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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Liberação na cobertura do sul: O retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3
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LIBERAÇÃO NA COBERTURA DO SUL: O RETORNO DO LEGADO
DE PAULO FREIRE À CONVIVÊNCIA COM OS OPRIMIDOS
1
LIBERACIÓN EN LOS ENCUBIERTOS DEL SUR: EL REGRESO DEL
LEGADO DE PAULO FREIRE A LA CONVIVENCIA CON LOS
OPRIMIDOS
LIBERATION IN THE COVERT OF THE SOUTH: THE RETURN OF
PAULO FREIRE'S LEGACY TO COEXISTENCE WITH THE
OPPRESSED
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Universidad de Oriente, Venezuela
e-mail: melenamate@hotmail.com
José Gregorio Lemus MAESTRE
Universidad de Oriente, Venezuela
e-mail: joglem@gmail.com
Comose referir a este artigo
MAESTRE, J. G. L.; RODRÍGUEZ, M. E. Liberação na cobertura do sul: O retorno do legado
de Paulo Freire à convivência com os oprimidos.
Revista Hipótese
, Bauru, v. 8, n. único,
e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154. DOI:
https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3
Submetido em
: 15/09/2021
Revisões requeridas em
: 22/10/2021
Aprovado em
: 20/11/2021
Publicado em
: 01/01/2022
1 Pertenece a la línea de investigación titulada:
Paulo Freire: el andariego de la utopía en las transmetodologías,
de la primera autora de la investigación.
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Milagros Elena RODRÍGUEZ e José Gregorio Lemus MAESTRE
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3
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RESUMO
: Na linha intitulada: Paulo Freire: o errante da utopia nas transmetodologias, a
investigação se localiza para cumprir o complexo objetivo de analisar a libertação nos
disfarçados do Sul na volta do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos. É
declarado na reconstrução com a desconstrução rizomática como um transmétodo, e é
promovido para despertar as mentes, reformar o pensamento, destacá-las das políticas de falsos
governos que as enganam, falamos dos oprimidos; do desprotegido da vida, é voltar com Paulo
Freire à fé e ao amor pelos oprimidos, à consciênciaconsciência que é possível emergir com
uma educação libertadora, com conversas agradáveis com o diálogo-dialética à libertação de
suas dolorosas realidades coloniais ; é voltar a acreditar nas próprias potencialidades tal como
fez Paulo Freire, e de forma instintiva e dirigida a sua própria história e libertação.
PALAVRAS-CHAVE
: Liberação. Legado. Oprimido.
RESUMEN
: En la línea titulada: Paulo Freire: el andariego de la utopía en las
transmetodologías, se ubica la investigación para cumplir con objetivo complejo de analizar
liberación en los encubiertos del sur en el regreso del legado Paulo Freire a la convivencia
con los oprimidos. Se declara en la reconstrucción con la deconstrucción rizomática como
transmétodo, y se promueve despertar las mentes, reformar el pensamiento, des-ligarlos de las
falsas políticas gubernamentales que los engañan, hablamos de los oprimidos; de los
desprotegidos de la vida, es volver con Paulo Freire a la fe y amor por los oprimidos, a la
concientización-concienciación que es posible emergen con la educación liberador, con las
conversaciones amenas con el dialogo-dialectico a la liberación de sus dolorosas realidades
coloniales; es volver a creer en su propio potencial tal cual Paulo Freire lo hizo, e ínsito y
dirigió su propia historia y liberación.
PALABRAS CLAVE
: Liberación. Legado. Oprimidos.
ABSTRACT
: In the line entitled: Paulo Freire: the wanderer of utopia in transmethodologies,
the investigation is located to fulfill the complex objective of analyzing liberation in the
undercover of the south in the return of the Paulo Freire legacy to coexistence with the
oppressed. It is declared in the reconstruction with the rhizomatic deconstruction as a
transmethod, and it is promoted to awaken the minds, reform the thought, detach them from the
false government policies that deceive them, we speak of the oppressed; of the unprotected of
life, is to return with Paulo Freire to faith and love for the oppressed, to the conscientization-
awareness that is possible to emerge with liberating education, with pleasant conversations
with the dialogue-dialectic to the liberation of their painful colonial realities; is to re-believe
in their own potential just as Paulo Freire did, and instinctively and directed his own history
and liberation.
KEYWORDS
: Liberation. Legacy. Oppressed.
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Liberação na cobertura do sul: O retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos
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Rizoma transmethodológico: categorias, transparadigm e transmethod
Pensar em Paulo Freire em meados de 2021 em processos de libertação poderia ser uma
questão de urgência se tomarmos conhecimento do fato de que ontem (quando o pedagogo
sofreu com os oprimidos nas favelas, convivendo com eles) como hoje nas encobertas do Sul,
nas comunidades subterrâneas, a libertação é ladeira acima. É levado em uma esperança
distante, pois na maioria dos casos Paulo Freire foi elitizado para estudos científicos nos quais
a discussão não ocorre em regiões completas onde os oprimidos coexistem; na maioria dos
casos. Paulo Freire, o oprimido, é apresentado nos currículos, como Simón Bolívar, um
libertador que existia no Sul. Mas do coração do oprimido o oprimido Paulo Freire que sofreu
com eles foi extraído em seu sentimento, através de suas veias o DNA do pedagogo não é
reconhecido (seu verdadeiro e único legado como utopia em praxis) que não se sentou na
cadeira do comando para declarar como eles seriam liberados, mas está atolado com sua dor,
sofreu e sofreu em plenas comunidades o sofrimento deles; Paulo Freire é vítima e agente de
mudança em plena ação. Há desolação e demarcação dos processos que Paulo Freire sofreu.
Nesta investigação transmoderno, sentindo as palavras de Enrique Dussel, em seu livro
intitulado:
1492: o encobrimento do outro. Rumo ao mito da modernidade
; resgatamos no título
que nos invoca a palavra secreta; no sentido de que ontem as vítimas da invasão de uma
modernidade que nos declarava inexistentes não civilizados e que deveríamos ser civilizados e
que nossa história começou a partir de 1942, quando nos invadiram (DUSSEL, 1994) foram
encobertas. Hoje, os encobertos são produtos da continuação da colonização: a colonialidade
dessa modernidade que nos cobre sob o véu da globalização; que transcende nossos próprios
irmãos para exercer projetos que ignoram a regulamentação de nossa própria existência que nos
cobre e nos oprime.
Portanto, na transmodernidade como projetos de resgate das vítimas da modernidade
hoje (DUSSEL, 1994) é realizada esta pesquisa que visa recuperar no sentimento dos oprimidos
nas comunidades esquecidas do Sul Paulo Freire o ser humano atolado em dor sofrendo com
eles. Pretende-se devolver no discurso a excluslitização de Paulo Freire;
cumpre o complexo
objetivo de analisar a libertação no encoberto do Sul no retorno do legado de Paulo Freire à
convivência com os oprimidos
. Para essa práxis como uma utopia que nos lembra de onde
emerge Paulo Freire, o libertador das favelas.
A pesquisa não pode ser dada no paradigma modernista-colonial reducionista que
esconde Paulo Freire como a possibilidade de que em todos os lugares onde ocorre a opressão
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Milagros Elena RODRÍGUEZ e José Gregorio Lemus MAESTRE
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possa haver o legado da pedagogia queimando nas mentes, batendo nos corações e
desencadeando a libertação no mesmo campo de ação. Aquele que capacita os oprimidos e os
lembra que a libertação é sempre possível; para os oprimidos são convocados para sua
libertação; enquanto o opressor arma sua artilharia colonial para continuar com novos
instrumentos de colonialidade das mentes, sendo, fazendo, pensando, vivendo juntos e
sonhando.
Assim, explícito, então
o transparadigmo de ação de inquérito é a complexidade, a
transdisciplinaridade, que compõe a transcomplexidade
; onde a antropopolítica se ressarcindo
para alcançar a inclusão é coabitar com o conhecimento transdisciplinar e leva à ação com
inclusão como estratégia de convivência do conhecimento, para a convivência do oprimido com
o legado de Paulo Freire em suas comunidades; comprometido com o resgate das vítimas
(RODRIGUEZ, 2020a).
Trata-se da abertura ao fato de que a transcomplexidade, categoria constitutiva do objeto
complexo de estudo, é abraçada com transmodernidade, e tem pleno lugar neste projeto de
libertação das vítimas da modernidade; a tentativa libertadora considerada como "auto-
valorização, dos próprios momentos culturais negados ou simplesmente desprezados que são
encontrados na externalidade da Modernidade [...] esses valores tradicionais ignorados pela
Modernidade devem ser o ponto de partida de uma crítica interna" (DUSSEL, 2015, p. 293,
tradução nossa).
Nisso, entendemos que a descolonialidade planetária é a missão libertadora da
modernidade-transcomplexidade, das vítimas oprimidas em meio à era global e tecnológica.
Assim, "A Transmodernidade é um novo projeto de libertação das vítimas da Modernidade, do
oculto e negado 'outro lado'" (DUSSEL, 1992, p. 62, tradução nossa). O inquérito é realizado
além dos métodos; com transmethodos; a desconstrução rizomática, que vai para o
desmantelamento das epistemologias coloniais, à "construção de sinergias transepistemologias
como a abertura de novos espaços que permitem aos subalternos "encobertos" articular suas
próprias formas de conhecimento, enterradas, desvalorizadas ou esquecidas" (RODRÍGUEZ,
2019, p. 1, tradução nossa).
Trata-se da libertação dos oprimidos no discurso tomando Paulo
Freire como eixo central e promotor da libertação
.
Em tais projetos descoloniais, a antropopolítica é uma categoria complexa que nos diz
que nossas ações devem ir para preservar a vida no planeta, para o exercício responsável do
momento histórico que tivemos de viver. De um "sujeito que tem em suas mãos, pela primeira
vez na história, o destino de sua própria realização e/ou destruição, e isso em um sentido
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planetário" (MORÍN; KERN, 1993, p. 45, tradução nossa). Esta categoria nos imprime uma
verdadeira política a serviço de nossa libertação para a salvaguarda da vida e do valor do qual
somos feitos. Razões impressas nos corações dos oprimidos por Paulo Freire.
Na linha intitulada: Paulo Freire: a perambulação da utopia nas transmethodologias
está localizada a pesquisa para a realização vamos aos rizomas como uma complexidade do
discurso como um quadro que vai além da divisão estatutária de introdução, metodologias,
resultados e conclusões; mas dá mais invocações do discurso e resgata para eles os sujeitos
pesquisadores e suas subjetividades no discurso; em qualquer tentativa de deixar o discurso
paradigmas e ir além, é ir para a desconstrução das amarras antigas que não nos deixam ir para
a complexidade do objeto de estudo é necessário "ir com os olhos abertos, com outro
pensamento, fora dos laços científicos, [...] imaginação complexa, criativa. É um pesquisador
aventureiro que se concentra em outras formas de investigar com paixão criativa e imaginativa"
(RODRÍGUEZ, 2019a, p. 10, tradução nossa).
Os rizomas são então estruturas complexas onde seu desenvolvimento não obedece a
uma estrutura hierárquica, mas uma comunicação e transformação horizontal
(DELUEZE E
GUATTARI, 2004). Portanto, no discurso surgemos em nossa crise que experimentamos no
Sul com nossas subjetividades com valor no exercício discursivo e nas complexas categorias
que constituem o objeto complexo de estudo.
Os rizomas são momentos de desconstrução e reconstrução, nunca definitivos que
mergulham em essências descolais, complexas e transdisciplinares. A desconstrução parte do
rizoma atual e permeia o seguinte título: Introitus Rhizome: realidades ocultas nos oprimidos
do sul. A reconstrução já está permeando a construção e termina nos rizomas: reconstrução de
rizoma. Paulo Freire na esperança dos oprimidos do sul, praxis como utopia e conclusão de
rizoma. Vamos continuar com Paulo Freire na esperança com os oprimidos.
Rizoma Introitus: realidades secretas nos oprimidos do Sul
Redescobrir o pensamento do oprimido com o distinto legado de Paulo Freire, no
centenário de seu nascimento em 2021 leva os autores desta pesquisa transmedicada a se
redescobrirem com a contribuição inestimável que este ser humano humilde, simples, mas
corajoso fez em favor do oprimido (FREIRE, 1970). Mas sentir e reconhecer os oprimidos, é
rever o tema da rua, das comunidades esquecidas, daqueles seres humanos que passam pela
vida em busca de condições de vida que lhes permitam sobreviver, e que estão sujeitos à
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imposição de um projeto colonial devorador que os ajude com uma mensagem clara: você
nasceu para fazer parte da servidão do Eurocentro. É a colonialidade das mentes na íntegra.
Fazem referência a esses seres que, em suas próprias localidades ricas em muitas
possibilidades, são instruídos e treinados para que sejam entendidos como impossíveis, como
não possíveis instâncias, sem voz e ação, portanto, observam-se os sujeitos das localidades
encobertas (DUSSEL, 1974) com uma linguagem e informação que esclarece sua não
possibilidade perante o mundo. O oprimido reconhecido por Paulo Freire como a massa social
que, em sua grande maioria, está no calor das localidades, naqueles pobres, humildes e
trabalhadores; existem.uma série de dispositivos que permitem controlá-lo, para o projeto
colonial. É assim que, ele é constantemente bombardeado com um cumulus de informações que
lhe permitem compreender-se nessa servidão, nessa obrigação de servir fielmente o projeto
dominante que é informado e canalizado da escola, as informações e ações das mesmas pessoas
na sociedade.
É por isso que nesta pesquisa, ele reinsistirá com "o defensor dos sem-teto, promotor do
amor ao Sul: Paulo Freire invade os momentos atuais da globalização que incitam a exclusão
cada vez mais" (RODRÍGUEZ, 2021, p. 2, tradução nossa), nessa dinâmica de vida onde o
sujeito e que o acompanham não têm valor e importância como essência humana, mas como
capital de giro, para a produção e obtenção de benefícios econômicos e aqueles que agora se
destinam a encobrir sob a mesma palavra do libertador do oprimido, usando-o em discursos
opressivos para tentar, assim, fazer com que o sujeito popular entenda o oprimido que tem uma
esperança de libertação, falsa ilusão que parece ser agora, para entender uma luta contra com a
mesma esperança libertadora.
O que denota na América Latina é a negação ontoepistemológica das teorias do grande
professor, porque seu legado não é e nunca foi teórico, tem sido dentro e longe da práxis, na
própria convivência com os oprimidos, na montagem daquela que o aflige, danifica e o suprime
como uma entidade sensível, mas acima de tudo humana. Humanidade que era sua preocupação
e à qual ele frequentava permanentemente para encontrar saídas nas mesmas pessoas para
impactar não apenas suas vidas, mas seus territórios ou populações.
É preciso voltar à
convivência com os oprimidos como Paulo Freire fez?
A preocupação manifestada pelos autores é, sem dúvida, o eixo central deste estudo,
uma vez que o grito da vida atual exclama urgentemente a atenção ao que é verdadeiramente
vivido, uma cultura própria que entende o sujeito social como entidade humana, como um
potencial e ator primordial na construção do tecido social, mas não um ator submisso e alienado
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como ainda é perpetuado nas comunidades, mas com a autêntica possibilidade de transformação
"assim, quando os seres conscientes querem, refletem e agem para quebrar as situações limite
que os forçam como quase todos a serem menos; o "viável inédito" não é mais ele mesmo, mas
sua concretização no que antes tinha de não viável (FREIRE, 1999, p. 195, tradução nossa).
Cidadãos livres com a possibilidade de prestar atenção nas palavras de Paulo Freire à
coisa pública, o que lhe permite incorporar a si mesmo em uma compreensão de sua questão
política na sociedade. Essa compreensão dele ou dela do público e político os leva a unir o
relacionamento da mobilidade social, em cada um dos movimentos, econômicos, sociais,
culturais, que se desenvolvem e permanecem diante da atenção dos cidadãos como o principal
compromisso:
é isso que acontece hoje em nossos cenários sociais? Quantos de nossos vizinhos
ou parentes são observados com tal compromisso? E ainda mais preocupante, sou um
verdadeiro ator público e político como afirma Paulo Freire?
As reflexões nos deixam com um grande compromisso de nos redescobrirmos e o legado
do ilustre pedagogo. Vamos ressutimá-lo, ao longo da textualidade discursiva não como
exposição de um golpe de Estado, nem incitação a revoltas e movimentos sociais de anarchies,
mas como possibilidades reflexivas de entender que
o legado do Grande Mestre não está
incorporado em nossas vidas, pensamentos, ações, em nossas comunidades, muito menos em
nossas atenções como sujeitos
. Mas queremos deixar uma grande reflexão:
quem se adaptou
ou o legado de Paulo Freire deve ser execrado de nós sujeitos oprimidos? Mas, acima de tudo,
como recuperá-lo e devolvê-lo à sua verdadeira essência humana intracomunitária?
A partir das realidades desenvolvidas hoje no Sul, Paulo Freire, desafia o pensamento
não só dos autores, mas dos leitores, pois é necessário que na sociedade duas pedagogias
ressurgiram, a de indignação e esperança. Trata-se de fazer com que os sujeitos entendam a
necessidade de se indignar com a realidade injusta e, nessa indignação, de poder encontrar uma
possível esperança de outra realidade onde ele ou ela seja restaurado em termos humanos. Se
alguém atende ao lutador dos pobres, Paulo Freire, seria entender-se num quadro de revelação
subversiva para se redescobrir, como uma pessoa oprimida e possível, com outra realidade, com
outra oportunidade no mundo.
Pois o acima, o grande mestre Freire, insiste que há a necessidade de oferecer ao sujeito
uma revelação em si mesmo de um sistema de valores de domesticação, através de um sistema
de apreensão política crítica, nisso, torna-se evidente e peremptório reconhecer como a
linguagem que tem sido usada carrega consigo um fardo de alienação da conotação da família,
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sociedade e educação. Com isso, leva ao pensamento dos sujeitos, a entender uns aos outros de
forma errada, isolados e parcelados do que o pertence adequadamente. A linguagem que é usada
estabelece um sistema binário para se entender em um quadro de devoração social de um contra
o outro e, desista do encontro social, com o outro com o qual a vida é compartilhada e a história
é criada.
É necessário, então, que os cidadãos venezuelanos, por exemplo no Sul, entendam que
a crise que os cerca, não faz parte da utopia de Paulo Freire, embora falem sobre ele, embora o
mencionem e o utilizem nos discursos como pedidos de assistência, é sempre necessário voltar
às suas obras, pois o impacto social que ele gerou em seus tempos não é comparável ao que
vem acontecendo nos últimos tempos. região, mais especificamente na Venezuela, onde a
assistência social, econômica, política, educacional, cultural e sociohumanitária está envolvida
em um círculo de desigualdade e maquiavélico exacerbado em todos os estratos. Crise que tem
sua gênese devido aos efeitos das calamidades naturais, mas também pode ser concebida pelo
colapso total das organizações econômicas e estaduais que originam contextos de extrema
pobreza generalizada, "precariedade alimentar, intensificação dos riscos de morbidade e
mortalidade, deslocamento forçado da população dentro do país ou no exterior, e motivar uma
importante mobilização da ajuda internacional (FREINTEZ, 2019, p. 42, tradução nossa).
A Venezuela, país dos autores, demonstra uma crise sem precedentes e ainda mais na
atenção do cidadão, daquele que ainda está esperançoso em sua pátria e o calor de sua
idiossincrasia, apesar de estar em um quadro de imobilização social, por isso constantemente
nos perguntamos
e a inspiração de Paulo Freire?
Somente em escritos sem ação sociocultural
contundente, como se fosse uma história não real, e lá insistimos novamente, o legado do grande
professor é necessário ir para os problemas que os Estados apresentam, que as comunidades
devem atender, porque é a partir dos próprios sujeitos, a partir de suas próprias realidades que
os problemas devem ser intervindo, muitas vezes esse discurso foi encontrado nas autoridades
atuais, mas que não são textualizados na incorporação com o diálogo popular, aquele que Paulo
Freire inseriu nas favelas, para conhecer a partir da raiz os problemas e da fragilidade humana
das comunidades e seus seres sociais, mobilizar a esperança e a mudança transcendental de suas
realidades.
Mas se você se referiu à região, a Venezuela não é a única nação que encontramos
envolvida nas garras coloniais, a Colômbia, nação irmã, em pleno 2021, começa com
movimentos sociais que alertam para discordâncias sobre o sistema de avanço social e atos
sociais graves e explosivos, estão em desenvolvimento, talvez contra as realidades injustas ou
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movimentos hegemônicos encobertos que buscam desestabilizar o desenvolvimento do Estado,
mas o que é observável é que o Estado está por trás do clamor do povo, ele não consegue mais
conduzir adequadamente as grandes questões de interesse nacional e o "Estado colombiano tem
sido sobrecarregado em sua capacidade de convocar um projeto nacional, posicionar novas
agendas no debate público e conter a desconfiança das instituições, desprendimento da cultura
cívica" (ROJAS-DELGADO, 2021, p. 123, tradução nossa).
