. México: Siglo XXI, 2005. FREIRE, P. Pedagogía de la indignación. 3. ed. Madrid: Ediciones Morata, 2010.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ e José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 24 LEMUS, J. Subversión del docente Universitario: ¿necesidad o vanidad? Telos. Revista de estudios interdisciplinares en Ciencias Sociales, Maracaibo, v. 2, n.1, p. 31-44, 2020. MORÍN, E. El Método IV: Las ideas. Madrid: Cátedra, 1992. MORÍN, E. La cabeza bien puesta. Repensar la reforma, reformar el pensamiento. Bases para una reforma educativa. Buenos Aires: Nueva Visión, 2002. MORÍN, E.; KERN A. Tierra patria. Barcelona: Editorial Kairós, 1993. NAJMANOVICH, D. El sujeto complejo: La condición humana en la era de la red.Estudios Utopía y Praxis Latinoamericana, Maracaibo, v. 22, n. 78, p.25-48, 2017. OSORIO, S. La metamorfosis de la humanidad en la era planetaria y la emergencia de la antropolítica. Revista de Relaciones internacionales estrategia y seguridad, Bogotá, v. 6, n. 2, p. 139-161, 2011. PALLARÉS-PIQUER, M. Recordando a Freire en época de cambios: concientización y educación. Revista electrónica de investigación educativa, Bogotá, v. 20, n. 2, p. 126-136, 2018. DOI: https://doi.org/10.24320/redie.2018.20.2.1700 RODRÍGUEZ, M. E. Deconstrucción: un transmétodo rizomático transcomplejo en la transmodernidad. Sinergias Educativas, Ecuador, v. 4, n. 2, p. 1-13, 2019a. DOI: https://doi.org/10.31876/s.e.v4i1.35 RODRÍGUEZ, M. E. Re-ligar como práctica emergente del pensamiento filosófico transmoderno. ORINOCO Pensamiento y Praxis, Ciudad Bolivar, v. 11, p. 13-3, 2019b. RODRÍGUEZ, M. E. La inclusión en la Educación Matemática decolonial transcompleja. Polyphōnía. Revista de Educación Inclusiva, Santiago de Chile, v. 4, n. 2, p. 236-253, 2020a. Disponível em: https://revista.celei.cl/index.php/PREI/article/view/206. Acesso em: 10 fev. 2021. RODRÍGUEZ, M. E. La Investigación Acción Participativa Compleja Como Transmétodo Rizomático Transcomplejo En La Transmodernidad. Rev. Int. de Form.de Professores (RIFP), Itapetininga, v. 5, e020026, p. 1-27, 2020b. RODRÍGUEZ, M. E.; PELETEIRO, I. Antropolítica en Venezuela: un cuenco de mendigo, más aún en tiempos de pandemia 2020. SUMMA. Revista disciplinaria en ciencias económicas y sociales, Bogota, v.2, n. esp., p. 117-139, 2020. DOI: http://www.doi.org/10.47666/summa.2.esp.09 RODRÍGUEZ, M. E. ¿Qué es educar desde Paulo Freire? Educar es formar sujetos problematizadores como el andariego de la utopía. Educare, San Paulo, v. 5, p. 123, 2021a. RODRÍGUEZ, M. E. La construcción del sujeto complejo en la Educación Matemática Decolonial Transcompleja. RELACult Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade, San Paulo, v. 07, n. 01, p. 1-20, 2021b.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberação na cobertura do sul: O retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 25 ROJAS-DELGADO, J. Apuestas, tensiones y posibilidades del concepto de gobernanza (sin adjetivos) en el ámbito colombiano.FORUM. Revista Departamento Ciencia Política, Bogotá, v. 19, p. 120-139, 2021. DOI: https://doi.org/10.15446/frdcp.n19.87545 SANTOS, B. La cruel pedagogía del virus. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2020. SOCIEDADES BÍBLICAS UNIDAS. Santa Biblia. Caracas: Versión Reina-Valera, 1960. UNESCO-CEPAL. Informe Covid 19. La educación en tiempos de la pandemia de COVID-19. 2020. Disponível em: https://www.cepal.org/es/publicaciones/45904-la-educacion-tiempos-la-pandemiacovid-19. Acesso em: 10 fev. 2021. VILLALOBOS, J. Educación y concientización: legados del pensamiento y acción de Paulo Freire. Educere, San Paulo, v. 4, n. 10, p. 17-24, 2000.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ e José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 26 Sobre los autores Milagros Elena RODRÍGUEZ Cristão, venezuelano. Pós-doutoranda as novas tendências e integrando correntes de pensamento e suas concretizações, Universidade José Martí da América Latina, Cuba, PhD em Educação Matemática, Pensamento e Religaje em Transmodernidade, Doutorado em Ciências da Educação. Doutorado em Inovações Educacionais. Doutor em Patrimônio Cultural. Mestre em Matemática, Graduado em Matemática. Professor-Pesquisador da Universidad de Oriente, Venezuela. José Gregorio Lemus MAESTRE Venezuelano, Doutor em Educação Matemática, Pensamento e Religaje em Transmodernidade, Doutor em Ciências da Educação, Magister Scientiarum em Ensino Superior, Especialista em Gestão Educacional, Bacharel em Biologia menção à Educação. Professor em tempo integral na Universidad de Oriente, República Bolivariana da Venezuela. Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.Revisão, formatação, normalização e tradução.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 1 LIBERACIÓN EN LOS ENCUBIERTOS DEL SUR: EL REGRESO DEL LEGADO DE PAULO FREIRE A LA CONVIVENCIA CON LOS OPRIMIDOS1LIBERAÇÃO NA COBERTURA DO SUL: O RETORNO DO LEGADO DE PAULO FREIRE À CONVIVÊNCIA COM OS OPRIMIDOS LIBERATION IN THE COVERT OF THE SOUTH: THE RETURN OF PAULO FREIRE'S LEGACY TO COEXISTENCE WITH THE OPPRESSED Milagros Elena RODRÍGUEZ Universidad de Oriente, Venezuela e-mail: melenamate@hotmail.com José Gregorio Lemus MAESTRE Universidad de Oriente, Venezuela e-mail: joglem@gmail.com Cómo hacer referencia a este artículo MAESTRE, J. G. L.; RODRÍGUEZ, M. E. Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos.Revista Hipótese, Bauru, v. 8, e022007,enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154. DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3Enviado en: 15/09/2021 Revisiones requeridas en: 22/10/2021 Aprovado en: 20/11/2021Publicado en: 01/01/2022 1 Pertenece a la línea de investigación titulada: Paulo Freire: el andariego de la utopía en las transmetodologías, de la primera autora de la investigación.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ y José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 2 RESUMEN: En la línea titulada: Paulo Freire: el andariego de la utopía en las transmetodologías, se ubica la investigación para cumplir con objetivo complejo de analizar liberación en los encubiertos del sur en el regreso del legado Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos. Se declara en la reconstrucción con la deconstrucción rizomática como transmétodo, y se promueve despertar las mentes, reformar el pensamiento, des-ligarlos de las falsas políticas gubernamentales que los engañan, hablamos de los oprimidos; de los desprotegidos de la vida, es volver con Paulo Freire a la fe y amor por los oprimidos, a la concientización-concienciación que es posible emergen con la educación liberador, con las conversaciones amenas con el dialogo-dialectico a la liberación de sus dolorosas realidades coloniales; es volver a creer en su propio potencial tal cual Paulo Freire lo hizo, e ínsito y dirigió su propia historia y liberación. PALABRAS CLAVE: Liberación. Legado. Oprimidos. RESUMO: Na linha intitulada: Paulo Freire: o errante da utopia nas transmetodologias, a investigação se localiza para cumprir o complexo objetivo de analisar a libertação nos disfarçados do sul na volta do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos. É declarado na reconstrução com a desconstrução rizomática como um transmétodo, e é promovido para despertar as mentes, reformar o pensamento, destacá-las das políticas de falsos governos que as enganam, falamos dos oprimidos; do desprotegido da vida, é voltar com Paulo Freire à fé e ao amor pelos oprimidos, à consciênciaconsciência que é possível emergir com uma educação libertadora, com conversas agradáveis com o diálogo-dialética à libertação de suas dolorosas realidades coloniais ; é voltar a acreditar nas próprias potencialidades tal como fez Paulo Freire, e de forma instintiva e dirigida a sua própria história e libertação. PALAVRAS-CHAVE: Liberação. Legado. Oprimido. ABSTRACT: In the line entitled: Paulo Freire: the wanderer of utopia in transmethodologies, the investigation is located to fulfill the complex objective of analyzing liberation in the undercover of the south in the return of the Paulo Freire legacy to coexistence with the oppressed. It is declared in the reconstruction with the rhizomatic deconstruction as a transmethod, and it is promoted to awaken the minds, reform the thought, detach them from the false government policies that deceive them, we speak of the oppressed; of the unprotected of life, is to return with Paulo Freire to faith and love for the oppressed, to the conscientization-awareness that is possible to emerge with liberating education, with pleasant conversations with the dialogue-dialectic to the liberation of their painful colonial realities; is to re-believe in their own potential just as Paulo Freire did, and instinctively and directed his own history and liberation. KEYWORDS: Liberation. Legacy. Oppressed.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 3 Rizoma transmetodológico: categorías, transparadigma y transmétodo Pensar en Paulo Freire en pleno año 2021 en procesos de liberación pudiera ser un asunto de urgencia si concientizamos el hecho de que ayer (cuando el pedagogo padecía con los oprimidos en las favelas, conviviendo con ellos) como hoy en los encubiertos del Sur, en las comunidades en los soterrados la liberación se hace cuesta arriba. Se lleva en una esperanza distante, pues en la mayoría de los casos Paulo Freire ha sido elitizado a estudios cientificistas en los que la discusión no se lleva a cabo en plenas regiones donde convive el oprimido; en la mayoría de los casos. Se les presenta a Paulo Freire, a los oprimidos, en los currículos, como Simón Bolívar un libertador que existió en el Sur. Pero del corazón del oprimido el Paulo Freire que padeció con ellos ha sido extraído en su sentir, por sus venas no se reconoce el ADN del pedagogo (su verdadero y único legado como utopia en la praxis) que no se sentó en la silla del mando a declarar como serían liberados, sino que se empantano con su dolor, sufrió y padeció en plenas comunidades el sufrimiento de ellas; es Paulo Freire víctima y agente de cambio en plena acción. Hay desolación y demarcación de los procesos que Paulo Freire padeció. En esta investigación transmoderna, sintiendo las palabras de Enrique Dussel, en su libro titulado: 1492: el encubrimiento del otro. Hacia el mito de la modernidad; rescatamos en el título que nos convoca la palabra encubierto; en el sentido que ayer fueron encubiertos las víctimas de la invasión de una modernidad que nos declaró inexistentes no civilizados y que debíamos ser civilizados y que nuestra historia comenzó a partir de 1942 cuando nos invadieron (DUSSEL, 1994). Hoy los encubiertos son productos de la continuación de la colonización: la colonialidad de esa modernidad que nos encubre bajo el velo de la globalización; que trasciende a nuestros propios hermanos para ejercer proyectos soslayadores reguladores de nuestra propia existencia que nos encubre y oprime. Por ello, en la transmodernidad como proyectos de rescate de las víctimas de la modernidad hoy (DUSSEL, 1994) se realiza esta investigación que pretende recobrar en el sentir de los oprimidos en las comunidades olvidadas en el Sur a paulo Freire el ser humano empantanado de dolor padeciendo con ellos. Se pretende regresar en el discurso la deslelitización de Paulo Freire; se cumple con el objetivo complejo de analizar liberación en los encubiertos del sur en el regreso del legado Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos. A esa praxis como utopía que nos recuerda de donde emerge Paulo Freire el liberador de las favelas.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ y José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 4 La investigación no puede darse en el paradigma reduccionista modernistapostmodernista-colonial que encubre a Paulo Freirecomo la posibilidad que en cada lugar donde ocurre la opresión puede existir el legado del pedagogo ardiendo en las mentes, latiendo en los corazones y accionando la liberación en el mismo campo de acción. El que empodera al oprimido y le recuerda que una liberación siempre es posible; pues es convocado el oprimido a su liberación; mientras el opresor arma su artillería colonial para seguir con nuevos instrumentos de colonialidad de las mentes, ser, hacer, pensar, convivir y soñar. Así explicitado, entonces el transparadigma de acción de la indagación es la complejidad, transdisciplinariedad, que conforma la transcomplejidad; donde re-ligar antropolíticamente para lograr la inclusión es cohabitar con el conocimiento transdisciplinar y conlleva al accionar con la inclusión como estrategia para la convivencia de los saberes, para la convivencia de los oprimidos con el legado de Paulo Freire en sus comunidades; comprometido con el rescate de las víctimas (RODRÍGUEZ, 2020a). Se trata de las apertura a que la transcomplejidad, categoría constitutiva del objeto complejo de estudio, se abraza con la transmodernidad, y tiene plena cabida en este proyecto de liberación de las víctimas de la modernidad; al intento liberador considerado como “autovalorización,de los momentos culturales propios negados o simplemente despreciados que se encuentran en la exterioridad de la Modernidad [...] esos valores tradicionales ignorados por la Modernidad deben ser el punto de arranque de una crítica interna” (DUSSEL, 2015, p. 293). En ello, comprendemos que la decolonialidad planetaria es la misión liberadora de la modernidad-transcomplejidad, de las victimas oprimidas en plena era de la global y tecnológica. Es así como, “la Transmodernidad es un nuevo proyecto de liberación de las víctimas de la Modernidad, la “otra-cara” oculta y negada” (DUSSEL, 1992, p. 62). La indagación se realiza más allá de los métodos; con los transmétodos; la deconstrucción rizomática, que va al desmantelamiento de las epistemologías coloniales, a “la construcción de transepistemologías como apertura de nuevos espacios que permitan a los sujetos subalternos “encubiertos” articular sus propias formas de conocimiento, soterrados, desvalorizados u olvidados” (RODRÍGUEZ, 2019, p. 1). Se trata de la liberación desde los oprimidos en el discurso tomando a Paulo Freire como el eje central y promotor de la liberación. En tales proyectos decoloniales la antropolítica es una categoría compleja que nos dice que nuestro accionar debe ir a preservar la vida en el planeta, al ejercicio responsable del momento histórico que nos ha tocado vivir. De un “sujeto que tiene entre sus manos, por
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 5 primera vez en la historia-, el destino de su propia realización y/o destrucción, y esto en un sentido planetario” (MORÍN; KERN, 1993, p. 45). Esta categoría nos imprime una verdadera política al servicio de nuestra liberación a la salvaguarda de la vida y la valía de la que estamos hechos. Razones imprimidas en el corazón de los oprimidos por Paulo Freire. En la línea titulada: Paulo Freire: el andariego de la utopía en las transmetodologíasse ubica la investigación para la realización iremos a los rizomas como complejización del discurso como entramado que va más allá de la división estatutaria de introducción, metodologías, resultados y conclusiones; sino que da más invoca mucho más renueva el discurso y rescata para ellos a los sujetos investigadores y sus subjetividades en el discurso; en todo intento por dejar los paradigmas e ir más allá, es ir a la deconstrucción de los viejos amarres que no nos dejan ir a la complejidad del objeto de estudio hace falta “ir con ojos abiertos, con otro pensamiento, fuera de ataduras cientificistas, […]imaginación complexus, creativo. Es un investigador aventurero que incide en otras formas de indagar con pasión creativa e imaginativa” (RODRÍGUEZ, 2019a, p. 10). Son entonces los rizomas estructuras complejas donde su desarrollo no obedece a una estructura jerárquica, sino a una comunicación y transformación horizontal(DELUEZE Y GUATTARI, 2004). Por ello, en el discurso emergemos en nuestra crisis que vivenciamos en el Sur con nuestras subjetividades con valía en el ejercicio discursivo y las categorías complejas constitutivas del objeto complejo de estudio. Los rizomas constituyen momentos de deconstrucción y reconstrucción, jamás definitivas que inmersionan en esencias decoloniales, complejas y transdisciplinares. Comienza la deconstrucción desde el rizoma actual y permea el siguiente titulado: Rizoma introito: realidades encubiertas en los oprimidos del sur. La reconstrucción va ya permeando la construcción y se termina en los rizomas: rizoma reconstrucción. Paulo Freire en la esperanza de los oprimidos del sur, la praxis como utopía y rizoma conclusión. Sigamos con Paulo Freire en la esperanza con los oprimidos. Rizoma introito: realidades encubiertas en los oprimidos del Sur Reencontrar el pensamiento del oprimido con el insigne legado de Paulo Freire, en el centenario de su nacimiento en 2021 lleva a los autores de la presente investigación transmetódica a reencontrarse a sí mismos con el invaluable aporte que este humilde, sencillo, pero aguerrido ser humano que realizó en favor de los oprimidos (FREIRE, 1970). Pero sentirse
