image/svg+xmlRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022. e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 1APONTAMENTOS PARA UM DEBATE SOBRE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO MUSICALAPUNTES PARA UN DEBATE SOBRE TECNOLOGÍA Y EDUCACIÓN MUSICALNOTES FOR A DEBATE ON TECHNOLOGY AND MUSICAL EDUCATIONMarcelo Vizani CALAZANSUniversidade Católica de Petrópolis (UCP)e-mail: marcelo.vizani@ucp.brLeandro Couto Carreira RICONUniversidade Católica de Petrópolis (UCP)e-mail: leandro.ricon@ucp.brComo referenciar este artigoCALAZANS, M. V.; RICON, L. C. C.Apontamentos para um debate sobre tecnologia e educação musical.Revista Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022. e-ISSN: 2446-7154. DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412Submetido em: 10/03/2022Revisões requeridas em: 05/05/2022Aprovado em: 01/07/2022Publicado em: 01/12/2022
image/svg+xmlApontamentos para um debate sobre tecnologia e educação musicalRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 2RESUMO: Trata-se de artigo de reflexão teórica, originado em pesquisa de mestrado realizada na Universidade de Lisboa. O artigoanalisará, a partir da revisão de literatura especializada disponível, as relações entre educação musical e o uso das novas tecnologias da informação e comunicação. Para isso, partindo de autores como Amato (2018), Bauer (2014), Chamorro et al.(2017) e Iazzetta (2009) procura-se situar o fenômeno da tecnologia na educação para, então, sinalizar o uso da tecnologia especificamente na educação musical problematizando a formação de professores na educação musical e a utilização de tecnologias.PALAVRAS-CHAVE: Educação musical. Formação de professores. Tecnologia da informação e comunicação.RESUMEN: Este es un artículo de reflexión teórica, originado a partir de una investigación de maestría realizada en la Universidad de Lisboa. El artículo busca analizar, a partirde la revisión de la literatura especializada disponible, la relación entre la educación musical y el uso de las nuevas tecnologías de la información y la comunicación. Partiendo de autores como Amato (2018), Bauer (2014), Chamorro (2017) e Iazzetta (2009), buscamos situar el fenómeno de la tecnología en la educación para luego señalar el uso de la tecnología específicamente en la educación musical y problematizar la formación de profesores en educación musical y uso de tecnologías.PALABRAS CLAVE:Educación musical. Formación de profesores. Tecnología de la información y la comunicación.ABSTRACT: This theoretical reflection article originated from a master's research at the University of Lisbon. From the review of available specialized literature, the article seeks to analyze the relationship between music education and the use of new information and communication technologies. For this, starting from authors such as Amato (2018), Bauer (2014), Chamorro (2017), and Iazzetta (2009), we seek to situate the phenomenon of technology in education to then signal the use of technology specifically in music education, problematizing teacher training in music education and the use of technologies.KEYWORDS: Music education. Teacher formation. Information and communication technology.
image/svg+xmlMarcelo Vizani CALAZANS e Leandro Couto Carreira RICONRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 3IntroduçãoEste artigo de reflexão teórica objetiva analisar as relações entre determinadas tecnologias da informação e comunicação, notadamente presentes em aparelhos como tablets e smartphones e em ferramentas como softwares e sites (blogs, vlog.), e seu relacionamento com a educação musical contemporânea. Para isso, apresentaremos uma breve introdução ao uso da tecnologia na educação, com especial enfoque na educação musical para, em seguida, problematizarmos a formação de professores na educação musical e a utilização de tecnologias nesta formação. O artigo é baseado em reflexão teórico-bibliográfica e fruto dapesquisa desenvolvida junto à Universidade de Lisboa.A tecnologia na educaçãoO mundo digital, em que a maioria das atividades do dia a dia é realizada através de toques em telas, de maneira prática e rápida, apresenta-se como uma das principais demandas da contemporaneidade. Os aparelhos computadores, tablets, smartphonessão o centro de realização de diversas tarefas, como ler, pesquisar, comer, comprar, comunicar-se, trabalhar, estudar, anunciar serviços. Assim, a presença dessas tecnologias, cada vez mais indispensáveis no cotidiano, acaba instituindo a necessidade de que instituições de ensino se adaptem às novas demandas.A documentação históricanos sinaliza que se fosse possível visitarmos uma instituição de ensino no século XIX, iríamos observar muitas das mesmas metodologias utilizadas no presente século XXI. No entanto, as inovações tecnológicas promoveram alterações significativasem diversas áreas da sociedade, modificando a maneira dos sujeitos interagirem entre si, com eles mesmos e com o mundo, o que gradualmentevai se refletindo, também, no campo educacional, gerandoo impulso para se pensar o papel da tecnologia nos processos de ensino e aprendizagem (OLIVEIRA; MOURA,2015).No presente trabalho, compreendemos as tecnologias educacionais como “ferramentas intelectuais, organizadoras e de instrumentos à disposição de ou criados pelos diferentes envolvidos no planejamento, na prática,e avaliação do ensino” (SANCHO, 1998, p. 17). Desta forma, as tecnologias educacionais, como blogs, vlogse novos aplicativos se apresentam como instrumentos auxiliadores no processo educativo, viabilizando metodologias alternativas e possivelmente efetivas para o ensino e a aprendizagem.
image/svg+xmlApontamentos para um debate sobre tecnologia e educação musicalRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 4A invenção dos aparelhos portáteis de comunicação com fácil acesso à rede mundial de computadores, os smartphones, apesar das dificuldades ainda encontradas na população do país por conta da desigualdade social existente, facilitou o acesso de pessoas de diversas classes sociais e idades aos novos meios de comunicação. Posto isto, pode-se perceber a oportunidade de democratização do conhecimento a partir dadisseminação destes aparelhos, bem como do acesso à informação. Mas para que isso seja possível, é necessário ensinar os próprios benefícios da ferramenta para um uso consciente e efetivo. Neste sentido, Papert afirma que: A mesma revolução tecnológica que foi responsável pela forte necessidade de aprender melhor oferece também os meios para adotar ações eficazes. As tecnologias de informação, desde a televisão até os computadores e todas as suas combinações, abrem oportunidades sem precedentes para a ação, a fim de melhorar a qualidade do ambiente de aprendizagem (PAPERT, 2008, p.14).Uma das principais mudanças consequentes das tecnologias da informação e da comunicação (TICs) no âmbito educacional são as novas modalidades de ensino a distância, semipresencial e sua utilização como ferramenta complementar à educação em sentido formal esta última possibilidade, a utilização complementar é, vale salientar, o foco desta pesquisa. Hoje, a utilização de TIC como processo complementar ao ensino, em seus mais variados aspectos, possui um caráter democratizante pela facilidade de acesso a essas ferramentas. Estas ferramentas complementares podem ser utilizadas, por exemplo, durante as próprias aulas ou como apoio à continuidade dos estudos em casa. Neste sentido, ao utilizar em casa uma ferramenta como o celular, o tabletou mesmo o computador, os alunos podem montar o próprio cronograma de estudos, sendo que os materiais podem ser estudados em qualquer lugar, relativizando, certamente, os limites do espaço e do tempo, tão característicos do aprendizado realizado no interior das instituições. Além disso, o espaço desse ensino complementar passa a ser diferenciado, posto que aulas ministradas em diversas regiões, inclusive fora do país, podem ser assistidas de qualquer lugar via videoaulas, por exemplo (AMATO, 2018).Para que a construção do conhecimento seja efetiva, é exigido dos alunos certa disciplina ao utilizar as TICs, posto que, ao se pensar na utilização da ferramenta de forma complementar às aulas, fica designada a eles a responsabilidade de administrar o tempo, assistindo às videoaulasextras, lendo e consultando os materiais, enviando dúvidas e participando dos fóruns de discussão para adquirirem os saberes daquilo que lhes é proposto além de utilizaras próprias ferramentas, parte integrante do processo de aprendizado (VENDRUSCOLO; BEHAR, 2016).