As realidades deste país, a Colômbia, continuam a demonstrar que o legado político
comunitário de Freire está fora de contexto, seu pensamento não tem se envolvido nas
comunidades, naqueles sujeitos que desenvolvem a vida, porque ainda reagem com atitudes
paternalistas dependentes, como no caso venezuelano; sem ser entendida como uma
possibilidade de mudança, e é precisamente isso que mostra que a alfabetização crítica
do Grão-
Mestre Freire ainda está no papel, batendo e esperançosa para que ainda esteja incorporada
nos sujeitos
, para que possam se entender novamente e redirecionar a questão pública de seus
territórios está mais inclinada na dispersão e gozo de sua autonomia privada do que no
complicado exercício de sua "autonomia pública". Isso fez com que tais indivíduos tivessem
colocado mais ênfase na reivindicação de seus direitos em relação ao Estado do que em exercê-
los dentro de sua vida política" (PÉREZ, 2009, p. 46, tradução nossa). Essas realidades nos
levam a refletir
: É necessário resgatar Paulo Freire no sentimento da comunidade
colombiana?
Acredita-se que as evidências dão uma resposta clara e contundente.
No Chile "após a implementação de inúmeras políticas sociais nas comunas, persistem
problemas sociais como pobreza, desigualdade e desemprego" (ASTETE; VACCARI, 2017, p.
31, tradução nossa) situação que a cada dia aumenta uma crise e tensão social que permite a
colisão de aspirações sociais para uma vida melhor, permitindo o descontentamento dos
cidadãos que não encontram uma clareza do que acontece com eles e menos por que isso
acontece em um Estado que lhes prometeu o bem-estar social, assim o cidadão chileno está em
uma margem de ação opressiva que reinsistem no paternalismo e na reivindicação de direitos
ilusórias com os quais ele foi convencido a viver em uma ilusão social.
Essa realidade devido ao fato de que o Estado chileno em suas realidades atuais, as
políticas sociais complementares neoliberais, que teriam origem ou, portanto, subjeciam uma
proteção protegida pelo Estado, "constrói um assunto de subjetividade grata que colide
diretamente com a subjetividade da solidariedade horizontal que as comunidades desenvolvem
com uma identidade substantiva que as dota de valores, memória e conhecimento popular"
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Milagros Elena RODRÍGUEZ e José Gregorio Lemus MAESTRE
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(ASTETE; VACCARI, 2017, p. 37, tradução nossa).
Ações que nos revelam a uma ação do Estado que tende a capacitar os suejtos, as ações
que são desenvolvidas exilan
nosso Grande Mestre Ferire
, sob poucos atos sociais particulares
para compreender os seres em libertação, com consciência crítica e nessa busca de libertação
no encontro com o outro, é por isso que a crise aumenta, é consolidada e ações hegemônicas
são acentuadas no Sul. Uma região que deve o uso do nome de Paulo Freire em suas propostas
e idioties do Estado, sempre voltaremos ao que significa invocar o legado do pedagogo, a
libertação sobre a ação, transformar a indignidade em uma possibilidade futura. Fruta que não
é considerada na região e que leva a se preocupar com o que está por vir.
Porque a história que se constrói ou o sujeito percebe hoje, é a favor de outras culturas,
outras identidades e nações, assim, o sujeito em seu pensamento e atuação, entende que ele faz
parte de um Estado de Direito ao qual ele deve ter medo, porque não lhe pertence e se ele tenta
procurar outra realidade, ele é punido. As formas de compreender-se nesse cenário permitem
que o sujeito seja um reprodutor da triste realidade em que nasceu e não pode mudar, e que ele
deve sustentar em um quadro de compreensão do serviço e reprodução das estruturas de poder
que foram estabelecidas para a dinâmica social.
Diante dessa realidade, deve-se entender que "se os homens são os produtores dessa
realidade e se ela, na 'inversão da práxis', se volta contra eles e as condiciona, transformando a
realidade opressiva é uma tarefa histórica, é tarefa dos homens" (FREIRE, 2005, p. 50, tradução
nossa)
Mas como esses homens podem mudar sua própria realidade injusta? Como podem
desenvolver um processo de mudança se sua formação e alienação a impedem?
Paulo Freire,
sem dúvida, nos deu uma grande lição, precisamos de autêntica práxis política, onde o ser está
consigo mesmo, e exerce uma mudança em seu comportamento que quebra a situação atual do
opressor-oprimido, reitera o grande professor "a transformação do mundo material, das
estruturas materiais, a que um esforço educacional crítico deve ser adicionado simultaneamente,
é o caminho para superar, nunca mecanicamente, esse patrimônio" (FREIRE, 2008, p. 119,
tradução nossa). Uma situação muito distante do que acontece nos países do Sul e especialmente
na Venezuela, onde se observa como os sujeitos ainda são oprimidos e parece que eles se
acomodaram ou acoplados a ela e agem pela obediência e serviço daquele que tem poder.
No cenário anterior, para fazer parte da classe possível (dominante opressiva), com
acesso aos serviços, deve estabelecer um sistema de luta no sistema, a fim de encontrar o
benefício da saúde, alimentação, moradia e outros estratos que possibilitem uma vida mais
digna. A dignidade do ser é, consequentemente, atacada, e na linguagem devoradora que para
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Liberação na cobertura do sul: O retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022007, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3
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ela é aumentada; por isso, está envolvido em um sistema econômico precário, com salários e
salários de valor muito baixo, que o impedem de se alimentar, pagar por serviços, recriar e
oferecer ao seu grupo familiar possibilidades de comida, distração e acesso a roupas e outros
pertences. "A liberdade não apenas como doação, mas como algo indispensável e necessário,
como um sine qua non pelo qual devemos lutar permanentemente, fazem parte do nosso modo
de estar no mundo" (FREIRE, 2008, p. 118, tradução nossa).
As formas de assistência social do ponto de vista econômico com os programas de
assistência humana, na verdade, não oferecem acesso e se há atendimento muito precário.
Serviços como água, eletricidade, gasolina, eletricidade, banheiro urbano, serviços telefônicos
e outros, têm custos muito altos e é por isso que seu acesso é limitado e de elite. A partir daí, a
elite é cada vez mais ampliada, a um único custo, o serviço dos mais pobres, pois "só pode
interessar aos opressores que serão ainda mais calmos os homens mais adequados ao mundo"
(FREIRE, 1970, p. 79, tradução nossa).
Fazer com que o sujeito se sinta sem possibilidades e com culpa de sua própria
existência, é um convite que Paulo Freire tomou para entender, que esse sujeito, é urgente para
atender com uma alfabetização, que lhe permite despertar, que leva o sujeito a se reconhecer
oprimido, e com base nisso, levantar uma luta contrária que lhe permita de sua própria ação
outra vida mais digna, próspero, mas, de fé profunda e esperança em si mesmo e nos outros.
Essa realidade hoje é na Venezuela com sua proposta descolonial de país, somada aos outros
países da região que se declararam em propostas de transformação revolucionária?
As realidades observadas nos países do Sul, sem dúvida, são muito insuficientes, neles
observa-se uma manifestação opressiva que poderia ser entendida como um mecanismo contra-
hegemônico com esses povos. Mas ao rever as fontes de informação, a práxis que é vivida nelas
nas palavras de Freire, pode-se reafirmar que o ser do Sul hoje está sem a capacidade de
visualizar essa tragédia, "para capturar criticamente seus temas, saber interferir, é arrastado pelo
jogo de suas próprias mudanças e manipulado [...] Ele só percebe que os tempos mudam, mas
não percebe o significado dramático do passo mesmo quando os sofre" (FREIRE, 2013, p. 29,
tradução nossa).
E nessa mesma ilusão, eles queriam fechar a possibilidade de Freire em seu
entendimento de ação, tentando encobrir seu legado em propostas descolonias que estão longe
da verdadeira proposta de alfabetização ou utopia, que não é outra, que está ligada à vida
popular, aquela que atravessa o horizonte da mesa e das paredes, compreender-se na fome dos
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desamparados, na falta dos necessitados, nas más condições de vida, na distorção social, na
perseguição, na escassez de recursos, na impossibilidade de ser cuidado nos centros de saúde,
em ver seus habitantes morrerem, no exílio, mas acima de tudo, na possível mudança do próprio
sujeito, de onde a vida e as possibilidades de possíveis mudanças são compreendidas.
Talvez, levando Paulo Freire à mesa e documentos de alta potência, tenha sua
localização, reconhecimento e mérito certos.
Mas esquecem que Freire não está lá, não se
encontra em propostas vazias de gavetas e prateleiras, mais para diálogos que não atendem ao
assunto. Todo o trabalho do Grande Mestre demonstra isso, ação, pensamento e transformação
são as chaves que devem ser abordadas com e pelo sujeito e, para as quais um sistema de
possibilidades deve ser desenvolvido que permita que seja compreendido na possibilidade de
outra ação e compromisso, esta última considerada pelos autores como uma agenda em
compromisso ainda, "assim, quando os seres conscientes querem, refletem e agem para quebrar
as situações limite que os forçam como quase todos a serem menos; o "viável inédito" não é
mais ele mesmo, mas sua concretude no que antes tinha de não viável. (FREIRE, 1999, p. 195,
tradução nossa).
É inevitável, portanto, apresentar-se como colonização, ocorre nas mentes e espíritos
das pessoas, da escola e da sociedade. Uma educação como a apresentada no Sul, que é erguida
a partir de um currículo oculto que leva a desprezar a própria e valorizar o externo, e nele o
trabalho que é feito. Veja como o camponês é desvalorizado e explorado pelas massas
dominantes, pois seu trabalho é considerado de menor valor, mesmo que não seja. Ele foi feito
para entender que seu trabalho é tão pobre que o salário é muito baixo, reiterando
repetidamente, o binômio explorado pelos exploradores, um círculo que ainda não foi quebrado
e persiste na cultura social como uma das grandes conquistas dos opressores.
Através desse currículo oculto, professores e alunos desenvolvem uma pedagogia
bancária e binária, onde as informações devem ser concebidas como verdade absoluta; o aluno
como um banco de informações e o professor como o possuidor da verdade inquestionável. A
cultura do silêncio e da obediência é a grande conquista desse quadro de ação e permite a
acricidade do sujeito e submissão ao que o outro exige e solicita. É um mecanismo de educação
que é lamentável observar mesmo como um quadro de ação e possibilidade nos cenários
escolares. Nesse cenário
, como os professores coloniais estarão agora com o novo quadro de
ação proposto pelo alerta global de saúde?
Certamente, o leitor afirmará em conjunto com os
autores, em uma nova reconfiguração dos quadros de opressão.
Por se parecer que seu poder está sendo tocado e permeado por outra visão onde ele não
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é mais "o proprietário exclusivo das informações que serão depositadas, o educador sempre
será aquele que sabe, enquanto os alunos sempre serão aqueles que não conhecem" (FREIRE,
1970, p. 73, tradução nossa). E há a possibilidade de desconstruí-los como o insistente
"memorizador intelectual [...] que se doma diante do texto, com medo de correr riscos, entre o
que leu e o que acontece em seu país, em sua cidade, em seu bairro. Ele repete o que lê com
precisão, mas raramente tenta algo pessoal (FREIRE, 2002, p. 9, tradução nossa).
Mas as culturas estabelecidas nas comunidades educacionais, somadas a "enfrentar a
pandemia, a situação social na região [...] aumento da pobreza e das taxas extremas de pobreza,
a persistência das desigualdades" (ECLAC-UNESCO, 2020, p. 1, tradução nossa) e um
crescente descontentamento social, são revelados neste momento em um exercício de falsidade
e desrespeito por todo o valor, onde se faz entender que sua participação e esforço não é mais
nem importante. A insistente preocupação dos mecanismos de poder é uma só, veja caro leitor
que é "As informações coletadas sobre os 33 países da América Latina e do Caribe até 7 de
julho de 2020 nos permitem verificar que no campo educacional grande parte das medidas
tomadas estão relacionadas à suspensão das aulas presenciais em todos os níveis educacionais"
(ECLAC-UNESCO, p. 2, tradução nossa).
Dada a declaração das autoridades internacionais, a preocupação é clara, o sujeito que é
educado não está envolvido em um sistema de opressão, e isso provavelmente é perigoso. Para
um acúmulo de contravalores pode surgir que fragmenta a dominação bancária-domesticação
que é feita sobre o tema e permite-lhe de alguma forma redescobrir sua liberdade e democracia,
razão pela qual "a necessidade oprimida de treinar seus próprios intelectuais, que aprendem
com eles enquanto os ajudam a gerar formas de autoeducação e lutar contra várias formas de
opressão" (FREIRE, 1985, p. 23, tradução nossa).
É necessário, então, compreender os diversos mecanismos opressivos para apresentar o
sujeito com sua própria realidade e a partir disso, o reencontro de si mesmo e com o outro. Um
reencontro com uma vida em exercício que torna impossível para ele viver. Porque o que ele
faz como um quadro de existência é uma ação contra si mesmo. Ser desconhecido como pessoa,
como um assunto sensível, como uma entidade possível e valiosa.
A conquista que tem sido mencionada, é e tem sido fundamental para os sistemas de
dominação, pois é através dos pobres, dos desamparados, do lutador do campo e da vida que
transita, na ilusão da busca pela felicidade onde o projeto colonial, estabelece seu firme
propósito colonizador.
Para quê?
A fim de perpetuar-se no poder e silenciar os pobres,
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eslavamente domá-lo e torná-lo um prisioneiro de sua própria realidade. São realidades
encontradas na práxis de Paulo Freire e que hoje encontramos persistente na vida dos países do
Sul.
Os leitores, ao atenderem ao discurso que foi declarado, se perguntarão: é que os autores
dessa compreensão da luta de Paulo Freire encontram a luta atual de seu país? A Venezuela,
país que nos veste com seu grande amor, infelizmente, recria esses cenários já encontrados pelo
grande mestre, apesar de ter uma proposta de estado de vanguarda descolonial declarada no
projeto do país e da Constituição Nacional (1999). Mas essa possibilidade em evidência
permanece apenas como uma possibilidade, latente e à espera de um novo quadro de impulso e
redefinição.
Os pobres são cada vez mais pobres, enquanto os pais se demonstram mais como são,
as roupas têm sido reveladas e o sistema de acesso, atenção e dignidade do sujeito venezuelano
é cada vez mais precário. As comunidades são menos assistidas e os problemas aumentam,
levando a um aumento da violência, atos criminosos, estupros, sequestros e outras ações que
denotam a erosão da possibilidade de encontro comunitário.
A realidade vivida nos países do Sul, incluindo a Venezuela, reitera a necessidade de
quebrar o domínio do sujeito, como mecanismo de libertação de mentes, paixões e
possibilidades de vida. Não existe essa possibilidade, se o sujeito não for considerado oprimido
e baseado nele, exerce um quadro de ação que lhe permite outras ações, outra vida, com outra
práxis mais humana que atende precisamente à humanidade desses seres humanos.
Reconstrução de rizoma. Paulo Freire na esperança dos oprimidos do sul, praxis como
utopia
Neste rizoma vamos na subversão para insubordinar o que foi instituído como legado
de Paulo Freire no Sul, nas comunidades negligenciadas; esse legado que é lembrado na
construção de um currículo oculto de um país, de algumas leis no edital de publicações sobre o
pedagogo. Isso certamente é arrancado das comunidades e lembrado como um importante
legado que pertencia a um momento histórico. Recuperamos hoje o sentido histórico, decolonial
e antropológico do legado vivo de Paulo Freire. Sentimos seu legado como um exemplo da vida
dos oprimidos e seu senso de consciência de libertação de seu lugar e coração ignorado; e não
em esperar pela libertação pelo opressor.
Nesse sentido, o legado de Paulo Freire hoje não é um conjunto de livros, contribuições
e dissertações, leituras de como ensinar e líbero; mas a utopia como práxis na sala de aula hoje
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é tão urgente porque o processo colonial ainda está vivo, e onde quer que haja uma voz oprimida
de Paulo Freire clama para mergulhar na libertação dos próprios oprimidos. E esse processo
prepara a forma e a forma como os oprimidos, por exemplo, através da educação, fazem sua
vida libertadora práxis até alcançarem condições humanas adequadas para viver em dignidade.
Paulo Freire, como já esclarecemos, não está fora das comunidades que são oprimidas; mas ele
sofre com eles sua dor e traz libertação do pântano da desolação. Gostaríamos que muitas
pessoas oprimidas seguissem o exemplo da pedagoga no campo sul.
O processo educacional no Sul está em processos coloniais decadentes apesar das
grandes mudanças, mesmo os tentáculos da colonialidade os prendem,
a libertação é necessária
hoje no Sul? É necessário quebrar algumas cadeias nas comunidades? A libertação é
necessária das mentes opulentas do poder na vida do aluno?
Sim. Sem dúvida, o coração
freiriano que permeia todos os lugares ainda bate.
Essa grande resposta é que a leitura crítica do mundo é uma "tarefa pedagógica-política
indivisível do trabalho político-pedagógico, ou seja, a partir da ação política que envolve a
organização de grupos e classes populares para intervir na reinvenção da sociedade" (FREIRE,
2010, p. 53, tradução nossa).
Paulo Freire vive em seu exercício congestionado da vida conformativa é capacitado o
pedagogo das obras de Erich Fromm, psiquiatra, Erich Fromm, que vai além da dimensão
política conectada da dimensão pessoal; o bem comum, a necessidade de libertação das
comunidades: o projeto coletivo tem que se conectar com o pessoal, é claro, mas é com o outro,
no outro, não em uma realização pessoal que não é a libertação acordada das pessoas que serve
e em que supostamente empodera. Mas isso passa por suas vidas sem tocá-los, sem transformá-
los; Paulo Freire fala com ele; a coletividade.
É sobre esperança, do que estamos falando? De
fé verdadeira no outro,
falando com tanta esperança da possibilidade de "mudar o mundo, não
quero dar a impressão de ser um pedagogo lírico ou ingênuo. Ao falar dessa forma, não
desconheço o quão difícil é cada vez mais difícil se envolver em favor dos oprimidos, daqueles
que estão impedidos de ser (FREIRE, 1997, p. 55, tradução nossa).
Esse processo de conscientização é libertador não só na reforma do pensamento; mas a
ação transformadora e desmistificante do não puedo como impedimento e diminuição do ser
humano; ou talvez cheio de culpa por se sentir inferior e que os outros merecem melhor vida e
felicidade. Assim, a consciência-consciência implica e interrompe o estado mental-espírito de
libertação que permeia a educação libertadora subversiva à tradicionalidade e insuperfiscia na
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libertação do ser humano. Por outro lado, e assim, até o dia em questão, "a consciência implica
muito mais do que o simples fato de "despertar" ou "tomar" consciência deve ser visto como
um processo disciplinado e intencional de ação e educação, que Freire chamou de "ação
cultural" (VILLALOBOS, 2000, p. 2018, tradução nossa).
Nesse sentido, acreditamos que o legado de Paulo Freire deve ser resgatado nas
comunidades, nos esquecidos, nos desfavorecidos; é devolver a eles o melhor e mais
potencialmente educador do pedagogo que era ele das favelas, do centro de ação que lutou com
eles como iguais, bem como os menos favorecidos. Essa parte do legado do pedagogo foi
elitizada, ou seja, Paulo Freire é lembrado como o pedagogo que está embutido em currículos
e constituições como um lembrete de sua teoria libertadora; mas não como sua essência de
utopia na práxis na luta cotidiana com os oprimidos, com eles, dela e sofrendo com eles. Assim,
"o processo de conscientização é caracterizado pelo diálogo franco; a liberação produzida pela
conscientização exige total desmissificação" (PALLARÉS-PIQUER, 2018, p. 132, tradução
nossa).
É absolutamente necessário que as instituições de ensino, os professores levem o legado
de Paulo Freire para as comunidades, de onde emerge e, portanto, devem fazer a luta, o processo
que poderia ser lento e doloroso de libertação, lembrando que são os oprimidos que se libertam
na comunhão com os outros, assim como o pedagogo fez a partir do campo de ação em que a
opressão foi sofrida. "Os homens são capazes de humanizar ou desumanizar, humanização é
sua utopia, que anunciam denunciando processos de desumanização" (FREIRE, 1995, p. 32,
tradução nossa).
Esse exercício de sofrimento em comunidades oprimidas merece ser resgatado na mente
daqueles que sofrem as consequências da colonialidade dos governos que, com sua falsa
política, elitizam Paulo Freire e o mostram distante da utopia como uma práxis cotidiana.
Vamos salvaguardar o imenso amor que o pedagogo mostrou ao seu povo, aos seus semelhantes
seres humanos a quem amo e por quem sofreu sua dor e fome. Para aqueles que desmistificam
o amor, para aqueles que idiotam expressões sublimes de cuidado com o outro,
vamos ver o que
é o amor freiriano?
"O amor é um ato de coragem, não de medo, o amor é um compromisso
com os outros. Não importa onde estejam os oprimidos, o ato de amor é compromisso com sua
causa, a causa da libertação" (FREIRE, 1968, p. 56, tradução nossa).