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ y José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 6 y reconocer al oprimido, es revisar al sujeto de calle, de las comunidades olvidados, a esos seres humanos que transitan por la vida en busca de condiciones de vida que les permitan subsistir, y quienes son sujetos de la imposición de un devorador proyecto colonial que les asiste con un mensaje claro: usted nació para ser parte de la servidumbre del eurocentro. Es la colonialidad de las mentes en pleno. Se hace referencia a esos seres quienes en sus propias localidades ricas en muchas posibilidades, se les instruye y adiestra para que se entiendan como imposibles, como instancias no posibles, sin voz y acción, por eso, se observa a los sujetos de las localidades encubiertos (DUSSEL, 1974) con un lenguaje e información que les aclara su no posibilidad ante el mundo. Los oprimidos reconocidos por Paulo Freire como la masa social que en su gran mayoría, está en el calor de las localidades, en aquellos pobres, humildes y trabajadores; se encuentran, una serie de dispositivos que le permiten controlarlo, para el proyecto colonial. Es así como, es bombardeado constantemente con un cumulo de informaciones que le permiten entenderse en esa servidumbre, en esa obligatoriedad de servir fielmente al proyecto dominador que le es informado y canalizado desde la escuela, las informaciones y actuaciones de las mismas personas en la sociedad. Es por eso que en esta investigación, se reinsiste con “el defensor de los desamparados, promotor del amor por el Sur: Paulo Freire invade los momentos actuales de la globalización que ínsita a la exclusión cada vez más” (RODRÍGUEZ, 2021, p. 2), en esa dinámica de vida donde el sujeto y ese que lo acompañan no tienen valor e importancia como esencia humana sino como capital de trabajo, para la producción y obtención de beneficios económicos y quienes se les pretende ahora encubrir bajo la misma palabra del liberador de los oprimidos, utilizándolo en los discursos opresores para tratar y así lo logran, hacer entender al sujeto popular al oprimido que tiene una esperanza de liberarse, falsa ilusión que parecesiese ahora, entender una contra lucha con la misma esperanza liberadora. Lo que denota en Latinoamerica es la propia negación ontoepistemológica de las teorías el gran maestro, pues su legado no es ni nunca ha sido teórico, ha sido en y desde la praxis, en la propia convivencia con los oprimidos, en la asitencia a eso que le aqueja, daña, y suprime como entidad sensible pero sobre todo humana. Humanidad que fue su preocupación y a la que asistió permanentemente para encontrar salidas en las mismas personas para impactar no sólo sus vidas sino sus territorios o poblaciones. ¿Se necesita retornar a la convivencia con los oprimidos como lo realizó Paulo Freire?La inquietud manifiesta por los autores es sin duda el eje central de este estudio, pues el
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 7 clamor de vida actual exclama con urgencia la atención a lo que verdaderamente se vive, una cultura propia que entienda al sujeto social como entidad humana, como potencial y actor primordial en la construcción del tejido social, pero no un actor sumiso y alienado como aún se perpetua en las comunidades, sino con autentica posibilidad de transformar “así, cuando los seres conscientes quieren, reflexionan y actúan para derribar las situaciones límite que los obligan como a casi todos y todas a ser menos; lo “inédito viable” ya no es él mismo, sinosu concreción en lo que antes tenía de no viable (FREIRE, 1999, p. 195). Ciudadanos libres y con posibilidad de hacerse caso en palabras de Paulo Freire de la cosa pública, que le permite a él o ella incorporarse en un entendimiento de su asunto político en la sociedad. Ese entendimiento de él o ella de en lo público y político los lleva a incorporarse en la compenetración de la movilidad social, en todo y cada uno de los movimientos, económicos, sociales, culturales, que se desarrollan y queden comparecer a la atención de los ciudadanos como principal compromiso: ¿será esto lo que ocurre hoy en nuestros escenarios sociales? ¿Cuántos de nuestros vecinos o familiares se observan con tal compromiso? Y más preocupante aún ¿soy yo un verdadero actor público y político como afirma Paulo Freire?Las reflexiones nos dejan un gran compromiso por reencontrarnos a nosotros mismos y con el legado del insigne pedagogo. Reinsistiremos con ello, durante toda la textualidad discursiva no como exposición de golpe de estado, ni incitación a revueltas y movimientos sociales de anarquías, sino como posibilidades reflexivas a entender que el legado del Gran Maestro no está encarnado en nuestras vidas, pensamientos, acciones, en nuestras comunidades, ni mucho menos en nuestras atenciones como sujetos. Pero se quiere dejar una gran reflexión: ¿a quién le convino o conviene que el legado de Paulo Freire sea execrado de nosotros los sujetos oprimidos? ¿Por qué quieren que su mensaje salga de nuestras comunidades? Pero sobre todo ¿cómo recuperarlo y devolverlo a su verdadera esencia humana intracomunitaria?Desde las realidades hoy desarrolladas en el Sur, Paulo Freire, interpela el pensamiento no sólo de los autores sino de los lectores, pues es necesario que en la sociedad resurjan dos pedagogías, la de indignación y la esperanza. Se trata de hacerles entender a los sujetos la necesidad de indignarse ante la realidad injusta y en esa indignación, poder encontrar una esperanza posible de otra realidad donde él o ella, sea restablecido en términos humanos. Si se atiende al luchador de los pobres, Paulo Freire, sería entenderse en un marco de revelación subversiva para reencontrarse consigo mismo, como persona oprimida y posible, con otra
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ y José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 8 realidad, con otra oportunidad en el mundo. Para lo anterior, el gran maestro Freire, insiste que hay la necesidad de ofrecer al sujeto una revelación en sí mismo de un sistema de valores propios de domesticación, a través de un sistema de aprehensión política critica, en ello, se hace evidente y perentorio reconocer cómo el lenguaje que se ha utilizado lleva consigo una carga de connotación alienante desde la familia, la sociedad y la educación. Con esto, se lleva al pensamiento de los sujetos, a entenderse de manera equivocada, aislada y parcelada de lo que propiamente le pertenecerse. El lenguaje que es usado establece un sistema binario para entenderse en un marco de devoración social de unos contra los otros y, desasiste el encuentro social, con ese otro con que se comparte la vida y se crea historia. Es necesario entonces, que los ciudadanos venezolanos, por ejemplo en el Sur, entiendan que la crisis que les arropa, no es parte de la utopía de Paulo Freire, aunque hablen de él, aunque lo mencionen y utilicen en los discursos como convocatorias de asistencia, es necesario siempre volver a sus obras, porque el impacto social que generó en sus épocas no se equipara a lo que ha venido sucediendo en los últimos tiempos en la región, más especificamente en Venezuela donde lo social, económico, político, educativo, cultural y de asitencia sociohumanitaria se involucran en un circulo de inequidad y maquiavelismo exacerbado en todos los estratos. Crisis que tiene su génesis por los efectos de calamidades naturales, pero también puede concebir por el colapso total de las organizaciones económicas y estatales que originan contextos de pobreza extrema extendida, “precariedad alimentaria, intensificación de los riesgos de morbi-mortalidad, desplazamientos forzados de la población dentro del país o hacia el exterior, y motivan una movilización importante de ayuda internacional (FREINTEZ, 2019, p. 42). Venezuela, país de los autores, demuestra una crisis sin precedentes y más aún en la atención del ciudadano, de aquel que aún está esperanzado en tu tierra patria y el calor de su idiosincrasia, a pesar de verse en un marco de inmovilización social, por eso nos repreguntamos constantemente ¿y la inspiración de Paulo Freire?Solo en escritos sin contundente acción sociocultural, como si se tratase de un cuento no real, y allí volvemos a insistir, el legado del gran maestro es necesario para acudir a los problemas que los Estados presentan, que las comunidades deben atender, pues es desde los propios sujetos, desde sus propias realidades como deben intervenirse los problemas, muchas veces encontrado este discurso en las autoridades actuales, pero que no se textualizan en la incorporación con el dialogo popular, ese que insertó Paulo Freire en las favelas, para conocer desde raíz las problemáticas y desde la fragilidad humana de las comunidades y de sus seres sociales, movilizar la esperanza y el
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 9 cambio transcendental de sus realidades. Pero si se ha referido a la región, Venezuela no es la única nación que hemos encontrado involucrada en las garras coloniales, Colombia, nación hermana, en pleno 2021, comienza con movimientos sociales que alertan de inconformidades en cuanto al sistema de avance social y serios y explosivos actos sociales, se encuentran en desarrollo, quizás en contra de las realidades injustas o movimientos hegemónicos encubiertos que buscan desestabilizar el desarrollo del estado, pero lo que es observable, es que el Estado está a espaldas del clamor del pueblo, ya no logra conducir convenientemente los grandes temas de interés nacional y el “Estado colombiano se ha visto desbordado en su capacidad para convocar un proyecto de nación, posicionar nuevas agendas en el debate público y contener la desconfianza respecto a las instituciones, el desapego frente a la cultura cívica” (ROJAS-DELGADO, 2021, p. 123). Las realidades de este país, Colombia, siguen demostrando que el legado político comunitario de freire esta fuera de contexto, no se ha involucrado su pensamiento en las comunidades, en esos sujetos que desarrollan la vida, pues estos aún reaccionan con actitudes paternalistas dependientes, al igual que en el caso venezolano; sin entenderse como posibilidad para el cambio, y es justamente esto lo que demuestra que la alfabetización crítica del Gran Maestro Freire está aún en papel, latiendo y esperanzada para que aún sea encarnada en los sujetos, para que ellos vuelvan a comprenderse y rediccionar el asunto público de sus territorios está inclinado más en la dispersión y disfrute de su autonomía privada que en el ejercicio complicado de su “autonomía pública. Eso ha implicado que tales individuos hayan puesto el acento más en reclamar sus derechos frente al Estado que en ejercerlos en el seno de su vida política” (PÉREZ, 2009, p. 46). Estas realidades nos llevan a reflexionar ¿Es necesario rescatar a Paulo Freire en el sentir comunitario Colombiano? Se cree que las evidencias dan una respuesta clara y contundente. En Chile “después implementar numerosas políticas sociales en las comunas persisten problemas sociales como la pobreza, la desigualdad y el desempleo” (ASTETE; VACCARI, 2017, p. 31) situación que cada día acrecienta una crisis y tensión social que permite la colisión de las aspiraciones sociales para un mejor vivir, permitiendo el descontento de los ciudadanos quienes no encuentran una claridad de lo que les sucede y menos el porqué sucede en un Estado que les prometió bienestar social, se encuentra así el ciudadano chileno en un margen de actuación opresora que reinsiste en el paternalismo y el reclamo de derechos ilusorios con los cuales se convenció para que éste viva en una ilusión social.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ y José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 10 Esa realidad debida a que el Estado chileno en sus realidades actuales, las políticas sociales suplementarias neoliberales, que originarían o subjetivarían por tanto una protección tutelada desde el Estado, “construye un sujeto de subjetividad agradecida que colisiona directamente con la subjetividad de solidaridad horizontal que desarrollan las comunidades con una identidad sustantiva que les dota de valores, memoria y saberes populares” (ASTETE; VACCARI, 2017, p. 37). Actuaciones que nos develan a una actuación de Estado que tienda a empoderar a los suejtos, las acciones que se desarrollan exilan a nuestro Gran Maestro Ferire, bajo actos sociales poco particulares a entender a seres en liberación, con conciencia crítica y en esa búsqueda de liberación en el encuentro con el otro, por eso la crisis se aumenta, se consolida y las acciones hegemónicas se acentúan en el Sur. Región que adeuda el uso del nombre de Paulo Freire en sus propuestas e idiologías de Estado, volveremos siempre sobre lo que significa convocar el legado del pedagogo, liberación sobre la acción, para transformar la indignidad en posibilidad futura. Fruto que no se considera en la región y que lleva a preocuparse en lo que ha de venir. Porque la historia que se construye o el sujeto realiza hoy, es a favor de otras culturas, otras identidades y naciones, así, el sujeto en su pensar y actuar, entiende que forma parte de un estado de derecho al cual debe tener miedo, porque no le pertenece y si trata de buscar otra realidad, es castigado. Las formas de entenderse en este escenario permiten al sujeto, ser reproductor de la triste realidad en la cual ha nacido y no puede cambiar, y la que debe de sostener en un marco de comprensión de servicio y reproducción de las estructuras de poder que se han establecido para la dinámica social. Ante esta realidad se debe entender que “si los hombres son los productores de esta realidad y si ésta, en la ‘inversión de la praxis’, se vuelve sobre ellos y los condiciona, transformar la realidad opresora es tarea histórica, es la tarea de los hombres” (FREIRE, 2005, p.50) ¿Pero ¿cómo pueden esos hombres cambiar su propia realidad injusta? ¿Cómo desarrollar un proceso de cambio si su formación y enajenación se lo impide? Paulo Freire sin duda, nos ha dado una gran lección, hace falta praxis política autentica, donde el ser se encuentre consigo mismo, y ejerza un cambio en su comportamiento que irrumpa la situación actual de opresor-oprimido, nos reitera el gran maestro “la transformación del mundo material, de las estructuras materiales, a la que debe agregarse simultáneamente un esfuerzo crítico educativo, es el camino para la superación, jamás mecánica, de esta herencia” (FREIRE, 2008, p. 119). Situación muy distante de lo que acontece en los países del Sur y en especial en Venezuela
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 11 donde se observa como los sujetos siguen oprimidos y pareciese que se acomodaron o acoplaron a ello y actúan para la obediencia y el servicio del quien posee poder. En el escenario anterior, para poder ser parte de la clase posible (dominante opresora), con acceso a los servicios, debe establecer un sistema de lucha en el sistema, para poder encontrar el beneficio de salud, alimentación, vivienda y demás estratos que posibilitan una vida más digna. La dignidad del ser, en consecuencia es atacada, y en el lenguaje devorador que hacia él se incrementa; por ello, se le involucra en un sistema económico precario, con sueldos y salarios de muy bajo valor, que le impiden alimentarse, pagar servicios, recrearse y ofrecer a su grupo familiar posibilidades de alimento, distracción, y acceso a ropa y demás enseres. “Libertad no sólo como donación sino como algo indispensable y necesario, como un sine qua non por el que debemos luchar permanentemente, forman parte de nuestra manera de estar siendo en el mundo” (FREIRE, 2008, p. 118) Las formas de asistencia social desde lo económico con programas de asistencia humana, en verdad, no ofrecen el acceso y si lo hay la atención en muy precaria. Los servicios como agua, luz, gasolina, electricidad, aseo urbano, servicios telefónicos y demás, son a costos muy elevados y por eso su acceso es limitado y elitesco. De allí, la elite se engrandece cada vez más, con un único costo, el servicio del más pobre, pues “sólo puede interesar a los opresores que estarán tanto más tranquilos cuanto más adecuados sean los hombres al mundo” (FREIRE, 1970, p. 79). Hacer sentir al sujeto sin posibilidades y con culpabilidad de su propia existencia, es una invitación que tomó Paulo Freire para entender, que ese sujeto, es urgente de atender con una alfabetización, que le permita despertar, que lleve al sujeto reconocerse oprimido, y en función de ello, levantar una contra lucha que le posibilite desde su propio actuar otra vida más digna, próspera pero, de profunda Fe y esperanza en sí mismo y en los otros. ¿Es hoy esta realidad en Venezuela con su propuesta decolonial de país, sumado a los otros países de la región que se declararon en propuestas de transformación revolucionaria?Las realidades que se observan en los países del Sur, sin duda dejan mucho que desear, en ellos se observa una manifestación opresora que pudiese entenderse como mecanismo contra hegemónico con esos pueblos. Pero al revisar las fuentes de información, la praxis que se vive en ellos en palabras de Freire, se puede reafirmar que el ser del Sur hoy esta sin la capacidad de visualizar esta tragedia, “de captar críticamente sus temas, de conocer para interferir, es arrastrado por el juego de los propios cambios y manipulado […]Sólo percibe que los tiempos
