image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O uso das tecnologias digitais para o controle da evasão discente no ensino superior em Educação a Distância (EAD) Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 1 O USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS PARA O CONTROLE DA EVASÃO DISCENTE NO ENSINO SUPERIOR EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD) EL USO DE LAS TECNOLOGÍAS DIGITALES PARA CONTROLAR LA EVASIÓN ESTUDIANTIL EN LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN EDUCACIÓN A DISTANCIA (EAD) THE USE OF DIGITAL TECHNOLOGIES TO CONTROL STUDENT EVASION IN HIGHER EDUCATION IN DISTANCE EDUCATION Jorge Vieira da ROCHA Universidade Estácio de Sá e-mail: professorjorgevieira@gmail.com Angelo Antônio PETERLE Universidade Estácio de Sá e-mail: angelopeterle@bol.com.br Como referenciar este artigo ROCHA, J. V. D.; PETERLE, A. A. O uso das tecnologias digitais para o controle da evasão discente no ensino superior em Educação a Distância (EAD).Revista Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. E-ISSN: 2446-7154. DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID404Submetido em: 20/01/2021 Revisões requeridas em: 22/02/2021 Aprovado em: 25/03/2021Publicado em: 10/08/2022
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA e Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID404 | 2 RESUMO: Novas tecnologias associadas a projetos de Ensino à Distância (EAD) aumentam a capacidade de acesso a um programa de formação profissional. Mesmo com o avanço tecnológico cada vez maior no EAD, não foi eficiente para conter o número de evasão. O objetivo do estudo é o de conhecer os principais fatores que contribuem para a evasão no EAD e como a utilização da tecnologia por minimizar este problema. A metodologia que será realizada fundamenta-se na pesquisa exploratória, da qual se realizará o levantamento de trabalhos de tese, dissertação e artigos científicos que trazem para discussão as causas de desistências e evasão na EAD, entre os anos de 2002 e 2021. O estudo será pelo método qualitativo, com pesquisa bibliográfica e análise documental com o propósito de melhor entender o objeto investigado. Entre os referenciais teóricos adotados, privilegiou-se a produção de alguns autores comoMill (2018a; 2018b), (Kenski (2015), Alves (2011) entre outros. PALAVRAS-CHAVE: Ensino à Distância. Evasão. Tecnologia. RESUMEN: Las nuevas tecnologías asociadas con los proyectos de aprendizaje a distancia (aprendizaje a distancia) aumentan la capacidad de acceder a un programa de formación profesional. Incluso con el creciente avance tecnológico en THE, no fue eficiente contener el número de evasión. El objetivo del estudio es conocer los principales factores que contribuyen a la evasión en EAD y cómo el uso de la tecnología para minimizar este problema. La metodología que se llevará a cabo se basa en la investigación exploratoria a partir de la cual se realizará la encuesta de tesis, disertaciones y artículos científicos que traigan a discusión las causas de los retiros y evasiones en EAD entre 2002 y 2021. El estudio será por método cualitativo, con investigación bibliográfica y análisis documental con el propósito de comprender mejor el objeto investigado. Entre las referencias teóricas adoptadas, se favoreció la producción de algunos autores, como Mill (2018a; 2018b), (Kenski (2015), Alves (2011) entre otros. PALABRAS CLAVE: Educación a distancia. Evasión. Tecnología. ABSTRACT:New technologies associated with Distance Learning (EAD) projects increase the ability to access a professional training program. Even with the increasing technological advancement in distance learning, it was not efficient to contain the number of dropouts. The objective of the study is to know the main factors that contribute to the evasion in EAD and how the use of technology to minimize this problem. The methodology that will be carried out is based on exploratory research which will carry out a survey of thesis, dissertation and scientific articles that bring to the discussion the causes of dropouts and dropout in EAD, between the years 2002 and 2021. The study will be by the qualitative method, with bibliographic research and document analysis with the purpose of better understanding the investigated object. Among the theoretical references adopted, the production of some authors such as Mill (2018a; 2018b), (Kenski (2015), Alves (2011) among others was privileged. KEYWORDS: Distance Learning. Student Evasion. Technology.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O uso das tecnologias digitais para o controle da evasão discente no ensino superior em Educação a Distância (EAD) Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 3 Introdução Em um mundo cada vez mais globalizado, baseado não apenas nos custos e na inovação, é constante a demanda por formações profissionais para o aperfeiçoamento das qualificações, considerando melhores oportunidades de atuação no mercado de trabalho. Os profissionais devem estar preparados para os desafios de mudança, de criatividade, de espírito empreendedor e de enfrentamento da revolução do conhecimento. Em se tendo discorrido a respeito das mudanças no mercados de trabalho e de educação, com vistas à indústria 4.01, coloca-se aqui a grande necessidade de manutenção do conhecimento dentro das empresas, como fato gerador de vantagem competitiva. Com as tecnologias disponíveis, em especial a Internet, é possível ensinar através do modelo a distância. Tais tecnologias ajudam acriar ambientes de ensino-aprendizagem abundantes em possibilidades, através dos quais as pessoas motivadas e interessadas têm como aprender uma infinidade de temas, para além da modalidade de ensino presencial. Para a educação ter atingido a importância que se encontra hoje, foi importante o surgimento do ensino à distância (EAD)2, modelo associado ao desenvolvimento de políticas públicas à ampliação da produção científica na área e à democratização do acesso ao ensino. À proporção que as tecnologias se expandem, concedendo a realização de estudos a distância, criam-se oportunidades de formação para um grande número de pessoas, transformando a educação a distância (EAD)3numa forma de democratização do ensino. Contextualização O EAD vem aumentando a cada semestre, atraindo mais atenção e ganhando novas configurações, existindo, assim, oportunidade de crescimento e desenvolvimento. Hoje já é uma realidade e permite a utilização de aulas síncronas ou assíncronas, sendo de fácil acesso nas mais diferentes regiões do Brasil, apresentando um custo baixo e mensalidades acessíveis. Seu 1Indústria 4.0 é um conceito de indústria proposto recentemente e que engloba as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação, aplicadas aos processos de manufatura. (SILVEIRA, 2017) 2O ensino à distância “é um sistema tecnológico de comunicação bidirecional (multidirecional), que pode ser massivo, baseado em uma ação sistemática e conjunta de recursos didáticos e o apoio de uma organização e tutoria, que, separados fisicamente dos estudantes, propiciam a esses uma aprendizagem independente.”(ARETIO,2001). 3De acordo com Otto Peters (1973), citado por Nunes em 1992, a Educação a Distância é um método racional de partilhar conhecimento, habilidades e atitudes, aplicando os princípios organizacionais e a divisão do trabalho. Ainda para o autor (2006), as concepções da aprendizagem aberta, permanente, pós-industrializada e pós-moderna abrem possíveis perspectivas e dimensões para a reforma da educação a distância.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA e Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID404 | 4 crescimento abre espaço para novas pesquisas e discussões, em que a tendência é que continue crescendo e contribuindo para a oferta da educação superior. O quadro 1 apresenta a evolução de matriculados no EAD e presencial entre 2009 e 2020 na rede privada. Quadro 1Evolução do número de matrículas na rede privada, por modalidade de ensino Brasil 2009-2020. Ano Alunos Presenciais Alunos EAD 2009 3.764.728 665.429 2010 3.987.424 748.577 2011 4.151.371 815.003 2012 4.208.086 932.226 2013 4.374.431 990.019 2014 4.664.542 1.202.469 2015 4.809.793 1.265.359 2016 4.686.542 1.371.817 2017 4.649.897 1.591.410 2018 4.489.690 1.883.584 2019 4.231.071 2.292.607 2020 3.775.571 2.984.431 Fonte: Inep (2009, 2020, p. 38)4Em 2020, os alunos em cursos à distância já representam 44% contra 56% que frequentam o ensino presencial da educação superior da rede privada. Apresenta crescimento e evolução constantes, com as novas tecnologias usadas, assim como desenvolvidas para esta área. Podemos observar, no gráfico 1, a evolução dos cursos EAD no Brasil desde o ano de 2000 até 2019. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP)5, entre os anos de 2009 e 2019, observou-se um crescimento de 378,9% no número de matrículas em graduações a distância, passando de 330 mil em 2009 para 1.590.784 em 2019 de estudantes praticantes da modalidade (INEP, 2020). 4Disponível em: https://bityli.com/RhuzYcN. Acesso em: 10 fev. 2021. 5Autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC) que possui como objetivo promover estudos, pesquisas e avaliações sobre o Sistema Educacional Brasileiro.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O uso das tecnologias digitais para o controle da evasão discente no ensino superior em Educação a Distância (EAD) Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 5 Podemos observar na Gráfico 1 o número de matriculados no modelo EAD nas IES privadas6do Estado do Rio de Janeiro. Gráfico 1 Evolução de matriculas no EAD no Estado do Rio de Janeiro Fonte: Instituto Semesp (2021) Constata-se que a rede privada detém 82,9% das matrículas da modalidade EAD no Estado do Rio de Janeiro. O salto das matrículas nos cursos EAD de 2009 a 2019 foi de 351%. Na rede privada, esse crescimento foi ainda maior (554%). Já a tabela 1 nos mostra os cursos de graduação a distância mais procurados pelos alunos em todo Brasil. Segundo o INEP (ano), o Ensino Superior na rede privada registrou um aumento de 9.8% nas matrículas em curso à distância no primeiro semestre de 2021, enquanto a modalidade presencial teve uma queda de 8.9% no mesmo período. Os dados constam no Mapa do Ensino Superior no Brasil divulgados pelo Instituto Semesp (2021)7. O estudo ainda aponta quais foram os cursos EAD com maior número de matrículas. 6É um sistema caracterizado por possuir instituições de ensino privadas, assim entendidas as mantidas e administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado, conforme estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996 (MENEZES, 2022). 7SEMESP - Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação - entidade que representa mantenedoras de Ensino Superior do Brasil.