Rev. Hipótese, Bauru, v. 9, n. 00, e023009, 2023. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.58980/eiaerh.v9i00.434 1
ENSINO DA TRANSFILOSOFIA SENTIPENSANTE
ENSEÑANZA DE LA TRANSFILOSOFÍA SENTIPENSANTE
TEACHING OF THE SENTITING TRANSPHILOSOPHY
Milagros Elena RODRÍGUEZ1
e-mail: melenamate@hotmail.com
Como referenciar este artigo:
RODRÍGUEZ, M. E. Ensino da transfilosofia sentipensante. Rev.
Hipótese, Bauru, v. 9, n. 00, e023009, 2023. e-ISSN: 2446-7154.
DOI: https://doi.org/10.58980/eiaerh.v9i00.434
| Submetido em: 19/07/2023
| Revisões requeridas em: 16/08/2023
| Aprovado em: 25/10/2023
| Publicado em: 30/12/2023
Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
Universidade do Oriente (UDO), Avenida Universidad, Cumaná Sucre Venezuela. Docente Pesquisadora
Titular.
Ensino da transfilosofia sentipensante
Rev. Hipótese, Bauru, v. 9, n. 00, e023009, 2023. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.58980/eiaerh.v9i00.434 2
RESUMO: Com um exercício transmetódico decolonial planetário complexo de
hermenêutica compreensiva, ecosófica e diatópica, cumprimos o complexo objetivo da
investigação de analisar o ensino da transfilosofia senciente (sentipensante). Ao mesmo tempo,
apresentamos epistemes disso. Certamente no tradicionalismo as técnicas e didáticas
modernistas deveriam ensinar filosofia; mas aqui descolonizamos precisamente essa realidade.
Assim, no momento propositivo do transmétodo, temos que o ensino da transfilosofia
sentipensante com saberes ancestrais é profundamente resguardador da terra e ensina que somos
natureza. Descolonizamos o ensino da filosofia e com ele a própria filosofia, despojamo-lo do
seu objeto de poder, do determinismo que o afogou no ensino; quem o condenou a perecer; e
não é por acaso que, diante da crueldade, o que se chama filosofar se interessa menos.
PALAVRAS-CHAVE: Transfilosofia. Sentimento. Ensino. Decolonialidade Planetária.
Complexo.
RESUMEN: Con un ejercicio transmetódico decolonial planetario - complejo desde la
hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica hemos cumplido con objetivo complejo de la
indagación de analizar la enseñanza de la transfilosofía sentipensante. Al mismo tiempo que
hemos presentado epistemes de ésta. Seguramente en la tradicionalidad se esperaría técnicas
y didácticas modernistas para enseñar la filosofía; pero acá hemos decolonizado esa realidad
justamente. Así en el momento propositivo del transmétodo tenemos que la enseñanza de la
transfilosofía sentipensante con los saberes ancestrales es profundamente salvaguardadora de
la tierra y enseña que somos naturaleza. Decolonizamos la enseñanza de la filosofía y con ello
a la propia filosofía, la despojamos de su objeto de poder, del determinismo que la ha ahogado
en la enseñanza; que al ha condenado a perecer; y no es casualidad que, ante la crueldad,
interese menos eso que se llama filosofar.
PALABRAS CLAVE: Transfilosofía. Sentipensante. Enseñanza. Decolonialidad Planetaria.
Compleja.
ABSTRACT: With a planetary decolonial transmethodical exercise - complex from
comprehensive, ecosophical, and diatopic hermeneutics, we have fulfilled the complex objective
of the inquiry to analyze the teaching of sentipensante transphilosophy. At the same time, we
have presented epistemes of this. Surely, in traditionalism, modernist techniques and didactics
would be expected to teach philosophy, but here, we have decolonized that reality precisely.
Thus, in the propositional moment of the transmethod, we have that the teaching of
sentipensante transphilosophy with ancestral knowledge profoundly safeguards the earth and
teaches that we are nature. We decolonize the teaching of philosophy and with it philosophy
itself; we strip it of its object of power, of the determinism that has drowned it in teaching, who
has condemned him to perish, and it is no coincidence that in the face of cruelty, what is called
philosophizing is less interested.