image/svg+xmlMarcelo Vizani CALAZANS e Leandro Couto Carreira RICONRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 5A autonomia do aluno e o domínio deste sobre a utilização de tecnologias e de ferramentas necessárias para formulação de trabalhos textos, planilhas, slides, vídeos e também para pesquisar materiais disponíveis e utilizar ferramentas diversificadas (aparelhos e programas) é um elemento fundamental no ensino a distância. Deste modo, para que esta modalidade de ensino verifique a realidade e a profundidade necessária nos conteúdos abordados, como acontece no ensino presencial (SCHLEMMER, 2010), é necessário um desenvolvimento de fluidez na utilização da tecnologia aos professores e profissionais que trabalham nesta modalidade, culminando assim na melhoria de materiais disponibilizados e em uma metodologia efetiva de ensino. Cabe salientar, também, que apesar das grandes modificações e conquistas relacionadas à tecnologia e à educação, cabe lembrar que muito ainda deve ser estudado neste campo no que tange as metodologias de ensino realizadas através da mediação tecnológica.A importância do tema surge, principalmente, como uma alternativa ao ensino tradicional ainda realizado por diversas instituições. Reconhecer as tecnologias da informação e da comunicação (como sites, blogs, vlogse novos programas para smartphones) como ferramenta para enriquecer o desenvolvimento didático na construção do conhecimento, tanto em ambiente educacional como complementar a este, tem muito a contribuir para o ensino, notadamente em países que se encontram em processo de desenvolvimento econômico e educacional, como o Brasil. Universidades voltadas para o ensino a distância, tanto na Europa, com a Open University, do Reino Unido; ou a UNED, da Espanha; quanto no Brasil, com a Universidade Aberta do Brasil (UAB), apresentam-se como uma alternativa no processo de democratização da educação, uma vez que buscam facilitar o acesso a cursos superiores e, no caso brasileiro, em um país que ainda émarcado por uma profunda desigualdade social e econômica, apresenta-se, nestes termos, como ferramenta de justiça social (HICKEL, 2012).Neste caso, aonível estadual, há os cursos a distância oferecidos pelo CEDERJ, um consórcio que parte das universidades públicas do estado do Rio de Janeiro, através do Centro de Ciências e Educação Superior àDistância do Estado do Rio de Janeiro (Fundação CECIERJ). O projeto oferece cursos de graduação com tutorias presenciais e a distância, incluindo material didáticogratuito. O planejamento do curso é pensado para abranger os alunos em seus mais diversos contextos sociais, seja na possibilidade de acesso ao ensino superior gratuito ou de cursar uma graduação que viabiliza o acesso de alunos que também são trabalhadores, o que inclui provas presenciais
image/svg+xmlApontamentos para um debate sobre tecnologia e educação musicalRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 6nos fins de semana e acesso a laboratórios de informática com acesso à Internet para cumprimento de trabalhos e atividades online nos polos de municípios parceiros do programa.Cabe lembrar que a utilização da tecnologiaem sala de aula, ou em qualquer ambiente de ensino, como auxiliar, não é garantia de um processo de ensino e aprendizagem efetivos, pois, no contexto educacional, o professor, mesmo utilizando-se das novas tecnologias, continua sendo o responsável pelas decisões didáticas e articulações pedagógicas na sala de aula (GERALDI, 2017). Dessarte, julgando por entendida as implicações das TICs no contexto educacional seus benefícios, características e limitações buscar-se-á, a seguir, trazer à evidência algumas considerações importantes a despeito do Ensino híbrido de música, tendo como adjunta a tecnologia.O uso da tecnologia na educação musicalA música, por si só, sempre esteve próxima ao desenvolvimento das técnicas, como as novas técnicas de canto, por exemplo, e das tecnologias, necessárias à formação de novos instrumentos (RAYNOR, 1981). Apesar do ensino musical apresentar permanências essencialmente conservadoras, sempre houve a necessidade de perceber e acolher as novas possibilidades, das quais provêm influências sobre todos os níveis relacionados à arte e ao saber musical, “a própria orquestra sinfônica é uma vitrine de desenvolvimentos tecnológicos complexos sem os quais a música ocidental não poderia ser o que é” (IAZZETTA, 2009, p. 17). Santos (2015) faz, ainda, um parecer de extrema importância sobre como as influências tecnológicas modificaram, no decorrer do tempo, a principal matéria do fazer musical, o som. Com aparatos eletrônicos e, posteriormente, digitais, modificou-se a sonoridade que antes era produzida apenas de forma mecânica. Com o progresso das tecnologias atuais, houve uma grande mudança que modificou diversos outros aspetos relacionados à música: os ouvintes têm um maior número de obras à sua disposição; o compositor pode testar a sua própria música enquanto ainda a cria; o músico, ao se gravar, pode analisar a sua própria interpretação, agora como um ouvinte externo; atéo maestro, além de outras opções, não precisa mais usar uma partitura em papel.Atualmente há diversos hardwarese softwaresdisponíveis gratuitamente que auxiliam na ampliação e aprimoramento de fazeres musicais antes tidos sob apenas uma única ótica. Além destas tecnologias, cabe citar a gama de opções de jogos tendo aspectos musicais como temática. Desde o badalado ‘Guitar Hero’, passando pelo ‘GNU Solfege’, especializado em
image/svg+xmlMarcelo Vizani CALAZANS e Leandro Couto Carreira RICONRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 7solfejo e os ‘Voez’, ‘Lanota’ e ‘Beat MP3 2.0’, jogos rítmicos, sendo este último um dispositivo que permite ao usuário jogar com músicas do seu próprio celular, ou seja, o usuário pode jogar com músicas específicas ou até compostas por ele mesmo. Também há opções de jogos que pretendem ajudar na leitura de partituras e o ‘ScoreCloud’, que não se configura necessariamente como um jogo, mas como um programa, especializado em criar partituras através de sons.Desta forma, as ferramentas citadas podem auxiliar no ensino e na aprendizagem musical, aproximando-os de uma prática, facilitando a experiência com a música. Segundo Machado (2015, p. 121):As TIC possibilitam uma experiência musical que estimula os discentes a fazerem música: criando-a, envolvendo-se com ela, ou seja, um ensino que não se limita a mostrar imagens e que faz mais do que exigir memorizações dos educandos, preferindo deixá-los desafiados, orientados experimentar e chegar a conclusões a partir de suas ações. [...] as vantagens proporcionadas pelas TIC influenciam de forma positiva o processo de ensino-aprendizagem,porque permitem concentrar em pouco espaço música, imagem e movimento; facilitam o trabalho do professor; facilitam e motivam para o conhecimento e estudo dos instrumentos da orquestra sinfónica; facilitam o estudo da música àqueles que possuem Internet; são um ponto de partida para atividades de expressão vocal e instrumental; facilitam o conhecimento e o consumo musical.As TICs proporcionaram, ainda, um volumoso arcabouço de textos, vídeos, imagens e materiais, de forma geral, que podem servir de complementação às aulas de música. Os blogssão ferramentas de produção de conteúdo com grande potencial de utilização, tanto por admiradores de música, como por estudantes, professores e músicos. Alguns deles são criados para divulgação de lançamento de músicas novas em todo mundo, outros trabalham com resenhas, críticas e até mapeamento do mercado fonográfico brasileiro, como ocaso do “Notas musicais”, realizadopelo crítico musical Mauro Ferreira1. Outros blogs funcionam como depósitos de cifras e de músicas, que oferecem listagens de álbuns com análises e críticas musicais feitas de maneira coletiva e disponibilizadas gratuitamente.Os vlogs, cuja comunicação é feita através de vídeos e não de textos, como nosblogs, também têm marcado presença na área musical. Os canais do Youtubevoltados para a área da música tratam de diversos assuntos interessantes e relevantes, não só para pesquisas, mas para compreender o universo do nativo tecnológico, aqueles nascidos após a disseminação da informática e que, por isso, possuem a interação de forma orgânica com a tecnologia, que acessa 1Disponível em: http://www.blognotasmusicais.com.br. Acesso em: 12 ago. 2021.