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA e Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID404 | 6 Tabela 1 Ranking de matrículas dos cursos de EAD na rede privada Curso Matrícula % de Matrículas Ingresso % Ingressos Pedagogia 515.057 22.5 278.971 17.9 Administração 251.497 11.09 160.563 10.3 Contabilidade 151.110 6.69 87.601 5.6 Gestão de Pessoas 117.913 5.1 89.303 5.7 Educação Física 94.842 4.1 75.003 4.8 Serviço Social 86.391 3.8 42.050 2.7 Educação Física Formação de Professor 69.634 3.0 36.675 2.4 Gestão de Negócios 62.547 2.7 43.569 2.8 Sistemas de Informação 60.510 2.6 43.569 3.0 Logística 54.803 2.4 42.184 2.7 Gestão Comercial 43.106 1.9 35.583 2.3 Gestão Pública 42.268 1.8 29.034 1.9 Marketing 39.663 1.7 34.599 2.2 Enfermagem 39.324 1.7 33.264 2.1 Gestão Financeira 36.837 1.6 29.904 1.9 História Formação de Professor 36.497 1.6 24.179 1.6 Matemática Formação de Professor 30.121 1.3 22.486 1.4 Gestão Ambiental 22.209 1.0 15.121 1.0 Engenharia de Produção 21.672 0.9 12.791 0,8 Letras Português Formação de professor 21.505 0,9 14.470 0,9 Fonte: Instituto Semesp (2021)8. Com o crescimento do EAD no Brasil, em especial pelo aumento da oferta de cursos superiores de graduação, a qualidade e o custo-benefício acabam sendo fatores relevantes na escolha de um curso. Referencial Teórico Repercussões das Tecnologias Digitais na Educação Para Aurélio9(2010), tecnologia é a ciência cujo objeto é a aplicação do conhecimento técnico e científico para fins industriais e comerciais. Conjunto dos termos técnicos de uma arte ou de uma ciência, isto é, tecnologia é o emprego do conhecimento científico e de outras maneiras de conhecimento organizado a incumbência de práticas das organizações compostas por instrumentos e indivíduos. As Tecnologias Digitais de Comunicação e Informação (TDIC) estão cada vez mais presentes na vida das pessoas. Tecnologias como internet, celular, tablet, notebook e computador são, a cada dia, mais utilizadas pelos indivíduos, tanto 8Disponível em: https://www.semesp.org.br/mapa-do-ensino-superior/edicao-11/dados-brasil/cursos-mais-procurados/. Acesso em 10 out. 2021. 9Disponível em: https://dicionariodoaurelio.com/tecnologia. Acesso em 10 out. 2021.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O uso das tecnologias digitais para o controle da evasão discente no ensino superior em Educação a Distância (EAD) Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 7 no contexto pessoal como no profissional. O ritmo acelerado do mundo atual acentua a necessidade de comunicação por meio dessas tecnologias (NETO; MILL, 2018, p. 124). As novas tecnologias compreendem um leque de ferramentas (Chats, Gamificação, fórum, biblioteca virtual, conteúdo multimídia entre outros) e trouxeram contribuição para a educação atual, sendo a de maior impacto a Internet, por possuir um espaço amplo de informações e recursos que, por sua facilidade e praticidade, vem aumentando o número de usuários a cada dia. Segundo Feitosa (2018, p. 14), “Ela facilita a criação, a edição e a distribuição de conteúdos. Com ela é possível saber tudo o que acontece no mundo, sem sair de casa”.A Tecnologia na Educação surge como ferramenta usada para melhorar as práticas em sala de aula e facilitar a troca de conhecimentos. Os recursos tecnológicos para a Educação tendem a estimular a criatividade, o raciocínio lógico, a execução de pesquisa e outras competências necessárias para o momento atual de grande competitividade em que estamos vivendo. Para Kenski (2015), o termo tecnologia não se refere somente ao computador e aos aparelhos eletrônicos, pois as tecnologias existiram em todos os tempos e, em todas as inovações criadas pelo homem. A autora cita equipamentos, instrumentos, recursos, produtos, processos e ferramentas, como exemplos. O uso criativo das tecnologias pode auxiliar os professores a transformar o isolamento, a indiferença e a alienação com que costumeiramente os alunos frequentam as salas de aula, em interesse e colaboração, por meio dos quais eles aprendam a aprender, a respeitar, a aceitar, a serem pessoas melhores e cidadãos participativos (KENSKI, 2015, p. 103). A capacidade dos países de gerar conhecimentos e transformá-los em tecnologia determina, cada vez mais, suas perspectivas econômicas” O crescimento do EAD só está sendo possível devido à evolução das Tecnologias de Informação e Comunicação, que democratizaram o Ensino Superior por conta de sua aplicação no processo de participação dos alunos no EAD, observando como forma de conhecimento e aprendizagem o virtual, a Internet. [...] num ambiente que é cada vez mais dominado pela proliferação da mídia eletrônica e das demandas e dos imperativos da cultura de consumo, a escola precisa, com urgência, assumir um papel mais proativo. A tecnologia talvez possa dar sua contribuição, embora não o faça espontaneamente. Em suma, precisamos parar de pensar nessas questões em simples termos tecnológicos, e começar a ter ideias novas sobre aprendizagem, comunicação e cultura (BUCKINGHAM, 2010, p. 55).
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA e Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID404 | 8 Hoje, é possível ter acesso aos conteúdos de maneira rápida, em um ambiente de aprendizagem interativo e inovador. Progressivamente na vida das pessoas está a Tecnologia, assim como seu uso na Educação, vem acompanhando uma grande tendência a partir do aumento expressivo de cursos de modelo a distância, em que oferecem novos recursos e possibilidades no processo de aprendizagem de alunos. Segundo Bertoldo, Salto e Mill (2018, p. 622) a introdução das tecnologias na educação vieram desenvolver os modelos já existentes, e não os eliminar: Obviamente, até o presente momento pelo menos, esse processo não implicou a eliminação de outras formas de armazenamento e apresentação da informação e do conhecimento, pelo contrário, potencializou essas formas, oferecendo uma nova gramática e semiologia e, em educação, novas formas de letramento e educação, refletidas na passagem do aluno consumidor passivo de informação ao aluno autor autônomo; do texto ao hipertexto e à hipermídia; das imagens estáticas às animações e às simulações; da educação presencial à educação a distância; da construção solidária do conhecimento às redes de interação e colaboração; da inteligência individual à coletiva. Essa evolução tem sido a grande ajuda no EAD, sendo possível se ter acesso a uma grande quantidade de informações e em tempo real, ou seja, as ferramentas tecnológicas contribuem para o acesso à Educação, favorecendo uma modalidade de ensino em que não existe distância para aprender. Estudar os materiais a qualquer momento do dia e em qualquer lugar contribui para que o aluno consiga mais aprendizado e conhecimento das disciplinas. A tecnologia deve ser utilizada como um catalisador de uma mudança do paradigma educacional. Conforme Marques e Souza (2016, p. 865), “a EAD está em crescente desenvolvimento, principalmente nesta última década, tendo como fator principal o surgimento das novas tecnologias de comunicação, mediada por computador em rede, mais precisamente, com a popularização da Internet”. Fazer uso da tecnologia na educação já é uma necessidade inadiável, reconhecida por todo profissional do ensino que anda atualizado com as últimas tendências na área. Dito isso, no entanto, é preciso se dar conta de que a forma com que esse recurso deve ser empregado em sala de aula nem sempre é clara (FRANÇA, 2018, p. 1). Cabe identificar aspectos positivos e negativos da aplicação da tecnologia na educação. O quadro 2, por sua vez, apresenta os pontos positivos e negativos do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação inseridas no plano educacional.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O uso das tecnologias digitais para o controle da evasão discente no ensino superior em Educação a Distância (EAD) Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 9 Quadro 2 Aspectos positivos e negativos das TICs no contexto educacional ASPECTOS POSIVOS ASPECTOS NEGATIVOS Permite que o professor mostre várias formas de captar e mostrar o mesmo objeto, representando-o sob ângulos e meios diferentes: por movimentos, cenários e sons, integrando o racional e o afetivo, o dedutivo e indutivo. Há facilidade de dispersão. Muitos alunos se perdem no emaranhado de possibilidades de navegação. Não procuram o que está combinado, deixando-se arrastar para áreas de interesse pessoal. Facilita a motivação dos alunos, pela novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa. Necessita-se de uma forte dose de atenção do professor, pois diante de tantas possibilidades de busca, a própria navegação se torna mais sedutora do que o necessário trabalho de interpretação. O professor consegue com que o aluno desenvolva a aprendizagem cooperativa, a pesquisa em grupo, a troca de resultados. A interação bem sucedida aumenta a aprendizagem Em alguns casos, há uma competição excessiva, monopólio de determinados alunos sobre o grupo, fazendo-se necessária uma maior atenção do professor para esses casos. Emerge uma necessidade de formação continuada para os professores. Como forma de apoio aos professores, para que possam não apenas receber um novo recurso na escola, mas para poder também conhecer suas potencialidades e utilizá-las no processo de ensino e aprendizagem. O computador não é por si mesmo portado de inovação nem fonte de uma nova dinâmica do sistema educativo. Poderá servir e perpetuar com eficácia sistemas de ensino obsoletos. Poderá ser um instrumento vazio em termos pedagógicos que valoriza a forma, obscurece o conteúdo e ignora processos. Oferece meios de atualizar rapidamente o conhecimento, estender os espaços educacionais, ampliar oportunidades onde os recursos são escassos. Alguns docentes apontam as tecnologias educacionais como gerador de algum mal-estar, como o medo de sua substituição pela máquina. Na desigual intimidade que os alunos e professores demonstram pelas TIC, pode-se haver um efeito benéfico, pois a cada professor entusiasmado em aprender e fazer diferente, pode associar-se a alunos mais colaborativos e solidários. Os docentes acham que têm pouco tempo para capacitação e atualização, para a utilização das tecnologias educacionais dentro de sala de aula. A oportunidade de estar em contato, ainda que virtual, com comunidades de outros estados ou até mesmo países, pode facilitar os jovens a entender e aceitar realidades, culturas e modo de viver diferentes dos seus. Alguns docentes acreditam que, utilizando as tecnologias nas suas aulas, podem perder o controle da situação, já que os estudantes podem ter acesso prévio ao material a ser estudado. Mudar a ênfase de um currículo formal e impessoal para exploração viva e empolgada por parte dos estudantes. A grande dificuldade do docente é a reconstrução da sua prática pedagógica, principalmente quando os pressupostos educacionais que orientam o uso do
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA e Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID404 | 10 computador são diferentes da concepção de ensino e de aprendizagem do partilhado na escola. Fonte: Barreto (2004), Moran (2007), Moran (2009), Papert (1994), Querte et al.(2004) e Santos (2004) A partir do quadro 2 é possível observar que a introdução da tecnologia no ambiente educacional tem se tornado mais frequente. O aluno estuda em um ambiente virtual, se comunica, assiste aulas em vídeo, sana dúvidas e resolve exercícios. Conceituação de EADNo decorrer da história, o EAD foi mudando seu rumo até conquistar uma vantagem competitiva, passando a ser ainda mais usada. Podemos verificar a conceituação de alguns autores. Daniel Mill (2018a, p. 201) “EAD é uma modalidade, um modo de ensino aprendizagem que perpassa todos os níveis do sistema educacional brasileiro (educação básica ou superior) e pode ser articulada com outras modalidades de ensino”. Para Maia e Mattar (2007, p.6 apud SANTOS; MENEGASSI, 2018), “A EAD é uma modalidade de educação em que professores e alunos estão separados, planejada por instituições e que utiliza diversas tecnologias de comunicação”. Moore e Kearsley (2008, p. 2) alega que Educação a distância é o aprendizado planejado que ocorre normalmente em um lugar diferente do local do ensino, exigindo técnicas especiais de criação do curso e de instrução, comunicação por meio de várias tecnologias e disposições organizacionais e administrativas especiais. Vale ressaltar, ainda, que O ensino - aprendizagem na Educação a Distância emerge como um processo inovador, seja em termos de mediação pedagógica, seja em termos tecnológicos, sendo mais dinâmico e fomentando novas teorias de aprendizagem. Nesse sentido, a atividade docente na EaD mostra - se como desafiadora: novas formas de ensinar, novos meios de interação professor - alunos, novas estratégias, novas teorias de aprendizagem etc. (MILL, 2018b, p. 1). É um modelo de ensino/aprendizagem no qual os alunos e professores não estão normalmente juntos, fisicamente, porém podem estar conectados, interligados por tecnologias, em especial as telemáticas, como a Internet. Sendo uma modalidade virtual de educação, facilita a vida daquele aluno que deseja estudar, mas por alguma razão não dispõe de tempo suficiente para tal. É importante, também, registrar que a docência virtual é uma modalidade tão eficiente quanto a presencial, por isso vem crescendo e conquistando espaço no cenário nacional,