KEYWORDS: Transphilosophy. Feeling. Teaching. Planetary Decoloniality. Complex.
Milagros Elena RODRÍGUEZ.
Rev. Hipótese, Bauru, v. 9, n. 00, e023009, 2023. e-ISSN: 2446-7154
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Esse além (trans) indica o ponto de partida da exterioridade da modernidade,
daquilo que a modernidade excluiu, negou, ignorou como insignificante, sem
sentido, bárbaro, não cultural, alteridade opaca porque desconhecida, avaliada
como selvagem, incivilizada, subdesenvolvida, inferior, mero despotismo
oriental, modo de produção asiático etc. Vários nomes dados ao não-humano,
ao irrecuperável, àquela sem história, àquela que se extinguirá diante do
avanço avassalador da "civilização" ocidental globalizante (DUSSEL, 2004,
p. 222, tradução nossa).
É preciso retomar a necessidade de rever a pesquisa filosófica por meio de
outras perspectivas, capazes de superar o status moderno, bem como assumir
a tarefa de formar novos quadros epistemológicos, promovendo a valorização
do conhecimento alternativo (ALVARADO, 2017, p. 49, tradução nossa).
A sabedoria da própria Terra, do nosso habitat, da nossa morada, que nos é
revelada quando estamos abertos a compreendê-la, a nos render ao feitiço do
que ela nos está revelando. É a sabedoria da Terra, não a experiência humana
(PANIKKAR, 2008, p. 1, tradução nossa).
A transfilosofia sentipensante preenche suas bases complexas com diatopia,
pois a ajuda a lutar contra a separabilidade imposta como superioridade no
conhecimento científico e no conhecimento ancestral não legalizado; não
apenas em seu sentido político, mas nas lutas por justiça epistêmica
(RODRÍGUEZ, 2022a, p. 99, tradução nossa).
Rizoma inicial. Necessidades Urgentes no Ensino da Filosofia Investigativa-Provocativa
As epígrafes da investigação apresentam exemplarmente a intencionalidade do
pesquisador e o vislumbre das lutas pela libertação da filosofia no ensino. No que segue, o
prefixo trans, que significa além, é denotado pelo grande filósofo transmoderno, o mestre
Enrique Dussel, portanto, transfilosofia, além da filosofia colonizada, fazendo um paralelo com
a epígrafe deste pesquisador, significa circunscrever o que a modernidade excluiu da filosofia,
negada, ignorada como insignificante, sem sentido, ignorada da vida cotidiana, dos diminuídos,
da filosofia latino-americana; mas também da filosofia antiga; interpenetrar a filosofia
descolonizada com o pensamento sentimental” (sentipensar). Uma categoria maravilhosa que
será definida mais adiante.
Nas deficiências da filosofia tradicionalista e colonizada, é urgente, como diz o cristão
Raimon Panikkar na epígrafe com sua ecosofia, que é urgente filosofar com a sabedoria da
própria Terra. Nisso, com o saber ancestral, uma dívida colonial que deve ser evidenciada
mais uma vez e salvaguardada. Por que não numa transfilosofia libertadora? Por isso, José
Alvarado explica muito bem em sua obra: A pesquisa filosófica numa perspectiva decolonial,
da qual sua epígrafe conta, é preciso retomar à necessidade de rever a pesquisa filosófica
por meio de outras perspectivas, capazes de superar o status moderno, bem como assumir a
tarefa de formar novos quadros epistemológicos que promovam o valor do conhecimento
alternativo (ALVARADO, 2017, p. 49, tradução nossa).
Ensino da transfilosofia sentipensante
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Com base em tudo isso, nas necessidades de um ensino descolonizado da filosofia e,
naturalmente, da descolonização dela como posição lendária da humanidade, nasce a
transfilosofia sentipensante, uma obra que recupera bases decolonial-planetárias da filosofia ou
uma ecosofia-diatopia, pois o ajuda a lutar contra a separabilidade imposta como superioridade
no conhecimento científico e no conhecimento ancestral que não foi legalizado; não apenas em
seu sentido político, mas as lutas por justiça epistêmica (RODRÍGUEZ, 2022a, p. 99, tradução
nossa).