image/svg+xmlApontamentos para um debate sobre tecnologia e educação musicalRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 8e consome grande parte dos conteúdos deste tipo de plataforma (SILVA; RICON, 2019). Algumas contas são, inclusive, especializadas no ensino de música a distância, disponibilizando vídeos de técnicas com intuito de encaminhar seus inscritos para a execução de diversas tarefas como tocar e compor.Segundo Schramm (2009), quando se trata de aprender música, o uso das TICs, como o caso dos vídeos disponíveis online ou ferramentas digitais que permitem editar áudio e vídeo, é possível que os sujeitos trabalhem as partes que compõem uma música, tendo essa tecnologia como auxiliar ao tratar de temas como a análise musical, o contraponto, a harmonia e a fraseologia, permitindo ao educando a construção de novos conhecimentos musicais.Tanto os blogsquanto os vlogspossuem as redes sociais, como Facebook, como principais aliadas na divulgação de seus trabalhos. A tendência de alta visibilidade advinda dos compartilhamentos de propagandas, sorteios, imagens com textos curtos explicativos a respeito de conceitos e até curiosidades sobre a própria música ou de seus personagens. Ainda que formuladas informalmenteou não metodológico, proporciona um grande público, jovem ou não, consumidor das informações assim veiculadas.Em pesquisa realizada por Kronbauer (2016) com alunos de violão do “Projeto Escola de Talentos” do município de Panambi, no Rio Grande do Sul, foi possível observar o desenvolvimento de aulas com a utilização de vlogse blogsde temática musical. Através de questionário, oprofessor-pesquisador visoucompreender se os alunos utilizavam material disponível na Internetpara estudos musicais, quais ferramentas eram utilizadas e, na investigação, constatou-se que a maioria dos alunos utilizavarecursos online, dentre eles o CifraClub(www.cifraclub.com.br), recurso especializado em violão. Assim, foram propostas atividades que consistiam na utilização do sitee, além do conteúdo escrito (blog) apresentado pela plataforma, também foram utilizados recursos de videotutorias (vlogs) para o desenvolvimento das atividades. Segundo o professor-pesquisador, os alunos demonstraram facilidade para explorar os recursos disponíveis no site, tanto os alunos que já o utilizavam, quanto os que conhecerama plataforma a partir das atividades propostas. Ainda assim, o professor-pesquisador ressalta que, em alguns momentos, foi necessário intervir no desenvolvimento das atividades, já que a plataforma apresenta algumas limitações acerca de erros de digitação, acordes e melodias. Neste sentido, melhor cabia à utilização semipresencial. É inegável, portanto, o caráter democratizante destas ferramentas no acesso ao conhecimento científico e musical, antes tido apenas como acessível a uma pequena parcela da população que podia custear estudos e livros didáticos, bem como as próprias revistas científicas.
image/svg+xmlMarcelo Vizani CALAZANS e Leandro Couto Carreira RICONRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 9A figura do professor de música, aqui, torna-se ainda mais importante. Dada a diversidadede fontes e de informações presentes nos ambientes virtuais, cabe ao professor orientar os alunos para as pesquisas e temáticas mais relevantes em seus percursos, bem comoos possíveis equívocos que podem ser encontrados, como o caso dos equívocos presentes no site utilizado na pesquisa de Kronbauer (2016). Desta forma, o contato entre professor e aluno apresenta-secomo sendo imprescindível, posto que é justamente deste contato que o professor traçará o quadro necessário às especificidades dos alunos. Além disso, cabe lembrar que nem todos os textos e hipertextos contidos no ciberespaço, enquanto elementos das TICs,são fontes confiáveis, enfraquecendoa possibilidade de usos de informações sem orientação. Além de utilizar a tecnologia como ferramenta para auxiliar nos processos de ensino e aprendizagem, o professor, assim, ensinao próprio aluno a utilizar esta ferramenta em seus estudos, dando a ele não só subsídios para basear seus trabalhos, mas também dando autonomia aos sujeitos envolvidos no processo.O nível mais alto e sofisticado de integração tecnológica é o “pico pedagógico” (The Pedagogical Summit), onde há o uso da tecnologia para introduzir, explicar, reforçar, prover a prática de conceitos e habilidades, e avaliar a aprendizagem. Nesse nível, os estudantes usam a tecnologia diretamente e os professores aplicam a teoria educacional, usada como fundamentopara as suas atividades (DORFMAN, 2014).Dessarte, os conhecimentos pedagógicos, técnicos e tecnológicos unem-se para a efetivação de uma proposta de ensino inovadora. Trazer para o processo de ensino e aprendizagem as modernidades que se apresentam no mundo tecnológico não podem estar baseadas apenas no uso (KRÜGER, 2006), pois assim não se enriquece o ensino, nem a aprendizagem. Desde o planejamento do conteúdo, das aulas, das atividades e avaliações, aqueles dois tipos de conhecimento devem ser utilizados e aplicados em conjunto, para que os objetivos visados sejam alcançados e efetivos na formação do sujeito educando.É indispensável salientar que “como toda prática musical, o tempo de interação entre professor/aluno é muito importante durante o aprendizado” (SOLTI, 2015). Sendo assim, a tecnofobia proveniente do receio do apagamento da figura do professor se torna um ponto a ser sempre lembrado e debatido, posto que a proposta que se apresenta é a de utilizar as TICs como auxiliares dos fazeres pedagógicos indispensáveis do professor, não o substituindo (GOHN, 2007). Nas modalidades que utilizam as TICs como ferramentas, em seus mais variados níveis, por exemplo, o papel do professor é indispensável, pois o ensino deve ser pensado nas duas
image/svg+xmlApontamentos para um debate sobre tecnologia e educação musicalRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 10vias: professor-aluno, disponibilizando os conteúdos; e aluno-professor, fazendo seu feedbackcom as dúvidas” (AMATO, 2018, p. 42).Dada a diversidade de recursos, as TICs podem ser encaradas como auxiliares, também, na construção do conhecimento musical como um todo, tanto nas práticas musicais como no conhecimento conceitual e histórico da música, além da possibilidade de se perceber as inúmeras metodologias que têm sido utilizadas em todo o mundo para os estudos voltados para o campo da música e seus afluentes. Por consequência, amplia-se, assim, a própria sala de aula, fazendo o ambiente de ensino um lugar mais amplo, pois, como já citado, uma das renovações relacionadas aos avanços da Tecnologia de Informação e Comunicação na área da educação é o rompimento com os limites impostos pelo tempo e pelo espaço.Mudanças tão radicais, profundas e bem difundidas no meio social, acarretam mudanças também no perfil dos alunos. E este é justamente o caso dos jovens alunos que já nasceram na era da difusão da tecnologia. Sendo assim, os alunos que se apresentam com essa característica estão tão profundamente inseridos no contexto destas novas tecnologias que não as percebem de forma tão diferenciada quanto aqueles que nasceram antes de sua consolidação. Assim, faz-se necessário refletir sobre a tecnologia e a formação e capacitação de professores, ponto importante para se vislumbrar um horizonte de ensino musical efetivo com a utilização de ferramentas tecnológicas. A formação de professores na educação musical e a utilização de tecnologiasMesmo em vista dos apontamentos, as pesquisas realizadas no Brasil acerca do uso das TICs no ensino de música são, ainda, significativamente tímidas. Geralmente, ao falar no assunto, as reações dos sujeitos se polarizam em tecnofóbicas ou tecnofilia(GOHN, 2007), ou seja, parte rejeita a utilização dessas ferramentas, ou as toma como solução para todo e qualquer contratempo. Portanto, convém o aclaramento, além do já realizado sobre as tecnologias utilizadas em disciplinas e no processo de ensino e aprendizagem, de questões relativas à formação de professores, da necessidade de se pensar o fazer pedagógico a partir da análise da realidade, de uma postura crítica e reflexiva que direcione os docentes para uma prática autônoma em sala de aula. Pensar e elaborar um plano fundamentado de aula, atividade ou avaliação que recorra atecnologias hardwaresou softwares não consiste apenas no uso em si, sendo assim, “é preciso tomar o cuidado de evitar o uso da tecnologia como uma mera transposição, para uma nova mídia, de livros ou exercícios já existentes” (KRÜGER, 2006). Portanto, “para que o
image/svg+xmlMarcelo Vizani CALAZANS e Leandro Couto Carreira RICONRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 11professor integre efetivamente as tecnologias no processo de ensino e aprendizagem musical, o mesmo necessita conhecê-las” (BAUER, apudSANTOS, 2015, p. 11).Santos (2015) ressalta que embora o uso de tecnologias integradas às aulas de música possa oferecer outras dimensões pedagógicas para o ensino, a formação tecnológica do professor de música ainda não acontece de forma consistente nos cursos de licenciatura, como já foi investigado por Krüeger (2006), a qual propõe que os alunos de licenciatura precisam passar pela formação e vivência com as TIC durante os cursos, caso contrário sua formação estará incompleta. Cabe citar, ainda, que a dificuldade de muitos regentes de coros, bem como professores, em adaptar e passar a tecnologia para seus alunos decorre muito mais de problemas provenientes de falta de compreensão deles, professores e regentes, da própria tecnologia, do que dos alunos ou coralistas. Podemos lembrar, também, que ainda parece tarefa complexa um coro completamente mediado pelas TICs, uma vez que, para a execução de uma obra, o regente e o professor devem considerarfenômenos que ainda escapam a essas tecnologias, como a respiração, os acentos, a enunciação.Neste sentido, Machado (2015) alerta para a necessidade de se pensar uma formação de professores baseada na atividade de crítica e reflexão sobre o conteúdo artístico e as práticas pedagógicas empreendidas. Assim, o educador passa a não empregar, apenas, as práticas com as quais teve contato em seu período de formação, mas começa a refletir sobre seus fazeres pedagógicos de forma crítica, tentando compreender cada vez mais o processo de aprendizagem de seus alunos. Segundo o autor,O professor que pretenda integrar proveitosamente as TIC na aula de Educação Musical, tem necessariamente de olhar para as tecnologias com o objetivo de as utilizar nas suas atividades e para isso não existe outra alternativa que investir tempo, formação e esforço. Se por um lado, tem-se exigido uma autonomia profissional ao professor de Educação Musical, que pressupõe clarezae responsabilidade nas decisões e escolhas de como e o que ensinar, por outro, há que investir na formação do futuro professor considerando a importância das TIC na sociedade e educação atual. (MACHADO, 2015).Um grande impasse da concretização de aliar as TICs aos processos educacionais é a ‘tecnofobia’ apresentada por alguns professores não considerados‘nativos tecnológicos’ (TAJRA, 2012). Para Gohn (2007) a tecnofobia não se configura como um medo irracional, mas é definida como “um não-gostar” ou umadesconfiança (GOHN, 2007,p. 163) de que a melhor resposta para os problemas que se apresentam no cotidiano seja, apenas, a tecnologia.