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ y José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 12 cambian, pero no percibe el significado dramático del paso aun cuando los sufra” (FREIRE, 2013, p. 29). Y en esta misma ilusión, han querido cerrar la posibilidad de Freire en su entendimiento de acción, tratando de encubrir su legado en propuestas decoloniales que distan mucho de la verdadera propuesta de alfabetización o utopía, que no es otra, que enlazada con la vida popular, aquella que atraviesa el horizonte del escritorio y de las paredes, para entenderse en el hambre del propio desvalido, en la carencia propia del necesitado, en las condiciones paupérrimas de vida, en la distorsión social, en la persecución, en la escases de recursos, en la imposibilidad de ser atendido en los centros de salud, en ver a sus pobladores morir, en el exilio, pero sobre todo, en el cambio posible desde el propio sujeto, desde donde se comprende la vida y las posibilidades de cambios posibles. Quizás, llevar a Paulo Freire al escritorio y documentos de alto poder, tenga su justa ubicación, reconocimiento y mérito.Pero se olvidan que Freire no está allí, no se encuentran en propuestas vacías para gavetas y estantes, más a diálogos que no atienden al propio sujeto. Toda la obra del Gran maestro lo demuestra, acción, pensamiento y transformación son las claves que se deben atender con y por el sujeto y, para lo cual se debe desarrollar un sistema de posibilidades que le permitan a ese ser entenderse en posibilidad otra de acción y compromiso, esto último considerado por los autores como agenda en compromiso aún, “así, cuando los seres conscientes quieren, reflexionan y actúan para derribar las situaciones límite que los obligan como a casi todos y todas a ser menos; lo “inédito viable” ya no es él mismo, sino su concreción en lo que antes tenía de no viable. (FREIRE, 1999, p. 195). Es inevitable en consecuencia, presentar como la colonización, se presenta en las mentes y espíritus de las personas, desde la escuela y la sociedad. Una educación como la que se presenta en el Sur, que se erige desde un currículo oculto que lleva a despreciar lo propio y valorar lo externo, y en ello el trabajo que se realiza. Véase como el campesino, es desvalorizado y explotado por las masas dominantes, pues se considera que su trabajo es de menor valor, a pesar de que no lo es. Se le ha hecho entender que su trabajo es tan pobre que la paga es muy poca, reiterando una y otra vez, el binomio explotador-explotado, círculo que aún no se ha roto y persiste en la cultura social como uno de los grandes logros de los opresores. A través de ese currículo oculto, los docentes y estudiantes, desarrollan una pedagogía bancaria y binaria, donde la información debe ser concebida como verdad absoluta; el estudiante como banco de información y el docente como poseedor de la verdad incuestionable. La cultura del silencio y la obediencia es el gran logro de este marco de acción y permite la
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 13 acriticidad del sujeto y la sumisión ante lo que el otro le exige y solicita. Es un mecanismo de la educación que es lamentable observar aún como marco de acción y posibilidad en los escenarios escolares. En este escenario ¿cómo los docentes coloniales estarán ahora con el nuevo marco de acción que ha propuesto la alerta de salubridad mundial?Seguramente, el lector afirmará conjuntamente con los autores, en una nueva reconfiguración de los marcos de opresión. Porque pareciese que su poder está siendo tocado y permeado con otra visión donde él ya no es “el dueño exclusivo de la información que será depositada, el educador siempre va a ser él que sabe, en tanto los educandos serán siempre los que no saben” (FREIRE, 1970, p. 73). Y se presenta una posibilidad de deconstruirlos como el insistente “intelectual memorizador […]que se domestica ante el texto, con miedo de arriesgarse, entre lo que leyó y lo que ocurre en su país, en su ciudad, en su barrio. Repite lo leído con precisión pero raramente intenta algo personal (FREIRE, 2002, p. 9). Pero las culturas instauradas en la comunidades educativas, sumado a “enfrentar la pandemia, la situación social en la región […]aumento de los índices de pobreza y de pobreza extrema, la persistencia de las desigualdades” (CEPAL-UNESCO, 2020, p. 1) y un creciente descontento social, se develan en este momento en un ejercicio de falsedad e irrespeto a todo valor, donde se le hace entender que su participación y esfuerzo, ya ni siquiera es importante. La preocupación insistente de los mecanismos de poder es una, véase estimado lector cual es “La información recolectada sobre los 33 países de América Latina y el Caribe hasta el 7 de julio de 2020 permite constatar que en el ámbito educativo gran parte de las medidas tomadas se relacionan con la suspensión de las clases presenciales en todos los niveles educativos” (CEPAL-UNESCO, p. 2). Ante la declaración de las autoridades internacionales, está clara la preocupación, no se está involucrando en un sistema de opresión al sujeto que se educa, y eso probablemente es peligroso. Pues puede emerger un cúmulo de contravalores que fragmente la dominación-domesticación bancaria que se hace sobre el sujeto y le permita de alguna manera reencontrarse con su libertad y democracia, es por eso que “los oprimidos necesitan formar a sus propios intelectuales, que aprendan con ellos al tiempo que les ayudan a generar formas de autoeducación y lucha contra diversas formas de opresión” (FREIRE, 1985, p. 23). Es necesario entonces, entender los diversos mecanismos opresores para presentar al sujeto su propia realidad y en función de ello, el reencuentro de sí y con el otro. Un reencuentro
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ y José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 14 con una vida en ejercicio que le imposibilita vivir. Porque lo que realiza como marco de existencia, es una acción contra sí mismo. Desconocerse como persona, como sujeto sensible, como ente posible y de valía. El logro que se ha referido es y ha sido fundamental para los sistemas de dominación, pues es a través del pobre, del desvalido, del luchador del campo y de la vida que transita, en la ilusión de la búsqueda de la felicidad donde el proyecto colonial, instaura su firme propósito colonizador. ¿Para qué?Para poder perpetuarse en el poder y silenciar al pobre, domesticarlo servilmente y hacerlo preso de su propia realidad. Son realidades encontradas en la praxis de Paulo Freire y que hoy lo encontramos persistentes en las vidas de los países del Sur. Los lectores al atender el discurso que se viene declarando se preguntarán ¿es qué los autores en esta comprensión de la lucha de Paulo Freire se encuentran con la lucha actual de su país? Venezuela, país que nos arropa con su gran amor, lamentablemente, recrea estos escenarios ya encontrados por el gran maestro, a pesar de poseer una propuesta de estado decolonial de vanguardia declarada en el proyecto de país y Constitución Nacional (1999). Pero esta posibilidad en evidencias queda solo como posibilidad, latente y a la espera de un nuevo marco de impulso y redefinición. El pobre cada vez es más pobre, mientras que los apoderados vilmente se demuestran más como son, las vestiduras han quedado develadas y, el sistema de acceso, atención y dignificación del sujeto venezolano es cada día más precario. Las comunidades son menos asistidas y los problemas se incrementan, llevando consigo un incremento de la violencia, actos delictivos, violaciones, raptos y demás acciones que denotan la erosión de la posibilidad del encuentro comunitario. La realidad que se vive en los países del Sur, entre ellos Venezuela, reiteran la necesidad de resquebrajar la dominación de sujeto, como mecanismo de liberación de las mentes, pasiones y posibilidades de vida. No hay tal posibilidad, si el sujeto no se encuentra como oprimido y en función de ello, ejerce un marco de acción que le posibilite otras acciones, otra vida, con otra praxis más humana que atienda justamente la humanidad de esos humanos. Rizoma reconstrucción. Paulo Freire en la esperanza de los oprimidos del sur, la praxis como utopia En este rizoma vamos en la subversión a insubordinar lo instituido como legado de Paulo Freire en el Sur, en las comunidades soslayadas; ese legado que se recuerda en la construcción de un currículo oculto de un país, de algunas leyes en la convocatoria a publicaciones sobre el
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 15 pedagogo. Que seguramente es desgarrado de las comunidades y recordado como un importante legado que perteneció a un momento histórico. Nosotros recobramos el sentido histórico, decolonial y antropolítico del legado vivo hoy de Paulo Freire. Sentimos a su legado como ejemplo de vida del oprimido y su sentido de conciencia-concientización de liberación desde su lugar y corazón soslayado; y no en la espera de la liberación por parte del opresor. En ese sentido, el legado de Paulo Freire hoy no son un conjunto de libros, aportes y disertaciones, lecturas de como alfabetizo y libero; sino la utopía como praxis en el aula hoy tan urgentes pues el proceso colonial sigue vivo, y donde quiera que exista un oprimido la voz de Paulo Freire clama por inmersionar en la liberación desde los mismos oprimidos. Y ese proceso prepara a la forma y manera como el oprimido, por ejemplo, mediante la educación hace praxis su vida liberadora hasta conseguir condiciones adecuadas humanas para vivir dignamente. Paulo Freire como ya lo dilucidamos no se encuentra fuera de las comunidades que están oprimidas; sino que padece con ellos su dolor y aporta desde el pantano de la desolación la liberación. Quisiéramos que muchos oprimidos siguieran el ejemplo del pedagogo en el campo del Sur. El proceso educativo en el Sur está en decadentes procesos colonial pese a grandes cambios, aún los tentáculos de la colonialidad les atrapa, ¿Se necesita liberación hoy en el Sur? ¿Es necesario romper algunas cadenas en las comunidades? ¿Se necesita liberación de las mentes opulentas de poder en la vida del discente? Si. Sin duda aún late el corazón freiriana que se impregna en cada lugar. Este gran sí de respuesta es, la lectura crítica del mundo es un “quehacer pedagógicopolítico indivisible del quehacer político-pedagógico, es decir, de la acción política que envuelve la organización de los grupos y las clases populares para intervenir en la reinvención de la sociedad” (FREIRE, 2010, p. 53). Vive Paulo Freire en su congestionado ejercicio de vida conformativo se empodera el pedagogo de las obras de Erich Fromm, un psiquiatra, Erich Fromm, que va más allá dimensión política conectada de la dimensión personal; el bien común, de la necesidad de liberación de las comunidades: el proyecto colectivo tiene que conectar con el personal desde luego, pero es con el otro, en el otro, no en una realización personal que no es la convenida liberadora de las personas de las que se sirve y en las que supuestamente empodera. Pero que pasa por sus vidas sin tocarlas, sin transformarla; a él Paulo Freire le habla; lo colectivo. Se trata de la esperanza, ¿de qué hablamos? De la fe hecha verdad en el otro, al hablar con tal esperanza de la posibilidad
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ y José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 16 de “cambiar el mundo, no quiero dar la impresión de ser un pedagogo lírico o ingenuo. Al hablar de esta forma, no desconozco lo difícil que se hace, cada vez más, implicarse a favor de los oprimidos, de aquellos a quienes se les impide ser (FREIRE, 1997, p. 55). Ese proceso de concienciación es liberador no sólo en la reforma del pensamiento; sino el accionar transformador y desmitificador del no puedo como impedimento y disminución del ser humano; o tal vez llenos de culpabilidad por sentirse inferiores y que otros merecen mejor vida y felicidad. Así, concientizaciónconcienciación implica y trastoca el estado mente-espíritu de liberación que se permea en la educación liberadora subversiva a la tradicionalidad y insurge en la liberación del ser humano. Por su lado, y así al diada en cuestión, “la concientización implica mucho más que el mero hecho de «despertar» o «tomar» conciencia concientización debe verse como un proceso disciplinado e intencional de acción y educación, que Freire denominó «acción cultural” (VILLALOBOS, 2000, p. 2018). En este sentido pensamos que el legado de Paulo Freire debe ser rescatado en las comunidades, en los olvidados, los desfavorecidos; es regresar a ellos lo mejor y más potencialmente educador del pedagogo que fue que él desde las favelas, desde el centro de acción lucho con ellos de igual a igual, como también el menos favorecido. Esa parte del legado del pedagogo se ha elitizado, es decir se recuerda a Paulo Freire el pedagogo que se incrusta en los currículos y constituciones como un recordatorio de su teoría liberadora; pero no como su esencia de la utopía en la praxis en el día a día de la lucha con los oprimidos, con ellos, desde ello y padeciendo con ellos. Es así como, “el proceso de concientización se caracteriza por el diálogo franco; la liberación que produce la concientización exige una desmitificación total” (PALLARÉS-PIQUER, 2018, p. 132). Es absolutamente necesario que las instituciones educativas, los docentes lleven el legado de Paulo Freire a las comunidades, desde donde emerge y así debe hacer la lucha, el proceso que pude ser lento y dolorosa de la liberación, recordando que es el oprimido quien se libera en comunión con los demás, tal cual el pedagogo lo hizo desde el campo de acción donde se padecía la opresión. “Los hombres son capaces de humanizar o deshumanizar, la humanización es su utopía, que anuncian al denunciar procesos de deshumanización” (FREIRE, 1995, p. 32). Este ejercicio padeciendo en las comunidades oprimidas es digno de ser rescatado en la mente de los que padecemos las consecuencias de la colonialidad de los gobiernos que con su falsa política elitizan a Paulo Freire y lo muestran distante de la utopía como praxis del día a día. Salvaguardemos el inmenso amor que el pedagogo mostro a su gente, a sus congéneres a