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O uso das tecnologias digitais para o controle da evasão discente no ensino superior em Educação a Distância (EAD) Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 11 conseguindo chegar em locais mais afastados dos grandes centros. EAD no Brasil No Brasil, as primeiras experiências do EAD aconteceram na cidade do Rio de Janeiro por volta do ano de 1900, onde eram ofertados cursos profissionalizantes de datilografia por correspondência por professores particulares, em anúncios de jornais de circulação da época. No Brasil, a história da EAD data pelo menos de 1904, quando foram instaladas as chamadas escolas internacionais, instituições privadas que ofereciam cursos por correspondência. No entanto, segundo Alves (2001), em 1891, os jornais já trariam anúncios de ensino por correspondência […]. O marco da utilização da EaD no país ocorreu com a utilização da radiodifusão com fins educativos em 1936, com a instalação por Edgard Roquete-Pinto da Rádio Escola Municipal […]. Já em 1939 foi criado o Instituto Monitor, que oferecia cursos técnico-profissionais por correspondência considerados os mais antigos e conhecidos cursos a distância no país. Desde então, há registros de experiências periódicas, algumas mais abrangentes, outras mais localizadas, algumas desenvolvidas e outras que ficaram só no projeto […] (SANTOS, 2010 apud CNE, 2014). Nos vinte primeiros anos, houve apenas uma única modalidade, que era o presencial, a exemplo, por sinal, de todos os outros países. Costa e Oliveira (2013, p. 98) afirmam que “as iniciativas de Roquette-Pinto, através da radiodifusão contribuiu de maneira decisiva para a criação de duas instituições, no final da década de 1940, com o propósito de promover a EAD”. Roquete Pinto foi um dos iniciadores da divulgação do EAD no Brasil, que tinha como preocupação fazer com que os meios de comunicação estivessem a serviço da Educação, de maneira que transmitia através das ondas radiofônicas o que, no seu pensamento, era o melhor da Educação e da cultura brasileira. O quadro 3 apresenta toda evolução do EAD no Brasil desde o ano de 1904 até o Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017 (BRASIL, 2007). Quadro 3 Evolução do EAD no Brasil 1904Primeira edição do Jornal do Brasil na seção de classificados, com anúncios que oferecem profissionalização por correspondência para datilógrafo. 1923Criação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro com ofertas de cursos de Português, Francês, Silvicultura, Literatura Francesa, Esperanto, Radiotelegrafia e Telefonia., marcando a da Educação a Distância pelo rádio brasileiro. 1934Edgard Roquette-Pinto instala a Rádio Escola Municipal no Rio, projeto desenvolvido para a Secretaria Municipal de Educação do Distrito Federal. Os alunos possuíam acesso prévio a folhetos e esquemas de aulas, utilizavam correspondência para contato com estudantes.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA e Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID404 | 12 1939Cria-se, em São Paulo, o Instituto Rádio Técnico Monitor, posteriormente Instituto Monitor, com ofertas sistemáticas de cursos profissionalizantes a distância por correspondência. 1941Início das atividades do Instituto Universal Brasileiro, com ofertas sistemáticas de cursos profissionalizantes. Surge a primeira Universidade do Ar. 1947Nasce a nova Universidade do Ar, patrocinada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Social do Comércio (SESC) e emissoras associadas. 1959Diocese de Natal, (RN), cria escolas radiofônicas, dando origem ao Movimento de Educação de Base (MEB), marco na Educação a Distância não formal no Brasil. 1962Fundada a Ocidental Scholl, de origem americana, focada no campo da eletrônica em São Paulo. 1967O Instituto Brasileiro de Administração Municipal inicia suas atividades na área de Educação Pública, utilizando-se de metodologia de ensino por correspondência. A Fundação Padre Landell de Moura cria seu núcleo de Educação a Distância, com metodologia de ensino por correspondência e via rádio. 1970Surge o Projeto Minerva, convênio entre o Ministério da Educação, Fundação Padre Landell de Moura e Fundação Padre Anchieta. 1974Surge o Instituto Padre Reus na TV Ceará começam os cursos das antigas 5ª à 8ª séries (atuais 6º. ao 9º. ano do Ensino Fundamental), com material televisivo, impresso e monitores. 1976 Criado o sistema nacional de Tele-educação, com cursos através de material instrucional. 1979A Universidade de Brasília, pioneira no uso do Ensino a Distância, no Ensino Superior no Brasil, cria cursos veiculados por jornais e revistas, em 1989 transforma-se no Centro de Educação Aberta, Continuada, a Distância (CEAD). 1981Fundado o Centro Internacional de Estudos Regulares (CIER) do Colégio Anglo- Americano com ofertas de Ensino Fundamental e Médio a Distância, permitindo que, crianças, de famílias residentes temporariamente para o exterior, continuassem a estudar pelo sistema educacional brasileiro. 1983SENAC desenvolve uma série de programas radiofônicos sobre orientação profissional na área de comércio e serviços. 1991 Cria-se o programa “Jornal Educação –Edição do Professor”, produzido pela Fundação Roquete Pinto 1992 Fundação da Universidade Aberta de Brasília. 1995Criação do Centro Nacional de Educação a Distância, A Secretaria Municipal de Educação cria a MultiRio (RJ), que ministra cursos do 6º. ao 9º. ano através de programas televisivos e material impresso. Neste mesmo ano, foi criado também o Programa TV Escola da Secretaria de Educação a Distância do MEC.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O uso das tecnologias digitais para o controle da evasão discente no ensino superior em Educação a Distância (EAD) Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 13 1996Criada a Secretaria de Educação a Distância (SEED) pelo Ministério da Educação, com foco na dezembro de 1996, regulamentada em 20 de dezembro de 2005 pelo Decreto n°. 5.622 (BRASIL, 2005) revogando os Decretos n°. 2.494 de 10/02/98, e n°. 2.561 de 27/04/98, com normatização definida na Portaria Ministerial n°. 4.361 de 2004 (Portal do Ministério da Educação, 2010), democratização e a qualidade da Educação brasileira. Início oficial da Educação a Distância no Brasil, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n°. 9.394, de 20 dezembro de 1996). 2000Criação da UniRede, Rede de Educação Superior a Distância. Nasce o Centro de Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro (CEDERJ), que inaugurava a parceria entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro, por intermédio da Secretaria de Ciência e Tecnologia, as universidades públicas e as prefeituras do Estado do Rio de Janeiro. 2002 O CEDREJ é adicionado a Fundação Centro de Ciências de Educação Superior a distância do Rio de Janeiro (Fundação CECIERJ). 2004 Desenvolvidos programas para a formação inicial e continuada de professores da rede pública por meio da EAD, implantados pelo MEC, dentre eles, o Proletramento e o Mídias na Educação. 2005 Criação da Universidade Aberta do Brasil em parceria com o MEC, estados e municípios, integrando cursos, pesquisas e programas de Educação Superior a distância. 2006 Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006, que expõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de Educação Superior e cursos superiores de graduação e sequencias no sistema federal de ensino, incluindo a modalidade a distância. 2007 Decreto nº 6.303, de 12 de dezembro de 2007, que altera dispositivos do decreto nº 5.622 e estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (BRASIL 2007). 2008 O Estado de São Paulo permite o Ensino Médio a Distância, com até 20% da carga horária poderá ser não presencial. 2009Portaria nº. 10, de 2 julho de 2009, que fixa critérios para a dispensa de avaliação in locoe deu outras providências para a Educação a Distância no Ensino Superior no Brasil. 2011 A Secretaria de Educação a Distância é extinta. 2017 Portaria que regulamenta o Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos superiores na modalidade a distância, melhorar a qualidade de atuação regulatória do MEC na área, aperfeiçoando procedimentos, desburocratizando fluxos e reduzindo o tempo de análise e o estoque de processos. Fonte: Autor com base em Alves (2011) e Brasil (2017) Podemos observar no quadro 5 o surgimento do EAD no Brasil em 1904, publicado no Jornal do Brasil, sendo o primeiro curso de datilografia por correspondência que gerou uma grande revolução. Hoje é a modalidade mais procurada, por oferecer vantagens que venham a se adequar no dia a dia das pessoas, sendo oferecida através de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), que usam várias ferramentas tecnológicas (vídeoaulas, fórum, chat, lista