image/svg+xmlApontamentos para um debate sobre tecnologia e educação musicalRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 12Por isso a importância de uma formação de professores que impulsione o pensamento crítico e reflexivo acerca da práticapedagógica no ensino e aprendizagem musical com as TICs.Como já apresentado, o conservadorismo adotado pelas Instituições de ensino musical tem se mostrado insuficiente para abarcar a gama de alunos que se apresentam como nativos tecnológicos. Oriundos de um contexto histórico e social impregnado pela tecnologia em diversas áreas, inclusive no mercado de trabalho, torna-se discrepante um ensino que não considere a vivência e experiência destes alunos para com o mundo que a eles se apresenta de maneira extremamente tecnológica. Sendo assim, as modificações no campo educacional são inevitáveis e devem ser pensadas para que a integração das TICs seja realizada de forma efetiva naquilo que compete ao ensino (OLIVEIRA;MOURA, 2015).Ao pesquisar o uso da tecnologia no ensino de música com um grupo de professores, Leme(2006) relata que estes são levados a aprender as tecnologias por necessidade de aperfeiçoamento e atualização, tanto para uso dos instrumentos como para aulas de música, já que, muitas vezes, o contato com as TICs surge da interação dos professores com os próprios alunos que já conhecem algumas dessas ferramentas. Segundoo autor, o professor precisa assumir uma posição em que se reconheça como educador e também como educando no fazer pedagógico e no uso da tecnologia no ensino musical (LEME, 2006,p. 39), contribuindopara a sua formação, aprimorando o conhecimento acerca das TICs e de suas potencialidades na educação.A falta de conhecimento relacionado ao uso ou funcionamento das tecnologias é uma realidade latente, que deve ser analisada sob uma ótica educacional e social, posto que a realidade econômica do Brasil colabora para uma desigualdade que afasta um número significativo de sujeitos do acesso pleno às novas ferramentas que se apresentam. É necessário criar planos para ensinar às pessoas como usar e processar os aparelhos e programas que serão usados no meio acadêmico e no ensino musical.Assim, cabe lembrar o caso do Software Livre e da possibilidade de sua utilização na construção do conhecimento e acesso àqueles que, seja por motivos pessoais, sociais ou econômicos, não os possuem. O papel das instituições responsáveis pela formação musical é de suma importância para propagar o uso dessas tecnologias e facilitar o acesso aos aparelhos necessários.Segundo Chamorro et al.(2017) o principal impasse encontrado na implementação das TICs no processo da educação musical, a partir depesquisa realizada no interior de São Paulo, é a falta de disponibilidade de aparelhos que possibilitam o acesso a programas e aplicativos, como computadores e Internet, oque faz com que educadores não se aproximem do
image/svg+xmlMarcelo Vizani CALAZANS e Leandro Couto Carreira RICONRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 13conhecimento tecnológico devido às impossibilidades de implementação da tecnologia no ensino.Neste sentido,é importante salientar que para as instituições educacionais o acesso vai muito além de adquirir os equipamentos. Esse acesso deve ser acompanhado do aporte pedagógico e tecnológico como "tecnologia de ponta" e de qualidade, incluindo programa de rede sem fio, acesso à internet, para de fato interligar o mundo vivido fora e dentro da escola. (ARALDI, 2013, p. 18).Cabe aos cursos de formação de professores a iniciativa de repensar os currículos, buscando integrar os futuros docentes às alternativas viáveis e efetivas de um ensino que promova o arcabouço necessário para uma prática pedagógica coerente, que através da ação e reflexão consiga pesquisar, problematizar e encontrar soluções para o ensino musical paraintegrar as TICs,conforme asnecessidades que se apresentarem no cotidiano. Nestes termos, podemos lembrar que, em estudo recente (CHAMORRO, 2017), um grupo de professores de música apresentou seus pontos de vista sobre a utilização da tecnologia da informação e comunicação no ensino da música em suas mais variadas possibilidades e aquilo que anteriormente manifestava medo, principalmente pela fragilidade de suas respectivas formações, gerouexpectativa de melhoria no processo de aprendizagem após a participação em oficinas formativas.Apósas observações julgadas pertinentes, o ensino de música que integra a tecnologia tem por objetivoconstituir e aprimorar os métodos de ensino e aprendizagem,visando uma concepção de educação musical que acolhe as características do mundo social, bem como de seus alunos, valorizando a experiência dos sujeitos para que a formação destes seja mais completa e condizente com a realidade que se materializa nas várias esferas da vida social e, consequente, na educação, posto que constituída por estes mesmos sujeitos.ConsideraçõesfinaisEste breve artigo de reflexão teórica objetivou analisar as relações entre determinadas tecnologias da informação e comunicação, notadamente presentes em aparelhos como tablets e smartphones e em ferramentas como softwares e sites (blogs, vlogs...), e seu relacionamento com a educação musical contemporânea. Para isso, apresentamos uma breve introdução ao uso da tecnologia na educação, com especial enfoque na educação musical para, em seguida, problematizarmos a formação de professores na educação musical e a utilização de tecnologias nesta formação. O artigo foi baseado em reflexão teórico-bibliográfica,frutode pesquisa
image/svg+xmlApontamentos para um debate sobre tecnologia e educação musicalRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 14desenvolvida junto à Universidade de Lisboa. Mais do que encerrar qualquer possibilidade do assunto, procurou-se, portanto, iniciar questionamentos.REFERÊNCIASAMATO, D. O ensino de canto coral nas licenciaturas EaD no Brasil. 2018. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Humano e Tecnologias) Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, São Paulo, 2018. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/152584. Acesso em: 23 ago. 2021.ARALDI, J. Transformações tecnológicas e desafios na formação e atuação de professores de música. Hipertextos: Revista digital, v. 11, n. 11, p. 1-22, dez. 2013. Disponível em: http://www.hipertextus.net/volume11/07-Hipertextus-Vol11-Juciane-Araldi.pdf. Acesso em: 11 ago. 2020.BAUER, W. I. Music Learning Today: Digital Pedagogy, Performing and Responding Music. New York: Oxford University Press, 2014.CHAMORRO, A. et al. Educação musical e as tecnologias digitais: O uso de objetos de aprendizagem e a percepção dos docentes. Revista Educação e Linguagens, Campo Mourão, v. 6, n. 11, p. 17-43, 2017. Disponível em: http://www.fecilcam.br/revista/index.php/educacaoelinguagens/article/viewFile/1651/1055. Acesso em: 14 jul. 2020.DORFMAN, J. Technology-Based Music Instruction. New York: Oxford Univesity Press, 2013.GERALDI, L. A Importância do Papel do Professor na Inserção das TIC Tecnologias da Informação e Comunicação noAmbiente da Sala de Aula. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, v. 5, n. 2, p. 474-487, 2017. Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/importancia-do-papel-do-professor. Acesso em: 02 set. 2021.GOHN, D. Tecnofobia na música e na educação: Origens e justificativas. Opus, Goiânia, v. 13, n. 2, p. 161-174, 2007. Disponível em: https://www.anppom.com.br/revista/index.php/opus/article/view/308. Acesso em: 11 jul. 2020.HICKEL, M. Educação a Distância: O que a OpenUniversity (Reino Unido), a UNED (Espanha), a FernUniversität in Hagen (Alemanha), a Universidade Aberta (Portugal) e a Universidade Aberta (Brasil) têm em comum? Um olhar a partir da Legislação para a EAD em cada contexto. Porto Alegre: UNIBIZ, 2012.IAZZETTA, F. Música e Mediação tecnológica. São Paulo: Perspectiva: Fapesp, 2009.KROMBAUER, A. A utilização de TICs na Educação Musical: Ensino de violão. 2016. Artigo (Especialização) -Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Artes e Letras, Curso de Especialização em Tecnologias da Informação e da Comunicação Aplicadas À