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 17 quien amo y por quienes sufrió su dolor y hambre. Para los que desmitifican el amor, para los que idiotizan las expresiones sublimes de cuidado por el otro, veamos ¿qué es el amor Freiriano?“el amor es un acto de valor, no de miedo, el amor es un compromiso con los demás. No importa dónde los oprimidos se encuentran, el acto de amor es el compromiso con su causa, la causa de la liberación” (FREIRE, 1968, p. 56). Es así que la urgencia del andariego de la utopía, como se le llama a Paulo Freire por los kilómetros recorridos desde las favelas tal cual el ave el andariego, es inmensamente necesario deselitizar a Paulo Freire y mostrar su esencia más descarnada de ser humano lleno de amor por el ser humano, esa esperanza de ser sujetos de cambio no muere, y sigue vivo en los que convencidos del necesario cambio, “des-ligándonos de nuestra vieja práctica colonial de educar vamos con ello a re-ligar en la vida de los seres humanos, que seguramente tienen sueños hermosos que no debemos tronchar en las paredes de un aula y hacernos praxis de la obra freiriana” (RODRÍGUEZ, 2021a, p. 13). Entonces, des-ligarnos (RODRÍGUEZ, 2019b) de la injusticia de quitarnos la esperanza, de enterarnos respirando en el mar de la desolación pudiera re-ligarse a favor del yo sí puedo, las comunidades deben permearse de una educación popular, donde Paulo Freire es su más grande exponente “solo mediante una nueva articulación entre los procesos políticos y civilizadores será posible comenzar a pensar en una sociedad en la que la humanidad asuma una posición más humilde en el planeta en el que habita” (SANTOS, 2020, p.4). Sí que el oprimido se asuma en transición a la liberación, que se asuma victima, pero sobre todo agente de cambio; que en la esperanza vaya con el legado de Paulo Freire a imprimir amor y coraje. ¿Es que acaso se desconoce que debemos develar en los hechos de que, ante la realidad, “sin la praxis no se hace camino?(DUSSEL, 2014, p. 322) ¿Por qué en los padecimientos del Sur se ha olvidado de tales hechos? Nos hemos dejado imprimir el dolor y la desesperanza, en tierra de libertadores como por ejemplo Venezuela, nos hemos llenado de sumisión, de procesos de sobrevivencia que llevan a muchos a unirse a la lucha deshonesta por los alimentos al matraqueo y bachaqueos, a estafar a sus propios hermanos (RODRÍGUEZ; PELETEIRO, 2020) Nótese que quienes nos suscribimos como dolientes y autores de esta investigación no incitamos a revueltas, ni violaciones del derecho de estado, ni promovemos acciones politiqueras que del servicio al otro dejan mucho que desear de verdaderas políticas, por ejemplo, en Venezuela, Colombia o Chile. La dialogicidad, es esencia del humano que lo
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ y José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 18 distingue en intencionalidad y amor por el otro. Se deben iniciar verdaderos diálogos, tal cual aquellos con Paulo Freire en las luchas en las favelas de Brasil para concretar procesos de educación liberadora en las comunidades. Así, el pedagogo estaba convencido, y dejo en su legado la necesidad de asumir que con el dialogo ocurre “la transitividad de la conciencia hace permeable al hombre. […]Es por eso por lo que existir es un concepto dinámico, implica un diálogo eterno del hombre con el hombre; del hombre con el mundo; del hombre con su Creador” (FREIRE, 1989, p. 53). En tanto, que actualmente en concepciones complejas de esta investigación se debe ir en el Sur a una antropolítica “como estrategia emergente para enfrentar el desafío humano en la era planetaria” (OSORIO, 2011, p. 51). Un desafío humano que es recivilizarnos como humanos en una lucha por un mejor vivir; es de hacerse conciencia del sujeto complejo que va a la devastación de las epistemologías coloniales, a la construcción de transepistemologías como iniciación de distintos espacios que consientan a los sujetos subalternos soterrados, articular sus propias formas de conocimiento, soterrados, desvalorizados u olvidados (RODRÍGUEZ, 2019a). Incitamos a ello, nos re-ligamos a favor de nuestras luchas más incontaminadas de la cultura popular, del sufrido de las víctimas de la colonialidad ejercida muchas veces por nuestros propios hermanos, si esos que en grandes estudios nos hacen repetir en las instituciones educativas lo que le conviene de la lucha freiriana a favor de los textos y de la supuesta política decolonial que se lleva en los países del Sur; pero lo cierto es que hay más hambre, menos favorecidos, más exclusiones, más dolor y miseria, ¿Qué paso con la salvaguarda del legado de Paulo Freire como utopía en la praxis? Ya lo hemos estado respondiendo, por ello en ese re-ligaje que vemos necesario, imperativo “el sujeto complejo no es ya una máquina intelectual sino un ser vivo y afectivo en activo intercambio con su medio ambiente que incluye tanto la cultura humana como el ecosistema en su sentido más amplio” (NAJMANOVICH, 2017, p. 25). De esos seres estamos escasos en el Sur. La investigación critica como acción participativa urgente como utopía en la comunidad para el ejercicio de una ciudadanía activa (RODRÍGUEZ, 2020b), con foros y las redes aprovechando las tecnologías que muestran su potencial, para que en los sujetos se abran a otras miradas, a proceso colaborativos de ayuda y concientizaciónconcienciación freiriana. La emancipación grupal o colectiva, los escenarios políticos en luchas más allá de los individualismos.Una verdadera pedagogía de la esperanza en las comunidades, y los docentes deben ser promotores de ellas, por ejemplo.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 19 Si estamos carentes de ese sentipensar es la clave urgente en el amor por la humanidad, por las comunidades que está cargado de: dialogo, solidaridad; el diálogo es el modo de superar el solipsismo y el egoísmo de todo tipo que también se presenta en estas investigaciones y que debemos religar a favor del bien en las comunidades y la decolonialidad planetaria, sin superioridades ni búsqueda de verdades últimas como en la colonialidad. Los actores del proceso nos realizamos a nosotros mismos en la medida en que participamos activamente en el destino de que todo el cosmos (RODRÍGUEZ, 2020b). Se debe ser doliente de esos niños grandes científicos en su hábitat popular que no transcienden al aporte de la humanidad por no cubrir sus las necesidades más básicas para alimentarse y vivir respetados en su condición humana, en los que Paulo Freire hubiese accionado, en los que a él por su profundo amor los hubiese incitado a transformar su mundo; esos niños que ni soñar con la instrumentación adecuada para prepararse; menos con las tecnologías. Desde luego, no basta ser doliente hay que accionar y accionar lleva a estrategias complejas y estas en si son accionares directo a las personas, de su realidad profundamente compleja (RODRÍGUEZ, 2020b). El análisis del accionar de Paulo Freire en las comunidades remite a una reflexión sobre la educación como práctica de la libertad en la formación de individuos críticos, y ellos debe ser permeado a las nuevas generaciones como utopía de la praxis, del verdadero legado freiriano. La educación liberadora, popular, trae consigo la salvaguarda del valor del educando en cuanto ser sujeto complejo dignificado que, por derecho, debe tomar conciencia de su realidad y participar en ella; despertar del letargo que en el Sur duerme, tal cual durmieron al legado de Paulo Freire en el corazón de los desprotegidos. Es urgente asumir con los desprotegidos las realidades complejas que ahora sabemos que existen, “asumir racionalmente la inseparabilidad de unas nociones contradictorias para concebir un mismo fenómeno complejo” (MORÍN, 2002, p. 126) es primero no olvidar que el problema que se asume es complejo, que lo que vivimos en el Sur, que la colonialidad arde, que se ha mutado, no es fácil asumirla; debemos mirar muchas aristas, despertar del letargo; pues todas sus partes unidas forman un todo; no se trata de la complicación del problema; es la totalidad comunicada del problema. Desde luego, con la dialógica ponemos a comunicarse las partes del problema; pues “la dialógica introduce pluralidades, separaciones, oposiciones, retroactividades y calor; el calor le trae agitaciones y desordenes” (MORÍN, 1992, p. 39); todo ello debe asumirse como parte del problema.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ y José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 20 Independientemente del método de alfabetización freiriano, del momento actual, resulta pertinente proponer sus reflexiones como esencia fundamental para reevaluar la manera de llegar a al corazón de los que sufren en silencio; esa subversión política del ser humano con tareas de descubrir sonrisas, alegrías, fracasos, problemas, inquietudes, respuestas, abrazos sinceros y regocijos plenos de un colectivo que lo valoriza desde su accionar con sus congéneres. De allí, que la labor de docente en una educación liberadora sea hoy, aparece como la mayor referencia política para el entendimiento del deber y la misión que deben cumplir las universidades y en ellas su existencia, es una tarea distinta a través de la cual el talento humano, con su personalidad y potencialidades pueda desempañarse plenamente en sus labores (LEMUS, 2020). Despertar las mentes, reformar el pensamiento, des-ligarlos de las falsas políticas gubernamentales que los engañan, hablamos de los oprimidos; de los desprotegidos de la vida, es vovler con Paulo Freire a la fe y amor por los oprimidos, a la concientización-concienciación que es posible emergen con la educación liberador, con las conversaciones amenas con el dialogo-dialectico a la liberación de sus dolorosas realidades coloniales; es volver a creer en su propio potencial tal cual Paulo Freire lo hizo, e ínsito y dirigió su propia historia y liberación. Rizoma conclusión. Sigamos con Paulo Freire en la esperanza con los oprimidos Se ha cumplido con el objetivo complejo de analizar la liberación en los encubiertos del Sur en el regreso del legado Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos. En la línea titulada: Paulo Freire: el andariego de la utopía en las transmetodologías se ubica la investigación. En ello tenemos un lema máximo. Regresar a los oprimidos del Sur el legado de la utopía en la praxis de Paulo Freire, des-elitizar su legado; presentarlo empapado del dolor del oprimido, siendo la víctima del proceso y agente de cambio.Las realidades del Sur nos evidencian la necesidad de una orientación otra a nuestras orientaciones, concepciones y finalidades como sujetos de una gran comunidad de la región, es necesario despertar de nuestra valía, de nuestra conciencia crítica ante las realidades injustas en las cuales aún nos involucran. Para ello se hace necesario, una educación que alfabetice al ciudadano, que le permita el reencuetro consigo mismo y con su posibilidad de transformar lo que le oprime. El sujeto social como entidad posible, es una necesidad hoy. Por ello, se ha afirmado durante el análisis que se ha presentado que Paulo Freire, ha
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 21 sido exiliado por los movimientos de los Estados del Sur de su propia valía, de su encuentro con el pobre, con lo arde en la vida misma, en la conciencia de quien siente, padece y necesita de él. Se ha demostrado que el ciudadano del Sur urge reencontrase con Paulo Freire, no de sinpre nombransa, sino de conocimiento y acción, como lo es y ha sido su obra y movimiento. Corresponde a la región y en particular a Venezuela, reflexionar los mecanismos sociales que han desplegado en la construcción de rehumanizar la humanidad en el siglo XXI y para de hay que descolonizar sus intenciones. Mientras los movimientos y las percepciones de las bases políticas de los movimientos económicos, sociales, culturales, políticas, insistan en una búsqueda de poder contraria a la asistencia huma digna, tendremos vivo y en acción, con mayor fuerza y poder al eurocentro controlando al Sur, y en consecuencia cualquier propuesta contraria a sus intereses sólo será una ilusión poco concreta en las realidades de vida. En el movimiento de liberar a los pueblos de la opresión, es indudable el esfuerzo de reencontrarnos con el legado de Paulo Freire, en el método de alfabetización, en pedagogías de indignación, en la liberación del oprimido, en prácticas de libertad, en sueños y esperanzas, pero sobre todo en la transformación posible para la dignificación del ser humano. El ser con conciencia crítica, clara de su papel en el mundo y la responsabilidad de ser libre de romper las ataduras posibles que impidan su libertad. Pero por supuesto el mismo maestro indica que no hay liberación posible en soledad, sino en comunión, en relación y allí debemos reincidir, en encontrar el encuentro afable certero y profundo con el que convive en nuestros espacios de humanidad. Se hace necesario utopías de Estados tales como fueron establecidas por Paulo Freire, creadas en el mismo clamor vivo de los sujetos oprimidos, que atienda verdaderamente su dolor, su humillación, desprovización, indignación, padecimiento y vulnerabilidad; que encare tales circunstancias con acciones aguerridas desde la misma fortaleza de los involucrados. Permitirse renacer como naciones libres e independientes puede estar latente en esa posibilidad, y hasta que no se entienda que desde la misma practicación de los intervinientes está esa posibilidad; se estará en un círculo vicioso que nunca se acabará y los oprimidos se perpetuarán de generación a generación. Por no podemos esperar esto en estados cuyas intencionalidades no son liberadoras sino opresoras, quizás allí radica una reflexión profunda de quienes somos como región o país. Ver en el legado de Paulo Freire un ejemplo de liberación, no puede ser desde la esquina o desde fuera, se necesita verdadera fe y convencimiento de ello. Un estado liberador dista mucho de lo
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ y José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 22 que hoy se tiene en Venezuela y países del Sur y para ello se necesita de sujetos convencidos de liberarse de la opresión que se permitan levantar su voz ante la realidad indigna e injusta y socilitar su derecho humano de ser concebido y tratado como sujeto posible en y ante el mundo. El legado de Paulo Freire camina entre nosotros, nos oye, siente nuestro olor, diálogos o quejas, y nos observa con firme tristeza, pues pareciese que toda su lucha y trayectoria no fue suficiente para demostrar que el oprimido tiene posibilidad, que nadie lo puede desterrar de la libertad y posibilidad de hacer. Negar lo humamente posible de realizar es una gran falsedad, pues él con toda su vida y trayectoria demostró que el oprimido, es un ente sensible, con posibilidades de acción y realización en el mundo, una esencia básica para comprenderse en ello es la Fe, la cual ha sido suprimida hasta los niveles más miserables por los opresores. Por eso, recatar la Fe en el ser, deberá ser una prioridad para el sujeto popular. Entenderse en el marco de la Fe no será sólo asistir a una religión, sino a un marco de compenetración de quien se es y que puede ser ante las posibilidades que se presentan en la vida, en cuya dinámica y movilidad nos invitan a realizarse como persona y encontrar la felicidad. No hay posibilidades sin Fe en nuestro Dios todo poderoso, de donde deviene toda inspiración, para crear, andar y transformar, sólo de Él proviene toda inspiración, sin lugar a dudas los autores reafirman esta posibilidad que hoy presenta Corintios 16:13, pues hay que mantenerse alerta, firmes en la Fe, y desde allí obtener la inspiración para ser fieles y valientes para la transformación de vida necesaria. Reafirmamos nuestra profunda fe que el pedagogo propende, y así lo afirma Henry Giroux en la introducción del texto titulado: la naturaleza política de la educación, Cultura, poder y liberación cuando afirma que Paulo Freire, “sitúa su fe y su sentido de la esperanza en Dios de la historia y de los oprimidos, cuyas enseñanzas, según las palabras del mismo Freire, hacen imposible reconciliar el amor cristiano con la explotación de los seres humanos (FREIRE, 1995, p. 19). Son ello, en consonancia con nuestro Dios amado, el creador del universos, seguros que nos regaló un mundo inclusivo, amorosos, lleno de las mejores virtudes, para alcanzar la felicidad llena de amor por la humanidad; esa realidad en la fe en Dios de Freire me hace muy de acuerdo con mi condición de cristiana, como autora lo pretendo desde luego, “en el servicio al otro; en tanto venimos a servir a la tierra; y ello está divorciado de la explotación, colonialidad y minimización en general de su condición humana” (RODRÍGUEZ, 2021a, p. 6); sin duda, en las Sagradas Escrituras, debemos considera las palabras de Jesucristo cuando afirmo: “y Dios me envió delante de vosotros para a preservaros un remanente en la tierra, y para daros vida por