Assim, a urgência da perambulação da utopia, como é chamado Paulo Freire para os
quilômetros percorridos das favelas assim como o pássaro o andariego, é imensamente
necessário para desalitizar Paulo Freire e mostrar sua essência mais gritante de ser humano
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cheio de amor ao ser humano, que a esperança de ser sujeito de mudança não morre, e ainda
está vivo naqueles que, convencidos da mudança necessária, "nos desvinculando da nossa
antiga prática colonial de educar, vamos, assim, reconectar na vida dos seres humanos, que
certamente têm belos sonhos que não devemos cortar nas paredes de uma sala de aula e nos
tornar práxis da obra freiiana" (RODRÍGUEZ, 2021a, p. 13, tradução nossa).
Assim, para nos desentrelarmos (RODRÍGUEZ, 2019b) da injustiça de tirar nossa
esperança, de descobrir que respirar no mar de desolação poderia ser reconssutado em favor do
que posso, as comunidades devem permear uma educação popular, onde Paulo Freire é seu
maior expoente "somente através de uma nova articulação entre processos políticos e
civilizatórios será possível começar a pensar em uma sociedade na qual a humanidade assume
uma posição mais humilde no planeta em que habita" (SANTOS, 2020, p. 4, tradução nossa).
Sim, os oprimidos assumem-se em transição para a libertação, que se assumem vítimas, mas
acima de todos os agentes de mudança; pode esperar ir com o legado de Paulo Freire para
impressionar amor e coragem.
Não se sabe que devemos revelar nos fatos que, diante da realidade, "sem práxis não
se faz de jeito?"
(DUSSEL, 2014, p. 322, tradução nossa)
Por que nos sofrimentos do Sul tais
fatos foram esquecidos?
Nos permitimos imprimir a dor e a desesperança, na terra dos
libertadores como a Venezuela, fomos preenchidos com submissão, com processos de
sobrevivência que levam muitos a se juntarem à luta desonesta por comida aos matraqueo e
bachaqueos, para fraudar seus próprios irmãos (RODRÍGUEZ; PELETEIRO, 2020)
Note-se que aqueles de nós que subscrevem como enlutados e autores desta investigação
não incitam revoltas, nem violações da lei estadual, nem promovemos ações políticas que, do
serviço ao outro, deixam muito a desejar de políticas reais, por exemplo, na Venezuela,
Colômbia ou Chile. A dialógica é a essência do ser humano que o distingue na intencionalidade
e amor pelo outro. Verdadeiros diálogos devem ser iniciados, assim como os de Paulo Freire
nas lutas nas favelas do Brasil para concretizar processos de liberação da educação nas
comunidades. Assim, o pedagogo foi convencido, e deixou em seu legado a necessidade de
assumir que com o diálogo ocorre "a transitividade da consciência torna o homem permeável.
[...] É por isso que existir é um conceito dinâmico, implica um diálogo eterno do homem com
o homem; do homem com o mundo; do homem com seu Criador" (FREIRE, 1989, p. 53,
tradução nossa).
Enquanto isso, atualmente, em concepções complexas desta pesquisa devem ir para o
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Sul para uma antropopolítica "como uma estratégia emergente para enfrentar o desafio humano
na era planetária" (OSORIO, 2011, p. 51, tradução nossa). Um desafio humano que é
reenergizar-nos como seres humanos em uma luta por uma vida melhor; é conscientizar sobre
o tema complexo que vai para a devastação das epistemologias coloniais, para a construção de
sinergias transepistemologias como iniciação de diferentes espaços que permitem subalterno
subterrâneo, articular suas próprias formas de conhecimento, enterradas, desvalorizadas ou
esquecidas (RODRÍGUEZ, 2019a).
Incitamos isso, nos reconssuramos em favor de nossas lutas mais não contaminadas da
cultura popular, do sofrimento das vítimas da colonialidade exercida muitas vezes por nossos
próprios irmãos, se aqueles que em grandes estudos nos fazem repetir nas instituições de ensino
o que lhes convém da luta freiiana em favor dos textos e da suposta política decolonial que é
realizada nos países do Sul; mas a verdade é que há mais fome, menos favorecido, mais
exclusões, mais dor e miséria,
o que aconteceu com a salvaguarda do legado de Paulo Freire
como utopia na práxis?
Já o respondemos, de modo que nessa re-ligação que vemos como
necessária, imperativo "o sujeito complexo não é mais uma máquina intelectual, mas um ser
vivo e afetivo em troca ativa com seu ambiente que inclui tanto a cultura humana quanto o
ecossistema em seu sentido mais amplo" (NAJMANOVICH, 2017, p. 25, tradução nossa).
Desses seres somos escassos no Sul.
A pesquisa critica a ação participativa tão urgente quanto uma utopia nas comunidades
para o exercício de uma cidadania ativa (RODRÍGUEZ, 2020b), com fóruns e redes
aproveitando tecnologias que mostram seu potencial, para que nos sujeitos se abram para outros
olhares, para um processo colaborativo de ajuda e conscientização freiriana.
Emancipação
coletiva ou coletiva, cenários políticos em lutas além dos individualismos.
Uma verdadeira
pedagogia da esperança nas comunidades, e os professores devem ser promotores deles, por
exemplo.
Se nos falta esse sentimento, é a chave urgente no amor pela humanidade, pelas
comunidades que estão carregadas: diálogo, solidariedade; o diálogo é o caminho para superar
o solipsismo e o egoísmo de todos os tipos que também é apresentado nessas investigações e
que devemos nos vincular em favor do bem nas comunidades e na descolonialidade planetária,
sem superioridades ou em busca de verdades finais como na colonialidade. Os atores do
processo percebem-nos na medida em que participamos ativamente do destino de todo o cosmos
(RODRÍGUEZ, 2020b).
Se debe ser doliente de esos niños grandes científicos en su hábitat popular que no
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transcienden al aporte de la humanidad por no cubrir sus las necesidades más básicas para
alimentarse y vivir respetados en su condición humana, en los que Paulo Freire hubiese
accionado, en los que a él por su profundo amor los hubiese incitado a transformar su mundo;
esos niños que ni soñar con la instrumentación adecuada para prepararse; menos con las
tecnologías. Desde luego, no basta ser doliente hay que accionar y accionar lleva a estrategias
complejas y estas en si son accionares directo a las personas, de su realidades profundamente
compleja (RODRÍGUEZ, 2020b).
El análisis del accionar de Paulo Freire en las comunidades remite a una reflexión sobre
la educación como práctica de la libertad en la formación de individuos críticos, y ellos debe
ser permeado a las nuevas generaciones como utopía de la praxis, del verdadero legado
freiriano. La educación liberadora, popular, trae consigo la salvaguarda del valor del educando
en cuanto ser sujeto complejo dignificado que, por derecho, debe tomar conciencia de su
realidad y participar en ella; despertar del letargo que en el Sur duerme, tal cual durmieron al
legado de Paulo Freire en el corazón de los desprotegidos.
Es urgente asumir con los desprotegidos las realidades complejas que ahora sabemos
que existen, “asumir racionalmente la inseparabilidad de unas nociones contradictorias para
concebir un mismo fenómeno complejo” (
MORÍN, 2002, p. 126, tradução nossa) es primero
no olvidar que el problema que se asume es complejo, que lo que vivimos en el Sur, que la
colonialidad arde, que se ha mutado, no es fácil asumirla; debemos mirar muchas aristas,
despertar del letargo; pues todas sus partes unidas forman un todo; no se trata de la complicación
del problema; es la totalidad comunicada del problema. Desde luego, con la dialógica ponemos
a comunicarse las partes del problema; pues
“la dialógica introduce pluralidades, separaciones,
oposicio
nes, retroactividades y calor; el calor le trae agitaciones y desordenes” (
MORÍN, 1992,
p. 39, tradução nossa); todo ello debe asumirse como parte del problema.
Independentemente do método de alfabetização freiense do momento atual, é pertinente
propor suas reflexões como essência fundamental para reavaliar o caminho para alcançar os
corações daqueles que sofrem em silêncio; essa subversão política do ser humano com tarefas
de descobrir sorrisos, alegrias, fracassos, problemas, preocupações, respostas, abraços sinceros
e regozijo total de um coletivo que o valoriza a partir de suas ações com seus pares. Assim, o
trabalho do professor em uma educação libertadora é hoje, aparece como a maior referência
política para a compreensão do dever e missão que as universidades devem cumprir e nelas sua
existência, é uma tarefa diferente através da qual o talento humano, com sua personalidade e
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Milagros Elena RODRÍGUEZ e José Gregorio Lemus MAESTRE
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potencialidades podem desempenhar plenamente em seu trabalho (LEMUS, 2020).
Despertando mentes, reformando o pensamento, desliguando-os das falsas políticas
governamentais que as enganam, falamos dos oprimidos; dos desprotegidos da vida, é vovler
com Paulo Freire à fé e ao amor pelos oprimidos, à consciência-consciência que é possível
emergir com a educação liberada
r, com conversas agradáveis com diálogo-dialético para a
libertação de suas dolorosas realidades coloniais; é acreditar novamente em seu próprio
potencial como Paulo Freire fez, e insito e dirigiu sua própria história e libertação.
Conclusão de Rizoma. Vamos continuar com Paulo Freire na esperança com os oprimidos
O complexo objetivo de analisar a libertação na cobertura do Sul foi cumprido no
retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos. Na linha intitulada: Paulo
Freire: o andariego da utopia nas transmethodologias está localizado pesquisa. Nisso temos um
lema máximo.
Para retornar aos oprimidos do Sul o legado da utopia na práxis de Paulo
Freire, para deseter seu legado; apresentá-lo encharcado na dor dos oprimidos, sendo vítima
do processo e agente da mudança.
As realidades do Sul, nos mostram a necessidade de outra orientação às nossas
orientações, concepções e propósitos como sujeitos de uma grande comunidade da região, é
preciso despertar do nosso valor, de nossa consciência crítica diante das realidades injustas em
que ainda estamos envolvidos. Para isso, é preciso ter uma educação que faça o cidadão
alfabetizado, que lhe permita redescobrir a si mesmo e sua possibilidade de transformar o que
o oprime. O sujeito social como possível entidade é uma necessidade hoje.
Por essa razão, foi afirmado durante a análise que tem sido apresentada que Paulo Freire
foi exilado pelos movimentos dos Estados do Sul de seu próprio valor, de seu encontro com os
pobres, com o que queima na própria vida, na consciência daqueles que sentem, sofrem e
precisam dele. Foi demonstrado que o cidadão do Sul precisa urgentemente se encontrar com
Paulo Freire novamente, não de nomeação do Sinpre, mas de conhecimento e ação, como é e
tem sido seu trabalho e movimento.
Cabe à região, e em particular à Venezuela, refletir sobre os mecanismos sociais que
foram implantados na construção da humanidade reumanizadora no século XXI e descolonizar
suas intenções. Enquanto os movimentos e percepções das bases políticas dos movimentos
econômicos, sociais, culturais, políticos insistirem na busca de poder contrário à digna
assistência humana, teremos vivo e em ação, com maior força e poder, o Eurocentro
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Liberação na cobertura do sul: O retorno do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos
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controlando o Sul, e consequentemente qualquer proposta contrária aos seus interesses será
apenas uma ilusão pouco concreta nas realidades da vida.
No movimento de libertação dos povos da opressão, não há dúvida do esforço para
redescobrir o legado de Paulo Freire, no método da alfabetização, nas pedagogias da
indignação, na libertação dos oprimidos, nas práticas de liberdade, nos sonhos e esperanças,
mas sobretudo na possível transformação para a dignidade do ser humano.
Estar com uma
consciência crítica, livre de seu papel no mundo e da responsabilidade de ser livre para quebrar
os possíveis laços que impedem sua liberdade. Mas é claro que o mesmo professor indica que
não há possível libertação na solidão, mas na comunhão, na relação e lá devemos recaída, em
encontrar o encontro afável, certo e profundo com o qual ela coexiste em nossos espaços de
humanidade.
Utopias de Estados como foram estabelecidas por Paulo Freire, criadas no mesmo
clamor vivo de sujeitos oprimidos, são necessárias para realmente atender à sua dor, sua
humilhação, desprovização, indignação, sofrimento e vulnerabilidade; para enfrentar tais
circunstâncias com ações corajosas a partir da própria força dos envolvidos. Permitir-se
renascer como nações livres e independentes pode ser latente nessa possibilidade, e até que se
entenda que a partir da própria prática dos interventores existe essa possibilidade; você estará
em um círculo vicioso que nunca vai acabar e os oprimidos se perpetuarão de geração em
geração.
Porque não podemos esperar isso em estados cujas intenções não são libertadoras, mas
opressivas, talvez haja um profundo reflexo de quem somos como região ou país. Para ver no
legado de Paulo Freire um exemplo de libertação, não pode ser do canto ou de fora, é preciso
fé verdadeira e convicção dela. Um Estado libertador está longe do que temos hoje na
Venezuela e nos países do Sul e para isso precisamos de sujeitos convencidos de se libertarem
da opressão que se permitam levantar suas vozes diante da realidade indigno e injusta e socilitar
seu direito humano de serem concebidos e tratados como um possível sujeito dentro e diante
do mundo.
O legado de Paulo Freire, caminha entre nós, nos ouve, sente nosso cheiro, diálogos
ou reclamações, e nos observa com firme tristeza, pois parece que toda a sua luta e trajetória
não foi suficiente para mostrar que os oprimidos têm uma possibilidade, que ninguém pode
bani-lo da liberdade e da possibilidade de fazer
. Negar o que é humamente possível perceber
é uma grande falsidade, pois ele com toda a sua vida e trajetória mostrou que o oprimido, é uma
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Milagros Elena RODRÍGUEZ e José Gregorio Lemus MAESTRE
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entidade sensível, com possibilidades de ação e realização no mundo, uma essência básica para
entender nela é a Fé, que foi suprimida aos níveis mais miseráveis pelos opressores. Portanto,
recapitular a Fé no ser, deve ser uma prioridade para o sujeito popular.
Compreender-se dentro do quadro da fé não será apenas para atender a uma religião,
mas para um quadro de relacionamento de quem é e o que pode ser diante das possibilidades
que surgem na vida, em cuja dinâmica e mobilidade nos convidam a nos realizar como pessoa
e encontrar a felicidade. Não há possibilidades sem fé em nosso Deus todo-poderoso, de onde
vem toda inspiração, criar, caminhar e transformar, só que ele vem toda inspiração, sem dúvida
os autores reafirmam essa possibilidade de que hoje apresenta o Corinthians 16:13,
pois
devemos permanecer alertas, firmes na Fé, e a partir daí obter a inspiração para sermos fiéis
e corajosos para a necessária transformação da vida
.
Reafirmamos nossa profunda fé de que o pedagogo tende, e isso é declarado por Henry
Giroux na introdução do texto intitulado: a natureza política da educação, cultura, poder e
libertação quando afirma que Paulo Freire, "coloca sua fé e seu senso de esperança em Deus da
história e dos oprimidos, cujos ensinamentos, segundo o próprio Freire, impossibilitam
conciliar o amor cristão com a exploração dos seres humanos (FREIRE, 1995, p. 19, tradução
nossa).
Eles são isso, em consonância com nosso amado Deus, o criador dos universos, com
certeza que ele nos deu um mundo inclusivo e amoroso, cheio das melhores virtudes, para
alcançar a felicidade cheia de amor pela humanidade; essa realidade na fé de Deus na fé de
Deus me faz muito de acordo com a minha condição de cristão, como autor eu finjo, claro, "a
serviço do outro; como viemos para servir a terra; e isso é divorciado da exploração,
colonialidade e minimização em geral de sua condição humana" (RODRÍGUEZ, 2021a, p. 6,
tradução nossa); Certamente, nas Escrituras Sagradas, devemos considerar as palavras de Jesus
Cristo quando eu afirmo: "E Deus me enviou diante de vocês para preservar um remanescente
na terra, e para lhe dar vida através de grande libertação" (Sociedades Bíblicas Unidas, Gen.
45:7).
Impregnados com o amor de Deus, sendo coerdeiros de Jesus Cristo devemos seguir seu
exemplo libertador, os autores cientes de que a palavra de Deus ilumina que emitamos que "o
Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para proclamar boas notícias aos
pobres. Ele me enviou para proclamar a liberdade aos cativos e dar visão aos cegos, para libertar
os oprimidos, para proclamar o ano do favor do Senhor" (Sociedades Bíblicas Unidas, Lc 4:18-
19). Obrigado por sua imensa sabedoria, Deus Amado. Devemos-lhe tanto amor, que nos
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declaramos verdadeiros pais amor, nos declaramos todos com vocês, poderosos e sábios com
suas bênçãos. É por isso que imploramos para que estejam sempre com seu magnífico Espírito
Santo em nossas vidas como um gigante poderoso.
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Sobre los autores
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Cristão, venezuelano. Pós-doutoranda as novas tendências e integrando correntes de
pensamento e suas concretizações, Universidade José Martí da América Latina, Cuba, PhD em
Educação Matemática, Pensamento e Religaje em Transmodernidade, Doutorado em Ciências
da Educação. Doutorado em Inovações Educacionais. Doutor em Patrimônio Cultural. Mestre
em Matemática, Graduado em Matemática. Professor-Pesquisador da Universidad de Oriente,
Venezuela.
José Gregorio Lemus MAESTRE
Venezuelano, Doutor em Educação Matemática, Pensamento e Religaje em Transmodernidade,
Doutor em Ciências da Educação, Magister Scientiarum em Ensino Superior, Especialista em
Gestão Educacional, Bacharel em Biologia menção à Educação. Professor em tempo integral
na Universidad de Oriente, República Bolivariana da Venezuela.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos
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Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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LIBERACIÓN EN LOS ENCUBIERTOS DEL SUR: EL REGRESO DEL
LEGADO DE PAULO FREIRE A LA CONVIVENCIA CON LOS
OPRIMIDOS
1
LIBERAÇÃO NA COBERTURA DO SUL: O RETORNO DO LEGADO DE
PAULO FREIRE À CONVIVÊNCIA COM OS OPRIMIDOS
LIBERATION IN THE COVERT OF THE SOUTH: THE RETURN OF
PAULO FREIRE'S LEGACY TO COEXISTENCE WITH THE
OPPRESSED
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Universidad de Oriente, Venezuela
e-mail: melenamate@hotmail.com
José Gregorio Lemus MAESTRE
Universidad de Oriente, Venezuela
e-mail: joglem@gmail.com
Cómo hacer referencia a este artículo
MAESTRE, J. G. L.; RODRÍGUEZ, M. E. Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del
legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos.
Revista Hipótese
, Bauru, v. 8,
e022007,
enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154. DOI:
https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3
Enviado en
: 15/09/2021
Revisiones requeridas en
: 22/10/2021
Aprovado en
: 20/11/2021
Publicado en
: 01/01/2022
1 Pertenece a la línea de investigación titulada:
Paulo Freire: el andariego de la utopía en las transmetodologías,
de la primera autora de la investigación.
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Milagros Elena RODRÍGUEZ y José Gregorio Lemus MAESTRE
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RESUMEN
: En la línea titulada: Paulo Freire: el andariego de la utopía en las
transmetodologías, se ubica la investigación para cumplir con objetivo complejo de analizar
liberación en los encubiertos del sur en el regreso del legado Paulo Freire a la convivencia con
los oprimidos. Se declara en la reconstrucción con la deconstrucción rizomática como
transmétodo, y se promueve despertar las mentes, reformar el pensamiento, des-ligarlos de las
falsas políticas gubernamentales que los engañan, hablamos de los oprimidos; de los
desprotegidos de la vida, es volver con Paulo Freire a la fe y amor por los oprimidos, a la
concientización-concienciación que es posible emergen con la educación liberador, con las
conversaciones amenas con el dialogo-dialectico a la liberación de sus dolorosas realidades
coloniales; es volver a creer en su propio potencial tal cual Paulo Freire lo hizo, e ínsito y dirigió
su propia historia y liberación.
PALABRAS CLAVE
: Liberación. Legado. Oprimidos.
RESUMO
: Na linha intitulada: Paulo Freire: o errante da utopia nas transmetodologias, a
investigação se localiza para cumprir o complexo objetivo de analisar a libertação nos
disfarçados do sul na volta do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos. É
declarado na reconstrução com a desconstrução rizomática como um transmétodo, e é
promovido para despertar as mentes, reformar o pensamento, destacá-las das políticas de
falsos governos que as enganam, falamos dos oprimidos; do desprotegido da vida, é voltar com
Paulo Freire à fé e ao amor pelos oprimidos, à consciênciaconsciência que é possível emergir
com uma educação libertadora, com conversas agradáveis com o diálogo-dialética à
libertação de suas dolorosas realidades coloniais ; é voltar a acreditar nas próprias
potencialidades tal como fez Paulo Freire, e de forma instintiva e dirigida a sua própria
história e libertação.
PALAVRAS-CHAVE
: Liberação. Legado. Oprimido.