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA e Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID404 | 14 de discussão, mural, entre outras) com o objetivo de atender suas necessidades, que é a busca de conhecimento e a conquista de um diploma, tendo, assim, maior oportunidade por uma vaga no mercado de trabalho. A Evasão no EAD Em qualquer nível de ensino, a evasão é sempre uma preocupação e no EAD não é uma exceção, sendo surpreendente que muitas das instituições conheçam os reais motivos. Para um melhor entendimento dos diferentes conceitos e conhecimentos sobre evasão, será apresentada uma síntese das ideias manifestadas por autores diversos de acordo com a linha do tempo. Segundo mencionam Silva Filho e Araújo (2017), a evasão ocorre quando um aluno deixa a escola em razão de outra atividade, saindo do sistema escolar. Silva (2016) sublinha que a evasão escolar equivale ao abandono do ambiente de ensino por prazo indeterminado ou não, sendo comum ocorrer em alunos que iniciam o ano letivo, contudo, desistem no decorrer deste, sendo um grande problema social, pois os alunos que abandonam seus cursos podem ter mais dificuldades em se inserir no mercado de trabalho. Ferreira (2013) destaca que o fracasso das relações sociais se expressa na realidade desumana que vivencia o aluno em seu cotidiano. Os valores, a informação, a experiência, o conhecimento e a cidadania não foram absorvidos pelo aluno, ocasionando, muitas vezes, notas baixas, reprovação e, deste modo, culminando no abandono do curso. [...] identificar o porquê de o aluno ter abandonado contribui para rever políticas e ações, públicas e privadas. No entanto, se pudermos identificar/estabelecer métricas que nos permitam mitigar a evasão terem uma contribuição de impacto social positivo, uma vez que o custo financeiro e social da evasão impacta todo um projeto de sociedade (SANTOS; GIRAFFA, 2017, p. 52). De acordo com o Sindicato das Mantenedoras do Ensino Superior10(2016, p. 14), “a taxa de evasão é calculada com base nos alunos desistentes em relação ao total de alunos matriculados”. Os parâmetros de cálculo da taxa de evasão variam de acordo com a Instituição de ensino. O INEP define evasão como sendo a “saída antecipada, antes da conclusão do ano, série ou ciclo, por desistência (independentemente do motivo)” (BRASIL, 2017, p. 9). Definição esta que se manifesta na maneira que se faz o cálculo da taxa de evasão. Deve ser continuamente motivo de preocupação a evasão nos cursos da modalidade a distância e suas 10Disponível em: https://www.convergenciacom.net/pdf/mapa_ensino_superior_2016.pdf. Acesso em: 10 fev. 2021.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O uso das tecnologias digitais para o controle da evasão discente no ensino superior em Educação a Distância (EAD) Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 15 causas ao longo de qualquer processo educativo, mas revela-se a necessidade de refletir e buscar novos sentidos que permeiam essa modalidade, unindo os termos distância, espaço e tempo, que passam a formar novos conceitos para o entendimento de novos saberes. [...] os motivos mais frequentes apontados pelos alunos para a evasão, na análise das instituições, são a falta de dinheiro e de tempo (indicados por mais de metade), mas os problemas referentes ao desconhecimento do método ou ao seu estranhamento não são desprezíveis, sendo citados por um terço das instituições. CensoEAD.br (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, 2010, P. 9). O estudo a distância requer disciplina, dedicação e administração do tempo e alguns alunos alegam não terem se familiarizado com o material oferecido pelo curso. Portanto, é importante incentivar o aluno ao hábito de pesquisar e estudar sozinho com o objetivo que ele adquira, primeiramente, mais responsabilidade, além da troca de aprendizado e de informação, bem como a capacidade de se organizar melhor e de aperfeiçoar o seu tempo. Estratégias de Redução de Evasão Aplicadas à EAD Conter a evasão não é uma tarefa fácil, por isto é necessário que as IES tenham o comprometimento com a qualidade do ensino, seguindo as normas do MEC. Possuir, em seu quadro de docentes, profissionais preparados tecnicamente, que tenham realizado treinamento sobre todas as ferramentas que serão utilizadas nos cursos. Os tutores que participam do conteúdo programático, que esteja em total sinergia com os alunos, possuem um papel importante na formação do ambiente, dando oportunidades de que todos participem das discussões, incentivando os alunos a dividirem suas experiências e sugestões. Abaixo, o quadro 4 apresenta as estratégias propostas para a retenção de alunos. Quadro 4 Estratégias propostas para a redução da retenção/ do aluno Instituição Alunos Sistema Educacional Alocar mais recursos proporcionalmente ao primeiro ano, período no qual ocorre o maior número de evasões. Procurar ajuda profissional para escolha do curso. Valorizar o ensino e a pesquisa. Colocar as informações em linguagem e formato adequados Evitar escolha de última hora. Oferecer bolsa de estudos.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA e Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID404 | 16 para uma grande faixa de alunos potenciais (idades, etnia, gênero, necessidades especiais etc.). Dar boas-vindas aos alunos. Se estiver incerto, dê um tempo para amadurecer a sua escolha, trabalhando, viajando ou voluntariando-se. Elaborar um sistema de acreditação/certificação contínuo. Dar suporte aos alunos continuamente desde o primeiro dia. Planejar suas atividades. A mudança do Ensino Médio para o superior demanda mais independência e autonomia e requer um planejamento de sua carga de trabalho durante o ano. Oferecer recursos para o ensino, pesquisa e extensão à comunidade. Definir com clareza as expectativas do curso. Copiar os trabalhos dos outros não é suficiente. O aluno deve desenvolver suas atividades baseadas em seus esforços individuais e em grupo, além da visão oferecida pelo professor. Estimular a Educação continuada dos professores no Brasil e no Exterior. Desenvolver o conteúdo baseado em teorias de aprendizagem, utilizando suporte pedagógico adequado. Utilizar a ajuda da Instituição. A ajuda nos semestres iniciais não significa fraqueza, mas uma ação prática com o objetivo de minimizar eventuais problemas futuros. Desenvolver programas de inclusão social. Adotar o objetivo de aprendizagem e não de desempenho. Notas baixas iniciais podem desestimular alunos. Utilizar o design universal para aprendizagem para atender às singularidades do aprendiz.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O uso das tecnologias digitais para o controle da evasão discente no ensino superior em Educação a Distância (EAD) Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 17 Dar feedbackpersonalizado. Proporcionar suporte 24 horas. Fornecer/disponibilizar o maior número de informações sobre o curso: conteúdo, forma de avaliação, mercado de trabalho, tempo de dedicação, custos adicionais, visitas programadas etc. Dar suporte às atividades assíncronas. Dar suporte às atividades síncronas. Proporcionar treinamento e suporte aos professores. Usar avaliação diagnóstica e formativa além da tradicional somativa. Fonte: Adaptação baseada em York e Longden (2004) É importante realizar uma política de prevenção com foco nas melhorias através de apoio operacional do aprendizado e no modelo de ensino realizado. Ao se ater apenas no problema da evasão, esquece-se dos principais fatores da causa. Conclusão A tendência é de que o EAD continue crescendo e contribuindo para a oferta da Educação Superior, porém, apesar deste número vir crescendo ano após ano, existe outro fator preocupante, mas, bastante comum nos cursos, que é a evasão e que, em determinados casos, é muito alta se comparando o potencial e a demanda desta modalidade. De qualquer maneira, percebe-se a importância das experiências e boas práticas de gestão serem divididas entre os
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA e Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID404 | 18 coordenadores de diferentes cursos. Estes gestores partilham dos mesmos desafios e, assim, podem partilhar de estratégias semelhantes para enfrentá-los. Trabalhar de forma preventiva pode residir também na captação adequada dos alunos. A partir do momento em que um aluno opta por uma determinada IES para realizar seu curso de graduação, surge uma parceria, de modo que, é importante que as Universidades disponibilizem e tornem fácil o acesso às informações relevantes para esse momento de escolha. Por um lado, o aluno poderá ter mais segurança sobre o nome, a reputação, a qualidade e a metodologia da Instituição, do outro, a Instituição terá mais tranquilidade em relação por parte do aluno, o que facilita a permanência no curso. REFERÊNCIAS ALVES, L. Educação a distância: conceitos e história no Brasil e no mundo. RBAAD: Associação Brasileira de Educação à Distância. v. 10, p. 83-92, 2011. ALVES, J. R. M. A história da EaD no Brasil. In: LITTO, F.; FORMIGA, M. (org.). Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson, 2009. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. CensoEAD.br. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010. BARRETO, Raquel Goulart. Tecnologia e Educação: Trabalho e Formação Docente. Educação e Sociedade, Campinas, v. 25, n. 89, p.1181-1201, dez. 2004. BERTOLDO, H.; SALTO, F.; MILL, D. Tecnologias de informação e comunicação (verbete). In: MILL, D. (Org.). Dicionário Crítico de Educação e Tecnologias e de Educação a Distância. 1. ed. Campinas, SP: Papirus, 2018. v. 1, p. 617-625. BRASIL. Ministério da Educação. Decreto 9.057, de 25 de maio de 2017. Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: MEC, 2017. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/d9057.htm. Acesso em: 27 ago. 2021. BUCKINGHAM, David. Cultura Digital, Educação Midiática e o Lugar da Escolarização. Educação & Realidade, v. 35, n. 3, p. 37-58, 2010. CATAPAN, A. H. Mediação pedagógica diferenciada. Cuiabá: Ed. UFMT, 2010. FEITOSA, M. G. Como usar bem a internet na pesquisa. Recife: UFPE 2018.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O uso das tecnologias digitais para o controle da evasão discente no ensino superior em Educação a Distância (EAD) Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 19 FERREIRA, S. L. Um estudo sobre a interatividade nos ambientes virtuais da internet e sua relação com a educação. 2014. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, 2014. FRANÇA, L. Tecnologia na educação: Como garantir mais motivação em sala de aula?2018. Disponível em: https://www.somospar.com.br/tecnologia-na-educacao-e-motivacao-em-sala/. Acesso em: 21 ago. 2021. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. GIL, A. C. Metodologia do ensino superior.4. ed. São Paulo: Atlas, 2011. GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2019. KENSKI, V. M. A urgência de propostas inovadoras para a formação de professores para todos os níveis de ensino. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 15, n. 45, p. 423-441, 2015. KUHN, T. S. A Estrutura das Revoluções Científicas. 5. ed. São Paulo: Editora Perspectiva,1998. MENEZES, E. T. Verbete rede particular de ensino. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2001. Disponível em https://www.educabrasil.com.br/rede-particular-de-ensino/. Acesso em: 12 mai. 2022. MILL, D.Dicionário crítico de educação e tecnologias e de educação a distância.Editora Papirus, 2018a. MILL, D. Aprendizagem da docência para educação a distância: Uma breve revisão de literatura sobre docência virtual. EmRede - Revista de Educação a Distância, Porto Alegre, v. 5, n. 3, p. 545-559, 2018b. Disponível em: https://www.aunirede.org.br/revista/index.php/emrede/article/view/377/401. Acesso em: 10 jan. 2022. MORAN, M. J. Tecnologias digitais para uma aprendizagem ativa e inovadora. In: MORAN, J. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 5. ed. Papirus, 2017. cap.4. MORAN, M. J.; MASETTO, M; BEHRENS, M. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 16. ed. Campinas, SP: Papirus, 2009. p. 12-17 MORAN, J. M. O que é Educação a Distância. São Paulo, Universidade de São Paulo, 2002. MOREIRA, J. A. M.; HENRIQUES, S.; BARROS, D. Transitando de um ensino remoto emergencial para uma educação digital em rede, em tempos de pandemia. Revista Dialogia, n. 34, p. 14, 2020. NETO V. B. S.; MILL, D. Intensificação do trabalho docente e tecnologias digitais em