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 23 medio de una gran liberación” (Sociedades Bíblicas Unidas, Gn 45:7). Impregnados del amor de Dios, siendo coherederos con Jesucristo debemos seguir su ejemplo liberador, los autores conscientes que la palabra de Dios alumbra emitimos que “el Espíritu del Señor está sobre mí, por cuanto me ha ungido para anunciar buenas nuevas a los pobres. Me ha enviado a proclamar libertad a los cautivos y dar vista a los ciegos, a poner en libertad a los oprimidos, a pregonar el año del favor del Señor” (Sociedades Bíblicas Unidas, Lc 4:18-19). Gracias por tu inmensa sabiduría Dios amado. Te debemos tanto amor, que nos declaramos Padre amor verdaderos, nos declaramos todo contigo, potentes y sabios con tus bendiciones. Por ello te suplicamos siempre estes con tu magnifico Espiritu Santo en nuestras vidas como poderoso gigante. REFERENCIAS ASTETE, M.; VACCARI, P. Políticas públicas y subjetividades: Lógicas en disputa en la implementación de programas sociales en la comuna de Lota, Chile. Psicoperspectivas Individuo y Sociedad, Santiago de Chile, v. 16, n. 1, p. 31-41, 2017. DOI 10.5027/psicoperspectivas-vol16-issue1-fulltext-880 DELUEZE, G.; GUATTARI, F. Mil mesetas. Capitalismo y esquizofrenia. Valencia: Pre-textos, 2004. DUSSEL, E. 1492: El encubrimiento del Otro. Hacia el origen del mito de la modernidad. La Paz: Ediciones Plural, 1992. DUSSEL, E. Filosofías del Sur. Descolonización y Transmodernidad. México: Akal, 2015. DUSSEL, E. 16 tesis de economía política: Interpretación filosófica. Ciudad de México: Siglo XXI, 2014. FREINTEZ, A. Crisis humanitaria y migración forzada desde Venezuela. In: GANDINI, L.; ASCENCIO, F. L.; PRIETO, V. (Coord.). Crisis y migración de población venezolana. Entre la desprotección y la seguridad jurídica en Latinoamérica. México: Universidad Nacional Autónoma de México, 2019. FREIRE, P. Una educación para el desarrollo: la animación sociocultural. Buenos Aires: ICSA Hvmanitas, 1989. FREIRE, P. Plan de trabajo. Río de Janeiro: Paz y Tierra, 1968. FREIRE, P. Pedagogía del oprimido. Buenos Aires: Siglo XXI, 1970. FREIRE, P. La educación en la Ciudad. México: Siglo XXI Editores, 1995.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ y José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 24 FREIRE, P. Pedagogía de la Autonomía. Saberes necesarios para la práctica educativa. 11. ed. Madrid: Siglo XXI, 1997. FREIRE, P. Pedagogía de la esperanza. México: Siglo Veintiuno Editores, 1999. FREIRE, P. Pedagogía de la autonomía. México: Siglo XXI Editores, 2002 FREIRE, P. Pedagogía del Oprimido. México: Siglo XXI, 2005. FREIRE, P. Pedagogía de la indignación. 3. ed. Madrid: Ediciones Morata, 2010. LEMUS, J. Subversión del docente Universitario: ¿necesidad o vanidad? Telos. Revista de estudios interdisciplinares en Ciencias Sociales, Maracaibo, v. 2, n.1, p. 31-44, 2020. MORÍN, E. El Método IV: Las ideas. Madrid: Cátedra, 1992. MORÍN, E. La cabeza bien puesta. Repensar la reforma, reformar el pensamiento. Bases para una reforma educativa. Buenos Aires: Nueva Visión, 2002. MORÍN, E.; KERN A. Tierra patria. Barcelona: Editorial Kairós, 1993. NAJMANOVICH, D. El sujeto complejo: La condición humana en la era de la red.Estudios Utopía y Praxis Latinoamericana, Maracaibo, v. 22, n. 78, p.25-48, 2017. OSORIO, S. La metamorfosis de la humanidad en la era planetaria y la emergencia de la antropolítica. Revista de Relaciones internacionales estrategia y seguridad, Bogotá, v. 6, n. 2, p. 139-161, 2011. PALLARÉS-PIQUER, M. Recordando a Freire en época de cambios: concientización y educación. Revista electrónica de investigación educativa, Bogotá, v. 20, n. 2, p. 126-136, 2018. DOI: https://doi.org/10.24320/redie.2018.20.2.1700 RODRÍGUEZ, M. E. Deconstrucción: un transmétodo rizomático transcomplejo en la transmodernidad. Sinergias Educativas, Ecuador, v. 4, n. 2, p. 1-13, 2019a. DOI: https://doi.org/10.31876/s.e.v4i1.35 RODRÍGUEZ, M. E. Re-ligar como práctica emergente del pensamiento filosófico transmoderno. ORINOCO Pensamiento y Praxis, Ciudad Bolivar, v. 11, p. 13-3, 2019b. RODRÍGUEZ, M. E. La inclusión en la Educación Matemática decolonial transcompleja. Polyphōnía. Revista de Educación Inclusiva, Santiago de Chile, v. 4, n. 2, p. 236-253, 2020a. Disponible en: https://revista.celei.cl/index.php/PREI/article/view/206. Acceso: 10 feb. 2021. RODRÍGUEZ, M. E. La Investigación Acción Participativa Compleja Como Transmétodo Rizomático Transcomplejo En La Transmodernidad. Rev. Int. de Form.de Professores (RIFP), Itapetininga, v. 5, e020026, p. 1-27, 2020b.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 25 RODRÍGUEZ, M. E.; PELETEIRO, I. Antropolítica en Venezuela: un cuenco de mendigo, más aún en tiempos de pandemia 2020. SUMMA. Revista disciplinaria en ciencias económicas y sociales, Bogota, v.2, n. esp., p. 117-139, 2020. DOI: http://www.doi.org/10.47666/summa.2.esp.09 RODRÍGUEZ, M. E. ¿Qué es educar desde Paulo Freire? Educar es formar sujetos problematizadores como el andariego de la utopía. Educare, San Paulo, v. 5, p. 123, 2021a. RODRÍGUEZ, M. E. La construcción del sujeto complejo en la Educación Matemática Decolonial Transcompleja. RELACult Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade, San Paulo, v. 07, n. 01, p. 1-20, 2021b. ROJAS-DELGADO, J. Apuestas, tensiones y posibilidades del concepto de gobernanza (sin adjetivos) en el ámbito colombiano.FORUM. Revista Departamento Ciencia Política, Bogotá, v. 19, p. 120-139, 2021. DOI: https://doi.org/10.15446/frdcp.n19.87545 SANTOS, B. La cruel pedagogía del virus. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2020. SOCIEDADES BÍBLICAS UNIDAS. Santa Biblia. Caracas: Versión Reina-Valera, 1960. UNESCO-CEPAL. Informe Covid 19. La educación en tiempos de la pandemia de COVID-19. 2020. Disponible en: https://www.cepal.org/es/publicaciones/45904-la-educacion-tiempos-la-pandemiacovid-19. Acseso: 10 feb. 2021. VILLALOBOS, J. Educación y concientización: legados del pensamiento y acción de Paulo Freire. Educere, San Paulo, v. 4, n. 10, p. 17-24, 2000.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ y José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 26 Sobre los autores Milagros Elena RODRÍGUEZ Cristiana, venezolana. Postdoctorado las nuevas tendencias y corrientes integradoras de pensamiento y sus concreciones, Universidad José Martí de Latinoamérica, Cuba, PhD en Educación Matemática, Pensamiento y Religaje en la Transmodernidad, PhD en Ciencias de la Educación. Doctora en Innovaciones Educativas. Doctora en Patrimonio Cultural. Magister en Matemática, Licenciada en Matemáticas. Docente-Investigadora Titular de la Universidad de Oriente, Venezuela. José Gregorio Lemus MAESTRE Venezolano, PhD en Educación Matemática, Pensamiento y Religaje en la Transmodernidad, Doctor en Ciencias de la Educación, Magister Scientiarum en Docencia de la Educación Superior, Especialista en Gerencia Educacional, Licenciado en Educación Mención Biología. Docente Titular a Dedicación Exclusiva de la Universidad de Oriente, República Bolivariana de Venezuela. Procesamiento y edición: Editora Iberoamericana de Educación.Revisión, formateo, normalización y traducción.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 1 LIBERATION IN THE COVERT OF THE SOUTH: THE RETURN OF PAULO FREIRE'S LEGACY TO COEXISTENCE WITH THE OPPRESSED1LIBERAÇÃO NA COBERTURA DO SUL: O RETORNO DO LEGADO DE PAULO FREIRE À CONVIVÊNCIA COM OS OPRIMIDOS LIBERACIÓN EN LOS ENCUBIERTOS DEL SUR: EL REGRESO DEL LEGADO DE PAULO FREIRE A LA CONVIVENCIA CON LOS OPRIMIDOSMilagros Elena RODRÍGUEZ University of Oriente, Venezuela e-mail: melenamate@hotmail.com José Gregorio Lemus MAESTRE University of Oriente, Venezuela e-mail: joglem@gmail.com How to refer to this article MAESTRE, J. G. L.; RODRÍGUEZ, M. E. Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed.Revista Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154. DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3Submitted: 15/09/2021 Revisions required: 22/10/2021 Approved: 20/11/2021Published: 01/01/2022 1 It belongs to the current investigation area: Paulo Freire: the wanderer of utopia in transmethodologies, from the first author.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 2 ABSTRACT: In the area entitled: Paulo Freire: the wanderer of utopia in transmethodologies, the investigation exists to fulfill the complex objective of analyzing liberation in the undercover of the south in the return of the Paulo Freire legacy to coexistence with the oppressed. It is declared in the reconstruction with the rhizomatic deconstruction as a transmethod, and it is promoted to awaken the minds, reform the thought, detach them from the false government policies that deceive them, we speak of the oppressed; of the unprotected of life, is to return with Paulo Freire to faith and love for the oppressed, to the conscientization-awareness that is possible to emerge with liberating education, with pleasant conversations with the dialogue-dialectic to the liberation of their painful colonial realities; is to re-believe in their own potential just as Paulo Freire did, and instinctively and directed his own history and liberation. KEYWORDS: Liberation. Legacy. Oppressed. RESUMO: Na linha intitulada: Paulo Freire: o errante da utopia nas transmetodologias, a investigação se localiza para cumprir o complexo objetivo de analisar a libertação nos disfarçados do Sul na volta do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos. É declarada a reconstrução com a desconstrução rizomática como um transmétodo, e é promovido para despertar as mentes, reformar o pensamento, destacá-las das políticas de falsos governos que as enganam; falamos dos oprimidos; do desprotegido da vida, é voltar com Paulo Freire à fé e ao amor pelos oprimidos, à consciência de que é possível emergir com uma educação libertadora, com conversas agradáveis com o diálogo-dialética à libertação de suas dolorosas realidades coloniais; é voltar a acreditar nas próprias potencialidades, tal como fez Paulo Freire, e de forma instintiva e dirigida a sua própria história e libertação. PALAVRAS-CHAVE: Liberação. Legado. Oprimido. RESUMEN: En la línea titulada: Paulo Freire: el andariego de la utopía en las transmetodologías, se ubica la investigación para cumplir con objetivo complejo de analizar liberación en los encubiertos del sur en el regreso del legado Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos. Se declara en la reconstrucción con la deconstrucción rizomática como transmétodo, y se promueve despertar las mentes, reformar el pensamiento, des-ligarlos de las falsas políticas gubernamentales que los engañan, hablamos de los oprimidos; de los desprotegidos de la vida, es volver con Paulo Freire a la fe y amor por los oprimidos, a la concientización-concienciación que es posible emergen con la educación liberador, con las conversaciones amenas con el dialogo-dialectico a la liberación de sus dolorosas realidades coloniales; es volver a creer en su propio potencial tal cual Paulo Freire lo hizo, e ínsito y dirigió su propia historia y liberación. PALABRAS CLAVE: Liberación. Legado. Oprimidos.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 3 Transmethodological rhizome: categories, transparadigm and transmethod Thinking about Paulo Freire in mid-2021 in liberation processes could be a matter of urgency if we become aware of the fact that yesterday (when the pedagogue suffered with the oppressed in the favelas, living with them) as today in the covert south, in the underground communities, liberation is a path to go. It is a distant hope, because, in most cases, Paulo Freire was elitist (not by himself) for scientific studies in which discussion does not take place in complete regions where the oppressed coexist. Paulo Freire, the oppressed, is presented in the curricula, as Simón Bolívar, a liberator who existed in the South. However, from the heart of the oppressed, the oppressed Paulo Freire who suffered with them, was extracted in his feeling, through his veins. The DNA of the pedagogue is not recognized (his true and unique legacy as utopia in praxis) who did not sit in the chair of command to declare how they would be released, but is fulfilled this to his pain, suffered in full communities their suffering; Paulo Freire is a victim and agent of change in full action. There is desolation and demarcation of the processes that Paulo Freire suffered. In this transmodern investigation, feeling the words of Enrique Dussel, in his book entitled: 1492: the cover-up of the other. Towards the myth of modernity; we rescue in the title that invokes the secret word; in the sense that yesterday the victims of the invasion of a modernity that declared us non-existent uncivilized and that we should be civilized and that our history began from 1942, when they invaded us (DUSSEL, 1994) were covered up. Today, the covert are products of the continuation of colonization: the coloniality of this modernity that covers us under the veil of globalization; that transcends our own brothers to pursue projects that ignore the regulation of our own existence that covers and oppresses us. Therefore, in transmodernity, as projects to rescue the victims of modernity today (DUSSEL, 1994), this research is carried out that aims to recover in the feeling of the oppressed in the forgotten communities of the South, Paulo Freire, the human being swathed in pain suffering with them. It is intended to return in the discourse the exclusion of Paulo Freire; fulfillsthe complex objective of analyzing liberation in the covert south in the return of Paulo Freire's legacy to living with the oppressed. We take this praxis as a utopia that reminds us of where Paulo Freire emerges, the liberator of the favelas. Research cannot be given in the reductionist modernist-colonial paradigmthat hides Paulo Freire as the possibility that, in all places where oppression occurs, there may be the legacy of pedagogy burning in minds, beating hearts and triggering liberation in the same field
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 4 of action. He who empowers the oppressed and reminds them that liberation is always possible; for the oppressed are called for their deliverance; while the oppressor arms his colonial artillery to continue with new instruments of coloniality of minds, being, doing, thinking, living together and dreaming. Thus, we explain, then, that the transparadigm of the action of inquiry is complexity, transdisciplinarity, which composes transcomplexity; in which antropolitics is used to achieve inclusion and cohabit with transdisciplinary knowledge and leads to action with inclusion as a strategy of coexistence of knowledge, for the coexistence of the oppressed with the legacy of Paulo Freire in their communities; committed to the rescue of victims (RODRIGUEZ, 2020a). It is the openness to the fact that transcomplexity, the constitutive category of the complex object of study, is embraced with transmodernity and has full place in this project of liberation of the victims of modernity; the liberating attempt considered as "self-valorization, of the cultural moments themselves denied or simply despised that are found in the externality of Modernity [...] these traditional values ignored by modernity should be the starting point of an internal criticism" (DUSSEL, 2015, p.293). In this, we understand that planetary decoloniality is the liberating mission of modernity-transcomplexity, of oppressed victims in the midst of the global and technological era. Thus, "Transmodernity is a new project for the liberation of the victims of modernity, the hidden and denied 'another side'" (DUSSEL, 1992, p. 62). The research is carried out beyond the methods; with transmethods; the rhizomatic deconstruction, which goes towards the dismantling of colonial epistemologies, to the "construction of transepistemologies synergies such as the opening of new spaces that allow "covered" subordinates to articulate their own forms of knowledge, buried, devalued or forgotten" (RODRÍGUEZ, 2019, p.1). It is about the liberation of the oppressed in the discourse taking Paulo Freire as the central axis and promoter of liberation. In such decolonial projects, anthopolitics is a complex category that tells us that our actions must preserve life on the planet, for the responsible exercise of the historical moment we had to live. From a "subject who has in his hands, for the first time in history, the fate of his own realization and/or destruction, and this in a planetary sense" (MORÍN; KERN, 1993, p.45). This category imprints us a true policy in the service of our liberation for the safeguarding of the life and value of which we are made. Reasons printed in the hearts of the oppressed by Paulo Freire. In the line entitled: Paulo Freire: the wandering of utopia in transmethodologiesis