ABSTRACT
: In the line entitled: Paulo Freire: the wanderer of utopia in transmethodologies,
the investigation is located to fulfill the complex objective of analyzing liberation in the
undercover of the south in the return of the Paulo Freire legacy to coexistence with the
oppressed. It is declared in the reconstruction with the rhizomatic deconstruction as a
transmethod, and it is promoted to awaken the minds, reform the thought, detach them from the
false government policies that deceive them, we speak of the oppressed; of the unprotected of
life, is to return with Paulo Freire to faith and love for the oppressed, to the conscientization-
awareness that is possible to emerge with liberating education, with pleasant conversations
with the dialogue-dialectic to the liberation of their painful colonial realities; is to re-believe
in their own potential just as Paulo Freire did, and instinctively and directed his own history
and liberation.
KEYWORDS
: Liberation. Legacy. Oppressed.
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Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos
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Rizoma transmetodológico: categorías, transparadigma y transmétodo
Pensar en Paulo Freire en pleno año 2021 en procesos de liberación pudiera ser un
asunto de urgencia si concientizamos el hecho de que ayer (cuando el pedagogo padecía con
los oprimidos en las favelas, conviviendo con ellos) como hoy en los encubiertos del Sur, en
las comunidades en los soterrados la liberación se hace cuesta arriba. Se lleva en una esperanza
distante, pues en la mayoría de los casos Paulo Freire ha sido elitizado a estudios cientificistas
en los que la discusión no se lleva a cabo en plenas regiones donde convive el oprimido; en la
mayoría de los casos. Se les presenta a Paulo Freire, a los oprimidos, en los currículos, como
Simón Bolívar un libertador que existió en el Sur. Pero del corazón del oprimido el Paulo Freire
que padeció con ellos ha sido extraído en su sentir, por sus venas no se reconoce el ADN del
pedagogo (su verdadero y único legado como utopia en la praxis) que no se sentó en la silla del
mando a declarar como serían liberados, sino que se empantano con su dolor, sufrió y padeció
en plenas comunidades el sufrimiento de ellas; es Paulo Freire víctima y agente de cambio en
plena acción. Hay desolación y demarcación de los procesos que Paulo Freire padeció.
En esta investigación transmoderna, sintiendo las palabras de Enrique Dussel, en su
libro titulado:
1492: el encubrimiento del otro. Hacia el mito de la modernidad
; rescatamos en
el título que nos convoca la palabra encubierto; en el sentido que ayer fueron encubiertos las
víctimas de la invasión de una modernidad que nos declaró inexistentes no civilizados y que
debíamos ser civilizados y que nuestra historia comenzó a partir de 1942 cuando nos invadieron
(DUSSEL, 1994). Hoy los encubiertos son productos de la continuación de la colonización: la
colonialidad de esa modernidad que nos encubre bajo el velo de la globalización; que trasciende
a nuestros propios hermanos para ejercer proyectos soslayadores reguladores de nuestra propia
existencia que nos encubre y oprime.
Por ello, en la transmodernidad como proyectos de rescate de las víctimas de la
modernidad hoy (DUSSEL, 1994) se realiza esta investigación que pretende recobrar en el
sentir de los oprimidos en las comunidades olvidadas en el Sur a paulo Freire el ser humano
empantanado de dolor padeciendo con ellos. Se pretende regresar en el discurso la
deslelitización de Paulo Freire;
se cumple con el objetivo complejo de analizar liberación en
los encubiertos del sur en el regreso del legado Paulo Freire a la convivencia con los
oprimidos
. A esa praxis como utopía que nos recuerda de donde emerge Paulo Freire el
liberador de las favelas.
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Milagros Elena RODRÍGUEZ y José Gregorio Lemus MAESTRE
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La investigación no puede darse en el paradigma reduccionista
modernistapostmodernista-colonial que encubre a Paulo Freire
como la posibilidad que en
cada lugar donde ocurre la opresión puede existir el legado del pedagogo ardiendo en las
mentes, latiendo en los corazones y accionando la liberación en el mismo campo de acción. El
que empodera al oprimido y le recuerda que una liberación siempre es posible; pues es
convocado el oprimido a su liberación; mientras el opresor arma su artillería colonial para seguir
con nuevos instrumentos de colonialidad de las mentes, ser, hacer, pensar, convivir y soñar.
Así explicitado, entonces
el transparadigma de acción de la indagación es la
complejidad, transdisciplinariedad, que conforma la transcomplejidad
; donde re-ligar
antropolíticamente para lograr la inclusión es cohabitar con el conocimiento transdisciplinar y
conlleva al accionar con la inclusión como estrategia para la convivencia de los saberes, para
la convivencia de los oprimidos con el legado de Paulo Freire en sus comunidades;
comprometido con el rescate de las víctimas (RODRÍGUEZ, 2020a).
Se trata de las apertura a que la transcomplejidad, categoría constitutiva del objeto
complejo de estudio, se abraza con la transmodernidad, y tiene plena cabida en este proyecto
de liberación de las víctimas de la modernidad; al intento liberador considerado como
“autovalorización,
de los momentos culturales propios negados o simplemente despreciados
que se encuentran en la exterioridad de la Modernidad [...] esos valores tradicionales ignorados
por la Modernidad deben ser el punto de arranque de una
crítica interna” (
DUSSEL, 2015, p.
293).
En ello, comprendemos que la decolonialidad planetaria es la misión liberadora de la
modernidad-transcomplejidad, de las victimas oprimidas en plena era de la global y tecnológica.
Es así como, “la Transmodernidad es un nuevo proyecto de liberación
de las víctimas de la
Modernidad, la “otra
-
cara” oculta y negada” (
DUSSEL, 1992, p. 62). La indagación se realiza
más allá de los métodos; con los transmétodos; la deconstrucción rizomática, que va al
desmantelamiento de las epistemologías coloniales, a “l
a construcción de transepistemologías
como apertura de nuevos espacios que permitan a los sujetos subalternos “encubiertos” articular
sus propias formas de conocimiento, soterrados, desvalorizados u olvidados” (
RODRÍGUEZ,
2019, p. 1).
Se trata de la liberación desde los oprimidos en el discurso tomando a Paulo Freire
como el eje central y promotor de la liberación
.
En tales proyectos decoloniales la antropolítica es una categoría compleja que nos dice
que nuestro accionar debe ir a preservar la vida en el planeta, al ejercicio responsable del
momento histórico que nos ha tocado vivir. De un “sujeto que tiene entre sus manos, por
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primera vez en la historia-, el destino de su propia realización y/o destrucción, y esto en un
sentido planetario” (
MORÍN; KERN, 1993, p. 45). Esta categoría nos imprime una verdadera
política al servicio de nuestra liberación a la salvaguarda de la vida y la valía de la que estamos
hechos. Razones imprimidas en el corazón de los oprimidos por Paulo Freire.
En la línea titulada: Paulo Freire: el andariego de la utopía en las transmetodologías
se ubica la investigación para la realización iremos a los rizomas como complejización del
discurso como entramado que va más allá de la división estatutaria de introducción,
metodologías, resultados y conclusiones; sino que da más invoca mucho más renueva el
discurso y rescata para ellos a los sujetos investigadores y sus subjetividades en el discurso; en
todo intento por dejar los paradigmas e ir más allá, es ir a la deconstrucción de los viejos amarres
que no nos dejan ir a la complejidad del objeto de estudio hace falta “ir con ojos abiertos, con
otro pensamiento, fuera de atadur
as cientificistas, […]
imaginación complexus, creativo. Es un
investigador aventurero que incide en otras formas de indagar con pasión creativa e
imaginativa” (
RODRÍGUEZ, 2019a, p. 10).
Son entonces los rizomas estructuras complejas donde su desarrollo no obedece a una
estructura jerárquica, sino a una comunicación y transformación horizontal
(DELUEZE Y
GUATTARI, 2004). Por ello, en el discurso emergemos en nuestra crisis que vivenciamos en
el Sur con nuestras subjetividades con valía en el ejercicio discursivo y las categorías complejas
constitutivas del objeto complejo de estudio.
Los rizomas constituyen momentos de deconstrucción y reconstrucción, jamás
definitivas que inmersionan en esencias decoloniales, complejas y transdisciplinares. Comienza
la deconstrucción desde el rizoma actual y permea el siguiente titulado: Rizoma introito:
realidades encubiertas en los oprimidos del sur. La reconstrucción va ya permeando la
construcción y se termina en los rizomas: rizoma reconstrucción. Paulo Freire en la esperanza
de los oprimidos del sur, la praxis como utopía y rizoma conclusión. Sigamos con Paulo Freire
en la esperanza con los oprimidos.
Rizoma introito: realidades encubiertas en los oprimidos del Sur
Reencontrar el pensamiento del oprimido con el insigne legado de Paulo Freire, en el
centenario de su nacimiento en 2021 lleva a los autores de la presente investigación
transmetódica a reencontrarse a sí mismos con el invaluable aporte que este humilde, sencillo,
pero aguerrido ser humano que realizó en favor de los oprimidos (FREIRE, 1970). Pero sentirse
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Milagros Elena RODRÍGUEZ y José Gregorio Lemus MAESTRE
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3
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y reconocer al oprimido, es revisar al sujeto de calle, de las comunidades olvidados, a esos seres
humanos que transitan por la vida en busca de condiciones de vida que les permitan subsistir,
y quienes son sujetos de la imposición de un devorador proyecto colonial que les asiste con un
mensaje claro: usted nació para ser parte de la servidumbre del eurocentro. Es la colonialidad
de las mentes en pleno.
Se hace referencia a esos seres quienes en sus propias localidades ricas en muchas
posibilidades, se les instruye y adiestra para que se entiendan como imposibles, como instancias
no posibles, sin voz y acción, por eso, se observa a los sujetos de las localidades encubiertos
(DUSSEL, 1974) con un lenguaje e información que les aclara su no posibilidad ante el mundo.
Los oprimidos reconocidos por Paulo Freire como la masa social que en su gran mayoría, está
en el calor de las localidades, en aquellos pobres, humildes y trabajadores; se encuentran, una
serie de dispositivos que le permiten controlarlo, para el proyecto colonial. Es así como, es
bombardeado constantemente con un cumulo de informaciones que le permiten entenderse en
esa servidumbre, en esa obligatoriedad de servir fielmente al proyecto dominador que le es
informado y canalizado desde la escuela, las informaciones y actuaciones de las mismas
personas en la sociedad.
Es por eso que en esta investigación,
se reinsiste con “el defensor de los desamparados,
promotor del amor por el Sur: Paulo Freire invade los momentos actuales de la globalización
que ínsita a la exclusión cada vez más” (
RODRÍGUEZ, 2021, p. 2), en esa dinámica de vida
donde el sujeto y ese que lo acompañan no tienen valor e importancia como esencia humana
sino como capital de trabajo, para la producción y obtención de beneficios económicos y
quienes se les pretende ahora encubrir bajo la misma palabra del liberador de los oprimidos,
utilizándolo en los discursos opresores para tratar y así lo logran, hacer entender al sujeto
popular al oprimido que tiene una esperanza de liberarse, falsa ilusión que parecesiese ahora,
entender una contra lucha con la misma esperanza liberadora.
Lo que denota en Latinoamerica es la propia negación ontoepistemológica de las teorías
el gran maestro, pues su legado no es ni nunca ha sido teórico, ha sido en y desde la praxis, en
la propia convivencia con los oprimidos, en la asitencia a eso que le aqueja, daña, y suprime
como entidad sensible pero sobre todo humana. Humanidad que fue su preocupación y a la que
asistió permanentemente para encontrar salidas en las mismas personas para impactar no sólo
sus vidas sino sus territorios o poblaciones.
¿Se necesita retornar a la convivencia con los
oprimidos como lo realizó Paulo Freire?
La inquietud manifiesta por los autores es sin duda el eje central de este estudio, pues el
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Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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clamor de vida actual exclama con urgencia la atención a lo que verdaderamente se vive, una
cultura propia que entienda al sujeto social como entidad humana, como potencial y actor
primordial en la construcción del tejido social, pero no un actor sumiso y alienado como aún se
perpetua en las comunidades, sino con autentica posibilidad de transformar
“así, cuando los
seres conscientes quieren, reflexionan y actúan para derribar las situaciones límite que los
obligan como a casi todos y todas a ser menos; lo “inédito viable” ya no es él mismo, sino
su
concreción en lo que antes tenía de no viable (FREIRE, 1999, p. 195).
Ciudadanos libres y con posibilidad de hacerse caso en palabras de Paulo Freire de la
cosa pública, que le permite a él o ella incorporarse en un entendimiento de su asunto político
en la sociedad. Ese entendimiento de él o ella de en lo público y político los lleva a incorporarse
en la compenetración de la movilidad social, en todo y cada uno de los movimientos,
económicos, sociales, culturales, que se desarrollan y queden comparecer a la atención de los
ciudadanos como principal compromiso:
¿será esto lo que ocurre hoy en nuestros escenarios
sociales? ¿Cuántos de nuestros vecinos o familiares se observan con tal compromiso? Y más
preocupante aún ¿soy yo un verdadero actor público y político como afirma Paulo Freire?
Las reflexiones nos dejan un gran compromiso por reencontrarnos a nosotros mismos y
con el legado del insigne pedagogo. Reinsistiremos con ello, durante toda la textualidad
discursiva no como exposición de golpe de estado, ni incitación a revueltas y movimientos
sociales de anarquías, sino como posibilidades reflexivas a entender que
el legado del Gran
Maestro no está encarnado en nuestras vidas, pensamientos, acciones, en nuestras
comunidades, ni mucho menos en nuestras atenciones como sujetos
. Pero se quiere dejar una
gran reflexión:
¿a quién le convino o conviene que el legado de Paulo Freire sea execrado de
nosotros los sujetos oprimidos? ¿Por qué quieren que su mensaje salga de nuestras
comunidades? Pero sobre todo ¿cómo recuperarlo y devolverlo a su verdadera esencia
humana intracomunitaria?
Desde las realidades hoy desarrolladas en el Sur, Paulo Freire, interpela el pensamiento
no sólo de los autores sino de los lectores, pues es necesario que en la sociedad resurjan dos
pedagogías, la de indignación y la esperanza. Se trata de hacerles entender a los sujetos la
necesidad de indignarse ante la realidad injusta y en esa indignación, poder encontrar una
esperanza posible de otra realidad donde él o ella, sea restablecido en términos humanos. Si se
atiende al luchador de los pobres, Paulo Freire, sería entenderse en un marco de revelación
subversiva para reencontrarse consigo mismo, como persona oprimida y posible, con otra
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Milagros Elena RODRÍGUEZ y José Gregorio Lemus MAESTRE
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realidad, con otra oportunidad en el mundo.
Para lo anterior, el gran maestro Freire, insiste que hay la necesidad de ofrecer al sujeto
una revelación en sí mismo de un sistema de valores propios de domesticación, a través de un
sistema de aprehensión política critica, en ello, se hace evidente y perentorio reconocer cómo
el lenguaje que se ha utilizado lleva consigo una carga de connotación alienante desde la
familia, la sociedad y la educación. Con esto, se lleva al pensamiento de los sujetos, a entenderse
de manera equivocada, aislada y parcelada de lo que propiamente le pertenecerse. El lenguaje
que es usado establece un sistema binario para entenderse en un marco de devoración social de
unos contra los otros y, desasiste el encuentro social, con ese otro con que se comparte la vida
y se crea historia.
Es necesario entonces, que los ciudadanos venezolanos, por ejemplo en el Sur, entiendan
que la crisis que les arropa, no es parte de la utopía de Paulo Freire, aunque hablen de él, aunque
lo mencionen y utilicen en los discursos como convocatorias de asistencia, es necesario siempre
volver a sus obras, porque el impacto social que generó en sus épocas no se equipara a lo que
ha venido sucediendo en los últimos tiempos en la región, más especificamente en Venezuela
donde lo social, económico, político, educativo, cultural y de asitencia sociohumanitaria se
involucran en un circulo de inequidad y maquiavelismo exacerbado en todos los estratos. Crisis
que tiene su génesis por los efectos de calamidades naturales, pero también puede concebir por
el colapso total de las organizaciones económicas y estatales que originan contextos de pobreza
extrema extendida, “precariedad alimentaria, intensificación de los riesgos de morbi
-
mortalidad, desplazamientos forzados de la población dentro del país o hacia el exterior, y
motivan una movilización importante de ayuda internacional (FREINTEZ, 2019, p. 42).
Venezuela, país de los autores, demuestra una crisis sin precedentes y más aún en la
atención del ciudadano, de aquel que aún está esperanzado en tu tierra patria y el calor de su
idiosincrasia, a pesar de verse en un marco de inmovilización social, por eso nos repreguntamos
constantemente
¿y la inspiración de Paulo Freire?
Solo en escritos sin contundente acción
sociocultural, como si se tratase de un cuento no real, y allí volvemos a insistir, el legado del
gran maestro es necesario para acudir a los problemas que los Estados presentan, que las
comunidades deben atender, pues es desde los propios sujetos, desde sus propias realidades
como deben intervenirse los problemas, muchas veces encontrado este discurso en las
autoridades actuales, pero que no se textualizan en la incorporación con el dialogo popular, ese
que insertó Paulo Freire en las favelas, para conocer desde raíz las problemáticas y desde la
fragilidad humana de las comunidades y de sus seres sociales, movilizar la esperanza y el
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Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos
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cambio transcendental de sus realidades.
Pero si se ha referido a la región, Venezuela no es la única nación que hemos encontrado
involucrada en las garras coloniales, Colombia, nación hermana, en pleno 2021, comienza con
movimientos sociales que alertan de inconformidades en cuanto al sistema de avance social y
serios y explosivos actos sociales, se encuentran en desarrollo, quizás en contra de las realidades
injustas o movimientos hegemónicos encubiertos que buscan desestabilizar el desarrollo del
estado, pero lo que es observable, es que el Estado está a espaldas del clamor del pueblo, ya no
logra conducir convenientemente los grandes temas de interés nacional y el “Estado colombiano
se ha visto desbordado en su capacidad para convocar un proyecto de nación, posicionar nuevas
agendas en el debate público y contener la desconfianza respecto a las instituciones, el desapego
frente a la cultura cívica” (
ROJAS-DELGADO, 2021, p. 123).
Las realidades de este país, Colombia, siguen demostrando que el legado político
comunitario de freire esta fuera de contexto, no se ha involucrado su pensamiento en las
comunidades, en esos sujetos que desarrollan la vida, pues estos aún reaccionan con actitudes
paternalistas dependientes, al igual que en el caso venezolano; sin entenderse como posibilidad
para el cambio, y es justamente esto lo que demuestra que la alfabetización crítica
del Gran
Maestro Freire está aún en papel, latiendo y esperanzada para que aún sea encarnada en los
sujetos
, para que ellos vuelvan a comprenderse y rediccionar el asunto público de sus territorios
está inclinado más en la dispersión y disfrute de su autonomía privada que en el ejercicio
complicado de su “autonomía pública
. Eso ha implicado que tales individuos hayan puesto el
acento más en reclamar sus derechos frente al Estado que en ejercerlos en el seno de su vida
política” (
PÉREZ, 2009, p. 46). Estas realidades nos llevan a reflexionar
¿Es necesario rescatar
a Paulo Freire en el sentir comunitario Colombiano?
Se cree que las evidencias dan una
respuesta clara y contundente.
En Chile “después implementar numerosas políticas sociales en las comunas persisten
problemas sociales como la pobreza, la desigualdad y el desempl
eo”
(ASTETE; VACCARI,
2017, p. 31) situación que cada día acrecienta una crisis y tensión social que permite la colisión
de las aspiraciones sociales para un mejor vivir, permitiendo el descontento de los ciudadanos
quienes no encuentran una claridad de lo que les sucede y menos el porqué sucede en un Estado
que les prometió bienestar social, se encuentra así el ciudadano chileno en un margen de
actuación opresora que reinsiste en el paternalismo y el reclamo de derechos ilusorios con los
cuales se convenció para que éste viva en una ilusión social.
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Milagros Elena RODRÍGUEZ y José Gregorio Lemus MAESTRE
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Esa realidad debida a que el Estado chileno en sus realidades actuales, las políticas
sociales suplementarias neoliberales, que originarían o subjetivarían por tanto una protección
tutelada desde el Estado, “con
struye un sujeto de subjetividad agradecida que colisiona
directamente con la subjetividad de solidaridad horizontal que desarrollan las comunidades con
una identidad sustantiva que les dota de valores, memoria y saberes populares” (
ASTETE;
VACCARI, 2017, p. 37).
Actuaciones que nos develan a una actuación de Estado que tienda a empoderar a los
suejtos, las acciones que se desarrollan exilan a
nuestro Gran Maestro Ferire
, bajo actos
sociales poco particulares a entender a seres en liberación, con conciencia crítica y en esa
búsqueda de liberación en el encuentro con el otro, por eso la crisis se aumenta, se consolida y
las acciones hegemónicas se acentúan en el Sur. Región que adeuda el uso del nombre de Paulo
Freire en sus propuestas e idiologías de Estado, volveremos siempre sobre lo que significa
convocar el legado del pedagogo, liberación sobre la acción, para transformar la indignidad en
posibilidad futura. Fruto que no se considera en la región y que lleva a preocuparse en lo que
ha de venir.