Se há uma crise no ensino de filosofia; A colonização epistêmica global atingiu todas as
áreas do conhecimento. A díade terra-pátria deve ser reconhecida, assim como na educação
planetária, o eros, que na filosofia foi esquecido, condição indispensável de todo ensino para
alcançar a re-civilização e assunção dessa díade, trata-se do desejo e prazer de transmitir, do
amor pelo conhecimento e pelos alunos; O Eros domina o autoritarismo em troca da alegria
associada ao dom de ensinar (MORÍN; CIURANA; MOTTA; 2002).
A filosofia antiga é uma excelência em responder às perguntas iniciais da filosofia, ou
pelo menos filosofar sobre ela, com um senso de solidariedade, responsabilidade e esperança:
O que é o homem? Quais são Seus propósitos na Terra? É imperativo e urgente voltar a ela,
portanto, buscar uma reconexão entre educação e humanidade. E não estamos falando de
humanismo. Educar pressupõe, em primeiro lugar, sempre em primeiro lugar, o ensino da
condição humana. É necessário reconhecer-se mutuamente na sua humanidade comum e, ao
mesmo tempo, reconhecer a diversidade cultural inerente a tudo o que é humano (MORÍN,
2000. p. 47, tradução nossa).
O Sentipensar é expedito como categoria a ser reconectada com a filosofia
descolonizada, que delinearemos. Reivindicamos o sentimento do ser humano, suas
subjetividades, e o tornamos mais complexo na filosofia. O colombiano Orlando Fals Borda
usa o pensamento sentipensante para declarar que a razão, a filosofia e a ciência não são
propriedades exclusivas para construir a Terra-pátria, mas que a emoção e os sentidos têm uma
imersão total nela, além do fato de que os três não são divorciados. Uma sociologia
sentipensante é urgente (RODRÍGUEZ, 2022a). Usa o sentimento (ou sentipensar) para resistir
às influências eurocêntricas da atividade científica, contra a ineficiência pragmática de nossa
ciência acadêmica no Ocidente e contra o esbanjamento da sabedoria popular (FALS BORDA,
1987).
Sentipensamos a filosofia à luz da libertação, com o libertador, o salvador da
humanidade. Deus feito homem: Jesus Cristo é o ser humano mais importante da história
Milagros Elena RODRÍGUEZ.
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quando nos diz: E ninguém derrama vinho novo em odres velhos, pois então os odres são
estourados, o vinho é derramado e os odres são perdidos, mas o vinho novo é derramado em
odres novos, e ambos são preservados. Sentipensamos com nossos filósofos latino-americanos,
como o venezuelano Andrés Bello, com seu lema atual: a Universidade, senhores, não seria
digna de ocupar um lugar em nossas instituições sociais, se o cultivo das ciências e das letras
pudesse ser considerado perigoso do ponto de vista moral, ou do ponto de vista político. Nos
leva a pensar no herdeiro grego de Sócrates, mestre de Aristóteles, Platão, quando disse: A
filosofia é um diálogo silencioso da alma consigo mesma sobre o ser. Mas também, com o
filósofo latino-americano, defensor essencial da libertação com a transmodernidade, Enrique
Dussel, quando afirma que: Esta é uma ética da vida, ou seja, a vida humana é o conteúdo da
ética. Sem esquecer o filósofo matemático cristão Gottfried Wilhelm Leibniz, que nos lembra:
Amar é encontrar a própria felicidade na felicidade do outro.
Sentipensamos que, com tantas contribuições para a humanidade, o filósofo do Senegal,
Felwine Sarr, nos disse: Da África, estamos assumindo a responsabilidade de repensar o
mundo, incluindo diferentes latitudes. Frantz Fanon, decolonial essencial para a compreensão
dos movimentos de libertação, nos diz que: Todo espectador é um covarde ou um traidor. Fala-
nos da dor dos mornos da história da colonialidade, inclusive nos próprios países colonizados.