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 5 located the research for the realization. We see, then, the rhizomes as a complexity of discourse, as a framework that goes beyond the statutory division of introduction, methodologies, results and conclusions; but gives more invocations of the discourse and rescues for them the research subjects and their subjectivities in the discourse. And any attempt to leave the pragmatic discourse and go beyond, is to go to the deconstruction of the old ties that do not let us go to the complexity of the object of study. It is necessary "to go with open eyes, with another thought, out of scientific ties, [...] complex, creative imagination. He is an adventurous researcher who focuses on other ways of investigating with creative and imaginative passion" (RODRÍGUEZ, 2019a, p.10). Rhizomes are then complex structures in which their development does not obey a hierarchical structure, but communication and horizontal transformation(DELEUZE AND GUATTARI, 2004). Therefore, in the discourse we emerged in our crisis that we experienced in the South with our subjectivities with value in the discursive exercise and in the complex categories that constitute the complex object of study. Rhizomes are moments of deconstruction and reconstruction, never definitive that plunge into decolonial, complex and transdisciplinary essences. The deconstruction is part of the current rhizome and permeates the following title: Rhizome Introitus: hidden realities in the oppressed of the south. The reconstruction is already permeating the construction and ends in the rhizomes: reconstruction of rhizome. Paulo Freire in the hope of the oppressed of the south, praxis as utopia and completion of rhizome. Let's continue with Paulo Freire in hope with the oppressed. Introitus rhizome: secret realities in the oppressed of the South Rediscovering the thought of the oppressed with Paulo Freire’sdistinguished legacy, on the centenary of his birth in 2021, leads the authors of this research to rediscover themselves with the invaluable contribution that this humble, simple but courageous human being made in favor of the oppressed (FREIRE, 1970). However, to feel and recognize the oppressed is to review the theme of the street, of the forgotten communities, of those human beings who go through life in search of living conditions that allow them to survive and who are subject to the imposition of a devouring colonial project that helps them with a clear message: you were born to be part of the Eurocentric servitude. It is the coloniality of minds in its entirety. They refer to these beings who, in their own localities rich in many possibilities, are
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 6 instructed and trained to be understood as impossible, without voice and action, therefore, the subjects of the covered localities (DUSSEL, 1974) are observed with a language and information that clarifies their non-possibility before the world. The oppressed recognized by Paulo Freire as the social mass that, for the most part, is in the heat of the localities, in those poor, humble and hardworking; there are a number of devices that allow you to control it for the colonial project. This is how he is constantly bombarded with a body of information that allows him to understand himself in this servitude, in this obligation to faithfully serve the dominant project that is transmitted and channeled from the school, the information and actions of the same people in society. That is why, in this research, he will re-insist with "the defender of the homeless, promoter of love for the South: Paulo Freire invades the current moments of globalization that incite exclusion more and more" (RODRÍGUEZ, 2021, p. 2), in this dynamic of life where the subject and what accompany him have no value and importance as a human essence, but as working capital, for the production and obtaining of economic benefits and those who are now intended to cover up under the same word of the liberator of the oppressed, using it in oppressive speeches to try, thus, to make the popular subject understand the oppressed who has a hope of liberation, false illusion that seems to be, now, to understand a fight against the same liberating hope. What denotes in Latin America is the ontoepistemological denial of the theories of the great teacher, because his legacy is not and has never been theoretical, has been in and away from praxis, in his own coexistence with the oppressed, in the assembly of the one that afflicts him, damages him and suppresses him as a sensitive entity, but above all, Human. Humanity was his concern and to which he frequented permanently to find ways out in the same people to impact not only their lives, but their territories or populations. Is it necessary to return to living with the oppressed as Paulo Freire did?The concern expressed by the authors is undoubtedly the central axis of this study, since the cry of current life urgently exclaims attention to what is truly lived, a culture of its own that understands the social subject as a human entity, as a potential and primordial actor in the construction of the social fabric, not as a submissive and alienated actor as it is still perpetuated in communities, but with the authentic possibility of transformation "so when conscious beings want, reflect and act to break the limit situations that force them as almost all to be less; the "unpublished viable" is no longer himself, but its realization in what had previously not been feasible" (FREIRE, 1999, p.195).
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 7 Free citizens with the possibility of paying attention to Paulo Freire's words to the public thing, which allows incorporating himself into an understanding of his political issue in society. This understanding of it leads them to unite the relationship of social mobility, in each of the movements, economic, social, cultural, that develop and remain before the attention of citizens as the main commitment: is this what happens today in our social scenarios? How many of our neighbors or relatives are observed with such commitment? And even more worrying, I am a real public and political actor as Paulo Freire states?The reflections leave us with a great commitment to rediscover ourselves and the legacy of the illustrious pedagogue. We will resign it, throughout the discursive textuality, not as a display of a coup d'état, nor as an incitement to revolts and social movements of anarchy, but as reflective possibilities to understand that the legacy of the Grand Master is not embedded in our lives, thoughts, actions, in our communities, much less in our attentions as subjects. However, we want to leave a great reflection: who adapted or the legacy of Paulo Freire should be destroyed from us oppressed subjects?Butabove all, how to recover it and return it to its true human essence within the community?From the realities developed today in the South, Paulo Freire challenges the thought not only of the authors, but of the readers, because it is necessary that, in society, two pedagogies reappear, that of indignation and that of hope. It is a question of making the subjects understand the need to be outraged by the unjust reality and, in this indignation, to be able to find a possible hope of another reality where he and she is restored in human terms. If one attends to the fighter of the poor, Paulo Freire, it would be to understand himself in a framework of subversive revelation to rediscover himself as an oppressed and possible person, with another reality, with another opportunity in the world. The great master Freire insists that there is a need to offer the subject a revelation in himself of a system of domestication values, through a system of critical political apprehension; in this, it becomes evident and peremptory to recognize how the language that has been used carries with it a burden of alienation from the connotation of the family, society and education. Thus, it leads to the subjects' thinking, to understand each other in the wrong way, isolated and divided from what belongs adequately. The language that is used establishes a binary system to understand itself in a framework of social devouring against each other. Thus, it causes it to give up the social encounter with the other, when, in fact, life should be shared and history, then, created.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 8 It is necessary, therefore, that Venezuelan citizens, for example, in the South, understand that the crisis that surrounds them is not part of Paulo Freire's utopia, although they talk about it, although they mention it and use it in speeches as requests for assistance, it is always necessary to return to his works, because the social impact he generated in his times is not comparable to what has been happening in recent times. In the region, more specifically in Venezuela, where social, economic, political, educational, cultural and humanitarian assistance is involved in a Machiavellian circle of exacerbated inequality in all strata. Crisis that has its genesis due to the effects of natural calamities, but also can be conceived by the total collapse of economic and state organizations that originate contexts of extreme widespread poverty, "food precariousness, intensification of the risks of morbidity and mortality, forced displacement of the population within the country or abroad, which comes to important mobilization of international aid" (FREINTEZ, 2019, p.42). Venezuela, the country of the authors, presents an unprecedented crisis and even more in the attention of the citizen, of the one who is still hopeful in his homeland and the warmth of his idiosyncrasy, despite being in a picture of social immobilization. Por this, we constantly ask ourselves:what about Paulo Freire's inspiration?Only in writings without hard sociocultural action, as if it were a non-real story, and there we insist again, the legacy of the great teacher is necessary to go to the problems that states present, that communities must meet, because it is from the subjects themselves, from their own realities that problems must be interspersed. At times, this discourse was found in the current authorities, but which are not textualized in the incorporation with popular dialogue, the one that Paulo Freire inserted in the favelas, to know, from the root, the problems of human frailty, communities and their social beings, as well as for mobilize hope and transcendental change of their realities. However, if you refer to the region, Venezuela is not the only nation we find involved in the colonial claws. Colombia, a sister nation, in the middle of 2021, begins with social movements that warn of disagreements about the system of social advancement. Serious and explosive social conflicts are developing, perhaps against the unjust realities or covert hegemonic movements that seek to destabilize the development of the state, but what is observable is that the state is behind the outcry of the people. And it can no longer adequately address the major issues of national interest and the "Colombian state has been burdened in its capacity to convene a national project, position new agendas in the public debate and contain the distrust of institutions, detachment from civic culture" (ROJAS-DELGADO, 2021, p.123). The realities of this country, Colombia, continue to demonstrate that Freire's community
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 9 political legacy is out of context, his thinking has not been involved in the communities, in those subjects who develop life, because they still react with dependent paternalistic attitudes, as in the Venezuelan case; without being understood as a possibility of change, and this is precisely what shows that the critical literacy of Grand Master Freire is still on paper, pulsating and hopeful so that it is still incorporated into the subjects, sothat they can understand each other again and redirect the public issue of their territories. And it is more inclined in the dispersion and enjoyment of its private autonomy than in the complicated exercise of its "public autonomy". This caused these individuals to place more emphasis on the claim of their rights in relation to the State than on exercise them within their political life" (PÉREZ, 2009, p. 46). These realities lead us to reflect: Is it necessary to rescue Paulo Freire in the feeling of the Colombian community? It is believed that the evidence gives a clear and forceful answer. In Chile, "after the implementation of numerous social policies in the communes, social problems such as poverty, inequality and unemployment persist" (ASTETE; VACCARI, 2017, p. 31), a situation that, every day, increases the crisis and social tension that allows the collision of social aspirations for a better life, allowing the unhappy citizens who do not find a clarity of what happens to them and less why it happens in a state that has promised them social welfare. The Chilean citizen is on an oppressive margin of action that resists in paternalism and the claim of illusory rights with which they are convinced to live. It is, thus, a social illusion. This reality occurs due to the fact that the Chilean State, in its current realities, follows the complementary neoliberal social policies, which would have led to the idea of a protection by the State, "builds a subject of grateful subjectivity that directly collides with the subjectivity of horizontal solidarity that communities develop with a substantive identity that values them, memory and popular knowledge" (ASTETE; VACCARI, 2017, p. 37). Actions that reveal us to an action of the State that tends to empower subjects, the actions that are developed exileour Grand Master Freire, under few particular social acts to understand beings in liberation, with critical awareness and in this search for liberation in the encounter with the other. That is why the crisis increases and is consolidated. Hegemonic actions are accentuated in the South. A region that owes the use of Paulo Freire's name in his state proposals, we will always return to what it means to invoke the legacy of the pedagogue, liberation over action, transform indignity into a future possibility. Future that is not considered in the region and that leads to worry about what is to come. Because the history that is built is in favor of other cultures, other identities and nations,
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 10 so the subject, in his thought and action, understands that he is part of a rule of law to which he must be afraid, because it does not belong to him and if he tries to seek another reality, is punished. The ways of understanding in this scenario allow the subject to be a player of the sad reality in which he was born and cannot change it, and that he must sustain a framework of understanding of the service and reproduction of the power structures that were established for social dynamics. Faced with this reality, it must be understood that "if men are the producers of this reality and if it, in the 'inversion of praxis', turns against them and conditions, transforming oppressive reality is a historical task, it is the task of men" (FREIRE, 2005, p.50) But how can these men change their own unjust reality? How can they develop a process of change if their formation and alienation prevent it? Paulo Freire undoubtedly gave us a great lesson: we need authentic political praxis, where the being is with itself and exerts a change in its behavior, which breaks the current situation of the oppressor-oppressed. Reiterate the great teacher that "the transformation of the material world, of material structures, to which a critical educational effort must be added simultaneously, is the way to overcome, never mechanically, this heritage" (FREIRE, 2008, p. 119). A situation very far from what happens in the countries of the South, especially in Venezuela, where one observes how the subjects are still oppressed and it seems that they have settled for it and act by obedience and service of the one who has the power. In the previous scenario, to be part of the possible class (oppressive dominant), with access to services, a system of struggle in the system must be established in order to find the benefit of health, food, housing and other strata that enable a more dignified life. The dignity of being is consequently attacked and, in devouring language, it is increased. Therefore, being involved in a precarious economic system, with very low salaries, which prevent you from eating, paying for services, recreating and offering your family group possibilities of food, distraction and access to clothing and other belongings. "Freedom not only as a donation, but as something indispensable and necessary, as a sine qua non for which we must fight permanently, are part of our way of being in the world" (FREIRE, 2008, p.118) The forms of social assistance from an economic point of view with human assistance programs do not actually offer access and there is, then, very precarious care. Services such as water, electricity, gas, urban bathroom, telephone services and others have very high costs and that is why your access is limited and elite. From there, the elite is increasingly expanded, at a single cost, the service of the poorest, because "it can only interest the oppressors who will be even calmer the men most suitable to the world" (FREIRE, 1970, p. 79).