Porque la historia que se construye o el sujeto realiza hoy, es a favor de otras culturas,
otras identidades y naciones, así, el sujeto en su pensar y actuar, entiende que forma parte de
un estado de derecho al cual debe tener miedo, porque no le pertenece y si trata de buscar otra
realidad, es castigado. Las formas de entenderse en este escenario permiten al sujeto, ser
reproductor de la triste realidad en la cual ha nacido y no puede cambiar, y la que debe de
sostener en un marco de comprensión de servicio y reproducción de las estructuras de poder
que se han establecido para la dinámica social.
Ante esta realidad se debe entender que “si los hombres son los productores de esta
realidad y si ésta, en la ‘inversión de la praxis’, se vuelve sobre ellos y los condiciona,
tra
nsformar la realidad opresora es tarea histórica, es la tarea de los hombres” (
FREIRE, 2005,
p.50)
¿Pero ¿cómo pueden esos hombres cambiar su propia realidad injusta? ¿Cómo
desarrollar un proceso de cambio si su formación y enajenación se lo impide?
Paulo Freire sin
duda, nos ha dado una gran lección, hace falta praxis política autentica, donde el ser se encuentre
consigo mismo, y ejerza un cambio en su comportamiento que irrumpa la situación actual de
opresor-
oprimido, nos reitera el gran maestro “la trans
formación del mundo material, de las
estructuras materiales, a la que debe agregarse simultáneamente un esfuerzo crítico educativo,
es el camino para la superación, jamás mecánica, de esta herencia” (
FREIRE, 2008, p. 119).
Situación muy distante de lo que acontece en los países del Sur y en especial en Venezuela
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Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos
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donde se observa como los sujetos siguen oprimidos y pareciese que se acomodaron o acoplaron
a ello y actúan para la obediencia y el servicio del quien posee poder.
En el escenario anterior, para poder ser parte de la clase posible (dominante opresora),
con acceso a los servicios, debe establecer un sistema de lucha en el sistema, para poder
encontrar el beneficio de salud, alimentación, vivienda y demás estratos que posibilitan una
vida más digna. La dignidad del ser, en consecuencia es atacada, y en el lenguaje devorador
que hacia él se incrementa; por ello, se le involucra en un sistema económico precario, con
sueldos y salarios de muy bajo valor, que le impiden alimentarse, pagar servicios, recrearse y
ofrecer a su grupo familiar posibilidades de alimento, distracción, y acceso a ropa y demás
enseres. “Libertad no sólo como donación sino como algo indispensable y necesario, como un
sine qua non por el que debemos luchar permanentemente, forman parte de nuestra manera de
estar siendo en el mundo” (
FREIRE, 2008, p. 118)
Las formas de asistencia social desde lo económico con programas de asistencia
humana, en verdad, no ofrecen el acceso y si lo hay la atención en muy precaria. Los servicios
como agua, luz, gasolina, electricidad, aseo urbano, servicios telefónicos y demás, son a costos
muy elevados y por eso su acceso es limitado y elitesco. De allí, la elite se engrandece cada vez
más, con un único costo, el servicio del más pobre,
pues “
sólo puede interesar a los opresores
que estarán tanto más tranquilos cuanto más adecuados sean los hombres al mundo” (
FREIRE,
1970, p. 79).
Hacer sentir al sujeto sin posibilidades y con culpabilidad de su propia existencia, es
una invitación que tomó Paulo Freire para entender, que ese sujeto, es urgente de atender con
una alfabetización, que le permita despertar, que lleve al sujeto reconocerse oprimido, y en
función de ello, levantar una contra lucha que le posibilite desde su propio actuar otra vida más
digna, próspera pero, de profunda Fe y esperanza en sí mismo y en los otros.
¿Es hoy esta
realidad en Venezuela con su propuesta decolonial de país, sumado a los otros países de la
región que se declararon en propuestas de transformación revolucionaria?
Las realidades que se observan en los países del Sur, sin duda dejan mucho que desear,
en ellos se observa una manifestación opresora que pudiese entenderse como mecanismo contra
hegemónico con esos pueblos. Pero al revisar las fuentes de información, la praxis que se vive
en ellos en palabras de Freire, se puede reafirmar que el ser del Sur hoy esta sin la capacidad de
visualizar esta tragedia, “de captar críticamente sus temas, de conocer para interferir, es
arrastrado por el juego de los propios cambios y manipul
ado […]
Sólo percibe que los tiempos
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cambian, pero no percibe el significado dramático del paso aun cuando los sufra” (
FREIRE,
2013, p. 29).
Y en esta misma ilusión, han querido cerrar la posibilidad de Freire en su entendimiento
de acción, tratando de encubrir su legado en propuestas decoloniales que distan mucho de la
verdadera propuesta de alfabetización o utopía, que no es otra, que enlazada con la vida popular,
aquella que atraviesa el horizonte del escritorio y de las paredes, para entenderse en el hambre
del propio desvalido, en la carencia propia del necesitado, en las condiciones paupérrimas de
vida, en la distorsión social, en la persecución, en la escases de recursos, en la imposibilidad de
ser atendido en los centros de salud, en ver a sus pobladores morir, en el exilio, pero sobre todo,
en el cambio posible desde el propio sujeto, desde donde se comprende la vida y las
posibilidades de cambios posibles.
Quizás, llevar a Paulo Freire al escritorio y documentos de alto poder, tenga su justa
ubicación, reconocimiento y mérito.
Pero se olvidan que Freire no está allí, no se encuentran en
propuestas vacías para gavetas y estantes, más a diálogos que no atienden al propio sujeto. Toda
la obra del Gran maestro lo demuestra, acción, pensamiento y transformación son las claves
que se deben atender con y por el sujeto y, para lo cual se debe desarrollar un sistema de
posibilidades que le permitan a ese ser entenderse en posibilidad otra de acción y compromiso,
esto último considerado por los autores como agenda en compromiso aún, “así, cuando los seres
conscientes quieren, reflexionan y actúan para derribar las situaciones límite que los obligan
como a casi todos y todas a ser menos; lo “inédito viable” ya no es él mismo, sino su concreción
en lo que antes tenía de no viable. (FREIRE, 1999, p. 195).
Es inevitable en consecuencia, presentar como la colonización, se presenta en las mentes
y espíritus de las personas, desde la escuela y la sociedad. Una educación como la que se
presenta en el Sur, que se erige desde un currículo oculto que lleva a despreciar lo propio y
valorar lo externo, y en ello el trabajo que se realiza. Véase como el campesino, es desvalorizado
y explotado por las masas dominantes, pues se considera que su trabajo es de menor valor, a
pesar de que no lo es. Se le ha hecho entender que su trabajo es tan pobre que la paga es muy
poca, reiterando una y otra vez, el binomio explotador-explotado, círculo que aún no se ha roto
y persiste en la cultura social como uno de los grandes logros de los opresores.
A través de ese currículo oculto, los docentes y estudiantes, desarrollan una pedagogía
bancaria y binaria, donde la información debe ser concebida como verdad absoluta; el
estudiante como banco de información y el docente como poseedor de la verdad incuestionable.
La cultura del silencio y la obediencia es el gran logro de este marco de acción y permite la
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acriticidad del sujeto y la sumisión ante lo que el otro le exige y solicita. Es un mecanismo de
la educación que es lamentable observar aún como marco de acción y posibilidad en los
escenarios escolares. En este escenario
¿cómo los docentes coloniales estarán ahora con el
nuevo marco de acción que ha propuesto la alerta de salubridad mundial?
Seguramente, el
lector afirmará conjuntamente con los autores, en una nueva reconfiguración de los marcos de
opresión.
Porque pareciese que su poder está siendo tocado y permeado con otra visión donde él
ya no es “el dueño exclusivo de la información que será depositada, el educador siempre va a
ser él que sabe, en tanto los educandos serán siempre los que no saben” (
FREIRE, 1970, p. 73).
Y se presenta una posibilidad de deconstruirlos como el insis
tente “intelectual memorizador
[…]
que se domestica ante el texto, con miedo de arriesgarse, entre lo que leyó y lo que ocurre
en su país, en su ciudad, en su barrio. Repite lo leído con precisión pero raramente intenta algo
personal (FREIRE, 2002, p. 9).
Pero las culturas instauradas en la comunidades educativas, sumado a
“enfrentar la
pandemia, la
situación social en la región […]
aumento de los índices de pobreza y de pobreza
extrema, la persistencia de las desigualdades” (CEPAL
-UNESCO, 2020, p. 1) y un creciente
descontento social, se develan en este momento en un ejercicio de falsedad e irrespeto a todo
valor, donde se le hace entender que su participación y esfuerzo, ya ni siquiera es importante.
La preocupación insistente de los mecanismos de poder es una, véase estimado lector cual es
“La información recolectada sobre los 33 países de América Latina y el Caribe hasta el 7 de
julio de 2020 permite constatar que en el ámbito educativo gran parte de las medidas tomadas
se relacionan con la suspen
sión de las clases presenciales en todos los niveles educativos”
(CEPAL-UNESCO, p. 2).
Ante la declaración de las autoridades internacionales, está clara la preocupación, no se
está involucrando en un sistema de opresión al sujeto que se educa, y eso probablemente es
peligroso. Pues puede emerger un cúmulo de contravalores que fragmente la dominación-
domesticación bancaria que se hace sobre el sujeto y le permita de alguna manera reencontrarse
con su libertad y democracia, es por eso que “los oprimidos nec
esitan formar a sus propios
intelectuales, que aprendan con ellos al tiempo que les ayudan a generar formas de
autoeducación y lucha contra diversas formas de opresión” (
FREIRE, 1985, p. 23).
Es necesario entonces, entender los diversos mecanismos opresores para presentar al
sujeto su propia realidad y en función de ello, el reencuentro de sí y con el otro. Un reencuentro
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con una vida en ejercicio que le imposibilita vivir. Porque lo que realiza como marco de
existencia, es una acción contra sí mismo. Desconocerse como persona, como sujeto sensible,
como ente posible y de valía.
El logro que se ha referido es y ha sido fundamental para los sistemas de dominación,
pues es a través del pobre, del desvalido, del luchador del campo y de la vida que transita, en la
ilusión de la búsqueda de la felicidad donde el proyecto colonial, instaura su firme propósito
colonizador.
¿Para qué?
Para poder perpetuarse en el poder y silenciar al pobre, domesticarlo
servilmente y hacerlo preso de su propia realidad. Son realidades encontradas en la praxis de
Paulo Freire y que hoy lo encontramos persistentes en las vidas de los países del Sur.
Los lectores al atender el discurso que se viene declarando se preguntarán ¿es qué los
autores en esta comprensión de la lucha de Paulo Freire se encuentran con la lucha actual de su
país? Venezuela, país que nos arropa con su gran amor, lamentablemente, recrea estos
escenarios ya encontrados por el gran maestro, a pesar de poseer una propuesta de estado
decolonial de vanguardia declarada en el proyecto de país y Constitución Nacional (1999). Pero
esta posibilidad en evidencias queda solo como posibilidad, latente y a la espera de un nuevo
marco de impulso y redefinición.
El pobre cada vez es más pobre, mientras que los apoderados vilmente se demuestran
más como son, las vestiduras han quedado develadas y, el sistema de acceso, atención y
dignificación del sujeto venezolano es cada día más precario. Las comunidades son menos
asistidas y los problemas se incrementan, llevando consigo un incremento de la violencia, actos
delictivos, violaciones, raptos y demás acciones que denotan la erosión de la posibilidad del
encuentro comunitario.
La realidad que se vive en los países del Sur, entre ellos Venezuela, reiteran la necesidad
de resquebrajar la dominación de sujeto, como mecanismo de liberación de las mentes, pasiones
y posibilidades de vida. No hay tal posibilidad, si el sujeto no se encuentra como oprimido y en
función de ello, ejerce un marco de acción que le posibilite otras acciones, otra vida, con otra
praxis más humana que atienda justamente la humanidad de esos humanos.
Rizoma reconstrucción. Paulo Freire en la esperanza de los oprimidos del sur, la praxis
como utopia
En este rizoma vamos en la subversión a insubordinar lo instituido como legado de Paulo
Freire en el Sur, en las comunidades soslayadas; ese legado que se recuerda en la construcción
de un currículo oculto de un país, de algunas leyes en la convocatoria a publicaciones sobre el
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Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos
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pedagogo. Que seguramente es desgarrado de las comunidades y recordado como un importante
legado que perteneció a un momento histórico. Nosotros recobramos el sentido histórico,
decolonial y antropolítico del legado vivo hoy de Paulo Freire. Sentimos a su legado como
ejemplo de vida del oprimido y su sentido de conciencia-concientización de liberación desde
su lugar y corazón soslayado; y no en la espera de la liberación por parte del opresor.
En ese sentido, el legado de Paulo Freire hoy no son un conjunto de libros, aportes y
disertaciones, lecturas de como alfabetizo y libero; sino la utopía como praxis en el aula hoy
tan urgentes pues el proceso colonial sigue vivo, y donde quiera que exista un oprimido la voz
de Paulo Freire clama por inmersionar en la liberación desde los mismos oprimidos. Y ese
proceso prepara a la forma y manera como el oprimido, por ejemplo, mediante la educación
hace praxis su vida liberadora hasta conseguir condiciones adecuadas humanas para vivir
dignamente. Paulo Freire como ya lo dilucidamos no se encuentra fuera de las comunidades
que están oprimidas; sino que padece con ellos su dolor y aporta desde el pantano de la
desolación la liberación. Quisiéramos que muchos oprimidos siguieran el ejemplo del pedagogo
en el campo del Sur.
El proceso educativo en el Sur está en decadentes procesos colonial pese a grandes
cambios, aún los tentáculos de la colonialidad les atrapa,
¿Se necesita liberación hoy en el Sur?
¿Es necesario romper algunas cadenas en las comunidades? ¿Se necesita liberación de las
mentes opulentas de poder en la vida del discente?
Si. Sin duda aún late el corazón freiriana
que se impregna en cada lugar.
Este gran sí de respuesta es, la lectura crítica del mundo es un “quehacer
pedagógicopolítico indivisible del quehacer político-pedagógico, es decir, de la acción política
que envuelve la organización de los grupos y las clases populares para intervenir en la
reinvención de la sociedad” (
FREIRE, 2010, p. 53).
Vive Paulo Freire en su congestionado ejercicio de vida conformativo se empodera el
pedagogo de las obras de Erich Fromm, un psiquiatra, Erich Fromm, que va más allá dimensión
política conectada de la dimensión personal; el bien común, de la necesidad de liberación de las
comunidades: el proyecto colectivo tiene que conectar con el personal desde luego, pero es con
el otro, en el otro, no en una realización personal que no es la convenida liberadora de las
personas de las que se sirve y en las que supuestamente empodera. Pero que pasa por sus vidas
sin tocarlas, sin transformarla; a él Paulo Freire le habla; lo colectivo.
Se trata de la esperanza,
¿de qué hablamos? De la fe hecha verdad en el otro,
al hablar con tal esperanza de la posibilidad
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de “cambiar el mundo, no quiero dar la impresión
de ser un pedagogo lírico o ingenuo. Al hablar
de esta forma, no desconozco lo difícil que se hace, cada vez más, implicarse a favor de los
oprimidos, de aquellos a quienes se les impide ser (FREIRE, 1997, p. 55).
Ese proceso de concienciación es liberador no sólo en la reforma del pensamiento; sino
el accionar transformador y desmitificador del no puedo como impedimento y disminución del
ser humano; o tal vez llenos de culpabilidad por sentirse inferiores y que otros merecen mejor
vida y felicidad. Así, concientizaciónconcienciación implica y trastoca el estado mente-espíritu
de liberación que se permea en la educación liberadora subversiva a la tradicionalidad y insurge
en la liberación del ser humano. Por su lado, y así al diada en cuestión, “la concient
ización
implica mucho más que el mero hecho de «despertar» o «tomar» conciencia concientización
debe verse como un proceso disciplinado e intencional de acción y educación, que Freire
denominó «acción cultural” (
VILLALOBOS, 2000, p. 2018).
En este sentido pensamos que el legado de Paulo Freire debe ser rescatado en las
comunidades, en los olvidados, los desfavorecidos; es regresar a ellos lo mejor y más
potencialmente educador del pedagogo que fue que él desde las favelas, desde el centro de
acción lucho con ellos de igual a igual, como también el menos favorecido. Esa parte del legado
del pedagogo se ha elitizado, es decir se recuerda a Paulo Freire el pedagogo que se incrusta en
los currículos y constituciones como un recordatorio de su teoría liberadora; pero no como su
esencia de la utopía en la praxis en el día a día de la lucha con los oprimidos, con ellos, desde
ello y padeciendo con ellos. Es así como, “el proceso de concientización se caracteriza por el
diálogo franco; la liberación que produce la c
oncientización exige una desmitificación total”
(PALLARÉS-PIQUER, 2018, p. 132).
Es absolutamente necesario que las instituciones educativas, los docentes lleven el
legado de Paulo Freire a las comunidades, desde donde emerge y así debe hacer la lucha, el
proceso que pude ser lento y dolorosa de la liberación, recordando que es el oprimido quien se
libera en comunión con los demás, tal cual el pedagogo lo hizo desde el campo de acción donde
se padecía la opresión. “Los hombres son capaces de human
izar o deshumanizar, la
humanización es su utopía, que anuncian al denunciar procesos de deshumanización” (
FREIRE,
1995, p. 32).
Este ejercicio padeciendo en las comunidades oprimidas es digno de ser rescatado en la
mente de los que padecemos las consecuencias de la colonialidad de los gobiernos que con su
falsa política elitizan a Paulo Freire y lo muestran distante de la utopía como praxis del día a
día. Salvaguardemos el inmenso amor que el pedagogo mostro a su gente, a sus congéneres a
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Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos
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quien amo y por quienes sufrió su dolor y hambre. Para los que desmitifican el amor, para los
que idiotizan las expresiones sublimes de cuidado por el otro, veamos
¿qué es el amor
Freiriano?
“el amor es un acto de valor, no de miedo, el amor es un compromiso con los demás
.
No importa dónde los oprimidos se encuentran, el acto de amor es el compromiso con su causa,
la causa de la liberación” (
FREIRE, 1968, p. 56).
Es así que la urgencia del andariego de la utopía, como se le llama a Paulo Freire por
los kilómetros recorridos desde las favelas tal cual el ave el andariego, es inmensamente
necesario deselitizar a Paulo Freire y mostrar su esencia más descarnada de ser humano lleno
de amor por el ser humano, esa esperanza de ser sujetos de cambio no muere, y sigue vivo en
los
que convencidos del necesario cambio, “des
-ligándonos de nuestra vieja práctica colonial
de educar vamos con ello a re-ligar en la vida de los seres humanos, que seguramente tienen
sueños hermosos que no debemos tronchar en las paredes de un aula y hacernos praxis de la
obra freiriana” (
RODRÍGUEZ, 2021a, p. 13).
Entonces, des-ligarnos (RODRÍGUEZ, 2019b) de la injusticia de quitarnos la esperanza,
de enterarnos respirando en el mar de la desolación pudiera re-ligarse a favor del yo sí puedo,
las comunidades deben permearse de una educación popular, donde Paulo Freire es su más
grande exponente “solo mediante una nueva articulación entre los procesos políticos y
civilizadores será posible comenzar a pensar en una sociedad en la que la humanidad asuma
una posi
ción más humilde en el planeta en el que habita” (
SANTOS, 2020, p.4). Sí que el
oprimido se asuma en transición a la liberación, que se asuma victima, pero sobre todo agente
de cambio; que en la esperanza vaya con el legado de Paulo Freire a imprimir amor y coraje.
¿Es que acaso se desconoce que debemos develar en los hechos de que, ante la realidad,
“sin la praxis no se hace camino
?
”
(DUSSEL, 2014, p. 322
) ¿Por qué en los padecimientos
del Sur se ha olvidado de tales hechos?
Nos hemos dejado imprimir el dolor y la desesperanza,
en tierra de libertadores como por ejemplo Venezuela, nos hemos llenado de sumisión, de
procesos de sobrevivencia que llevan a muchos a unirse a la lucha deshonesta por los alimentos
al matraqueo y bachaqueos, a estafar a sus propios hermanos (RODRÍGUEZ; PELETEIRO,
2020)
Nótese que quienes nos suscribimos como dolientes y autores de esta investigación no
incitamos a revueltas, ni violaciones del derecho de estado, ni promovemos acciones
politiqueras que del servicio al otro dejan mucho que desear de verdaderas políticas, por
ejemplo, en Venezuela, Colombia o Chile. La dialogicidad, es esencia del humano que lo
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distingue en intencionalidad y amor por el otro. Se deben iniciar verdaderos diálogos, tal cual
aquellos con Paulo Freire en las luchas en las favelas de Brasil para concretar procesos de
educación liberadora en las comunidades. Así, el pedagogo estaba convencido, y dejo en su
le
gado la necesidad de asumir que con el dialogo ocurre “la transitividad de la concie
ncia hace
permeable al hombre. […]
Es por eso por lo que existir es un concepto dinámico, implica un
diálogo eterno del hombre con el hombre; del hombre con el mundo; del hombre con su
Creador” (
FREIRE, 1989, p. 53).