image/svg+xmlMarcelo Vizani CALAZANS e Leandro Couto Carreira RICONRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 15Educação. Três de Maio, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/handle/1/2300?show=full. Acesso em: ago. 2020.KRÜGER, S. E. Educação musical apoiada pelas novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC): Pesquisas, práticas e formação de docentes. Revista da ABEM, Porto Alegre, v. 14, n. 14, p. 75-89, mar. 2006. Disponível em: http://abemeducacaomusical.com.br/revistas/revistaabem/index.php/revistaabem/article/view/314. Acesso em: 28 maio 2021.LEME, G. R. Professores de escolas de música: Um estudo sobre utilização de tecnologias. 2006. Dissertação (Mestrado em Educação ) Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2006. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/handle/1/6771. Acesso em: 06 jul. 2021.MACHADO, N. C. T. O uso das tic em educação musical no 2º ciclo do ensino básico nos distritos de Vila Real e Bragança. 2015. Tese (Doutorado em Ciências da Educação) Universidade de Trás-Os-Montes e Alto Douro, Vila Real, 2015. Disponível em: https://www.erte.dge.mec.pt/sites/default/files/Recursos/Estudos/tese_final_-_nuno_machado_-_2015_-_impressao.pdf. Acesso em: 10 fev. 2021.OLIVEIRA, C.; MOURA,S. P. TIC'S na educação: A utilização das tecnologias da informação e comunicação na aprendizagem do aluno. Pedagogia em ação, Minas Gerais, v. 7, n. 1, p. 75-95, 2015. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/pedagogiacao/article/view/11019. Acesso em: 26 ago. 2020.PAPERT, S. A máquina das crianças: Repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Artmed, 2008.RAYNOR, H. História Social da Música: Da Idade Média a Beethoven. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981.SANCHO, J. M. Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: ArtMed, 1998.SANTOS, A. H. As Tecnologias de Infomração e Comunicação (TIC) na Educação Musical: Um estudo sobre a relação das licenciaturas em música com o fenômeno tecnológico. 2015. Dissertação (Mestrado emMusica) Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 2015. Disponível em: https://sistema.funarte.gov.br/tainacan/teses-e-dissertacoes/as-tecnologias-de-informacao-e-comunicacao-tic-na-educacao-musical-um-estudo-sobre-a-relacao-das-licenciaturas-em-musica-com-o-fenomeno-tecnologicothe-information-technology-and-comunication-ic/. Acesso em: 15 jul. 2021.SCHLEMMER, E. Inovações? Tecnológicas? Na educação. In:MILL, D. R. S.; PIMENTEL, N. M. Educação a Distância:Desafios comtemporâneos. 1. ed. São Carlos, SP: EDUFCar, 2010.SCHRAMM, R. Tecnologias aplicadas à Educação Musical. Renote: Novas tecnologias na educação, Porto Alegre, v. 7, n. 2, out. 2009. Disponível em: https://www.seer.ufrgs.br/renote/article/view/13700. Aesso em: 23 mar. 2021.
image/svg+xmlApontamentos para um debate sobre tecnologia e educação musicalRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 16SILVA, C. M.; RICON, L. C. C. Cibercultura e interações sociais: A formação da sociabilidade ciborgue. In: KRÜGER, H. (org.). Cognição Social: Teoria, pesquisa e aplicações. Curitiba, PR: CRV, 2019.SOLTI, E. Avaliação do ensino-aprendizagem de guitarra elétrica e violão popular na licenciatura em música na modalidade a distância da Universidade Vale do Rio Verde. 2015. Dissertação (Mestrado em Música) Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 2015. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/281440542_AVALIACAO_DO_ENSINO-APRENDIZAGEM_DE_GUITARRA_ELETRICA_E_VIOLAO_POPULAR_NA_LICENCIATURA_EM_MUSICA_NA_MODALIDADE_A_DISTANCIA_DA_UNIVERSIDADE_VALE_DO_RIO_VERDE. Acesso em: 19 maio 2021.TAJRA, S. F. Informática na educação: Novas ferramentas pedagógicas para o professor. São José dos Campos, SP: ÉRICA, 2012.VENDRUSCOLO, M. I.; BEHAR, P. A. Investigando modelos pedagógicos para educação a distância: Desafios e aspectos emergentes. Educação, v. 39, n. 3, p. 302-311, set./dez. 2016. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?pid=S1981-25822016000300302&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 06 jul. 2021.
image/svg+xmlMarcelo Vizani CALAZANS e Leandro Couto Carreira RICONRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 17SOBRE OS AUTORESMarcelo Vizani CALAZANSUniversidade Católica de Petrópolis (UCP), Petrópolis RJ Brasil. Professor do curso de Licenciatura em Música.Mestradoem Educação e Mídias digitais (ULisboa-PT).Leandro Couto Carreira RICONUniversidade Católica de Petrópolis (UCP), Petrópolis RJ Brasil. Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE-UCP).Doutorado em História Comparada (UFRJ).Processamento e edição: Editora Ibero-Americana de Educação.Correção, formatação, normalização e tradução.
image/svg+xmlRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022. e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 1NOTES FOR A DEBATE ON TECHNOLOGY AND MUSICAL EDUCATIONAPONTAMENTOS PARA UM DEBATE SOBRE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO MUSICALAPUNTES PARA UN DEBATE SOBRE TECNOLOGÍA Y EDUCACIÓN MUSICALMarcelo Vizani CALAZANSCatholic University ofPetrópolis(UCP)e-mail: marcelo.vizani@ucp.brLeandro Couto Carreira RICONCatholic University of Petrópolis(UCP)e-mail: leandro.ricon@ucp.brHow to refer to this article CALAZANS, M. V.; RICON, L. C. C.Notes for a debate on technology and musical education.Revista Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022. e-ISSN: 2446-7154. DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412Submitted: 10/03/2022Revisions required: 05/05/2022Approved: 01/07/2022Published: 01/12/2022
image/svg+xmlNotes for a debate on technology and musical educationRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412RESUMO: Trata-se de artigo de reflexão teórica, originado em pesquisa de mestrado realizada na Universidade de Lisboa. O artigoanalisará, a partir da revisão de literatura especializada disponível, as relações entre educação musical e o uso das novas tecnologias da informação e comunicação. Para isso, partindo de autores como Amato (2018), Bauer (2014), Chamorro et al.(2017) e Iazzetta(2009) procura-se situar o fenômeno da tecnologia na educação para, então, sinalizar o uso da tecnologia especificamente na educação musical problematizando a formação de professores na educação musical e a utilização de tecnologias.PALAVRAS-CHAVE: Educação musical. Formação de professores. Tecnologia da informação e comunicação.RESUMEN: Este es un artículo de reflexión teórica, originado a partir de una investigación de maestría realizada en la Universidad de Lisboa. El artículo busca analizar, a partir de la revisión de la literatura especializada disponible, la relación entre la educación musical y el uso de las nuevas tecnologías de la información y la comunicación. Partiendo de autores como Amato (2018), Bauer (2014), Chamorro (2017) e Iazzetta (2009), buscamos situar el fenómeno de la tecnología en la educación para luego señalar el uso de la tecnología específicamente en la educación musical y problematizar la formación de profesores en educación musical y uso de tecnologías.PALABRAS CLAVE:Educación musical. Formación de profesores. Tecnología de la información y la comunicación.ABSTRACT: This theoretical reflection article originated from a master's research at the University of Lisbon. From the review of available specialized literature, the article seeks to analyze the relationship between music education and the use of new information and communication technologies. For this, starting from authors such as Amato (2018), Bauer (2014), Chamorro (2017), and Iazzetta (2009), we seek to situate the phenomenon of technology in education to then signal the use of technology specifically in music education, problematizing teacher training in music education and the use of technologies.KEYWORDS: Music education. Teacher formation. Information and communication technology.