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA e Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID404 | 20 pesquisas sobre educação no Brasil. EmRede - Revista de Educação a Distância, Porto Alegre, v. 5, n. 1, p. 124-136, 2018. Disponível em: https://www.aunirede.org.br/revista/index.php/emrede/article/view/289/309. Acesso em: 10 out. 2021. PAPERT, S. A máquina das Crianças: Repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. p. 4-11. QUERTE, T. C. M. et al. Os Professores e a Integração das TIC nas Escolas: Um Panorama Brasileiro. Discursos. Série: perspectivas em educação, Porto Alegre, p. 177-189, dez. 2004. SANTOS, L. C.; MENEGASSI, C. H. M. A história e a expansão da Educação a Distância: um estudo de caso da Unicesumar. Revista Gual, Florianópolis, v. 11, n. 1, p. 208-228, jan. 2018. SANTOS, P. K.; GIRAFFA, L. M. M. Trajetórias personalizáveis como estratégia para diminuir o abandono estudantil na Educação Superior a Distância/Customizable trajectories as a strategy to reduce student dropout in Higher Distance Education. Revista Internacional de Aprendizaje en la Educación Superior, v. 4, n. 1, 2017. SANTOS JR., J. Novo Marco Regulatório da Educação à Distância O início da quebra de paradigmas da EAD no Brasil. Disponível em: http://abed.org.br/arquivos/Publicado_Novo_Marco_Regulatorio_EAD_Jair_Santos_Jr.pdf. Acesso em: 02 ago. 2021. SILVA FILHO, R. B. S. A.; ARAÚJO, R. M. D. L. Evasão e abandono escolar na educação básica no Brasil: fatores, causas e possíveis consequências. Educação Por Escri, v. 8, n. 1, p. 35-48, 2017. SILVA, M. J. D. As Causas da Evasão Escolar: estudo de caso de uma escola pública de ensino fundamental no município de Acará PA. InterEspaço, Grajaú (MA), v. 2, n. 6, p. 367-378, maio/ago. 2016. YORK, M.; LONGDEN, B. Retention and Student Success in Higher Education. Open University Press; McGraw; Hill Education, 2004
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores O uso das tecnologias digitais para o controle da evasão discente no ensino superior em Educação a Distância (EAD) Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 21 Sobre os autores Jorge Vieira da ROCHA Doutorando em Educação Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE), linha de pesquisa Tecnologias da Informação e Comunicação nos Processos Educacionais.Angelo Antônio PETERLE Doutorando em Educação Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE), linha de pesquisa Tecnologias da Informação e Comunicação nos Processos Educacionais. Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.Revisão, formatação, normalização e tradução.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores The use of digital technologies to control student evasion in higher education in distance education Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 1 THE USE OF DIGITAL TECHNOLOGIES TO CONTROL STUDENT EVASION IN HIGHER EDUCATION IN DISTANCE EDUCATION O USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS PARA O CONTROLE DA EVASÃO DISCENTE NO ENSINO SUPERIOR EM EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA (EAD) EL USO DE LAS TECNOLOGÍAS DIGITALES PARA CONTROLAR LA EVASIÓN ESTUDIANTIL EN LA EDUCACIÓN SUPERIOR EN EDUCACIÓN A DISTANCIA (EAD) Jorge Vieira da ROCHA Estácio de Sá University e-mail: professorjorgevieira@gmail.com Angelo Antônio PETERLE Estácio de Sá University e-mail: angelopeterle@bol.com.br How to refer to this article ROCHA, J. V. D.; PETERLE, A. A. The use of digital technologies to control student evasion in higher education in distance education. Revista Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154. DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID404Submitted: 20/01/2021 Revisions required: 22/02/2021 Approved: 25/03/2021Published: 10/08/2022
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA and Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 2 ABSTRACT: New technologies associated with Distance Learning (EAD) projects increase the ability to access a professional training program. Even with the increasing technological advancement in distance learning, it was not efficient to contain the number of dropouts. The objective of the study is to know the main factors that contribute to the evasion in EAD and how the use of technology to minimize this problem. The methodology that will be carried out is based on exploratory research which will carry out a survey of thesis, dissertation and scientific articles that bring to the discussion the causes of dropouts and dropout in EAD, between the years 2002 and 2021. The study will be by the qualitative method, with bibliographic research and document analysis with the purpose of better understanding the investigated object. Among the theoretical references adopted, the production of some authors such as Mill (2018), (Kenski (2015), Alves (2011) among others was privileged. KEYWORDS: Distance Learning. Student Evasion. Technology. RESUMO: Novas tecnologias associadas a projetos de Ensino à Distância (EAD) aumentam a capacidade de acesso a um programa de formação profissional. Mesmo com o avanço tecnológico cada vez maior no EAD, não foi eficiente para conter o número de evasão. O objetivo do estudo é o de conhecer os principais fatores que contribuem para a evasão no EAD e como a utilização da tecnologia por minimizar este problema. A metodologia que será realizada fundamenta-se na pesquisa exploratória, da qual se realizará o levantamento de trabalhos de tese, dissertação e artigos científicos que trazem para discussão as causas de desistências e evasão na EAD, entre os anos de 2002 e 2021. O estudo será pelo método qualitativo, com pesquisa bibliográfica e análise documental com o propósito de melhor entender o objeto investigado. Entre os referenciais teóricos adotados, privilegiou-se a produção de alguns autores comoMill (2018), (Kenski (2015), Alves (2011) entre outros. PALAVRAS-CHAVE: Ensino à Distância. Evasão. Tecnologia. RESUMEN: Las nuevas tecnologías asociadas con los proyectos de aprendizaje a distancia (aprendizaje a distancia) aumentan la capacidad de acceder a un programa de formación profesional. Incluso con el creciente avance tecnológico en THE, no fue eficiente contener el número de evasión. El objetivo del estudio es conocer los principales factores que contribuyen a la evasión en EAD y cómo el uso de la tecnología para minimizar este problema. La metodología que se llevará a cabo se basa en la investigación exploratoria a partir de la cual se realizará la encuesta de tesis, disertaciones y artículos científicos que traigan a discusión las causas de los retiros y evasiones en EAD entre 2002 y 2021. El estudio será por método cualitativo, con investigación bibliográfica y análisis documental con el propósito de comprender mejor el objeto investigado. Entre las referencias teóricas adoptadas, se favoreció la producción de algunos autores, como Mill (2018), (Kenski (2015), Alves (2011) entre otros. PALABRAS CLAVE: Educación a distancia. Evasión. Tecnología.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores The use of digital technologies to control student evasion in higher education in distance education Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 3 Introduction In an increasingly globalized world, based not only on costs and innovation, there is a constant demand for professional training to improve qualifications, considering better opportunities to act in the labor market. Professionals must be prepared for the challenges of change, creativity, entrepreneurial spirit and face the knowledge revolution. In having been discussing the changes in the labor and education market, with a view to industry 4.01, the great need to maintain knowledge within companies is placed here, as a fact that generates competitive advantage. With the technologies available, especially the Internet, it is possible to teach through the distance model. Such technologies help to create teaching-learning environments abundant in possibilities, through which motivated and interested people have how to learn a multitude of topics, in addition to the modality of face-to-face teaching. For education to have reached the importance that is found today, it was important the emergence of distance learning (Distance Learning)2, a model associated with the development of public policies to expand scientific production in the area and democratize access to education. As technologies expand, granting distance studies, training opportunities are created for a large number of people, transforming distance education (EAD)3into a form of democratization of education. Contextualization The EAD has been increasing every semester, attracting more attention and gaining new configurations, thus existing an opportunity for growth and development. Today it is already a reality and allows the use of synchronous or asynchronous classes, being easily accessible in the most different regions of Brazil, presenting a low cost and affordable monthly fees. Its growth opens space for new research and discussions, in which the trend is to continue growing and contributing to the provision of higher education. Table 1 shows the evolution of those enrolled in the EAD and face-to-face between 2009 and 2020 in the private network. 1Industry 4.0 is a recently proposed industry concept that encompasses the main technological innovations in the fields of automation, control and information technology, applied to manufacturing processes. (SILVEIRA, 2017) 2Teaching "is a two-way (multidirectional) technological communication system, which can be massive, based on a systematic and joint action of teaching resources and the support of an organization and mentoring, which, physically separated from students, provide the these an independent learning." (ARETIO,2001). 3According to Otto Peters (1973), mentioned by Nunes in 1992, Distance Education is a rational method of sharing knowledge, skills and attitudes, applying organizational principles and the division of labor. Still for the author (2006), the conceptions of open, permanent, post-industrialized and postmodern learning open possible perspectives and dimensions for the reform of distance education.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA and Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 4 Table 1 Evolution of the number of enrollments in the private network, by mode of teaching - Brazil 2009-2020 Year Face-to-Face Students EAD Students 2009 3.764.728 665.429 2010 3.987.424 748.577 2011 4.151.371 815.003 2012 4.208.086 932.226 2013 4.374.431 990.019 2014 4.664.542 1.202.469 2015 4.809.793 1.265.359 2016 4.686.542 1.371.817 2017 4.649.897 1.591.410 2018 4.489.690 1.883.584 2019 4.231.071 2.292.607 2020 3.775.571 2.984.431 Source: Inep (2009-2020, p. 38)4By 2020, students in distance learning courses already account for 44% versus 56% who attend in-person education in private schools. It presents constant growth and evolution, with the new technologies used, as well as developed for this area. We can observe, in graph 1, the evolution of EAD courses in Brazil from 2000 to 2019. According to the National Institute of Educational Studies and Research Anísio Teixeira (INEP)5, between 2009 and 2019, there was a growth of 378.9% in the number of enrollments in distance graduations, from 330,000 in 2009 to 1,590,784 in 2019 of students practicing the modality (INEP data from 10/23/2020). Graph 1 shows the number of those enrolled in the EAD model in the private6HEIs of the State of Rio de Janeiro. 4Available: https://bityli.com/RhuzYcN. Access: 10 Feb. 2021. 5Federal institution bound to the Ministry of Education (MEC) which aims to promote studies, research and evaluations on the Brazilian Educational System. 6It is a system characterized by having private educational institutions, thus understood those maintained and administered by individuals or legal entities of private law, as established in the Law of Guidelines and Based of Education (LDB) of 1996 (MENEZES, 2022).