En tanto, que actualmente en concepciones complejas de esta investigación se debe ir
en el Sur a una antropolítica “como estrategia emergente para enfrentar el desafío humano en
la era planetaria” (
OSORIO, 2011, p. 51). Un desafío humano que es recivilizarnos como
humanos en una lucha por un mejor vivir; es de hacerse conciencia del sujeto complejo que va
a la devastación de las epistemologías coloniales, a la construcción de transepistemologías
como iniciación de distintos espacios que consientan a los sujetos subalternos soterrados,
articular sus propias formas de conocimiento, soterrados, desvalorizados u olvidados
(RODRÍGUEZ, 2019a).
Incitamos a ello, nos re-ligamos a favor de nuestras luchas más incontaminadas de la
cultura popular, del sufrido de las víctimas de la colonialidad ejercida muchas veces por
nuestros propios hermanos, si esos que en grandes estudios nos hacen repetir en las instituciones
educativas lo que le conviene de la lucha freiriana a favor de los textos y de la supuesta política
decolonial que se lleva en los países del Sur; pero lo cierto es que hay más hambre, menos
favorecidos, más exclusiones, más dolor y miseria,
¿Qué paso con la salvaguarda del legado
de Paulo Freire como utopía en la praxis?
Ya lo hemos estado respondiendo, por ello en ese
re-
ligaje que vemos necesario, imperativo “el sujeto complejo no es ya una máquina intelectual
sino un ser vivo y afectivo en activo intercambio con su medio ambiente que incluye tanto la
cultura h
umana como el ecosistema en su sentido más amplio” (
NAJMANOVICH, 2017, p.
25). De esos seres estamos escasos en el Sur.
La investigación critica como acción participativa urgente como utopía en la comunidad
para el ejercicio de una ciudadanía activa (RODRÍGUEZ, 2020b), con foros y las redes
aprovechando las tecnologías que muestran su potencial, para que en los sujetos se abran a otras
miradas, a proceso colaborativos de ayuda y concientizaciónconcienciación freiriana.
La
emancipación grupal o colectiva, los escenarios políticos en luchas más allá de los
individualismos.
Una verdadera pedagogía de la esperanza en las comunidades, y los docentes
deben ser promotores de ellas, por ejemplo.
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Si estamos carentes de ese sentipensar es la clave urgente en el amor por la humanidad,
por las comunidades que está cargado de: dialogo, solidaridad; el diálogo es el modo de superar
el solipsismo y el egoísmo de todo tipo que también se presenta en estas investigaciones y que
debemos religar a favor del bien en las comunidades y la decolonialidad planetaria, sin
superioridades ni búsqueda de verdades últimas como en la colonialidad. Los actores del
proceso nos realizamos a nosotros mismos en la medida en que participamos activamente en el
destino de que todo el cosmos (RODRÍGUEZ, 2020b).
Se debe ser doliente de esos niños grandes científicos en su hábitat popular que no
transcienden al aporte de la humanidad por no cubrir sus las necesidades más básicas para
alimentarse y vivir respetados en su condición humana, en los que Paulo Freire hubiese
accionado, en los que a él por su profundo amor los hubiese incitado a transformar su mundo;
esos niños que ni soñar con la instrumentación adecuada para prepararse; menos con las
tecnologías. Desde luego, no basta ser doliente hay que accionar y accionar lleva a estrategias
complejas y estas en si son accionares directo a las personas, de su realidad profundamente
compleja (RODRÍGUEZ, 2020b).
El análisis del accionar de Paulo Freire en las comunidades remite a una reflexión sobre
la educación como práctica de la libertad en la formación de individuos críticos, y ellos debe
ser permeado a las nuevas generaciones como utopía de la praxis, del verdadero legado
freiriano. La educación liberadora, popular, trae consigo la salvaguarda del valor del educando
en cuanto ser sujeto complejo dignificado que, por derecho, debe tomar conciencia de su
realidad y participar en ella; despertar del letargo que en el Sur duerme, tal cual durmieron al
legado de Paulo Freire en el corazón de los desprotegidos.
Es urgente asumir con los desprotegidos las realidades complejas que ahora sabemos
que existen, “asumir racionalmente la inseparabilidad de unas nociones contradictorias para
concebir un mismo fenómeno complejo” (
MORÍN, 2002, p. 126) es primero no olvidar que el
problema que se asume es complejo, que lo que vivimos en el Sur, que la colonialidad arde, que
se ha mutado, no es fácil asumirla; debemos mirar muchas aristas, despertar del letargo; pues
todas sus partes unidas forman un todo; no se trata de la complicación del problema; es la
totalidad comunicada del problema. Desde luego, con la dialógica ponemos a comunicarse las
partes del problema; pues
“la dialógica introduce pluralidades, separaciones, oposiciones,
retroactividades y calor
; el calor le trae agitaciones y desordenes” (
MORÍN, 1992, p. 39); todo
ello debe asumirse como parte del problema.
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Independientemente del método de alfabetización freiriano, del momento actual, resulta
pertinente proponer sus reflexiones como esencia fundamental para reevaluar la manera de
llegar a al corazón de los que sufren en silencio; esa subversión política del ser humano con
tareas de descubrir sonrisas, alegrías, fracasos, problemas, inquietudes, respuestas, abrazos
sinceros y regocijos plenos de un colectivo que lo valoriza desde su accionar con sus
congéneres. De allí, que la labor de docente en una educación liberadora sea hoy, aparece como
la mayor referencia política para el entendimiento del deber y la misión que deben cumplir las
universidades y en ellas su existencia, es una tarea distinta a través de la cual el talento humano,
con su personalidad y potencialidades pueda desempañarse plenamente en sus labores
(LEMUS, 2020).
Despertar las mentes, reformar el pensamiento, des-ligarlos de las falsas políticas
gubernamentales que los engañan, hablamos de los oprimidos; de los desprotegidos de la vida,
es vovler con Paulo Freire a la fe y amor por los oprimidos, a la concientización-
concienciación que es posible emergen con la educación liberado
r, con las conversaciones
amenas con el dialogo-dialectico a la liberación de sus dolorosas realidades coloniales; es
volver a creer en su propio potencial tal cual Paulo Freire lo hizo, e ínsito y dirigió su propia
historia y liberación.
Rizoma conclusión. Sigamos con Paulo Freire en la esperanza con los oprimidos
Se ha cumplido con el objetivo complejo de analizar la liberación en los encubiertos del
Sur en el regreso del legado Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos. En la línea titulada:
Paulo Freire: el andariego de la utopía en las transmetodologías se ubica la investigación. En
ello tenemos un lema máximo.
Regresar a los oprimidos del Sur el legado de la utopía en la
praxis de Paulo Freire, des-elitizar su legado; presentarlo empapado del dolor del oprimido,
siendo la víctima del proceso y agente de cambio.
Las realidades del Sur nos evidencian la necesidad de una orientación otra a nuestras
orientaciones, concepciones y finalidades como sujetos de una gran comunidad de la región, es
necesario despertar de nuestra valía, de nuestra conciencia crítica ante las realidades injustas en
las cuales aún nos involucran. Para ello se hace necesario, una educación que alfabetice al
ciudadano, que le permita el reencuetro consigo mismo y con su posibilidad de transformar lo
que le oprime. El sujeto social como entidad posible, es una necesidad hoy.
Por ello, se ha afirmado durante el análisis que se ha presentado que Paulo Freire, ha
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sido exiliado por los movimientos de los Estados del Sur de su propia valía, de su encuentro
con el pobre, con lo arde en la vida misma, en la conciencia de quien siente, padece y necesita
de él. Se ha demostrado que el ciudadano del Sur urge reencontrase con Paulo Freire, no de
sinpre nombransa, sino de conocimiento y acción, como lo es y ha sido su obra y movimiento.
Corresponde a la región y en particular a Venezuela, reflexionar los mecanismos
sociales que han desplegado en la construcción de rehumanizar la humanidad en el siglo XXI
y para de hay que descolonizar sus intenciones. Mientras los movimientos y las percepciones
de las bases políticas de los movimientos económicos, sociales, culturales, políticas, insistan en
una búsqueda de poder contraria a la asistencia huma digna, tendremos vivo y en acción, con
mayor fuerza y poder al eurocentro controlando al Sur, y en consecuencia cualquier propuesta
contraria a sus intereses sólo será una ilusión poco concreta en las realidades de vida.
En el movimiento de liberar a los pueblos de la opresión, es indudable el esfuerzo de
reencontrarnos con el legado de Paulo Freire, en el método de alfabetización, en pedagogías
de indignación, en la liberación del oprimido, en prácticas de libertad, en sueños y esperanzas,
pero sobre todo en la transformación posible para la dignificación del ser humano
. El ser con
conciencia crítica, clara de su papel en el mundo y la responsabilidad de ser libre de romper las
ataduras posibles que impidan su libertad. Pero por supuesto el mismo maestro indica que no
hay liberación posible en soledad, sino en comunión, en relación y allí debemos reincidir, en
encontrar el encuentro afable certero y profundo con el que convive en nuestros espacios de
humanidad.
Se hace necesario utopías de Estados tales como fueron establecidas por Paulo Freire,
creadas en el mismo clamor vivo de los sujetos oprimidos, que atienda verdaderamente su dolor,
su humillación, desprovización, indignación, padecimiento y vulnerabilidad; que encare tales
circunstancias con acciones aguerridas desde la misma fortaleza de los involucrados. Permitirse
renacer como naciones libres e independientes puede estar latente en esa posibilidad, y hasta
que no se entienda que desde la misma practicación de los intervinientes está esa posibilidad;
se estará en un círculo vicioso que nunca se acabará y los oprimidos se perpetuarán de
generación a generación.
Por no podemos esperar esto en estados cuyas intencionalidades no son liberadoras sino
opresoras, quizás allí radica una reflexión profunda de quienes somos como región o país. Ver
en el legado de Paulo Freire un ejemplo de liberación, no puede ser desde la esquina o desde
fuera, se necesita verdadera fe y convencimiento de ello. Un estado liberador dista mucho de lo
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que hoy se tiene en Venezuela y países del Sur y para ello se necesita de sujetos convencidos
de liberarse de la opresión que se permitan levantar su voz ante la realidad indigna e injusta y
socilitar su derecho humano de ser concebido y tratado como sujeto posible en y ante el mundo.
El legado de Paulo Freire camina entre nosotros, nos oye, siente nuestro olor, diálogos
o quejas, y nos observa con firme tristeza, pues pareciese que toda su lucha y trayectoria no
fue suficiente para demostrar que el oprimido tiene posibilidad, que nadie lo puede desterrar
de la libertad y posibilidad de hacer
. Negar lo humamente posible de realizar es una gran
falsedad, pues él con toda su vida y trayectoria demostró que el oprimido, es un ente sensible,
con posibilidades de acción y realización en el mundo, una esencia básica para comprenderse
en ello es la Fe, la cual ha sido suprimida hasta los niveles más miserables por los opresores.
Por eso, recatar la Fe en el ser, deberá ser una prioridad para el sujeto popular.
Entenderse en el marco de la Fe no será sólo asistir a una religión, sino a un marco de
compenetración de quien se es y que puede ser ante las posibilidades que se presentan en la
vida, en cuya dinámica y movilidad nos invitan a realizarse como persona y encontrar la
felicidad. No hay posibilidades sin Fe en nuestro Dios todo poderoso, de donde deviene toda
inspiración, para crear, andar y transformar, sólo de Él proviene toda inspiración, sin lugar a
dudas los autores reafirman esta posibilidad que hoy presenta Corintios 16:13,
pues hay que
mantenerse alerta, firmes en la Fe, y desde allí obtener la inspiración para ser fieles y valientes
para la transformación de vida necesaria
.
Reafirmamos nuestra profunda fe que el pedagogo propende, y así lo afirma Henry
Giroux en la introducción del texto titulado: la naturaleza política de la educación, Cultura,
poder y liberación cuando afirma que Paulo F
reire, “sitúa su fe y su sentido de la esperanza en
Dios de la historia y de los oprimidos, cuyas enseñanzas, según las palabras del mismo Freire,
hacen imposible reconciliar el amor cristiano con la explotación de los seres humanos (FREIRE,
1995, p. 19).
Son ello, en consonancia con nuestro Dios amado, el creador del universos, seguros que
nos regaló un mundo inclusivo, amorosos, lleno de las mejores virtudes, para alcanzar la
felicidad llena de amor por la humanidad; esa realidad en la fe en Dios de Freire me hace muy
de acuerdo con mi condición de cristiana, como autora lo pretendo desde luego, “en el servicio
al otro; en tanto venimos a servir a la tierra; y ello está divorciado de la explotación, colonialidad
y minimización en general de su condic
ión humana” (
RODRÍGUEZ, 2021a, p. 6); sin duda, en
las Sagradas Escrituras, debemos considera las palabras de Jesucristo cuando afirmo: “y Dios
me envió delante de vosotros para a preservaros un remanente en la tierra, y para daros vida por
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medio de una gr
an liberación” (Sociedades Bíblicas Unidas, Gn 45:7).
Impregnados del amor de Dios, siendo coherederos con Jesucristo debemos seguir su
ejemplo liberador, los autores conscientes que la palabra de Dios alumbra emitimos que “el
Espíritu del Señor está sobre mí, por cuanto me ha ungido para anunciar buenas nuevas a los
pobres. Me ha enviado a proclamar libertad a los cautivos y dar vista a los ciegos, a poner en
libertad a los oprimidos, a pregonar el año del favor del Señor” (Sociedades Bíblicas Unidas,
Lc 4:18-19). Gracias por tu inmensa sabiduría Dios amado. Te debemos tanto amor, que nos
declaramos Padre amor verdaderos, nos declaramos todo contigo, potentes y sabios con tus
bendiciones. Por ello te suplicamos siempre estes con tu magnifico Espiritu Santo en nuestras
vidas como poderoso gigante.
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Liberación en los encubiertos del sur: El regreso del legado de Paulo Freire a la convivencia con los oprimidos
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Milagros Elena RODRÍGUEZ y José Gregorio Lemus MAESTRE
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022007, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3
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Sobre los autores
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Cristiana, venezolana. Postdoctorado las nuevas tendencias y corrientes integradoras de
pensamiento y sus concreciones, Universidad José Martí de Latinoamérica, Cuba, PhD en
Educación Matemática, Pensamiento y Religaje en la Transmodernidad, PhD en Ciencias de la
Educación. Doctora en Innovaciones Educativas. Doctora en Patrimonio Cultural. Magister en
Matemática, Licenciada en Matemáticas. Docente-Investigadora Titular de la Universidad de
Oriente, Venezuela.
José Gregorio Lemus MAESTRE
Venezolano, PhD en Educación Matemática, Pensamiento y Religaje en la Transmodernidad,
Doctor en Ciencias de la Educación, Magister Scientiarum en Docencia de la Educación
Superior, Especialista en Gerencia Educacional, Licenciado en Educación Mención Biología.
Docente Titular a Dedicación Exclusiva de la Universidad de Oriente, República Bolivariana
de Venezuela.
Procesamiento y edición: Editora Iberoamericana de Educación.
Revisión, formateo, normalización y traducción.
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3
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LIBERATION IN THE COVERT OF THE SOUTH: THE RETURN OF
PAULO FREIRE'S LEGACY TO COEXISTENCE WITH THE
OPPRESSED
1
LIBERAÇÃO NA COBERTURA DO SUL: O RETORNO DO LEGADO DE
PAULO FREIRE À CONVIVÊNCIA COM OS OPRIMIDOS
LIBERACIÓN EN LOS ENCUBIERTOS DEL SUR: EL REGRESO DEL
LEGADO DE PAULO FREIRE A LA CONVIVENCIA CON LOS
OPRIMIDOS
Milagros Elena RODRÍGUEZ
University of Oriente, Venezuela
e-mail: melenamate@hotmail.com
José Gregorio Lemus MAESTRE
University of Oriente, Venezuela
e-mail: joglem@gmail.com
How to refer to this article
MAESTRE, J. G. L.; RODRÍGUEZ, M. E. Liberation in the covert of the South: The return of
Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed.
Revista Hipótese
, Bauru, v. 8,
e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154. DOI:
https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3
Submitted
: 15/09/2021
Revisions required
: 22/10/2021
Approved
: 20/11/2021
Published
: 01/01/2022
1 It belongs to the current investigation area:
Paulo Freire: the wanderer of utopia in transmethodologies,
from
the first author.
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3
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ABSTRACT
: In the area entitled: Paulo Freire: the wanderer of utopia in transmethodologies,
the investigation exists to fulfill the complex objective of analyzing liberation in the undercover
of the south in the return of the Paulo Freire legacy to coexistence with the oppressed. It is
declared in the reconstruction with the rhizomatic deconstruction as a transmethod, and it is
promoted to awaken the minds, reform the thought, detach them from the false government
policies that deceive them, we speak of the oppressed; of the unprotected of life, is to return
with Paulo Freire to faith and love for the oppressed, to the conscientization-awareness that is
possible to emerge with liberating education, with pleasant conversations with the dialogue-
dialectic to the liberation of their painful colonial realities; is to re-believe in their own potential
just as Paulo Freire did, and instinctively and directed his own history and liberation.
KEYWORDS
: Liberation. Legacy. Oppressed.
RESUMO
: Na linha intitulada: Paulo Freire: o errante da utopia nas transmetodologias, a
investigação se localiza para cumprir o complexo objetivo de analisar a libertação nos
disfarçados do Sul na volta do legado de Paulo Freire à convivência com os oprimidos. É
declarada a reconstrução com a desconstrução rizomática como um transmétodo, e é
promovido para despertar as mentes, reformar o pensamento, destacá-las das políticas de
falsos governos que as enganam; falamos dos oprimidos; do desprotegido da vida, é voltar
com Paulo Freire à fé e ao amor pelos oprimidos, à consciência de que é possível emergir com
uma educação libertadora, com conversas agradáveis com o diálogo-dialética à libertação de
suas dolorosas realidades coloniais; é voltar a acreditar nas próprias potencialidades, tal
como fez Paulo Freire, e de forma instintiva e dirigida a sua própria história e libertação.
PALAVRAS-CHAVE
: Liberação. Legado. Oprimido.
RESUMEN
: En la línea titulada: Paulo Freire: el andariego de la utopía en las
transmetodologías, se ubica la investigación para cumplir con objetivo complejo de analizar
liberación en los encubiertos del sur en el regreso del legado Paulo Freire a la convivencia
con los oprimidos. Se declara en la reconstrucción con la deconstrucción rizomática como
transmétodo, y se promueve despertar las mentes, reformar el pensamiento, des-ligarlos de las
falsas políticas gubernamentales que los engañan, hablamos de los oprimidos; de los
desprotegidos de la vida, es volver con Paulo Freire a la fe y amor por los oprimidos, a la
concientización-concienciación que es posible emergen con la educación liberador, con las
conversaciones amenas con el dialogo-dialectico a la liberación de sus dolorosas realidades
coloniales; es volver a creer en su propio potencial tal cual Paulo Freire lo hizo, e ínsito y
dirigió su propia historia y liberación.
PALABRAS CLAVE
: Liberación. Legado. Oprimidos.
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3
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Transmethodological rhizome: categories, transparadigm and transmethod
Thinking about Paulo Freire in mid-2021 in liberation processes could be a matter of
urgency if we become aware of the fact that yesterday (when the pedagogue suffered with the
oppressed in the favelas, living with them) as today in the covert south, in the underground
communities, liberation is a path to go. It is a distant hope, because, in most cases, Paulo Freire
was elitist (not by himself) for scientific studies in which discussion does not take place in
complete regions where the oppressed coexist. Paulo Freire, the oppressed, is presented in the
curricula, as Simón Bolívar, a liberator who existed in the South. However, from the heart of
the oppressed, the oppressed Paulo Freire who suffered with them, was extracted in his feeling,
through his veins. The DNA of the pedagogue is not recognized (his true and unique legacy as
utopia in praxis) who did not sit in the chair of command to declare how they would be released,
but is fulfilled this to his pain, suffered in full communities their suffering; Paulo Freire is a
victim and agent of change in full action. There is desolation and demarcation of the processes
that Paulo Freire suffered.
In this transmodern investigation, feeling the words of Enrique Dussel, in his book
entitled:
1492: the cover-up of the other. Towards the myth of modernity
; we rescue in the title
that invokes the secret word; in the sense that yesterday the victims of the invasion of a
modernity that declared us non-existent uncivilized and that we should be civilized and that our
history began from 1942, when they invaded us (DUSSEL, 1994) were covered up. Today, the
covert are products of the continuation of colonization: the coloniality of this modernity that
covers us under the veil of globalization; that transcends our own brothers to pursue projects
that ignore the regulation of our own existence that covers and oppresses us.