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 11 To make the subject feel without possibilities and with the guilt of his own existence is an invitation that Paulo Freire took to understand. As for and if subject, it is urgent to attend to him with literacy, which allows him to awaken, which will lead him to recognize himself oppressed and, on the basis of this, will enable him to raise a contrary fight that allows him, from his own action, another life more dignified, prosper, but, of deep faith and of hope in himself and in others. Is this the reality today in Venezuela with its decolonial country proposal, added to the other countries in the region that have declared themselves in proposals for revolutionary transformation?The realities observed in the countries of the South are undoubtedly very insufficient, in them an oppressive manifestation is observed that could be understood as a counter-hegemonic mechanism with these peoples. However, by reviewing the sources of information, the praxis that is lived in them, in Freire's words, it can be reaffirmed that the being of the South today is without the ability to visualize this tragedy, "to critically capture its themes, to know how to interfere, is dragged by the game of its own changes and manipulated [...] He only realizes that times change, but he does not realize the dramatic meaning of the step even when he suffers them" (FREIRE, 2013, p.29). And in this same illusion, they wanted to close Freire's possibility in his understanding of action, trying to cover up his legacy in decolonial proposals that are far from the true proposal of literacy or utopia, which is not another, which is linked to popular life, the one that crosses the horizon of the table and walls. Understand yourself in the hunger of the poor, in the lack of the needy, in the bad conditions of life, in the social distortion, in the persecution, in the scarcity of resources, in the impossibility of being cared for in the health centers, in seeing their inhabitants die, in exile, but above all, in the possible change of the subject himself, from where life and the possibilities of possible changes are understood. Perhaps, taking Paulo Freire to the table and to high-powered documents, he has his place, recognition and merit. However,they forget that Freire is not there, is not in empty proposals of drawers and shelves, more for dialogues that do not meet the subject. All the work of the Grand Master demonstrates this, action, thought and transformation are the keys that must be addressed with and by the subject and, for which a system of possibilities must be developed that allows it to be understood in the possibility of another action and commitment, the latter considered by the authors as an agenda still in commitment. "So, when conscious beings want, reflect and act to break the limit situations that force them as almost all to be less;
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 12 the "unheard of viable" is no longer himself, but his concrete in what he had before not viable". (FREIRE, 1999, p.195). It is inevitable, therefore, to present ourselves as colonization, which occurs in the minds and spirits of people, school and society. An education like that presented in the South, which is erected from a hidden curriculum that leads to despise the culture itself and value the external. See how the peasant is devalued and exploited by the dominant masses, because his work is considered of lesser value, even if it is not. He was made to understand that his work is so poor that the salary is very low, repeatedly reiterating the binomial exploited by the explorers, a circle that has not yet been broken and persists in social culture as one of the great achievements of the oppressors. Through this hidden curriculum, teachers and students develop a banking and binary pedagogy, where information must be conceived as absolute truth; the student as an information bank and the teacher as the possessor of unquestionable truth. The culture of silence and obedience is the great achievement of this framework of action and allows the lack of criticism of the subject and the submission to what the other demands and requests. It is an education mechanism that is regrettable to observe even as a framework of action and possibility in school scenarios. In this scenario, how will colonial teachers now be with the new framework of action proposed by the global health alert?Certainly, the reader will affirm together with the authors: in a new reconfiguration of the frameworks of oppression. Because it seems that his power is being touched and permeated by another vision where he is no longer "the exclusive owner of the information that will be deposited, the educator will always be the one who knows, while the students will always be those who do not know" (FREIRE, 1970, p. 73). And there is the possibility of deconstructing them as the insistent "intellectual memorizer [...] who is dome before the text, afraid to take risks, between what he read and what happens in his country, in his city, in his neighborhood. He repeats what he reads accurately, but rarely tries something personal (FREIRE, 2002, p. 9). However, the cultures established in educational communities, added to "face the pandemic, the social situation in the region [...] the increase in poverty and extreme rates of poverty, the persistence of inequalities" (ECLAC-UNESCO, 2020, p. 1) and a growing social discontent, are revealed at this moment in an exercise of falsehood and disrespect for all value, where it is understood that their participation and effort is no longer important. The insistent concern of power mechanisms is one. Pay attention, dear reader, which is as follows: "The information collected on the 33 countries of Latin America and the Caribbean until July 7, 2020
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 13 allows us to verify that, in the educational field, much of the measures taken are related to the suspension of face-to-face classes at all educational levels" (ECLAC-UNESCO, p. 2). Given the statement of the international authorities, the concern is clear, the subject who is educated is not involved in a system of oppression, and this is probably dangerous. For an accumulation of countervalues can arise one that fragments the banking-domestication domination that is done on the subject and allows him to somehow rediscover his freedom and democracy, which is why "the oppressed need to train their own intellectuals, who learn from them, while helping them to generate forms of self-education and fight against various forms of oppression" (FREIRE, 1985, p. 23). It is necessary, then, to understand the various oppressive mechanisms to present the subject with his own reality and, from this, the reunion of himself and with the other. A reunion with an exercised life that makes it impossible for him to live. Because what he does as a picture of existence is an action against himself. To be unknown as a person, as a sensitive subject, as a possible and valuable entity. The achievement that has been mentioned is and has been fundamental to the systems of domination, because it is through the poor, the fighter of the field and the life that transits, in the illusion of the search for happiness, where the colonial project establishes its firm colonizing purpose. What for?In order to perpetuate oneself in power and silence the poor, tame it and make it a prisoner of its own reality. These are realities found in Paulo Freire's praxis and which we find persistent today in the life of the countries of the South. Readers, when attending the discourse that was declared, will ask themselves: will the authors of this understanding of Paulo Freire's struggle find the current struggle of their country? Venezuela, a country that embraces us with its great love, unfortunately recreates these scenarios already found by the great master, despite having a proposal for a decolonial avant-garde state declared in the country's project and the National Constitution (1999). And this possibility, however, in evidence remains only as a possibility, latent and waiting for a new framework of impulse and redefinition. The poor are increasingly poor, while parents show themselves more as they are, clothes have been revealed and the Venezuelan subject's system of access, attention and dignity is increasingly precarious. Communities are less assisted and problems increase, leading to an increase in violence, criminal acts, rapes, kidnappings and other actions that denote the erosion of the possibility of community gathering.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 14 The reality experienced in southern countries, including Venezuela, reiterates the need to break the subject's dominion as a mechanism for the liberation of minds, passions and life possibilities. There is no such possibility, if the subject is not considered oppressed and based on it, exerts a framework of action that allows him other actions, another life, with another more human praxis that meets precisely the humanity of these human beings. Rhizome reconstruction. Paulo Freire in the hope of the oppressed of the south, praxis as utopia In this rhizome, we go in subversion to insubordinate what was instituted as Paulo Freire’slegacy in the South, in neglected communities; this legacy, which is remembered in the construction of a hidden curriculum of a country, of some laws in the edict of publications on the pedagogue. This is certainly torn from communities and remembered as an important legacy that belonged to a historic moment. Today we recover the historical, decolonial and anthropological meaning of Paulo Freire's living legacy. We feel his legacy as an example of the lives of the oppressed and his sense of consciousness of liberation from his place and ignored heart; and not in waiting for liberation by the oppressor. In this sense, Paulo Freire's legacy today is not a set of books, contributions and dissertations, readings of how to teach; but utopia as praxis in the classroom today is so urgent because the colonial process is still alive, and wherever there is an oppressed voice, Paulo Freire calls to dive into the liberation of the oppressed themselves. And this process prepares the form and way in which the oppressed, for example, through education, make their liberating life a praxis, until they reach adequate human conditions to live in dignity. Paulo Freire, as we have already clarified, is not outside the communities that are oppressed; but he suffers with them his pain and brings deliverance from the swamp of desolation. We would like many oppressed people to follow the example of South pedagogy. The educational process in the South is in decaying colonial processes despite major changes, even the tentacles of coloniality hold them, is liberation necessary today in the South? Is it necessary to break some jails in communities? Is liberation necessary from the opulent minds of power in the student's life? Yes. Undoubtedly, the Freirean heart that permeates everywhere still beats. This great answer is that critical reading of the world is an "indivisible pedagogical-political task of political-pedagogical work, that is, from the political action that involves the organization of groups and popular classes to intervene in the reinvention of society" (FREIRE,
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 15 2010, p. 53). Paulo Freire lives in his congested exercise of conformed life, is trained the pedagogue of the works of Erich Fromm, psychiatrist, who goes beyond the connected political dimension of the personal dimension; the common good, the need for liberation of communities: the collective project has to connect with the staff, of course, but it is with the other, in the other, not in a personal realization that is not the agreed release of the people it serves and in which it supposedly empowers. This, however, goes through their lives without touching them, without transforming them; Paulo Freire speaks to him; the collectivity. It's about hope, what are we talking about? Of true faith in the other, speaking with so much hope of the possibility of "changing the world, I do not want to give the impression of being a lyric or naïve pedagogue. In speaking in this way, I do not know how difficult it is to get involved in favor of the oppressed, those who are prevented from being (FREIRE, 1997, p. 55). This process of awareness is liberating not only in the reform of thought; but the transformative and demystifying action of “I cannot" as a deterrent and diminishment of the human being; or perhaps full of guilt for feeling inferior and that others deserve better life and happiness. Thus, consciousness implies and interrupts the mental-spirit state of liberation that permeates the liberating education subversive to traditionality and flows into the liberation of the human being. On the other hand, and so, until the day in question, "consciousness implies much more than the mere fact of "awakening" or "taking" consciousness; this should be seen as a disciplined and intentional process of action and education, which Freire called "cultural action" (VILLALOBOS, 2000, p.2018). In this sense, we believe that Paulo Freire's legacy must be rescued in communities, in the forgotten, in the disadvantaged; is to give them the best and most potentially educator of the educator of the slums that he was, the center of action that fought with them as equals, as well as with the less favored. This part of the pedagogue's legacy was elitist, that is, Paulo Freire is remembered as the pedagogue who is embedded in curricula and constitutions as a reminder of his liberating theory; but not as its essence of utopia in praxis, in the daily struggle with the oppressed, with them, of it and suffering with them. Thus, "the awareness process is characterized by frank dialogue; the release produced by awareness requires total unveiling" (PALLARÉS-PIQUER, 2018, p.132). It is absolutely necessary that the educational institutions, teachers take the legacy of Paulo Freire to the communities, from where it emerges and, therefore, must make the fight,
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 16 the process that could be slow and painful of liberation, remembering that it is the oppressed who free themselves in communion with others, just as the pedagogue did from the field of action in which oppression was suffered. "Men are capable of humanizing or dehumanizing, humanization is their utopia, which they announce denouncing processes of dehumanization" (FREIRE, 1995, p.32). This exercise of suffering in oppressed communities deserves to be rescued in the minds of those who suffer the consequences of the coloniality of governments that, with their false politics, and show Paulo Freire far from utopia as a daily praxis. Let us safeguard the immense love that the pedagogue has shown to his people, to his fellow human beings whom I love and for whom he has suffered his pain and hunger. For those who demystify love, for those who idiot sublime expressions of care for each other, let's see what Freirean love is?"Love is an act of courage, not fear, love is a commitment to others. No matter where the oppressed are, the act of love is a commitment to its cause, the cause of liberation" (FREIRE, 1968, p. 56). Thus, the urgency of the wandering of utopia, as Paulo Freire is called for the kilometers traveled from the favelas as well as the bird, is immensely necessary to popularize Paulo Freire and show his most glaring essence of being human full of love for the human being, that the hope of being subject to change does not die, and is still living to in those who, convinced of the necessary change, "disconnecting us from our former colonial practice of educating, we will thus reconnect in the lives of human beings, who certainly have beautiful dreams that we should not cut into the walls of a classroom and become praxis of the Freirean work" (RODRÍGUEZ, 2021a, p.13). Thus, in order to unearth (RODRÍGUEZ, 2019b) the injustice of taking away our hope, of discovering that breathing in the sea of desolation could be in favor of what I can, communities must permeate a popular education, where Paulo Freire is its greatest exponent "only through a new articulation between political and civilizing processes will it be possible to start thinking about a society in which humanity assumes a more humble position on the planet in which it inhabits" (SANTOS, 2020, p.4). Yes, the oppressed assume themselves in transition to liberation, who assume themselves victims, but above all, the agents of change; they can expect to go with Paulo Freire’slegacy to impress love and courage. Is it not known that we should reveal in the facts that, in the face of reality, "without praxis is not done in good care" (DUSSEL, 2014, p.322)? Why in the sufferings of the South were such facts forgotten?We allow ourselves to impress the pain and hopelessness, in the land of liberators like Venezuela, we were filled with submission, with survival processes that lead
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 17 many to join the dishonest struggle for food, to defraud their own brothers (RODRÍGUEZ and PELETEIRO, 2020) It should be noted that those of us who subscribe as mourners and authors of this investigation do not incite revolts, nor violations of state law, nor promote political actions that, from service to the other, leave much to be desired of real policies, for example, in Venezuela, Colombia or Chile. Dialogs is the essence of the human being that distinguishes him in intentionality and love for the other. True dialogues must be initiated, as well as those of Paulo Freire in the struggles in the favelas of Brazil to realize processes of liberation of education in the communities. Thus, the pedagogue was convinced, and left in his legacy the need to assume that with dialogue occurs "the transitivity of consciousness that makes man permeable. [...] That is why existing is a dynamic concept, implies an eternal dialogue of man with man; of man with the world; of man with his Creator" (FREIRE, 1989, p. 53). Meanwhile, currently, in complex conceptions of this research should go south to an anthropolitical "as an emerging strategy to face the human challenge in the planetary age" (OSORIO, 2011, p.51). A human challenge that is to reenergize us as human beings in a struggle for a better life; is to raise awareness about the complex theme that goes to the devastation of colonial epistemologies, to the construction of transepistemological synergies as initiation of different spaces that allow the underground subaltern, to articulate their own forms of knowledge, buried, devalued or forgotten (RODRÍGUEZ, 2019a). We urge this, to see ourselves in favor of our most uncontaminated struggles of popular culture, of the suffering of the victims of coloniality often exercised by our own brothers, if those who in great studies make us repeat in educational institutions what suits them the Freirean struggle in favor of the texts and the supposed decolonial policy that is carried out in the countries of the South; but the truth is that there is more hunger, more exclusions, more pain and misery, what happened to the safeguarding of Paulo Freire's legacy as utopia in praxis? We answer it, so that in this re-connection that we see as necessary, it is imperative that "the complex subject is no longer an intellectual machine, but a living and affective being in active exchange with his environment that includes both human culture and the ecosystem in its broadest sense" (NAJMANOVICH, 2017, p.25). Of these beings we are scarce in the South. The research criticizes participatory action as urgent as a utopia in communities for the exercise of active citizenship (RODRÍGUEZ, 2020b), with forums and networks taking advantage of technologies that show their potential, so that, in the subjects, they open to other