image/svg+xmlMarcelo Vizani CALAZANS e Leandro Couto Carreira RICONRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 3IntroductionThis theoretical reflection article aims to analyze the relationships between certain information and communication technologies, notably present in devices such as tablets and smartphones and tools such as software and websites (blogs, vlogs), and their relationship with contemporary music education. For this, we will briefly introduce the use of technology in education, with a special focus on music education, and then discuss teacher trainingin music education and the use of technology in this training. The article is based on a theoretical and bibliographical reflection and is the result of research developed at the University of Lisbon.Technology in educationThe digital world, in whichmost day-to-day activities are performed through touches on screens in a practical and fast way, presents itself as one of the main demands of contemporaneity. The devices -computers, tablets, smartphones -are the center for performing several tasks, such as reading, researching, eating, buying, communicating, working, studying, and advertising services. Thus, the presence of these technologies, increasingly indispensable in everyday life, has instituted the need for educational institutions to adapt to the new demands.Historical documentation tells us that if we could visit an educational institution in the 19th century, we would observe many of the same methodologies used in the present 21st century. However, technological innovations have promoted significant changes in several areas of society, changing the way subjects interact with each other, with themselves, and with the world, which gradually is also reflected in the educational field, generating the impulse to think about the role oftechnology in teaching and learning processes (OLIVEIRA; MOURA, 2015).In the present work, we understand educational technologies as intellectual tools, organizers, and instruments available to or created by those involved in the planning, practice, andevaluation of teaching(SANCHO, 1998, p. 17, our translation). In this way, educational technologies such as blogs, vlogs, and new applications present themselves as auxiliary instruments in the educational process, enabling alternative and possibly effective methodologies for teaching and learning.The invention of portable communication devices with easy access to the World Wide Web, the smartphones, despite the difficulties still found in the country's population because of the existing social inequality, has facilitated the access of people from different social classes
image/svg+xmlNotes for a debate on technology and musical educationRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412and ages to the new means of communication. Having said this, we can see the opportunity for the democratization of knowledge from the dissemination of these devices and access to information. But for this to be possible, it is necessary to teach the very benefits of the tool for conscious and effective use. In this sense, Papert states that: The same technological revolution that was responsible for the strong need to learn better also offers the means to take effective action. Information technologies, from television to computers and all their combinations, open up unprecedented opportunities for action to improve the quality of the learning environment (PAPERT, 2008, p. 14, our translation).One of the main changes resulting from information and communication technologies (ICTs) in the educational field is the new modalities of distance andsemi-attendance learning and their use as a complementary tool to formal education -this last possibility, the complementary use is, it is worth noting, the focus of this research. Today, the use of ICT as a complementary process to education, in its various aspects, has a democratizing character due to the ease of access to these tools. These complementary tools can be used, for example, during the classes themselves or as support for continuing the studies at home. In this sense, by using at home a tool such as a cell phone, a tablet, or even a computer, students can set up their study schedule, and the materials can be studied anywhere, relativizing, certainly, the limits of space and time, so characteristic of learning inside the institutions. Moreover, the space of this complementary education becomes differentiated since classes taught in several regions, including outside the country, can be watched from anywhere via video classes, for example (AMATO, 2018).For the construction of knowledge to beeffective, a specific discipline is required of students when using ICTs, since, when thinking about the use of the tool as a complement to the classes, it is assigned to them the responsibility of managing time, watching the extra video classes, reading and consulting the materials, sending questions and participating in discussion forums to acquire the knowledge of what is proposed to them in addition to using the tools themselves, an integral part of the learning process (VENDRUSCOLO; BEHAR, 2016). Thestudent's autonomy and mastery over the technologies and tools needed to formulate works -texts, spreadsheets, slides, videos -and search available materials and use diversified tools (devices and programs) is a fundamental element in distance learning.Thus, for this teaching modality to verify the reality and the necessary depth in the approached contents, as happens in face-to-face teaching (SCHLEMMER, 2010), a development of fluidity in the use of technology is essential for teachers and professionals who work in this modality, thus
image/svg+xmlMarcelo Vizani CALAZANS e Leandro Couto Carreira RICONRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 5culminating in the improvement of available materials and an effective teaching methodology. However, despite the great changes and achievements related to technology and education, it should be remembered that much still needs to be studied regarding the teaching methodologies carried out through technological mediation.A importância do tema surge, principalmente, como uma alternativa ao ensino tradicional ainda realizado por diversas instituições. Reconhecer as tecnologias da informação e da comunicação (como sites, blogs, vlogse novos programas para smartphones) como ferramenta para enriquecer o desenvolvimento didático na construção do conhecimento, tanto em ambiente educacional como complementar a este, tem muito a contribuir para o ensino, notadamente em países que se encontram em processo de desenvolvimento econômico e educacional, como o Brasil. Universities focused on distance learning, both in Europe, such as the Open University in the United Kingdom or the UNED,in Spain, and in Brazil, with the Open University of Brazil (UAB), present themselves as an alternative in the process of democratization of education, since they seek to facilitate access to higher education courses and, in the Brazilian case, in a country that is still marked by deep social and economic inequality, presents itself, in these terms, as a tool for social justice (HICKEL, 2012).In this case, at the state level, there are the distance learning courses offered by CEDERJ, a consortium of public universities in the state of Rio de Janeiro, through the Center for Science and Distance Higher Education in the State of Rio de Janeiro (Fundação CECIERJ). The project offers undergraduate courses with face-to-face and distance tutoring, including free didactic material. The course planning is designed to include students in their most diverse social contexts, whether in the possibility of access to free higher education or to attend an undergraduate course that allows access to students who are also workers, which includes in-person exams on weekends and access to computer labs with Internet access to complete assignments and online activities in the centers in the program's partner municipalities.It is worth remembering that the use of technology in the classroom, or in any teaching environment, as an aid is no guarantee of an effective teaching and learning process because, in the educational context, the teacher, even using new technologies, remains responsible for didactic decisions and pedagogical articulations in the classroom (GERALDI, 2017). Therefore, considering the implications of ICTs in the educational context -its benefits, characteristics, and limitations -it will be sought next to bring to light some important considerations regarding the hybrid teaching of music, with technology as an adjunct.