Therefore, in transmodernity, as projects to rescue the victims of modernity today
(DUSSEL, 1994), this research is carried out that aims to recover in the feeling of the oppressed
in the forgotten communities of the South, Paulo Freire, the human being swathed in pain
suffering with them. It is intended to return in the discourse the exclusion of Paulo Freire;
fulfills
the complex objective of analyzing liberation in the covert south in the return of Paulo
Freire's legacy to living with the oppressed
. We take this praxis as a utopia that reminds us of
where Paulo Freire emerges, the liberator of the favelas.
Research cannot be given in the reductionist modernist-colonial paradigm
that hides
Paulo Freire as the possibility that, in all places where oppression occurs, there may be the
legacy of pedagogy burning in minds, beating hearts and triggering liberation in the same field
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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of action. He who empowers the oppressed and reminds them that liberation is always possible;
for the oppressed are called for their deliverance; while the oppressor arms his colonial artillery
to continue with new instruments of coloniality of minds, being, doing, thinking, living together
and dreaming.
Thus, we explain, then, that
the transparadigm of the action of inquiry is complexity,
transdisciplinarity, which composes transcomplexity
; in which antropolitics is used to achieve
inclusion and cohabit with transdisciplinary knowledge and leads to action with inclusion as a
strategy of coexistence of knowledge, for the coexistence of the oppressed with the legacy of
Paulo Freire in their communities; committed to the rescue of victims (RODRIGUEZ, 2020a).
It is the openness to the fact that transcomplexity, the constitutive category of the
complex object of study, is embraced with transmodernity and has full place in this project of
liberation of the victims of modernity; the liberating attempt considered as "self-valorization,
of the cultural moments themselves denied or simply despised that are found in the externality
of Modernity [...] these traditional values ignored by modernity should be the starting point of
an internal criticism" (DUSSEL, 2015, p.293).
In this, we understand that planetary decoloniality is the liberating mission of
modernity-transcomplexity, of oppressed victims in the midst of the global and technological
era. Thus, "Transmodernity is a new project for the liberation of the victims of modernity, the
hidden and denied 'another side'" (DUSSEL, 1992, p. 62). The research is carried out beyond
the methods; with transmethods; the rhizomatic deconstruction, which goes towards the
dismantling of colonial epistemologies, to the "construction of transepistemologies synergies
such as the opening of new spaces that allow "covered" subordinates to articulate their own
forms of knowledge, buried, devalued or forgotten" (RODRÍGUEZ, 2019, p.1).
It is about the
liberation of the oppressed in the discourse taking Paulo Freire as the central axis and
promoter of liberation
.
In such decolonial projects, anthopolitics is a complex category that tells us that our
actions must preserve life on the planet, for the responsible exercise of the historical moment
we had to live. From a "subject who has in his hands, for the first time in history, the fate of his
own realization and/or destruction, and this in a planetary sense" (MORÍN; KERN, 1993, p.45).
This category imprints us a true policy in the service of our liberation for the safeguarding of
the life and value of which we are made. Reasons printed in the hearts of the oppressed by Paulo
Freire.
In the line entitled: Paulo Freire: the wandering of utopia in transmethodologies
is
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Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed
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Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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located the research for the realization. We see, then, the rhizomes as a complexity of discourse,
as a framework that goes beyond the statutory division of introduction, methodologies, results
and conclusions; but gives more invocations of the discourse and rescues for them the research
subjects and their subjectivities in the discourse. And any attempt to leave the pragmatic
discourse and go beyond, is to go to the deconstruction of the old ties that do not let us go to
the complexity of the object of study. It is necessary "to go with open eyes, with another
thought, out of scientific ties, [...] complex, creative imagination. He is an adventurous
researcher who focuses on other ways of investigating with creative and imaginative passion"
(RODRÍGUEZ, 2019a, p.10).
Rhizomes are then complex structures in which their development does not obey a
hierarchical structure, but communication and horizontal transformation
(DELEUZE AND
GUATTARI, 2004). Therefore, in the discourse we emerged in our crisis that we experienced
in the South with our subjectivities with value in the discursive exercise and in the complex
categories that constitute the complex object of study.
Rhizomes are moments of deconstruction and reconstruction, never definitive that
plunge into decolonial, complex and transdisciplinary essences. The deconstruction is part of
the current rhizome and permeates the following title: Rhizome Introitus: hidden realities in the
oppressed of the south. The reconstruction is already permeating the construction and ends in
the rhizomes: reconstruction of rhizome. Paulo Freire in the hope of the oppressed of the south,
praxis as utopia and completion of rhizome. Let's continue with Paulo Freire in hope with the
oppressed.
Introitus rhizome: secret realities in the oppressed of the South
Rediscovering the thought of the oppressed with Paulo
Freire’s
distinguished legacy, on
the centenary of his birth in 2021, leads the authors of this research to rediscover themselves
with the invaluable contribution that this humble, simple but courageous human being made in
favor of the oppressed (FREIRE, 1970). However, to feel and recognize the oppressed is to
review the theme of the street, of the forgotten communities, of those human beings who go
through life in search of living conditions that allow them to survive and who are subject to the
imposition of a devouring colonial project that helps them with a clear message: you were born
to be part of the Eurocentric servitude. It is the coloniality of minds in its entirety.
They refer to these beings who, in their own localities rich in many possibilities, are
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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instructed and trained to be understood as impossible, without voice and action, therefore, the
subjects of the covered localities (DUSSEL, 1974) are observed with a language and
information that clarifies their non-possibility before the world. The oppressed recognized by
Paulo Freire as the social mass that, for the most part, is in the heat of the localities, in those
poor, humble and hardworking; there are a number of devices that allow you to control it for
the colonial project. This is how he is constantly bombarded with a body of information that
allows him to understand himself in this servitude, in this obligation to faithfully serve the
dominant project that is transmitted and channeled from the school, the information and actions
of the same people in society.
That is why, in this research, he will re-insist with "the defender of the homeless,
promoter of love for the South: Paulo Freire invades the current moments of globalization that
incite exclusion more and more" (RODRÍGUEZ, 2021, p. 2), in this dynamic of life where the
subject and what accompany him have no value and importance as a human essence, but as
working capital, for the production and obtaining of economic benefits and those who are now
intended to cover up under the same word of the liberator of the oppressed, using it in oppressive
speeches to try, thus, to make the popular subject understand the oppressed who has a hope of
liberation, false illusion that seems to be, now, to understand a fight against the same liberating
hope.
What denotes in Latin America is the ontoepistemological denial of the theories of the
great teacher, because his legacy is not and has never been theoretical, has been in and away
from praxis, in his own coexistence with the oppressed, in the assembly of the one that afflicts
him, damages him and suppresses him as a sensitive entity, but above all, Human. Humanity
was his concern and to which he frequented permanently to find ways out in the same people
to impact not only their lives, but their territories or populations.
Is it necessary to return to
living with the oppressed as Paulo Freire did?
The concern expressed by the authors is undoubtedly the central axis of this study, since
the cry of current life urgently exclaims attention to what is truly lived, a culture of its own that
understands the social subject as a human entity, as a potential and primordial actor in the
construction of the social fabric, not as a submissive and alienated actor as it is still perpetuated
in communities, but with the authentic possibility of transformation "so when conscious beings
want, reflect and act to break the limit situations that force them as almost all to be less; the
"unpublished viable" is no longer himself, but its realization in what had previously not been
feasible" (FREIRE, 1999, p.195).
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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Free citizens with the possibility of paying attention to Paulo Freire's words to the public
thing, which allows incorporating himself into an understanding of his political issue in society.
This understanding of it leads them to unite the relationship of social mobility, in each of the
movements, economic, social, cultural, that develop and remain before the attention of citizens
as the main commitment:
is this what happens today in our social scenarios? How many of our
neighbors or relatives are observed with such commitment? And even more worrying, I am a
real public and political actor as Paulo Freire states?
The reflections leave us with a great commitment to rediscover ourselves and the legacy
of the illustrious pedagogue. We will resign it, throughout the discursive textuality, not as a
display of a coup d'état, nor as an incitement to revolts and social movements of anarchy, but
as reflective possibilities to understand
that the legacy of the Grand Master is not embedded in
our lives, thoughts, actions, in our communities, much less in our attentions as subjects
.
However, we want to leave a great reflection:
who adapted or the legacy of Paulo Freire should
be destroyed from us oppressed subjects?
But
above all, how to recover it and return it to its
true human essence within the community?
From the realities developed today in the South, Paulo Freire challenges the thought not
only of the authors, but of the readers, because it is necessary that, in society, two pedagogies
reappear, that of indignation and that of hope. It is a question of making the subjects understand
the need to be outraged by the unjust reality and, in this indignation, to be able to find a possible
hope of another reality where he and she is restored in human terms. If one attends to the fighter
of the poor, Paulo Freire, it would be to understand himself in a framework of subversive
revelation to rediscover himself as an oppressed and possible person, with another reality, with
another opportunity in the world.
The great master Freire insists that there is a need to offer the subject a revelation in
himself of a system of domestication values, through a system of critical political apprehension;
in this, it becomes evident and peremptory to recognize how the language that has been used
carries with it a burden of alienation from the connotation of the family, society and education.
Thus, it leads to the subjects' thinking, to understand each other in the wrong way, isolated and
divided from what belongs adequately. The language that is used establishes a binary system to
understand itself in a framework of social devouring against each other. Thus, it causes it to
give up the social encounter with the other, when, in fact, life should be shared and history,
then, created.
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Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE
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It is necessary, therefore, that Venezuelan citizens, for example, in the South, understand
that the crisis that surrounds them is not part of Paulo Freire's utopia, although they talk about
it, although they mention it and use it in speeches as requests for assistance, it is always
necessary to return to his works, because the social impact he generated in his times is not
comparable to what has been happening in recent times. In the region, more specifically in
Venezuela, where social, economic, political, educational, cultural and humanitarian assistance
is involved in a Machiavellian circle of exacerbated inequality in all strata. Crisis that has its
genesis due to the effects of natural calamities, but also can be conceived by the total collapse
of economic and state organizations that originate contexts of extreme widespread poverty,
"food precariousness, intensification of the risks of morbidity and mortality, forced
displacement of the population within the country or abroad, which comes to important
mobilization of international aid" (FREINTEZ, 2019, p.42).
Venezuela, the country of the authors, presents an unprecedented crisis and even more
in the attention of the citizen, of the one who is still hopeful in his homeland and the warmth of
his idiosyncrasy, despite being in a picture of social immobilization. Por this, we constantly ask
ourselves:
what about Paulo Freire's inspiration?
Only in writings without hard sociocultural
action, as if it were a non-real story, and there we insist again, the legacy of the great teacher is
necessary to go to the problems that states present, that communities must meet, because it is
from the subjects themselves, from their own realities that problems must be interspersed. At
times, this discourse was found in the current authorities, but which are not textualized in the
incorporation with popular dialogue, the one that Paulo Freire inserted in the favelas, to know,
from the root, the problems of human frailty, communities and their social beings, as well as
for mobilize hope and transcendental change of their realities.
However, if you refer to the region, Venezuela is not the only nation we find involved
in the colonial claws. Colombia, a sister nation, in the middle of 2021, begins with social
movements that warn of disagreements about the system of social advancement. Serious and
explosive social conflicts are developing, perhaps against the unjust realities or covert
hegemonic movements that seek to destabilize the development of the state, but what is
observable is that the state is behind the outcry of the people. And it can no longer adequately
address the major issues of national interest and the "Colombian state has been burdened in its
capacity to convene a national project, position new agendas in the public debate and contain
the distrust of institutions, detachment from civic culture" (ROJAS-DELGADO, 2021, p.123).
The realities of this country, Colombia, continue to demonstrate that Freire's community
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Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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political legacy is out of context, his thinking has not been involved in the communities, in
those subjects who develop life, because they still react with dependent paternalistic attitudes,
as in the Venezuelan case; without being understood as a possibility of change, and this is
precisely what shows that the critical literacy
of Grand Master Freire is still on paper, pulsating
and hopeful so that it is still incorporated into the subjects, so
that they can understand each
other again and redirect the public issue of their territories. And it is more inclined in the
dispersion and enjoyment of its private autonomy than in the complicated exercise of its "public
autonomy". This caused these individuals to place more emphasis on the claim of their rights
in relation to the State than on exercise them within their political life" (PÉREZ, 2009, p. 46).
These realities lead us to reflect:
Is it necessary to rescue Paulo Freire in the feeling of the
Colombian community?
It is believed that the evidence gives a clear and forceful answer.
In Chile, "after the implementation of numerous social policies in the communes, social
problems such as poverty, inequality and unemployment persist" (ASTETE; VACCARI, 2017,
p. 31), a situation that, every day, increases the crisis and social tension that allows the collision
of social aspirations for a better life, allowing the unhappy citizens who do not find a clarity of
what happens to them and less why it happens in a state that has promised them social welfare.
The Chilean citizen is on an oppressive margin of action that resists in paternalism and the claim
of illusory rights with which they are convinced to live. It is, thus, a social illusion.
This reality occurs due to the fact that the Chilean State, in its current realities, follows
the complementary neoliberal social policies, which would have led to the idea of a protection
by the State, "builds a subject of grateful subjectivity that directly collides with the subjectivity
of horizontal solidarity that communities develop with a substantive identity that values them,
memory and popular knowledge" (ASTETE; VACCARI, 2017, p. 37).
Actions that reveal us to an action of the State that tends to empower subjects, the actions
that are developed exile
our Grand Master Freire
, under few particular social acts to understand
beings in liberation, with critical awareness and in this search for liberation in the encounter
with the other. That is why the crisis increases and is consolidated. Hegemonic actions are
accentuated in the South. A region that owes the use of Paulo Freire's name in his state
proposals, we will always return to what it means to invoke the legacy of the pedagogue,
liberation over action, transform indignity into a future possibility. Future that is not considered
in the region and that leads to worry about what is to come.
Because the history that is built is in favor of other cultures, other identities and nations,
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3
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so the subject, in his thought and action, understands that he is part of a rule of law to which he
must be afraid, because it does not belong to him and if he tries to seek another reality, is
punished. The ways of understanding in this scenario allow the subject to be a player of the sad
reality in which he was born and cannot change it, and that he must sustain a framework of
understanding of the service and reproduction of the power structures that were established for
social dynamics.
Faced with this reality, it must be understood that "if men are the producers of this reality
and if it, in the 'inversion of praxis', turns against them and conditions, transforming oppressive
reality is a historical task, it is the task of men" (FREIRE, 2005, p.50)
But how can these men
change their own unjust reality? How can they develop a process of change if their formation
and alienation prevent it?
Paulo Freire undoubtedly gave us a great lesson: we need authentic
political praxis, where the being is with itself and exerts a change in its behavior, which breaks
the current situation of the oppressor-oppressed. Reiterate the great teacher that "the
transformation of the material world, of material structures, to which a critical educational effort
must be added simultaneously, is the way to overcome, never mechanically, this heritage"
(FREIRE, 2008, p. 119). A situation very far from what happens in the countries of the South,
especially in Venezuela, where one observes how the subjects are still oppressed and it seems
that they have settled for it and act by obedience and service of the one who has the power.
In the previous scenario, to be part of the possible class (oppressive dominant), with
access to services, a system of struggle in the system must be established in order to find the
benefit of health, food, housing and other strata that enable a more dignified life. The dignity
of being is consequently attacked and, in devouring language, it is increased. Therefore, being
involved in a precarious economic system, with very low salaries, which prevent you from
eating, paying for services, recreating and offering your family group possibilities of food,
distraction and access to clothing and other belongings. "Freedom not only as a donation, but
as something indispensable and necessary, as a sine qua non for which we must fight
permanently, are part of our way of being in the world" (FREIRE, 2008, p.118)
The forms of social assistance from an economic point of view with human assistance
programs do not actually offer access and there is, then, very precarious care. Services such as
water, electricity, gas, urban bathroom, telephone services and others have very high costs and
that is why your access is limited and elite. From there, the elite is increasingly expanded, at a
single cost, the service of the poorest, because "it can only interest the oppressors who will be
even calmer the men most suitable to the world" (FREIRE, 1970, p. 79).
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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To make the subject feel without possibilities and with the guilt of his own existence is
an invitation that Paulo Freire took to understand. As for and if subject, it is urgent to attend to
him with literacy, which allows him to awaken, which will lead him to recognize himself
oppressed and, on the basis of this, will enable him to raise a contrary fight that allows him,
from his own action, another life more dignified, prosper, but, of deep faith and of hope in
himself and in others.
Is this the reality today in Venezuela with its decolonial country proposal,
added to the other countries in the region that have declared themselves in proposals for
revolutionary transformation?
The realities observed in the countries of the South are undoubtedly very insufficient,
in them an oppressive manifestation is observed that could be understood as a counter-
hegemonic mechanism with these peoples. However, by reviewing the sources of information,
the praxis that is lived in them, in Freire's words, it can be reaffirmed that the being of the South
today is without the ability to visualize this tragedy, "to critically capture its themes, to know
how to interfere, is dragged by the game of its own changes and manipulated [...] He only
realizes that times change, but he does not realize the dramatic meaning of the step even when
he suffers them" (FREIRE, 2013, p.29).
And in this same illusion, they wanted to close Freire's possibility in his understanding
of action, trying to cover up his legacy in decolonial proposals that are far from the true proposal
of literacy or utopia, which is not another, which is linked to popular life, the one that crosses
the horizon of the table and walls. Understand yourself in the hunger of the poor, in the lack of
the needy, in the bad conditions of life, in the social distortion, in the persecution, in the scarcity
of resources, in the impossibility of being cared for in the health centers, in seeing their
inhabitants die, in exile, but above all, in the possible change of the subject himself, from where
life and the possibilities of possible changes are understood.
Perhaps, taking Paulo Freire to the table and to high-powered documents, he has his
place, recognition and merit.
However
,
they forget that Freire is not there, is not in empty
proposals of drawers and shelves, more for dialogues that do not meet the subject. All the work
of the Grand Master demonstrates this, action, thought and transformation are the keys that
must be addressed with and by the subject and, for which a system of possibilities must be
developed that allows it to be understood in the possibility of another action and commitment,
the latter considered by the authors as an agenda still in commitment. "So, when conscious
beings want, reflect and act to break the limit situations that force them as almost all to be less;
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Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE
Rev. Hipótese,
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the "unheard of viable" is no longer himself, but his concrete in what he had before not viable".
(FREIRE, 1999, p.195).
It is inevitable, therefore, to present ourselves as colonization, which occurs in the minds
and spirits of people, school and society. An education like that presented in the South, which
is erected from a hidden curriculum that leads to despise the culture itself and value the external.
See how the peasant is devalued and exploited by the dominant masses, because his work is
considered of lesser value, even if it is not. He was made to understand that his work is so poor
that the salary is very low, repeatedly reiterating the binomial exploited by the explorers, a
circle that has not yet been broken and persists in social culture as one of the great achievements
of the oppressors.
Through this hidden curriculum, teachers and students develop a banking and binary
pedagogy, where information must be conceived as absolute truth; the student as an information
bank and the teacher as the possessor of unquestionable truth. The culture of silence and
obedience is the great achievement of this framework of action and allows the lack of criticism
of the subject and the submission to what the other demands and requests. It is an education
mechanism that is regrettable to observe even as a framework of action and possibility in school
scenarios. In this
scenario, how will colonial teachers now be with the new framework of action
proposed by the global health alert?
Certainly, the reader will affirm together with the authors:
in a new reconfiguration of the frameworks of oppression.
Because it seems that his power is being touched and permeated by another vision where
he is no longer "the exclusive owner of the information that will be deposited, the educator will
always be the one who knows, while the students will always be those who do not know"
(FREIRE, 1970, p. 73). And there is the possibility of deconstructing them as the insistent
"intellectual memorizer [...] who is dome before the text, afraid to take risks, between what he
read and what happens in his country, in his city, in his neighborhood. He repeats what he reads
accurately, but rarely tries something personal (FREIRE, 2002, p. 9).
However, the cultures established in educational communities, added to "face the
pandemic, the social situation in the region [...] the increase in poverty and extreme rates of
poverty, the persistence of inequalities" (ECLAC-UNESCO, 2020, p. 1) and a growing social
discontent, are revealed at this moment in an exercise of falsehood and disrespect for all value,
where it is understood that their participation and effort is no longer important. The insistent
concern of power mechanisms is one. Pay attention, dear reader, which is as follows: "The
information collected on the 33 countries of Latin America and the Caribbean until July 7, 2020
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Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed
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allows us to verify that, in the educational field, much of the measures taken are related to the
suspension of face-to-face classes at all educational levels" (ECLAC-UNESCO, p. 2).