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores The use of digital technologies to control student evasion in higher education in distance education Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 5 Graph 1 Evolution of EAD enrollments in the State of Rio de Janeiro7Source: Instituto Semesp (2021) It is observed that the private network holds 82.9% of the enrollments of the EAD modality in the State of Rio de Janeiro. The jump in enrollment in EAD courses from 2009 to 2019 was 351%. In the private network, this growth was even greater (554%). Table 1 shows us the most sought-after distance undergraduate courses by students throughout Brazil. According to INEP, Higher Education in the private network recorded an increase of 9.8% in current distance enrollment in the first half of 2021, while the face-to-face modality had a drop of 8.9% in the same period. The data are contained in the Map of Higher Education in Brazil released by the Semesp Institute (2021)8. The study also points out which were the EAD courses with the highest number of enrollments.7Title: Enrollments evolution Distance learning course; Blue line: Private Network; Orange line: Public Network; Gray line: Total.8SEMESP - Secretariat of Specialized Modalities of Education - entity that represents maintainers of Superior Education in Brazil.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA and Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 6 Table 1 Ranking of enrollment of EAD courses in the private network Course Registration % Enrollment Ticket % Tickets Pedagogy 515.057 22.5 278.971 17.9 Administration 251.497 11.09 160.563 10.3 Accounting 151.110 6.69 87.601 5.6 People Management 117.913 5.1 89.303 5.7 Physical education 94.842 4.1 75.003 4.8 Social services 86.391 3.8 42.050 2.7 Physical Education - Teacher Training 69.634 3.0 36.675 2.4 Business Management 62.547 2.7 43.569 2.8 Information Systems 60.510 2.6 43.569 3.0 Logistics 54.803 2.4 42.184 2.7 Commercial Management 43.106 1.9 35.583 2.3 Public Management 42.268 1.8 29.034 1.9 Marketing 39.663 1.7 34.599 2.2 Nursery 39.324 1.7 33.264 2.1 Financial management 36.837 1.6 29.904 1.9 History - Teacher Training 36.497 1.6 24.179 1.6 Mathematics - Teacher Training 30.121 1.3 22.486 1.4 Environmental Management 22.209 1.0 15.121 1.0 Production Engineering 21.672 0.9 12.791 0,8 Literature (Letters) Portuguese - Teacher training 21.505 0,9 14.470 0,9 Source: Semesp Institute (2021)9With the growth of the EAD in Brazil, especially due to the increase in the offer of higher undergraduate courses, quality and cost-benefit end up being relevant factors in the choice of a course. Theoretical Framework Repercussions of Digital Technologies on Education For Aurelio10(2010), technology is science whose object is the application of technical and scientific knowledge for industrial and commercial purposes. Together with the technical terms of an art or a science, that is, technology is the use of scientific knowledge and other forms of organized knowledge, the task of the practices of organizations composed of instruments and individuals. Digital Communication and Information Technologies (TDIC) are increasingly present in people's lives. Technologies such as internet, mobile phone, tablet, notebook and computer are, every day, more used by 9Available: https://www.semesp.org.br/mapa-do-ensino-superior/edicao-11/dados-brasil/cursos-mais-procurados/. Access: 10 Oct 2021. 10Available: https://dicionariodoaurelio.com/tecnologia. Access: 10 Oct 2021.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores The use of digital technologies to control student evasion in higher education in distance education Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 7 individuals, both in the personal and professional contexts. The fast pace of the current world accentuates the need for communication through these technologies (NETO; MILL, 2018, p. 124, our translation). The new technologies comprise a range of tools (Chats, Gamification, forum, virtual library, multimedia content, among others) and have contributed to current education, being the most impact ed to the Internet, because it has a wide space of information and resources that, for its ease and practicality, has been increasing the number of users every day. According to Feitosa (2018, p. 14, our translation), "It facilitates the creation, editing and distribution of content. With it, it is possible to know everything that happens in the world, without leaving home." Technology in Education emerges as a tool used to improve practices in the classroom and facilitate the exchange of knowledge. Technological resources for Education tend to stimulate creativity, logical reasoning, research execution and other skills necessary for the current moment of great competitiveness in which we are living. For Kenski (2015b), the term technology does not refer only to the computer and electronic devices, because the technologies existed at all times and in all innovations created by man. The author cites equipment, instruments, resources, products, processes and tools, as examples. The creative use of technologies can help teachers transform the isolation, indifference and alienation with which students usually attend classrooms, in interest and collaboration, through which they learn to learn to learn, respect, to accept, to be better people and participatory citizens (KENSKI, 2015, p.103, our translation). The ability of countries to generate k nowledge and transform them into technology increasingly determines their economic prospects" The growth of the EAD is only being possible due to the evolution of Information and Communication Technologies, which democratized higher education because of its application in the process of distant participation of students, observing as a form of knowledge and learning the virtual, the Internet. [...]in an environment that is increasingly dominated by the proliferation of electronic media and the demands and imperatives of consumer culture, the school urgently needs to assume a more proactive role. Technology may be able to make its contribution, although it does not do so spontaneously. In a way, we need to stop thinking about these issues in simple technological terms, and start having new ideas about learning, communication and culture (BUCKINGHAM, 2010,p. 55, our translation).
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA and Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 8 Today, you can quickly access content in an interactive and innovative learning environment. Progressively in people's lives is Technology, as well as its use in Education, has been following a great trend from the expressive increase of distance model courses, in which they offer new resources and possibilities in the learning process of students. According to Bertoldo, Salto and Mill (2018, p. 622, our translation) the introduction of technologies in education came to develop existing models, and did not eliminate them: Obviously, to date at least, this process has not implied the elimination of other forms of storage and presentation of information and knowledge, on the contrary, it has enhanced these forms, offering a new grammar and semiology and, in education, new forms of literacy and education, reflected in the passage of the passive consumer of information to the self-employed student; from text to hypertext and hypermedia; from still images to animations and simulations; from face-to-face education to distance education; the solidary construction of knowledge to networks of interaction and collaboration; from individual to collective intelligence. This evolution has been the great help in the EAD, being possible to have access to a large amount of information and in real time, that is, technological tools contribute to access to Education, favoring a teaching modality in which there is no distance to learn. Studying the materials at any time of the day and anywhere contributes to the student getting more learning and knowledge of the disciplines. Technology should be used as a catalyst for a shift in the educational paradigm. According to Marques e Souza (2016, p. 865, our translation), "EAD is growing, especially in the last decade, having as its main factor the emergence of new communication technologies, mediated by networked computer, more precisely, with the popularization of the Internet". Making use of technology in education is already a need, recognized by every teaching professional who is updated with the latest trends in the area. That said, however, it is necessary to realize that the way in which this resource should be used in the classroom is not always clear (FRANÇA, 2018, p. 1, our translation). It is important to identify positive and negative aspects of the application of technology in education. Table 2, in turn, presents the positive and negative points of the use of Information and Communication Technologies inserted in the educational plan.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores The use of digital technologies to control student evasion in higher education in distance education Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 9 Table 2 Positive and negative aspects of ICT in the educational context POSITIVE ASPECTS NEGATIVE ASPECTS It allows the professor to show various ways of capturing and showing the same object, representing it under different angles and means: by movements, scenarios and sounds, integrating the rational and the affective, the deductive and inductive. There's ease of dispersion. Many students get lost in the tangle of navigation possibilities. They don't look for what's agreed, letting themselves be dragged into areas of personal interest. It facilitates the motivation of students, by novelty and inexhaustible possibilities of research. A strong dose of attention is needed by the teacher, because every day of so many search possibilities, the navigation itself becomes more seductive than the necessary work of interpretation. The teacher manages to get the student to develop cooperative learning, group research, exchange results. Successful interaction increases learning In some cases, there is excessive competition, monopoly of certain students on the group, making it necessary a greater attention of the teacher for these cases. There is a need for continued training for teachers. As a way of supporting teachers, so that they can not only receive a new resource at school, but also to be able to know their potential and use them in the teaching and learning process. The computer is not in itself a carrier of innovation or source of a new dynamic of the educational system. It can effectively serve and perpetuate obsolete education systems. It can be an empty instrument in pedagogical terms that values form, obscures content and ignores processes. It offers the opportunity to quickly update knowledge, extend educational spaces, expand opportunities where resources are scarce. Some teachers point to educational technologies as generating some malaise, such as the fear of their replacement by the machine. In the unequal intimacy that students and teachers demonstrate through ICT, there can be a beneficial effect, because each teacher enthusiastic about learning and doing differently can associate themselves with more collaborative and supportive students. Teachers feel that they have little time for training and action, for the use of educational technologies within the classroom. The opportunity to be in contact, even if virtual, with communities from other and even countries, can facilitate young people to understand and accept realities, cultures and way of living different from their own. Some teachers believe that, using the technologies in their classes, they may lose control of the situation, since students may have prior access to the material to be studied. Shift the emphasis from a formal and impersonal curriculum to live and enthusiastic exploration by students. The great difficulty of teachers is the reconstruction of their pedagogical practice, especially when the educational assumptions that guide the use of the