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 18 perspectives, to a collaborative process of help and awareness of Freirean. Collective or collective emancipation, political scenarios in struggles beyond individualism.A true pedagogy of hope in communities, and teachers must be promoters of them, for example. If we lack this feeling, it is the urgent key in the love for humanity, for the communities that are born: dialogue, solidarity; dialogue is the way to overcome solipsism and selfishness of all kinds that is also presented in these investigations and which we must bind ourselves in favor of good in communities and planetary decoloniality, without superiorities or in search of final truths as in coloniality. The actors of the process perceive us to the extent that we actively participate in the destiny of the whole cosmos (RODRÍGUEZ, 2020b). We must be bereaved of these great scientific children in their popular habitat who do not transcend the contribution of humanity because they do not cover their most basic needs to feed and live disrespected in his human condition, in which Paulo Freire would have acted, in which for his deep love he would have incited them to transform his world; those children who don’t evendream of the right instrumentation to prepare; less about technologies. Of course, it is not enough to be a mourner, you have to act and act leads to complex strategies and these in themselves are direct actions for people, of their deeply complex realities (RODRÍGUEZ, 2020b). Paulo Freire’s analysis of actions in communities refers to a reflection on education as a practice of freedom in the formation of critical individuals, and should be permeated for the new generations as a utopia of praxis, of the true Freirean legacy. The liberation of popular education brings with it the safeguarding of the value of the apprentice as a complex and dignified subject who, by right, must become aware of his reality and participate in it; waking up from the lethargy that sleeps in the South, thus how Paulo Freire's legacy slept in the hearts of the unprotected. It is urgent to assume with the complex realities that we now know exist, "to rationally assume the inseparability of contradictory views to conceive the same complex phenomenon" (MORÍN, 2002, p. 126) is first not to forget that the problem that is supposed it is complex, that what we live in the South, that coloniality burns, which has mutated, is not easy to assume; we must look at many edges, awakening from lethargy; at all its united parts forming a whole; this is not the complication of the problem; it is the totality communicated from the problem. Of course, with the dialogue we put in place to communicate the parts of the problem; for "dialogue introduces pluralities, sections, oppositions, retroactivity and heat; heat brings agitation and disorders" (MORÍN, 1992, p.39); all of this should be assumed as part of the problem.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 19 Regardless of the Freirean literacy method of the present moment, it is pertinent to propose your reflections as a fundamental essence to reevaluate the way to reach the hearts of those who suffer in silence; this political subversion of the human being with tasks of discovering smiles, joys, failures, problems, concerns, responses, sincere hugs and total rejoicing of a collective that values him from his actions with his peers. Thus, the teacher's work in a liberating education is today, it appears as the greatest political reference for understanding the duty and mission that universities must fulfill, it is a different task through which human talent, with its personality and potentialities can perform fully in its work (LEMUS, 2020). Awakening minds, reforming thought, disconnecting them from the false government policies that deceive them, we speak of the oppressed; of the unprotected of life, it is to return with Paulo Freire to faith and love for the oppressed, to consciousness-consciousness that it is possible to emerge with liberatingeducation, with pleasant conversations with dialectical dialogue for the liberation of its painful colonial realities; it is to believe again in its own potential as Paulo Freire did, instituted and directed its own history and liberation. Completion rhizome. Let's continue with Paulo Freire in hope with the oppressed The complex objective of analyzing liberation in the coverage of the South was fulfilled in the return of Paulo Freire's legacy to living with the oppressed. In the line entitled: Paulo Freire: the thinker of utopia in transmethodologies is located in this research. In that, we have a maximum motto. To return to the oppressed of the South the legacy of utopia in Paulo Freire’spraxis, to resume his legacy; to present him drenched in the pain of the oppressed, being a victim of the process and agent of change.The realities of the South show us the need for another orientation to our orientations, conceptions and purposes as subjects of a large community of the region, we need to awaken our value, from our critical awareness before the unjust realities in which we are still involved. For this, it is necessary to have an education that makes the citizen literate, that allows him to rediscover himself and his possibility of transforming what oppresses him. The social subject as a possible entity is a necessity today. For this reason, it was stated during the analysis that it has been presented that Paulo Freire was exiled by the movements of the Southern States of his own value, from his encounter with the poor, with what burns in his own life, in the consciousness of those who feel, suffer and need him. It has been demonstrated that the citizen of the South urgently needs to meet
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 20 Paulo Freire again, not the appointment of Sinpre, but knowledge and action, as is and has been his work and movement. It is up to the region and, in particular, Venezuela, to reflect on the social mechanisms that were implemented in the construction of rehumanizing humanity in the 21st century and to decolonize its intentions. As long as the movements and perceptions of the political bases of economic, social, cultural, political movements insist on the search for power contrary to worthy human assistance, we will have live and in action, with greater strength and power, Eurocentrism controlling the South, and consequently any proposal contrary to their interests will be only a little concrete illusion in the realities of life. In the movement of liberation of the peoples of oppression, there is no doubt of the effort to rediscover the legacy of Paulo Freire, in the method of literacy, in the pedagogies of indignation, in the liberation of the oppressed, in the practices of freedom, in dreams and hopes, but above all in the possible transformation for the dignity of the human being. To be with a critical conscience, free from your role in the world and the responsibility to be free to break the possible bonds that hinder your freedom. But it is clear that the same teacher indicates that there is no possible liberation in solitude, but in communion, in the relationship and there we must relapse, in finding the affable, right and profound encounter with which it coexists in our spaces of humanity. Utopias of States, as established by Paulo Freire, created in the same living cry of oppressed subjects, are necessary to truly meet their pain, their humiliation, depreciation, indignation, suffering and vulnerability; to face such circumstances with courageous actions from the very strength of those involved. Allowing oneself to be reborn as free and independent nations can be latent in this possibility, and until it is understood that from the very practice of the interveners there is this possibility; you will be in a vicious circle that will never end and the oppressed will perpetuate themselves from generation to generation. Because we cannot expect this in States whose intentions are not liberating, but oppressive, perhaps there is a profound reflection of who we are as a region or country. To see in Paulo Freire's legacy an example of liberation, it cannot be from the corner or from outside, it takes true faith and conviction of it. A liberating state is far from what we have today in Venezuela and in the countries of the South and for this we need subjects convinced to free themselves from oppression who allow themselves to raise their voices in the face of indignant and unfair reality and to wish their human right to be conceived and treated as a possible subject within and before the world.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 21 Paulo Freire's legacy walks among us, listens to us, smells our dialogues or complaints, and watches us with firm sadness, because it seems that all his struggle and trajectory was not enough to show that the oppressed have a possibility, that no one can banish him from freedom and the possibility of doingso. Denying what is possible to perceive is a great falsehood, because he, with all his life and trajectory, showed that the oppressed is a sensitive entity, with possibilities of action and realization in the world, a basic essence to understand in it is faith, which was suppressed at the most miserable levels by the oppressors. Therefore, recapping faith in being should be a priority for the popular subject. Understanding one's faith is not just to meet a religion, but to a framework of relationships of who is and what can be before the possibilities that arise in life, in whose dynamics and mobility invite us to realize ourselves as a person and find happiness. There are no possibilities without faith in our almighty God, where all inspiration comes from, to create, walk and transform, only that he comes all inspiration, no doubt the authors reaffirm this possibility that Corinthians present today 16:13, for we must remain alert, firm in the Faith, and from there obtain the inspiration to be faithful and courageous for the necessary transformation of life. We reaffirm our deep faith that the pedagogue tends, and this is declared by Henry Giroux in the introduction of the text entitled: the political nature of education, culture, power and liberation when he states that Paulo Freire, "puts his faith and his sense of hope in God of history and the oppressed", whose teachings, according to Freire himself, impossible to reconcile Christian love with the exploitation of human beings (FREIRE, 1995, p.19). They are this, in line with our beloved God, the creator of the universes, surely he has given us an inclusive and loving world, full of the best virtues, to achieve happiness full of love for humanity; this reality in God's faith makes us very much in accordance with the condition of Christian, as an author, of course, "in the service of the other; how we came to serve the earth; and this is divorced from the exploitation, coloniality and minimization in general of its human condition" (RODRÍGUEZ, 2021a, p.6); Certainly, in the Holy Scriptures, we should consider the words of Jesus Christ when I say, "And God has sent me before you to preserve a remnant on earth, and to give your life through great deliverance" (United Bible Societies, Gen. 45:7). Impregnated with the love of God, being co-resonating with Jesus Christ we must follow his liberating example, the authors aware that the word of God enlightens us that we emit that
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 22 "the Spirit of the Lord is upon me, because he anointed me to proclaim good news to the poor. He sent me to proclaim freedom to the captives and to give vision to the blind, to free the oppressed, to proclaim the year of the Lord's favor" (United Bible Societies, Luke 4:18-19). Thank you for your immense wisdom, Beloved God. We owe him so much love, that we declare ourselves true, we declare ourselves all with you, powerful and wise with your band nations. That is why we implore you to always have your magnificent Holy Spirit in our lives as a powerful giant. REFERENCES ASTETE, M.; VACCARI, P. Políticas públicas y subjetividades: Lógicas en disputa en la implementación de programas sociales en la comuna de Lota, Chile. Psicoperspectivas Individuo y Sociedad, Santiago de Chile, v. 16, n. 1, p. 31-41, 2017. DOI 10.5027/psicoperspectivas-vol16-issue1-fulltext-880. DELUEZE, G.; GUATTARI, F. Mil mesetas. Capitalismo y esquizofrenia. Valencia: Pre-textos, 2004. DUSSEL, E. 1492: El encubrimiento del Otro. Hacia el origen del mito de la modernidad. La Paz: Ediciones Plural, 1992. DUSSEL, E. Filosofías del Sur. Descolonización y Transmodernidad. México: Akal, 2015. DUSSEL, E. 16 tesis de economía política: Interpretación filosófica. Ciudad de México: Siglo XXI, 2014. FREINTEZ, A. Crisis humanitaria y migración forzada desde Venezuela. In: GANDINI, L.; ASCENCIO, F. L.; PRIETO, V. (Coord.). Crisis y migración de población venezolana. Entre la desprotección y la seguridad jurídica en Latinoamérica. México: Universidad Nacional Autónoma de México, 2019. FREIRE, P. Una educación para el desarrollo: la animación sociocultural. Buenos Aires: ICSA Hvmanitas, 1989. FREIRE, P. Plan de trabajo. Río de Janeiro: Paz y Tierra, 1968. FREIRE, P. Pedagogía del oprimido. Buenos Aires: Siglo XXI, 1970. FREIRE, P. La educación en la Ciudad. México: Siglo XXI Editores, 1995. FREIRE, P. Pedagogía de la Autonomía. Saberes necesarios para la práctica educativa. 11. ed. Madrid: Siglo XXI, 1997. FREIRE, P. Pedagogía de la esperanza. México: Siglo Veintiuno Editores, 1999.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 23 FREIRE, P. Pedagogía de la autonomía. México: Siglo XXI Editores, 2002 FREIRE, P. Pedagogía del Oprimido. México: Siglo XXI, 2005. FREIRE, P. Pedagogía de la indignación. 3. ed. Madrid: Ediciones Morata, 2010. LEMUS, J. Subversión del docente Universitario: ¿necesidad o vanidad? Telos. Revista de estudios interdisciplinares en Ciencias Sociales, Maracaibo, v. 2, n.1, p. 31-44, 2020. MORÍN, E. El Método IV: Las ideas. Madrid: Cátedra, 1992. MORÍN, E. La cabeza bien puesta. Repensar la reforma, reformar el pensamiento. Bases para una reforma educativa. Buenos Aires: Nueva Visión, 2002. MORÍN, E.; KERN A. Tierra patria. Barcelona: Editorial Kairós, 1993. NAJMANOVICH, D. El sujeto complejo: La condición humana en la era de la red.Estudios Utopía y Praxis Latinoamericana, Maracaibo, v. 22, n. 78, p.25-48, 2017. OSORIO, S. La metamorfosis de la humanidad en la era planetaria y la emergencia de la antropolítica. Revista de Relaciones internacionales estrategia y seguridad, Bogotá, v. 6, n. 2, p. 139-161, 2011. PALLARÉS-PIQUER, M. Recordando a Freire en época de cambios: concientización y educación. Revista electrónica de investigación educativa, Bogotá, v. 20, n. 2, p. 126-136, 2018. DOI: https://doi.org/10.24320/redie.2018.20.2.1700 RODRÍGUEZ, M. E. Deconstrucción: un transmétodo rizomático transcomplejo en la transmodernidad. Sinergias Educativas, Ecuador, v. 4, n. 2, p. 1-13, 2019a. DOI: https://doi.org/10.31876/s.e.v4i1.35 RODRÍGUEZ, M. E. Re-ligar como práctica emergente del pensamiento filosófico transmoderno. ORINOCO Pensamiento y Praxis, Ciudad Bolivar, v. 11, p. 13-3, 2019b. RODRÍGUEZ, M. E. La inclusión en la Educación Matemática decolonial transcompleja. Polyphōnía. Revista de Educación Inclusiva, Santiago de Chile, v. 4, n. 2, p. 236-253, 2020a. Available: https://revista.celei.cl/index.php/PREI/article/view/206. Access: 10 Feb. 2021. RODRÍGUEZ, M. E. La Investigación Acción Participativa Compleja Como Transmétodo Rizomático Transcomplejo En La Transmodernidad. Rev. Int. de Form.de Professores (RIFP), Itapetininga, v. 5, e020026, p. 1-27, 2020b. RODRÍGUEZ, M. E.; PELETEIRO, I. Antropolítica en Venezuela: un cuenco de mendigo, más aún en tiempos de pandemia 2020. SUMMA. Revista disciplinaria en ciencias económicas y sociales, Bogota, v.2, n. esp., p. 117-139, 2020. DOI: http://www.doi.org/10.47666/summa.2.esp.09
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 24 RODRÍGUEZ, M. E. ¿Qué es educar desde Paulo Freire? Educar es formar sujetos problematizadores como el andariego de la utopía. Educare, San Paulo, v. 5, p. 123, 2021a. RODRÍGUEZ, M. E. La construcción del sujeto complejo en la Educación Matemática Decolonial Transcompleja. RELACult Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade, San Paulo, v. 07, n. 01, p. 1-20, 2021b. ROJAS-DELGADO, J. Apuestas, tensiones y posibilidades del concepto de gobernanza (sin adjetivos) en el ámbito colombiano.FORUM. Revista Departamento Ciencia Política, Bogotá, v. 19, p. 120-139, 2021. DOI: https://doi.org/10.15446/frdcp.n19.87545 SANTOS, B. La cruel pedagogía del virus. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2020. SOCIEDADES BÍBLICAS UNIDAS. Santa Biblia. Caracas: Versión Reina-Valera, 1960. UNESCO-CEPAL. Informe Covid 19. La educación en tiempos de la pandemia de COVID-19. 2020. Available: https://www.cepal.org/es/publicaciones/45904-la-educacion-tiempos-la-pandemiacovid-19. Access: 10 Feb. 2021. VILLALOBOS, J. Educación y concientización: legados del pensamiento y acción de Paulo Freire. Educere, San Paulo, v. 4, n. 10, p. 17-24, 2000.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3 | 25 About the authors Milagros Elena RODRÍGUEZ Christian, Venezuelan. Postdoctoral studies and the new trends and integrating currents of thought and their achievements, José Martí University of Latin America, Cuba, PhD in Mathematics Education, Thought and Religaje in Transmodernity, PhD in Educational Sciences. PhD in Educational Innovations. PhD in Cultural Heritage. Master in Mathematics, Bachelor of Mathematics. Professor at the University of Oriente, Venezuela. José Gregorio Lemus MAESTRE Venezuelan, PhD in Mathematics Education, Thinking and Religaje in Transmodernity, PhD in Education Sciences, Professor in Higher Education, Specialist in Educational Management, Bachelor of Biology education. Full-time professor at the University of Oriente, Bolivarian Republic of Venezuela. Processing and publication by the Editora Ibero-Americana de Educação. Correction, formatting, standardization and translation.