Em um ensino de filosofia descolonizada, no pensamento complexo, sentimos que pensamos
no planeta. Nesse sentido, como objetivo complexo da investigação, analisou-se o ensino da
transfilosofia sentipensante. E, no que se segue, diremos como faremos isso explicitando a
transmetodologia da investigação. Situada nas linhas de pesquisa da autora: Educação
Planetária Decolonial - transepistemologias complexas; Transmetodologias complexas e
transmétodos decoloniais complexos planetários; Decolonialidade-complexidade planetária na
re-ligação.
Rizoma transmetodológico. Hermenêutica compreensiva, hermenêutica ecosófica e
diatópica: o transmétodo
Escrevo em rizomas para aproveitar sua complexidade e ruptura e incluir o execrado
que agora desvela e salvaguarda a decolonialidade planetária a complexidade. E, de uma vez
por todas, queremos mostrar com a decolonialidade planetária o distanciamento de falsos
exercícios que se dizem decoloniais e são montados em projetos de gigantes do projeto
decolonial, sempre nos desassociando com eles das Taras como sátiras na interpretação da
decolonialidade (RODRÍGUEZ, 2022b) que enxameiam como instrumentos de evasão. No
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projeto decolonial, vamos nos vincular a exercícios libertadores em constante insurreição e
fiscalização do novo Artefatos Coloniais (RODRÍGUEZ, 2022b).
No que diz respeito à decolonialidade planetária como reconstrutiva na investigação,
juntamente com sua forma apódica de preparar o terreno para o exercício da complexidade no
ensino da filosofia, queremos esclarecer, o autor em primeira pessoa salvaguardado como seres
humanos sofredores na investigação, juntamente com Walter Mignolo, que esse pensamento
decolonial, que subverte a modernidade-pós-modernidade-colonialidade, Não é mais
esquerda, mas outra coisa: é o distanciamento da episteme política moderna, articulada como
direita, centro e esquerda; é abertura para outra coisa, em movimento, buscando a si mesmo na
diferença (MIGNOLO, 2008, p. 255, tradução nossa).
Então, voltando à concepção do rizoma, trata-se de um mapa proposto por Guilles
Deleuze e Felix Guattari: princípios de conexão e heterogeneidade, multiplicidade, ruptura
asignificante, cartografia e traçado (GARNICA, 2019, p. 129, tradução nossa). Um rizoma é
composto de platôs. O que são platôs? Designa "uma região contínua de intensidades, que vibra
sobre si mesma, e que se desenvolve evitando qualquer orientação para um clímax ou para um
fim externo" (DELEUZE; GUATTARI, 1980, p. 26, tradução nossa). Por isso, no discurso
passamos por uma rede e não temos uma estrutura cêntrica, com isso não há preeminência, na
qual podemos continuar a abrir, rompendo para dar inclusões ao que não é tratado no sujeito,
ao que é colonizado no ensino de filosofia e, portanto, da própria filosofia em sua concepção.
É uma indagação sobre o complexo transparadigma, a complexidade como visão
investigativa e abre pontes de conexões entre o filósofo das civilizações encobertas e a filosofia
tradicional descolonizada, e que no ensino pode ser visibilizada em igual grau de importância.
Não busca unificar tudo o que está separado em um pensamento de completude, mas lançar
um desafio em busca da religação e da complexidade (...) O pensamento complexo envolve a
integração do acima em um princípio relacional e rotativo contínuo (MORÍN, 1992, p. 10,
tradução nossa).
O que são transmétodos? Vamos além dos métodos reducionistas, não os
desmistificamos, os desconstruímos, nos desvinculamos de sua imposição e regularização do
sujeito da pesquisa, objetivando-o como objeto. "Oa transmétodos ajudam a salvaguardar o
sentipensar, a des-elitizar, a religar, a desvincular as disciplinas, a conjuntara-las, a indisciplinar
as disciplinas" (RODRÍGUEZ, 2022c, p. 9, tradução nossa).
Na homenagem intitulada: Milagros Elena Rodríguez Matemático com alma complexa
e sentimento decolonial planetário, na Revista Entretextos da Universidade de La Guajira, Ivan
Milagros Elena RODRÍGUEZ.