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA and Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 10 computer are different from the conception of teaching and learning of the shared in the school. Source: Barreto (2004), Moran (2007, 2009), Papert (1994), Querte et al.(2004) and Santos (2004) From table 2 it is possible to observe that the introduction of technology in the educational environment has become more frequent. The student studies in a virtual environment, communicates, attends video lessons, solves doubts and solves exercises. EAD ConceptualizationThroughout history, the EAD has changed its course to gain a competitive advantage, and is even more used. We can verify the conceptualization of some authors. Daniel Mill (2018, p.201) "EAD is a modality, a teaching mode that permeates all levels of the Brazilian educational system (basic or higher education) and can be articulated with other teaching modalities". For Maia and Mattar (2007, p. 6, apud SANTOS; MENEGASSI, 2018), "EAD is a modality of education in which teachers and students are separated, planned by institutions and using various communication technologies". Moore and Kearsley (2008, p. 2, our translation) allege that Distance education is the planned learning that usually takes place in a different place from the teaching site, requiring special techniques of course creation and instruction, communication through various technologies and special organizational and administrative arrangements. It is also worth mentioning that Teaching - learning in Distance Education emerges as an innovative process, either in terms of pedagogical mediation or in technological terms, being more dynamic and fostering new learning theories. In this sense, the teaching activity in the EAD shows itself as challenging: new ways of teaching, new means of teacher interaction - students, new strategies, new learning theories, etc. (MILL, 2018, p. 1, our translation). It is a teaching/learning model in which students and teachers are not normally together, physically, but can be connected, interconnected by technologies, especially telematics, such as the Internet. Being a virtual modality of education, it facilitates the life of that student who wishes to study, but for some reason does not have enough time to do so. It is also important to note that virtual teaching is as efficient as the one in person, so it has been growing and gaining space in the national scenario, managing to reach places further away from large centers.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores The use of digital technologies to control student evasion in higher education in distance education Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 11 EAD in Brazil In Brazil, the first experiences of the EAD took place in the city of Rio de Janeiro around 1900, where professional courses of correspondence typing were offered by private teachers, in advertisements for newspapers of circulation of the time. In Brazil, the history of the EAD dates back to at least 1904, when the so-called internationalschools, private institutions that offered correspondence courses, were installed. However, according to Alves (2001), in 1891, newspapers would already bring teaching advertisements by correspondence [...]. The milestone of the use of EAD in the country occurred with the use of broadcasting for educational purposes in 1936, with the installation by Edgard Roquete-Pinto of Radio Municipal School [...]. Already in 1939 was created the Monitor Institute, which offered technical-professional correspondence courses considered the oldest and most known distance courses in the country. Since then, there are records of periodic experiences, some more comprehensive, others more localized, some developed and others that were only in the project [...] (SANTOS, 2010 apud CNE, 2014, our translation). In the first twenty years, there was only one modality, which was the face-to-face, like, by the way, of all other countries. Costa and Oliveira (2013, p. 98) state that "Roquette-Pinto's initiatives through broadcasting contributed decisively to the creation of two institutions in the late 1940s, with the purpose of promoting EAD". Roquete Pinto was one of the initiators of the dissemination of the EAD in Brazil, which had the concern to make the media at the service of Education, in a way that transmitted through the radio waves what, in his thought, was the best of Education and Brazilian culture. Table 3 presents the entire evolution of the EAD in Brazil from 1904 until Decree No. 9,057 of May 25, 2017 (BRASIL, 2007). Table 3 Evolution of the EAD in Brazil 1904First edition of Jornal do Brasil in the classifieds section, with advertisements that offer professionalization by correspondence for typist. 1923Creation of Radio Sociedade do Rio de Janeiro with offers of courses of Portuguese, French, Forestry, French Literature, Esperanto, Radiotelegraphy and Telephony, marking the distance education courses by Brazilian radio. 1934Edgard Roquette-Pinto installs the Municipal School Radio in Rio, a project developed for the Municipal Department of Education of the Federal District. The students had prior access to brochures and class schemes, used correspondence to contact students. 1939In São Paulo, the Instituto Rádio Técnico Monitor is created, later Instituto Monitor, with systematic offers of professional courses at a distance by correspondence.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA and Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 12 1941Start of the activities of the Brazilian Universal Institute, with systematic offers of vocational courses. The first Air University is here. 1947The new Air University is born, sponsored by the National Commercial Learning Service (Senac), Social Trade Service (SESC) and associated broadcasters. 1959Diocese of Natal, (RN), creates radio schools, giving rise to the Basic Education Movement (MEB), a milestone in non-formal Distance Education in Brazil. 1962Founded by Western School, of American origin, focused on the field of electronics in São Paulo. 1967The Brazilian Institute of Municipal Administration begins its activities in the area of Public Education, using a methodology of teaching by correspondence. The Padre Landell de Moura Foundation creates its Distance Education center, with correspondence and radio teaching methodology. 1970The Minerva Project is a project, an agreement between the Ministry of Education, Padre Landell de Moura Foundation and Padre Anchieta Foundation. 1974The Padre Reus Institute appears in TV Ceará begin the courses of the former 5th to 8th grades (current 6th to 9th year of elementary school), with television material, printed and monitors. 1976 Created the national tele-education system, with courses through instructional material. 1979The University of Brasília, a pioneer in the use of Distance Learning in Higher Education in Brazil, creates courses published by newspapers and magazines, in 1989 it became the Center for Open Education, Continued, Distance Education (CEAD). 1981The International Center for Regular Studies (CIER) of the Anglo-American College was founded with offers of Middle and Secondary Distance Education, allowing children from families temporarily living abroad to continue to study through the Brazilian educational system. 1983SENAC develops a series of radio programs on professional guidance in the area of commerce and services. 1991 The program "Jornal Educação - Edição do Professor" is created by the Roquete Pinto Foundation 1992 Foundation of the Open University of Brasilia. 1995Creation of the National Center for Distance Education, the Municipal Department of Education creates MultiRio (RJ), which teaches courses of the 6th. to the 9th. through television programs and printed material. In the same year, the TV School Program of the Secretariat of Distance Education of MEC was also created. 1996Created the Secretariat of Distance Education (SEED) by the Ministry of Education, focusing on December 1996, regulated on December 20, 2005 by Decree No. 5,622 (BRASIL, 2005) repealing Decrees No. 2,494 of 10/02/98, and No. 2,561 of 04/27/98, with standardization defined in Ministerial Decree No. 4,361 of 2004 (Portal of the Ministry of Education, 2010), democratization and the quality of Brazilian education. Official start of Distance Education in Brazil, based on the Law of Guidelines and Bases of National Education N°. 9,394, of December 20, 1996).
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores The use of digital technologies to control student evasion in higher education in distance education Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 13 2000Creation of UniRede, Distance Higher Education Network. The Center for Distance Education of the State of Rio de Janeiro (CEDERJ) was born, which inaugurated the partnership between the Government of the State of Rio de Janeiro, through the Secretariat of Science and Technology, public universities and the municipalities of the State of Rio de Janeiro. 2002 The CEDREJ is added to the Foundation Center of Higher Education Sciences at a distance from Rio de Janeiro (CECIERJ Foundation). 2004 Developed programs for the initial and continued training of public-school teachers through the EAD, implemented by MEC, among them, Proliteracy and Media in Education. 2005 Creation of the Open University of Brazil in partnership with MEC, and states and municipalities, integrating courses, research and programs of Higher Education at a distance. 2006 Decree No. 5,773 of May 9, 2006, which exposes the exercise of the functions of regulation, supervision and evaluation of higher education institutions and higher undergraduate and sequential courses in the federal education system, including distance modality. 2007 Decree No. 6,303, of December 12, 2007, which amends the provisions of Decree No. 5,622 and establishes the guidelines and bases of national education (BRASIL 2007). 2008 The State of São Paulo allows distance high school, with up to 20% of the workload may be non-face-to-face. 2009Ordinance No. 10, of July 2, 2009, which sets criteria for the exemption from on-site evaluationand provided other measures for Distance Education in Higher Education in Brazil. 2011 The Department of Distance Education is extinguished. 2017 Ordinance regulating Decree No. 9,057 of May 25, 2017, with the objective of expanding the offer of higher courses in the distance modality, improving the quality of regulatory performance of MEC in the area, improving procedures, reducing bureaucracy and reducing the time of analysis and the stock of processes. Source: Author based in Alves (2011) and Brasil (2017) Table 5 can be seen from the emergence of the EAD in Brazil in 1904, published in the Jornal do Brasil, being the first course of correspondence typing that generated a great revolution. Today is the most sought-after modality, for offering advantages that will suit people's daily lives, being offered through Virtual Learning Environments (AVA), which use various technological tools (video classes, forum, chat, mailing list, mural, among others) in order to meet their needs, which is the search for knowledge and the achievement of a diploma, having, therefore, greater opportunity for a vacancy in the labor market.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA and Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 14 Evasion in EAD At any level of education, dropout is always a concern and in the EAD is not an exception, and it is surprising that many institutions know the real reasons. For a better understanding of the different concepts and knowledge about evasion, a synthesis of the ideas expressed by different authors according to the timeline will be presented. According to Silva Filho and Araújo (2017), dropout occurs when a student leaves school due to another activity, leaving the school system. Silva (2016) stresses that school dropout is equivalent to leaving the teaching environment for an indefinite period or not, and it is common to occur in students who start the school year, however, they give up during the course of this, being a major social problem, because students who leave their courses may have more difficulties in entering the labor market. Ferreira (2013) points out that the failure of social relationships is expressed in the inhuman reality that the student experiences in their daily lives. Values, information, experience, knowledge and citizenship were not absorbed by the student, often causing low grades, failure and, thus, culminating in the abandonment of the course. [...] identifying why the student has abandoned contributes to reviewing policies and actions, public and private. However, if we can identify/establish metrics that allow us to mitigate the evasion have a positive social impact contribution, since the financial and social cost of evasion impacts an entire project of society (SANTOS; GIRAFFA, 2017, p. 52, our translation). According to the Union of Higher Education Maintainers (2016, p. 14, our translation)11, "the dropout rate is calculated based on students who drop out concerning the total number of students enrolled." The parameters for calculating the dropout rate vary according to the educational institution. INEP defines evasion as "early departure, before the end of the year, series or cycle, by withdrawal (regardless of the reason)" (BRASIL, 2017, p. 9, our translation). This definition manifests itself in the way that the evasion rate is calculation is made. It should be continuously a cause for concern to evade the distance modality and its causes throughout any educational process, but it is revealed the need to reflect and seek new meanings that permeate this modality, uniting the terms distance, space and time, which start to form new concepts for the understanding of new knowledge. [...] the most frequent reasons pointed out by the students for the evasion, in the analysis of the institutions, are the lack of money and time (indicated by more than half), but the problems related to the lack of knowledge of the method or its strangeness are not despicable, being cited by one third of the 11Available: https://www.convergenciacom.net/pdf/mapa_ensino_superior_2016.pdf. Access: 10 Feb. 2021.