image/svg+xmlNotes for a debate on technology and musical educationRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412The use of technology in music aducationMusic, in itself, has always been close to developing techniques, such as new singing techniques, for example, and technologies necessary for forming new instruments (RAYNOR, 1981). Although music education presents essentially conservative permanences, there has always been the need to perceive and welcome new possibilities, from which come influences on all levels related to art and musical knowledge, "the symphony orchestra itself is a showcase of complex technological developments without which Western music could not be what it is" (IAZZETTA, 2009, p. 17, our translation). Santos (2015) also makes an extremely important point about how technology influences have modified, over time, the main material of musical making, sound. With electronic and, later,digital devices, the sound that used to be produced only mechanically was modified. With the progress of current technologies, there has been a great change that has modified several other aspects related to music: listeners have a greater number of worksat their disposal; the composer can test his music while still creating it; the musician, when recording himself, can analyze his interpretation, now as an external listener; even the conductor, among other options, no longer needs to use a paper score.Currently, there is a variety of hardware and software available for free that helps to expand and improve musical activities that used to be seen from a single point of view. In addition to these technologies, it is worth mentioning the range of options of games that have musical aspects as their theme. For example, from the famous 'Guitar Hero', through 'GNU Solfege', specialized in solfege and 'Voez', 'Lanota' and 'Beat MP3 2.0', rhythm games, the latter being a device that allows the user to play with music from his own cell phone, i.e., the user can play with specific songs or even composed by himself. There are also options of games that intend to help with score reading and 'ScoreCloud', which is not necessarily configured as a game, but as a program,specialized in creating scores through sounds.In this way, the tools cited can assist in teaching and learning music, bringing them closer to practice and facilitating the experience with music. According to Machado (2015, p. 121, our translation):ICT enables a musical experience that stimulates students to make music: creating it, getting involved with it, that is, a teaching that is not limited to showing images and does more than require memorization from students, preferring to let them -challenged, guided -experiment and reach conclusions from their actions. [...] the advantages provided by ICT positively influence the teaching-learning process because they allow concentrating music, image, and movement in little space; they facilitate the teacher's work; they facilitate and motivate the knowledge and study of symphony orchestra instruments; they facilitate the study of music for those who have Internet; they are a
image/svg+xmlMarcelo Vizani CALAZANS e Leandro Couto Carreira RICONRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 7starting point for vocal and instrumental expression activities; they facilitatemusical knowledge and consumption.ICTs have also provided a voluminous array of texts, videos, images, and general materials that can complement music classes. Blogs are tools for producing content with great potential for use by music fans, students, teachers, and musicians. Some of them are created to promote the release of new music worldwide, and others work with reviews, critiques, and even mapping of the Brazilian phonographic market, as is the case of "Notas musicais", created by music critic Mauro Ferreira1. Other blogs work as music and ciphers depots, offering album listings with musical reviews and analyses done collectively and made available for free.Vlogs, whose communication is made through videos and not texts, as in blogs, have also made their presence felt in the musical area. Youtube channels focused on the music area deal with several interesting and relevant issues, not only for research but to understand the universe of the technological native, those born after the dissemination ofinformation technology and that, therefore, have the interaction organically with technology, which accesses and consumes much of the content of this type of platform (SILVA; RICON, 2019). Some accounts even specialize in teaching music at a distance, providing videos of techniques to guide their subscribers to perform various tasks such as playing and composing.According to Schramm (2009), when it comes to learning music, the use of ICTs, such as videos available online or digital tools that allow audio and video editing, makes it possible for subjects to work on the parts that make up a song, having this technology as an aid when dealing with topics such as musical analysis, counterpoint, harmony, and phrasing, allowing the learner to build new musical knowledge. Both blogs and vlogs have social networks, such as Facebook, as their main allies in promoting theirwork. The trend for high visibility comes from sharing advertisements, sweepstakes, images with short explanatory texts about concepts, and even curiosities about the music itself or its characters. Even if formulated informally or non-methodologically, it provides a large audience, young or not, consumers of the information thus conveyed.In research conducted by Kronbauer (2016) with guitar students from the "Talent School Project" in the municipality of Panambi, in the Rio Grande does Sul, it was possible to observe the development of classes with the use of music-themed vlogs and blogs. Through a questionnaire, the teacher-researcher aimed to understand if the students used material available on the Internet for musical studies, which tools were used, and, in the investigation, it was found 1Available at: http://www.blognotasmusicais.com.br. Accessed on: 12 Aug. 2021.
image/svg+xmlNotes for a debate on technology and musical educationRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412that most students used online resources, among them the CifraClub (www.cifraclub.com.br), a resource specialized in guitar.Thus, activities were proposed that consisted of using the website, and, in addition to theplatform's written content (blog), video tutorial resources (vlogs) were also used to develop the activities. According to the teacher-researcher, the students found it easy to explore the resources available on the website, both the students already using it and those who got to know the platform through the proposed activities. Still, the teacher-researcher points out that, in some moments, it was necessary to intervene in the development of the activities since the platform presents some limitations regarding typing errors, chords, and melodies. In this sense, semi-attendance was the best option. It is undeniable, therefore, the democratizing character of these tools in the access to scientific and musical knowledge, previously considered accessible onlyto a small portion of the population that could afford to pay for studies and textbooks, as well as scientific journals.The figure of the music teacher here becomes even more important. Given the diversity of sources and information present in virtual environments, it is up to the teacher to guide students to the most relevant research and themes in their paths, as well as the possible mistakes that can be found, as in the case of the mistakes present in the website used in Kronbauer's (2016) research. Thus, the contact between teacher and student is essential since it is precisely from this contact that the teacher will draw the necessary framework for the specificities of the students. Moreover, it is worth remembering that not all texts and hypertexts contained in cyberspace, as elements of ICTs, are reliable sources, weakening the possibility of using information without guidance. Besides using technology as a tool to assist in the teaching and learning processes, the teacher, in this way, teaches the students themselves to use this tool in their studies, giving them not only subsidies on to base their work but also giving autonomy to the subjects involved in the process.The highest and most sophisticated level of technology integration is "The Pedagogical Summit", where technology is used to introduce, explain, reinforce, provide practice of concepts and skills, and assess learning. At this level, students use technology directly, and teachers apply educational theory, used as the foundation for their activities (DORFMAN, 2014).Thus, the pedagogical, technical, and technological knowledge come together to realize an innovative teaching proposal. Bringing to the teaching and learning process, the modernities that are presented in the technological world cannot be based only on use(KRÜGER, 2006)
image/svg+xmlMarcelo Vizani CALAZANS e Leandro Couto Carreira RICONRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 9because this way, teaching, and learning are not enriched. Moreover, since the planning of content, classes, activities, and evaluations, those two types of knowledge must be used and applied together so that the desired objectives are achieved and effective in the formation of the learner.It is essential to emphasize that "like any musical practice, the interaction time between teacher/student is very important during learning" (SOLTI, 2015). Thus, the technophobia that comes from the fearof erasing the teacher's figure becomes a point to be always remembered and debated since the proposal presented is to use ICTs as aids to the teacher's indispensable pedagogical actions, not replacing them (GOHN, 2007). In the modalities that use ICTs astools, in its most varied levels, for example, the teacher's role is indispensable since "teaching must be thought in both ways: teacher-student, making the contents available; and student-teacher, providing feedback with doubts" (AMATO, 2018, p. 42, our translation).Given the diversity of resources, ICTs can be seen as aids, also, in the construction of musical knowledge as a whole, both in musical practices and in the conceptual and historical knowledge of music, in addition to the possibility of realizing the numerous methodologies that have been used around the world for studies focused on the field of music and its tributaries. Consequently, the classroom itself is broadened, making the teaching environment a broader place because, as already mentioned, one of the renovations related to the advances in Information and Communication Technology in the field of education is the break with the limits imposed by time and space.Such radical, profound, and widespread changes in the social environment also bring about changes in the student's profile. And this is precisely the case with young students born in the era of technology diffusion. Therefore, the students who present this characteristic are so deeply inserted in the context of these new technologies that they do not perceive them differently than those born before their consolidation. Thus, it is necessary to reflect on technology and teacher education and training, an important point to glimpse a horizon for effective music teaching using technological tools.Teacher training in music education and the use of technologiesEven in view of the notes, research conducted in Brazil about using ICTs in music education still needs to be more active. Generally, when talking about the subject, the subject's reactions are polarized in technophobia or technophilia (GOHN, 2007), that is, part rejects the use of these tools or takes them as a solution for any mishap. Therefore, it is convenient to
image/svg+xmlNotes for a debate on technology and musical educationRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412clarify, besides what has already been done about the technologies used in subjects and the teaching and learning process, issues related to teacher training, the need to think about pedagogical work based on the analysis of reality, on a critical and reflective posture that directs teachers to an autonomous practice in the classroom. To think and elaborate a lesson plan, activity or evaluationthat uses technologies -hardware or software -is not only the use itself, so we must be careful to avoid the use of technology as a mere transposition, to a new media, of existing books or exercises(KRÜGER, 2006, our translation). Therefore, for the teacher to effectively integrate technologies in the process of teaching and learning music, he/she needs to know them(BAUER apud SANTOS, 2015, p. 11, our translation).Santos (2015) points out that although the use of technologiesintegrated into music classes can offer other pedagogical dimensions for teaching, the technological training of the music teacher still does not happen consistently in undergraduate courses, as already investigated by Krüeger (2006), who proposes that undergraduate students need to go through training and experience with ICT during courses. Otherwise, their training will be incomplete. It is also worth mentioning that the difficulty of many choir directors, as well as teachers, to adapt and pass the technology to their students stems much more from problems arising from a lack of understanding of the teachers and directors, of the technology itself, than from the students or choir members. We can also remember that it still seems a complex task for a choir entirely mediated by ICTs, since, for the performance of a work, the conductor and teacher must consider phenomena that still escape these technologies, such as breathing, accents, and enunciation.In this sense, Machado (2015) alerts us to the need to think about teacher training based on the activity of criticism and reflection on the artistic content and pedagogical practices undertaken. Thus, the educator starts not only to employ the practices with which he had contact in his training period but alsostarts to reflect on his pedagogical actions critically, trying to understand more and the learning process of his students. According to the author,Teacher who intends to use ICT in Music Education class must necessarily look at the technologies to use them in their activities, and for that, there is only one alternative besides investing time, training, and effort. If, on the one hand, it has been demanded professional autonomy of the Music Education teacher, which presupposes clarity and responsibility in decisions and choices of how and what to teach, on the other hand, it is necessary to invest in the training of the future teacher considering the importance of ICT in society and current education (MACHADO, 2015, our translation).