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Fortunato, em seu artigo intitulado: lições transmétodos: o que se pode aprender com Milagros
Elena Rodríguez, fala que "a segunda lição é justamente a dos rizomas como forma de produzir
conhecimento decolonial, superando o tradicionalismo acadêmico" (FORTUNATO, 2022, p.
48, tradução nossa). Então, os rizomas são usados na decolonialidade planetária, esse apódico
da transcomplexidade, isso é complexidade e transdisciplinaridade (RODRÍGUEZ, 2021a) e
em investigações transmetódicas como esta.
Quanto ao transmétodo particular a ser utilizado, é a hermenêutica compreensiva,
ecosófica e diatópica (RODRÍGUEZ, 2020) que fornece categorias como ecosofia e diatopia
em uma introspecção para além dos métodos tradicionais, em que a ecosofia é aquela sabedoria
(...) uma dimensão constitutiva e definitiva da realidade (PANIKKAR, 2005, p. 202, tradução
nossa); e que em desenvolvimentos profundos de descolonização se desenvolve a complexidade
da filosofia no ensino e a salvaguarda com eles do execrado. É justamente diante da necessidade
de assumir a colonialidade da filosofia, o que Santiago Castro-Gómez chama de ponto zero
epistêmico assumido pela filosofia moderna.
A hermenêutica diatópica, parte da hermenêutica compreensiva, neste caso é exigida na
interpretação, quando a distância a ser superada, necessária em qualquer entendimento, é "a
distância entre duas (ou mais) culturas, que desenvolveram independentemente, e em espaços
diferentes (topoi), seus próprios métodos de filosofar e seus modos de alcançar a
inteligibilidade" (PANIKKAR, 1990, p. 87, tradução nossa). Os topoi impuseram separações
do pensamento ocidental e do Norte que aproximaremos com a diatopia como: filosofia-
cotidiano, filosofia-conhecimento ancestral, razão-espírito; filosofia antiga - filosofia
descolonizada; entre outros.
Na investigação, percorremos os momentos analítico-empíricos e proposicionais da
hermenêutica compreensiva, contribuindo com a diatopia e a ecosofia na análise de um caráter
inédito pelo transmétodo, nos momentos analítico-empíricos que iniciamos no rizoma
anterior. Examinamos autores originais a partir de categorias como: ecosofia, diatopia,
sentipensar, ser humano, dialética, complexidade, dialógica, filosofia, entre outros. Para
desembaraçar ideias, pontos fortes e compará-los com o empírico do autor, que, com o
transmétodo, recupera sua subjetividade e sentimento na pesquisa e os compara com esses
autores.
Ao final, nos momentos propositivos, nos desvinculamos dos autores e vamos apenas
com a hermenêuse das autoras, nos dois últimos rizomas da investigação. Continuamos com os
momentos analítico-empíricos, nos quais aprofundamos a crise do ensino de filosofia.
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Rizoma analítico-empírico. Crises no Ensino de Filosofia Levando à Transfilosofia
Sentipensante
No que segue, no quadro do momento analítico-empírico, explicarei brevemente a
generalidade da colonialidade, para depois esclarecer como ela influenciou o ensino da filosofia
de modo geral. A colonialidade imposta após a colonização, iniciada neste lado do planeta em
1492, é um padrão de dominação, superioridade e civilização que segrega e impõe o que é
legalizado pelo Ocidente e pelo Norte, mas é também uma estrutura de organização e gestão
das populações e dos recursos da terra, do mar e do céu (MIGNOLO; GÓMEZ, 2012, p. 8,
tradução nossa). E a colonialidade se manifestou e continua a se manifestar em nível global em
todo o espectro ou áreas da vida, por exemplo, na colonialidade do ser chamada ontológica, a
colonialidade do ser é a subvalorização da vida humana no sul global (MUJICA; FAVELO,
2019). O sul global é composto por todas as regiões ignoradas, invadidas e colonizadas do
planeta. Nele encontramos pessoas, conhecimentos, visões de mundo e, com isso, a depreciação
do ser como não reconhecido com valor por aqueles que acreditam legalizar a vida. A
colonialidade do ser é um termo que designa a condenação dos habitantes do sul global a
viverem sob o peso de uma culpa ou de uma dívida que implica a impossibilidade de existir
autenticamente devido à sujeição alienante a que estão submetidos (MUJICA; FAVELO,
2019, p. 3, tradução nossa).