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores The use of digital technologies to control student evasion in higher education in distance education Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 15 institutions. Censo EAD.br (BRAZILIAN ASSOCIATION OF DISTANCE EDUCATION, 2010, p. 9, our translation). Distance study requires discipline, dedication and time management and some students claim they have not become familiar with the material offered by the course. Therefore, it is important to encourage the student to research and study alone with the aim that he acquires, first, more responsibility, in addition to the exchange of learning and information, as well as the ability to better organize and improve their time. Evasion Reduction Strategies Applied to EAD Containing the evasion is not an easy task, so it is necessary that the HEIs have the commitment to the quality of education, following the standards of the MEC. Have, in its staff, technically prepared professionals, who have conducted training on all the tools that will be used in the courses. Tutors who participate in program content, which is in total synergy with students, play an important role in the formation of the environment, giving opportunities for everyone to participate in discussions, encouraging students to share their experiences and suggestions. Below, Table 4 presents the proposed strategies for student retention. Table 4Proposed strategies to reduce student retention Institution Students Educational System Allocate more resources proportionally to the first year, a period in which the largest number of evasions occur. Seek professional help to choose the course. Valuing teaching and research. Write the information in language and format suitable for a large range of potential students (ages, ethnicity, gender, special needs, etc.). Avoid last-minute choice. Offer scholarship. Welcome students. If you are uncertain, take time to mature your choice by working, Develop a continuous accreditation/certification system.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA and Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 16 traveling or volunteering. Support students continuously from day one. Plan your activities. The move from high school to higher education demands more independence and autonomy and requires planning your workload during the year. Provide resources for teaching, research and community outreach. Clearly define course expectations. Copying the work of others is not enough. The student should develop their activities based on their individual and group efforts, in addition to the vision offered by the teacher. Stimulate continuing education of teachers in Brazil and abroad. Develop content based on learning theories, using appropriate pedagogical support. Use the help of the Institution. Aid in the initial semesters does not mean weakness, but practical action aimed at minimizing any future problems. Develop social inclusion programs. Adopt the objective of learning and not performance. Initial low grades can discourage students. Use universal design for learning to meet the uniqueness of the learner. Give personalized feedback. Provide 24-hour support. Provide the most information about the course: content, form of evaluation, labor market, time of dedication, additional costs, scheduled visits, etc.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores The use of digital technologies to control student evasion in higher education in distance education Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 17 Support asynchronous activities. Support synchronous activities. Provide training and support to teachers. Use diagnostic and formative evaluation in addition to traditional soda. Source: Adaptation based on York and Longden (2004) It is important to carry out a prevention policy focused on improvements through operational support of learning and the teaching model performed. By just taking a care of the problem of evasion, you forget the main factors of the cause. Conclusion The trend is that the EAD continues to grow and contribute to the supply of Higher Education, however, although this number has been growing year after year, there is another worrying factor, but, quite common in the courses, which is the evasion and that, in certain cases, is very high when comparing the potential and demand of this modality. In any case, it is perceived the importance of experiences and good management practices being divided among the coordinators of different courses. These managers share the same challenges and thus can share similar strategies to address them. Working preventively may also reside in the adequate capture of students. From the moment a student chooses a certain HEI to carry out his undergraduate course, a partnership emerges, so that it is important that universities make available and make easy access to information relevant to this moment of choice. On the one hand, the student may have more security about the name, reputation, quality and methodology of the Institution, on the other, the Institution will have more tranquility concerning the student, which facilitates the permanence in the course.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA and Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 18 REFERENCES ALVES, L. Educação a distância: conceitos e história no Brasil e no mundo. RBAAD: Associação Brasileira de Educação à Distância. v. 10, p. 83-92, 2011. ALVES, J. R. M. A história da EaD no Brasil. In: LITTO, F.; FORMIGA, M. (org.). Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson, 2009. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. CensoEAD.br. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010. BARRETO, Raquel Goulart. Tecnologia e Educação: Trabalho e Formação Docente. Educação e Sociedade, Campinas, v. 25, n. 89, p.1181-1201, dez. 2004. BERTOLDO, H.; SALTO, F.; MILL, D. Tecnologias de informação e comunicação (verbete). In: MILL, D. (Org.). Dicionário Crítico de Educação e Tecnologias e de Educação a Distância. 1. ed. Campinas, SP: Papirus, 2018. v. 1, p. 617-625. BRASIL. Ministério da Educação. Decreto 9.057, de 25 de maio de 2017. Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: MEC, 2017. Available: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/d9057.htm. Access: 27 Aug. 2021. BUCKINGHAM, David. Cultura Digital, Educação Midiatica e o Lugar da Escolarização. Educação & Realidade, v. 35, n. 3, p. 37-58, 2010. CATAPAN, A. H. Mediação pedagógica diferenciada. Cuiabá: Ed. UFMT, 2010. FEITOSA, M. G. Como usar bem a internet na pesquisa. Recife: UFPE 2018. FERREIRA, S. L. Um estudo sobre a interatividade nos ambientes virtuais da internet e sua relação com a educação. 2014. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, 2014. FRANÇA, L. Tecnologia na educação: Como garantir mais motivação em sala de aula?2018. Available: https://www.somospar.com.br/tecnologia-na-educacao-e-motivacao-em-sala/. Access: 21 Aug. 2021. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. GIL, A. C. Metodologia do ensino superior.4. ed. São Paulo: Atlas, 2011. GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2019. KENSKI, V. M. A urgência de propostas inovadoras para a formação de professores para todos os níveis de ensino. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 15, n. 45, p. 423-441, 2015.
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores The use of digital technologies to control student evasion in higher education in distance education Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 19 KUHN, T. S. A Estrutura das Revoluções Científicas. 5. ed. São Paulo: Editora Perspectiva,1998. MENEZES, E. T. Verbete rede particular de ensino. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2001. Available: https://www.educabrasil.com.br/rede-particular-de-ensino/. Acesso em: 12 May 2022. MILL, D.Dicionário crítico de educação e tecnologias e de educação a distância.Editora Papirus, 2018a. MILL, D. Aprendizagem da docência para educação a distância: Uma breve revisão de literatura sobre docência virtual. EmRede - Revista de Educação a Distância, Porto Alegre, v. 5, n. 3, p. 545-559, 2018b. Available: https://www.aunirede.org.br/revista/index.php/emrede/article/view/377/401. Access: 10 Jan. 2022. MORAN, M. J. Tecnologias digitais para uma aprendizagem ativa e inovadora. In: MORAN, J. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 5. ed. Papirus, 2017. cap.4. MORAN, M. J.; MASETTO, M; BEHRENS, M. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 16. ed. Campinas, SP: Papirus, 2009. p. 12-17 MORAN, J. M. O que é Educação a Distância. São Paulo, Universidade de São Paulo, 2002. MOREIRA, J. A. M.; HENRIQUES, S.; BARROS, D. Transitando de um ensino remoto emergencial para uma educação digital em rede, em tempos de pandemia. Revista Dialogia, n. 34, p. 14, 2020. NETO V. B. S.; MILL, D. Intensificação do trabalho docente e tecnologias digitais em pesquisas sobre educação no Brasil. EmRede - Revista de Educação a Distância, Porto Alegre, v. 5, n. 1, p. 124-136, 2018. Available: https://www.aunirede.org.br/revista/index.php/emrede/article/view/289/309. Access: 10 Oct. 2021. PAPERT, S. A máquina das Crianças: Repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. p. 4-11. QUERTE, T. C. M. et al. Os Professores e a Integração das TIC nas Escolas: Um Panorama Brasileiro. Discursos. Série: perspectivas em educação, Porto Alegre, p. 177-189, dez. 2004. SANTOS, L. C.; MENEGASSI, C. H. M. A história e a expansão da Educação a Distância: um estudo de caso da Unicesumar. Revista Gual, Florianópolis, v. 11, n. 1, p. 208-228, jan. 2018. SANTOS, P. K.; GIRAFFA, L. M. M. Trajetórias personalizáveis como estratégia para diminuir o abandono estudantil na Educação Superior a Distância/Customizable trajectories as a strategy to reduce student dropout in Higher Distance Education. Revista Internacional de
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores Jorge Vieira da ROCHA and Angelo Antônio PETERLE Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 20 Aprendizaje en la Educación Superior, v. 4, n. 1, 2017. SANTOS JR., J. Novo Marco Regulatório da Educação à Distância O início da quebra de paradigmas da EAD no Brasil. Available: http://abed.org.br/arquivos/Publicado_Novo_Marco_Regulatorio_EAD_Jair_Santos_Jr.pdf. Access: 02 Aug. 2021. SILVA FILHO, R. B. S. A.; ARAÚJO, R. M. D. L. Evasão e abandono escolar na educação básica no Brasil: fatores, causas e possíveis consequências. Educação Por Escri, v. 8, n. 1, p. 35-48, 2017. SILVA, M. J. D. As Causas da Evasão Escolar: estudo de caso de uma escola pública de ensino fundamental no município de Acará PA. InterEspaço, Grajaú (MA), v. 2, n. 6, p. 367-378, maio/ago. 2016. YORK, M.; LONGDEN, B. Retention and Student Success in Higher Education. Open University Press; McGraw; Hill Education, 2004
image/svg+xmlanálise: discussões sobre a aplicabilidade do conceito de escalas nas pesquisas sobre formação de professores The use of digital technologies to control student evasion in higher education in distance education Rev. Hipótese, Bauru, v. 8, e022010, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154 DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID405 | 21 About the authors Jorge Vieira da ROCHA PhD student in Education - Graduate Program in Education (PPGE), research area Information and Communication Technologies in Educational Processes.Angelo Antônio PETERLE PhD student in Education - Graduate Program in Education (PPGE), research area Information and Communication Technologies in Educational Processes. Processing and publication by the Editora Ibero-Americana de Educação. Correction, formatting, standardization and translation.