image/svg+xmlMarcelo Vizani CALAZANS e Leandro Couto Carreira RICONRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 11A major impasse in allying ICTs to educational processes is the 'technophobia' presented by some teachers not considered 'technological natives' (TAJRA, 2012). For Gohn (2007), technophobia is not configured as an irrational fear. However, it is defined asa dislikeor a distrust (GOHN, 2007, p. 163) that the best answer to the problems that arise in everyday life is only technology. That is why the importance of a teacher's education encourages critical and reflective thinking about pedagogical practice in music teaching and learning with ICTs. As already presented, the conservatism adopted by music education institutions has proven insufficient to encompass the range of students who present themselves as technological natives. Coming from a historical and social context impregnated by technology in several areas, including the labor market, becomes discrepant an education that needs to consider the experience of these students with the world that presents itself to them in a highly technological way. Thus, changes in the educational field are inevitable and must be thought about so that the integration of ICTs is carried out effectively in what concerns teaching (OLIVEIRA; MOURA, 2015).When researching the use of technology in music education with a group of teachers, Leme (2006) reports that they are driven to learn technologies by the need for improvement and updating, both for the use of instruments and for music lessons, since many times, the contact with ICTs arises from the interaction of teachers with the students themselves who already know some of these tools. According to the author, the teacher needs to assume a position in which they recognize themself as an educator and also as an educator in the pedagogical process and the use of technology in music education (LEME, 2006, p. 39), contributing to their education, improving the knowledge about ICTs and their potential in education.The lack of knowledge related to the use or operation of technologies is a latent reality that must be analyzed from an educational and social point of view since Brazil's economic reality contributes to an inequality that prevents a significant number of people from having full access to the new tools that are being presented. Therefore, it is necessary to create plans to teach people how to use and process the devices and programs that will be used in the academic environment and music education. Thus, it is worth remembering the case of Free Software and the possibility of its use in the construction of knowledge and access to those who, either for personal, social, or economic reasons, do not have them. The role of institutions responsible for musical education is of utmost importance to propagate the use of these technologies and facilitate access to the necessary devices.
image/svg+xmlNotes for a debate on technology and musical educationRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412According to Chamorro et al. (2017), the main impasse found in the implementation of ICTs in the process of music education, from research conducted in the interior of São Paulo, is the lack of availability of devices that enable access to programs and applications, such as computers and Internet, which makes educators not approach technological knowledge due to the impossibilities of implementing technology in teaching. In this sense,It is important to emphasize that access goes far beyond acquiring equipment for educational institutions. This access must be accompanied by pedagogical and technological support as cutting edge technologyand quality, including wireless network programs and internet access, to connect the world lived outside and inside the school. (ARALDI, 2013, p. 18, our translation).It is up to teacher training courses the initiative to rethink the curricula, seeking to integrate future teachers into viable and effective alternatives of teaching that promotes the necessary framework for a coherent pedagogical practice that, through action and reflection, can research, problematize and find solutions for music teaching to integrate ICTs, as the needs that present themselves in everyday life. In these terms, we can remember that in a recent study (CHAMORRO, 2017), a group of music teachers presented their views on the use of information and communication technology in music teaching in its most varied possibilities and what previously expressed fear, mainly due to the weakness of their respective training, generated expectation of improvement in the learning process after participating in formative workshops.After the observations deemed relevant, the teaching of music that integrates technology aims to constitute and improve the methods of teaching and learning, aiming at a conception of music education that welcomes the characteristics of the social world, as well as its students, valuing the experience of the subjects so that their training is complete and consistent with the reality that materializes in various spheres of social life and, consequently, in education, since these same subjects constitute it.Final considerationsThis brief theoretical reflection article aimed to analyze the relationships between certain information and communication technologies, notably in devices such as tablets and smartphones and in tools such as software and websites (blogs, vlogs...), and their relationship with contemporary music education. For this, we present a brief introduction to the use of technology in education, with a special focus on music education. Then, we problematize teacher training in music education and the use of technology in this training. The article was
image/svg+xmlMarcelo Vizani CALAZANS e Leandro Couto Carreira RICONRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412| 13based on a theoretical and bibliographical reflection, the fruit of research developed at the University of Lisbon. More than closing any possibility on the subject, we tried to start questioning.REFERENCESAMATO, D.O ensino de canto coral nas licenciaturas EaD no Brasil. 2018. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Humano e Tecnologias) Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, São Paulo, 2018. Available at: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/152584. Access: 23 Aug. 2021.ARALDI, J. Transformações tecnológicas e desafios na formação e atuação de professores de música. Hipertextos: Revista digital, v. 11, n. 11, p. 1-22, dez. 2013. Available at: http://www.hipertextus.net/volume11/07-Hipertextus-Vol11-Juciane-Araldi.pdf. Access: 11 Aug. 2020.BAUER, W. I. Music Learning Today: Digital Pedagogy, Performing and Responding Music. New York: Oxford University Press, 2014.CHAMORRO, A. et al. Educação musical e as tecnologias digitais: O uso de objetos de aprendizagem e a percepção dos docentes. Revista Educação e Linguagens, Campo Mourão, v. 6, n. 11, p. 17-43, 2017. Available at: http://www.fecilcam.br/revista/index.php/educacaoelinguagens/article/viewFile/1651/1055. Access: 14 July2020.DORFMAN, J. Technology-Based Music Instruction. New York: Oxford Univesity Press, 2013.GERALDI, L. A Importância do Papel do Professor na Inserção das TIC Tecnologias da Informação e Comunicação no Ambiente da Sala de Aula. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, v. 5, n. 2, p. 474-487, 2017. Available at: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/importancia-do-papel-do-professor. Access: 02 Sept. 2021.GOHN, D. Tecnofobia na música e na educação: Origens e justificativas. Opus, Goiânia, v. 13, n. 2, p. 161-174, 2007. Available at: https://www.anppom.com.br/revista/index.php/opus/article/view/308. Access: 11 July2020.HICKEL, M. Educação a Distância: O que a Open University (Reino Unido), a UNED (Espanha), a FernUniversitätin Hagen (Alemanha), a Universidade Aberta (Portugal) e a Universidade Aberta (Brasil) têm em comum? Um olhar a partir da Legislação para a EAD em cada contexto. Porto Alegre: UNIBIZ, 2012.IAZZETTA, F. Música e Mediação tecnológica. São Paulo: Perspectiva: Fapesp, 2009.KROMBAUER, A. A utilização de TICs na Educação Musical: Ensino de violão. 2016. Artigo (Especialização) -Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Artes e Letras,
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image/svg+xmlNotes for a debate on technology and musical educationRev. Hipótese, Bauru, v. 8, esp. 1, e022017, 2022.e-ISSN: 2446-7154DOI:https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID412ABOUT THE AUTHORSMarcelo Vizani CALAZANSCatholic University of Petrópolis(UCP), Petrópolis RJ Brasil. Professor of the degree course in Music. Master’s degree in Education and Digital Media (ULisboa-PT).Leandro Couto Carreira RICONCatholic University of Petrópolis(UCP), Petrópolis RJ Brasil. Professor at the Graduate Program in Education (PPGE-UCP). Doctoral degree in Comparative History(UFRJ).Processing and publication by the Editora Ibero-Americana de Educação.Reviewing, formatting, standardization and translation.