Given the statement of the international authorities, the concern is clear, the subject who
is educated is not involved in a system of oppression, and this is probably dangerous. For an
accumulation of countervalues can arise one that fragments the banking-domestication
domination that is done on the subject and allows him to somehow rediscover his freedom and
democracy, which is why "the oppressed need to train their own intellectuals, who learn from
them, while helping them to generate forms of self-education and fight against various forms
of oppression" (FREIRE, 1985, p. 23).
It is necessary, then, to understand the various oppressive mechanisms to present the
subject with his own reality and, from this, the reunion of himself and with the other. A reunion
with an exercised life that makes it impossible for him to live. Because what he does as a picture
of existence is an action against himself. To be unknown as a person, as a sensitive subject, as
a possible and valuable entity.
The achievement that has been mentioned is and has been fundamental to the systems
of domination, because it is through the poor, the fighter of the field and the life that transits, in
the illusion of the search for happiness, where the colonial project establishes its firm colonizing
purpose.
What for?
In order to perpetuate oneself in power and silence the poor, tame it and
make it a prisoner of its own reality. These are realities found in Paulo Freire's praxis and which
we find persistent today in the life of the countries of the South.
Readers, when attending the discourse that was declared, will ask themselves: will the
authors of this understanding of Paulo Freire's struggle find the current struggle of their
country? Venezuela, a country that embraces us with its great love, unfortunately recreates these
scenarios already found by the great master, despite having a proposal for a decolonial avant-
garde state declared in the country's project and the National Constitution (1999). And this
possibility, however, in evidence remains only as a possibility, latent and waiting for a new
framework of impulse and redefinition.
The poor are increasingly poor, while parents show themselves more as they are, clothes
have been revealed and the Venezuelan subject's system of access, attention and dignity is
increasingly precarious. Communities are less assisted and problems increase, leading to an
increase in violence, criminal acts, rapes, kidnappings and other actions that denote the erosion
of the possibility of community gathering.
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Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE
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The reality experienced in southern countries, including Venezuela, reiterates the need
to break the subject's dominion as a mechanism for the liberation of minds, passions and life
possibilities. There is no such possibility, if the subject is not considered oppressed and based
on it, exerts a framework of action that allows him other actions, another life, with another more
human praxis that meets precisely the humanity of these human beings.
Rhizome reconstruction. Paulo Freire in the hope of the oppressed of the south, praxis as
utopia
In this rhizome, we go in subversion to insubordinate what was instituted as Paulo
Freire’s
legacy in the South, in neglected communities; this legacy, which is remembered in the
construction of a hidden curriculum of a country, of some laws in the edict of publications on
the pedagogue. This is certainly torn from communities and remembered as an important legacy
that belonged to a historic moment. Today we recover the historical, decolonial and
anthropological meaning of Paulo Freire's living legacy. We feel his legacy as an example of
the lives of the oppressed and his sense of consciousness of liberation from his place and
ignored heart; and not in waiting for liberation by the oppressor.
In this sense, Paulo Freire's legacy today is not a set of books, contributions and
dissertations, readings of how to teach; but utopia as praxis in the classroom today is so urgent
because the colonial process is still alive, and wherever there is an oppressed voice, Paulo Freire
calls to dive into the liberation of the oppressed themselves. And this process prepares the form
and way in which the oppressed, for example, through education, make their liberating life a
praxis, until they reach adequate human conditions to live in dignity. Paulo Freire, as we have
already clarified, is not outside the communities that are oppressed; but he suffers with them
his pain and brings deliverance from the swamp of desolation. We would like many oppressed
people to follow the example of South pedagogy.
The educational process in the South is in decaying colonial processes despite major
changes, even the tentacles of coloniality hold them,
is liberation necessary today in the South?
Is it necessary to break some jails in communities? Is liberation necessary from the opulent
minds of power in the student's life?
Yes. Undoubtedly, the Freirean heart that permeates
everywhere still beats.
This great answer is that critical reading of the world is an "indivisible pedagogical-
political task of political-pedagogical work, that is, from the political action that involves the
organization of groups and popular classes to intervene in the reinvention of society" (FREIRE,
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Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed
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2010, p. 53).
Paulo Freire lives in his congested exercise of conformed life, is trained the pedagogue
of the works of Erich Fromm, psychiatrist, who goes beyond the connected political dimension
of the personal dimension; the common good, the need for liberation of communities: the
collective project has to connect with the staff, of course, but it is with the other, in the other,
not in a personal realization that is not the agreed release of the people it serves and in which it
supposedly empowers. This, however, goes through their lives without touching them, without
transforming them; Paulo Freire speaks to him; the collectivity.
It's about hope, what are we
talking about? Of true faith in the other, speaking
with so much hope of the possibility of
"changing the world, I do not want to give the impression of being a lyric or naïve pedagogue.
In speaking in this way, I do not know how difficult it is to get involved in favor of the
oppressed, those who are prevented from being (FREIRE, 1997, p. 55).
This process of awareness is liberating not only in the reform of thought; but the
transformative and demystifying action of “I cannot" as a deterrent and diminishment of the
human being; or perhaps full of guilt for feeling inferior and that others deserve better life and
happiness. Thus, consciousness implies and interrupts the mental-spirit state of liberation that
permeates the liberating education subversive to traditionality and flows into the liberation of
the human being. On the other hand, and so, until the day in question, "consciousness implies
much more than the mere fact of "awakening" or "taking" consciousness; this should be seen
as a disciplined and intentional process of action and education, which Freire called "cultural
action" (VILLALOBOS, 2000, p.2018).
In this sense, we believe that Paulo Freire's legacy must be rescued in communities, in
the forgotten, in the disadvantaged; is to give them the best and most potentially educator of the
educator of the slums that he was, the center of action that fought with them as equals, as well
as with the less favored. This part of the pedagogue's legacy was elitist, that is, Paulo Freire is
remembered as the pedagogue who is embedded in curricula and constitutions as a reminder of
his liberating theory; but not as its essence of utopia in praxis, in the daily struggle with the
oppressed, with them, of it and suffering with them. Thus, "the awareness process is
characterized by frank dialogue; the release produced by awareness requires total unveiling"
(PALLARÉS-PIQUER, 2018, p.132).
It is absolutely necessary that the educational institutions, teachers take the legacy of
Paulo Freire to the communities, from where it emerges and, therefore, must make the fight,
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the process that could be slow and painful of liberation, remembering that it is the oppressed
who free themselves in communion with others, just as the pedagogue did from the field of
action in which oppression was suffered. "Men are capable of humanizing or dehumanizing,
humanization is their utopia, which they announce denouncing processes of dehumanization"
(FREIRE, 1995, p.32).
This exercise of suffering in oppressed communities deserves to be rescued in the minds
of those who suffer the consequences of the coloniality of governments that, with their false
politics, and show Paulo Freire far from utopia as a daily praxis. Let us safeguard the immense
love that the pedagogue has shown to his people, to his fellow human beings whom I love and
for whom he has suffered his pain and hunger. For those who demystify love, for those who
idiot sublime expressions of care for each other,
let's see what Freirean love is?
"Love is an act
of courage, not fear, love is a commitment to others. No matter where the oppressed are, the act
of love is a commitment to its cause, the cause of liberation" (FREIRE, 1968, p. 56).
Thus, the urgency of the wandering of utopia, as Paulo Freire is called for the kilometers
traveled from the favelas as well as the bird, is immensely necessary to popularize Paulo Freire
and show his most glaring essence of being human full of love for the human being, that the
hope of being subject to change does not die, and is still living to in those who, convinced of
the necessary change, "disconnecting us from our former colonial practice of educating, we will
thus reconnect in the lives of human beings, who certainly have beautiful dreams that we should
not cut into the walls of a classroom and become praxis of the Freirean work" (RODRÍGUEZ,
2021a, p.13).
Thus, in order to unearth (RODRÍGUEZ, 2019b) the injustice of taking away our hope,
of discovering that breathing in the sea of desolation could be in favor of what I can,
communities must permeate a popular education, where Paulo Freire is its greatest exponent
"only through a new articulation between political and civilizing processes will it be possible
to start thinking about a society in which humanity assumes a more humble position on the
planet in which it inhabits" (SANTOS, 2020, p.4). Yes, the oppressed assume themselves in
transition to liberation, who assume themselves victims, but above all, the agents of change;
they can expect to go with Paulo
Freire’s
legacy to impress love and courage.
Is it not known that we should reveal in the facts that, in the face of reality, "without
praxis is not done in good care" (
DUSSEL
, 2014, p.322)? Why in the sufferings of the South
were such facts forgotten?
We allow ourselves to impress the pain and hopelessness, in the land
of liberators like Venezuela, we were filled with submission, with survival processes that lead
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Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed
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many to join the dishonest struggle for food, to defraud their own brothers (RODRÍGUEZ and
PELETEIRO, 2020)
It should be noted that those of us who subscribe as mourners and authors of this
investigation do not incite revolts, nor violations of state law, nor promote political actions that,
from service to the other, leave much to be desired of real policies, for example, in Venezuela,
Colombia or Chile. Dialogs is the essence of the human being that distinguishes him in
intentionality and love for the other. True dialogues must be initiated, as well as those of Paulo
Freire in the struggles in the favelas of Brazil to realize processes of liberation of education in
the communities. Thus, the pedagogue was convinced, and left in his legacy the need to assume
that with dialogue occurs "the transitivity of consciousness that makes man permeable. [...] That
is why existing is a dynamic concept, implies an eternal dialogue of man with man; of man with
the world; of man with his Creator" (FREIRE, 1989, p. 53).
Meanwhile, currently, in complex conceptions of this research should go south to an
anthropolitical "as an emerging strategy to face the human challenge in the planetary age"
(OSORIO, 2011, p.51). A human challenge that is to reenergize us as human beings in a struggle
for a better life; is to raise awareness about the complex theme that goes to the devastation of
colonial epistemologies, to the construction of transepistemological synergies as initiation of
different spaces that allow the underground subaltern, to articulate their own forms of
knowledge, buried, devalued or forgotten (RODRÍGUEZ, 2019a).
We urge this, to see ourselves in favor of our most uncontaminated struggles of popular
culture, of the suffering of the victims of coloniality often exercised by our own brothers, if
those who in great studies make us repeat in educational institutions what suits them the
Freirean struggle in favor of the texts and the supposed decolonial policy that is carried out in
the countries of the South; but the truth is that there is more hunger, more exclusions, more pain
and misery,
what happened to the safeguarding of Paulo Freire's legacy as utopia in praxis?
We answer it, so that in this re-connection that we see as necessary, it is imperative that "the
complex subject is no longer an intellectual machine, but a living and affective being in active
exchange with his environment that includes both human culture and the ecosystem in its
broadest sense" (NAJMANOVICH, 2017, p.25). Of these beings we are scarce in the South.
The research criticizes participatory action as urgent as a utopia in communities for the
exercise of active citizenship (RODRÍGUEZ, 2020b), with forums and networks taking
advantage of technologies that show their potential, so that, in the subjects, they open to other
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Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE
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perspectives, to a collaborative process of help and awareness of Freirean.
Collective or
collective emancipation, political scenarios in struggles beyond individualism.
A true pedagogy
of hope in communities, and teachers must be promoters of them, for example.
If we lack this feeling, it is the urgent key in the love for humanity, for the communities
that are born: dialogue, solidarity; dialogue is the way to overcome solipsism and selfishness
of all kinds that is also presented in these investigations and which we must bind ourselves in
favor of good in communities and planetary decoloniality, without superiorities or in search of
final truths as in coloniality. The actors of the process perceive us to the extent that we actively
participate in the destiny of the whole cosmos (RODRÍGUEZ, 2020b).
We must be bereaved of these great scientific children in their popular habitat who do
not transcend the contribution of humanity because they do not cover their most basic needs to
feed and live disrespected in his human condition, in which Paulo Freire would have acted, in
which for his deep love he would have incited them to transform his world; those children who
don’t even
dream of the right instrumentation to prepare; less about technologies. Of course, it
is not enough to be a mourner, you have to act and act leads to complex strategies and these in
themselves are direct actions for people, of their deeply complex realities (RODRÍGUEZ,
2020b).
Paulo Freire’s analysis of actions in communities refers to a reflection on education as
a practice of freedom in the formation of critical individuals, and should be permeated for the
new generations as a utopia of praxis, of the true Freirean legacy. The liberation of popular
education brings with it the safeguarding of the value of the apprentice as a complex and
dignified subject who, by right, must become aware of his reality and participate in it; waking
up from the lethargy that sleeps in the South, thus how Paulo Freire's legacy slept in the hearts
of the unprotected.
It is urgent to assume with the complex realities that we now know exist, "to rationally
assume the inseparability of contradictory views to conceive the same complex phenomenon"
(MORÍN, 2002, p. 126) is first not to forget that the problem that is supposed it is complex, that
what we live in the South, that coloniality burns, which has mutated, is not easy to assume; we
must look at many edges, awakening from lethargy; at all its united parts forming a whole; this
is not the complication of the problem; it is the totality communicated from the problem. Of
course, with the dialogue we put in place to communicate the parts of the problem; for "dialogue
introduces pluralities, sections, oppositions, retroactivity and heat; heat brings agitation and
disorders" (MORÍN, 1992, p.39); all of this should be assumed as part of the problem.
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Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed
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Regardless of the Freirean literacy method of the present moment, it is pertinent to
propose your reflections as a fundamental essence to reevaluate the way to reach the hearts of
those who suffer in silence; this political subversion of the human being with tasks of
discovering smiles, joys, failures, problems, concerns, responses, sincere hugs and total
rejoicing of a collective that values him from his actions with his peers. Thus, the teacher's work
in a liberating education is today, it appears as the greatest political reference for understanding
the duty and mission that universities must fulfill, it is a different task through which human
talent, with its personality and potentialities can perform fully in its work (LEMUS, 2020).
Awakening minds, reforming thought, disconnecting them from the false government
policies that deceive them, we speak of the oppressed; of the unprotected of life, it is to return
with Paulo Freire to faith and love for the oppressed, to consciousness-consciousness that it
is
possible to emerge with
liberating
education, with pleasant conversations with dialectical
dialogue for the liberation of its painful colonial realities; it is to believe again in its own
potential as Paulo Freire did, instituted and directed its own history and liberation.
Completion rhizome. Let's continue with Paulo Freire in hope with the oppressed
The complex objective of analyzing liberation in the coverage of the South was fulfilled
in the return of Paulo Freire's legacy to living with the oppressed. In the line entitled: Paulo
Freire: the thinker of utopia in transmethodologies is located in this research. In that, we have
a maximum motto.
To return to the oppressed of the South the legacy of utopia in Paulo
Freire’s
praxis, to resume his legacy; to present him drenched in the pain of the oppressed, being a
victim of the process and agent of change.
The realities of the South show us the need for another orientation to our orientations,
conceptions and purposes as subjects of a large community of the region, we need to awaken
our value, from our critical awareness before the unjust realities in which we are still involved.
For this, it is necessary to have an education that makes the citizen literate, that allows him to
rediscover himself and his possibility of transforming what oppresses him. The social subject
as a possible entity is a necessity today.
For this reason, it was stated during the analysis that it has been presented that Paulo
Freire was exiled by the movements of the Southern States of his own value, from his encounter
with the poor, with what burns in his own life, in the consciousness of those who feel, suffer
and need him. It has been demonstrated that the citizen of the South urgently needs to meet
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análise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores
Milagros Elena RODRÍGUEZ and José Gregorio Lemus MAESTRE
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022007, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID3
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Paulo Freire again, not the appointment of Sinpre, but knowledge and action, as is and has been
his work and movement.
It is up to the region and, in particular, Venezuela, to reflect on the social mechanisms
that were implemented in the construction of rehumanizing humanity in the 21st century and to
decolonize its intentions. As long as the movements and perceptions of the political bases of
economic, social, cultural, political movements insist on the search for power contrary to
worthy human assistance, we will have live and in action, with greater strength and power,
Eurocentrism controlling the South, and consequently any proposal contrary to their interests
will be only a little concrete illusion in the realities of life.
In the movement of liberation of the peoples of oppression, there is no doubt of the effort
to rediscover the legacy of Paulo Freire, in the method of literacy, in the pedagogies of
indignation, in the liberation of the oppressed, in the practices of freedom, in dreams and hopes,
but above all in the possible transformation for the dignity of the human being.
To be with a
critical conscience, free from your role in the world and the responsibility to be free to break
the possible bonds that hinder your freedom. But it is clear that the same teacher indicates that
there is no possible liberation in solitude, but in communion, in the relationship and there we
must relapse, in finding the affable, right and profound encounter with which it coexists in our
spaces of humanity.
Utopias of States, as established by Paulo Freire, created in the same living cry of
oppressed subjects, are necessary to truly meet their pain, their humiliation, depreciation,
indignation, suffering and vulnerability; to face such circumstances with courageous actions
from the very strength of those involved. Allowing oneself to be reborn as free and independent
nations can be latent in this possibility, and until it is understood that from the very practice of
the interveners there is this possibility; you will be in a vicious circle that will never end and
the oppressed will perpetuate themselves from generation to generation.
Because we cannot expect this in States whose intentions are not liberating, but
oppressive, perhaps there is a profound reflection of who we are as a region or country. To see
in Paulo Freire's legacy an example of liberation, it cannot be from the corner or from outside,
it takes true faith and conviction of it. A liberating state is far from what we have today in
Venezuela and in the countries of the South and for this we need subjects convinced to free
themselves from oppression who allow themselves to raise their voices in the face of indignant
and unfair reality and to wish their human right to be conceived and treated as a possible subject
within and before the world.
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Liberation in the covert of the South: The return of Paulo Freire's legacy to coexistence with the oppressed
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Paulo Freire's legacy walks among us, listens to us, smells our dialogues or complaints,
and watches us with firm sadness, because it seems that all his struggle and trajectory was not
enough to show that the oppressed have a possibility, that no one can banish him from freedom
and the possibility of doing
so. Denying what is possible to perceive is a great falsehood,
because he, with all his life and trajectory, showed that the oppressed is a sensitive entity, with
possibilities of action and realization in the world, a basic essence to understand in it is faith,
which was suppressed at the most miserable levels by the oppressors. Therefore, recapping faith
in being should be a priority for the popular subject.
Understanding one's faith is not just to meet a religion, but to a framework of
relationships of who is and what can be before the possibilities that arise in life, in whose
dynamics and mobility invite us to realize ourselves as a person and find happiness. There are
no possibilities without faith in our almighty God, where all inspiration comes from, to create,
walk and transform, only that he comes all inspiration, no doubt the authors reaffirm this
possibility that Corinthians present today 16:13, for
we must remain alert, firm in the Faith,
and from there obtain the inspiration to be faithful and courageous for the necessary
transformation of life
.
We reaffirm our deep faith that the pedagogue tends, and this is declared by Henry
Giroux in the introduction of the text entitled: the political nature of education, culture, power
and liberation when he states that Paulo Freire, "puts his faith and his sense of hope in God of
history and the oppressed", whose teachings, according to Freire himself, impossible to
reconcile Christian love with the exploitation of human beings (FREIRE, 1995, p.19).
They are this, in line with our beloved God, the creator of the universes, surely he has
given us an inclusive and loving world, full of the best virtues, to achieve happiness full of love
for humanity; this reality in God's faith makes us very much in accordance with the condition
of Christian, as an author, of course, "in the service of the other; how we came to serve the
earth; and this is divorced from the exploitation, coloniality and minimization in general of its
human condition" (RODRÍGUEZ, 2021a, p.6); Certainly, in the Holy Scriptures, we should
consider the words of Jesus Christ when I say, "And God has sent me before you to preserve a
remnant on earth, and to give your life through great deliverance" (United Bible Societies, Gen.
45:7).
Impregnated with the love of God, being co-resonating with Jesus Christ we must follow
his liberating example, the authors aware that the word of God enlightens us that we emit that
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"the Spirit of the Lord is upon me, because he anointed me to proclaim good news to the poor.
He sent me to proclaim freedom to the captives and to give vision to the blind, to free the
oppressed, to proclaim the year of the Lord's favor" (United Bible Societies, Luke 4:18-19).
Thank you for your immense wisdom, Beloved God. We owe him so much love, that we declare
ourselves true, we declare ourselves all with you, powerful and wise with your band nations.
That is why we implore you to always have your magnificent Holy Spirit in our lives as a
powerful giant.
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About the authors
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Christian, Venezuelan. Postdoctoral studies and the new trends and integrating currents of
thought and their achievements, José Martí University of Latin America, Cuba, PhD in
Mathematics Education, Thought and Religaje in Transmodernity, PhD in Educational
Sciences. PhD in Educational Innovations. PhD in Cultural Heritage. Master in Mathematics,
Bachelor of Mathematics. Professor at the University of Oriente, Venezuela.
José Gregorio Lemus MAESTRE
Venezuelan, PhD in Mathematics Education, Thinking and Religaje in Transmodernity, PhD in
Education Sciences, Professor in Higher Education, Specialist in Educational Management,
Bachelor of Biology education. Full-time professor at the University of Oriente, Bolivarian
Republic of Venezuela.
Processing and publication by the Editora Ibero-Americana de Educação.
Correction, formatting, standardization and translation.