Se para ensinar filosofia devemos ensinar a partir da liberdade de julgar, questionar,
discernir, problematizar, conceituar e argumentar sobre os graves problemas que afetam nosso
planeta em geral e nosso meio ambiente em particular (VARGAS, 2012, p. 67, tradução
nossa), mas nossos pensamentos estão colonizados; se o nosso ser está imbricado numa forma
tácita e rotativa de aprender repetindo o que é legalizado no Ocidente e no Norte, então pensar,
questionar e chegar a pensamentos metacognitivos profundos será impossível, muito difícil, a
partir desse pensamento ignorado.
Além disso, o ser humano perdeu a solidariedade, a ética e a dor por seus semelhantes.
Assim, o amor à sabedoria, à filosofia, ao amor à vida e ao sentido da vida foi relegado a uma
intencionalidade insignificante. Ainda mais quando o estudo se restringiu no ensino a
competências desumanas que cedem a denegrir o eu e agradar o sistema colonial. Nota-se que
o ensino da filosofia, e ele em si mesmo, tem essências políticas: o reconhecimento e a
superação do seu oposto: a ignorância, a anulação do outro, o seu silêncio (VARGAS, 2011,
p. 48, tradução nossa). Dessa forma, o ensino liberado e decolonial da filosofia ajuda a libertar
o pensamento e o projeto decolonial planetário.
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A colonialidade do conhecimento, denominada epistemológica, tem ditado como criar
um conhecimento supostamente válido, como ele é regularizado, imposto como verdade e os
métodos que estão disponíveis de acordo com o legalizado de como construir o conhecimento
em que o reducionismo, execrando a complexidade do ser humano, a suposta objetividade do
pesquisador dá o tom. É claro que as visões de mundo e os saberes em geral produzidos pelos
colonizados do planeta são chamados de outros saberes e entram no jogo da legalidade ou não.
Será sempre um conhecimento menor. Nelson Maldonado faz uma turnê inteira chamada: Sobre
a Colonialidade do Ser: Contribuições para o Desenvolvimento de um Conceito
(MALDONADO, 2007). Nessa obra, ele explica que a colonialidade do conhecimento tem a
ver com o papel da epistemologia e das tarefas gerais de produção de conhecimento na
reprodução dos regimes coloniais de pensamento (MALDONADO, 2007, p. 130, tradução
nossa).
O conhecimento que prevalece na sala de aula de filosofia é desprovido da filosofia
antiga de Heráclito, por exemplo, e de toda a complexa corrente da filosofia, em que o fogo,
elemento essencial na filosofia herecliana, é certamente a physis, buscando sempre a razão
cósmica que é para o Escuro da história o logos. É cheio de uma complexidade especial que
Edgar Morín herda mais tarde, em suas próprias palavras, que ele retorna incessantemente às
contradições-mãe de Heráclito: a união da união e da desunião, do acordo e da discórdia, a vida
viva da morte, a morte da vida (MORÍN, 1995, p. 71, tradução nossa).
Assim, "o pensamento de Heráclito caracteriza-se por se constituir em opostos, ser e não
ser, o oposto ou complementar; princípios que emergem como na transdisciplinaridade mais
tarde na história" (RODRÍGUEZ, 2022d, p. 89, tradução nossa), com seus axiomas declarados
em Heráclito de Éfeso na complexidade moriniana: uma filosofia que despertava sentimentos
(RODRÍGUEZ, 2022d), razão pela qual a perda desse tipo de filosofia no ensino atual perde o
interesse em conhecer a complexidade do ser humano: corpo-mente-alma-espírito-natureza,
levando-se em conta
Quando falamos de Deus e da complexidade da e das crenças no discurso
com sabedoria, ou seja, ecosofia, estamos sendo complexos e englobando não
o ambiental, mas também o social e o espiritual que não está separado; uma
arte de habitar o planeta que busca sabedoria na formação de professores, (...)
a composição do que é o ser humano: corpo-mente-alma-espírito-natureza
(RODRÍGUEZ, 2022d, tradução nossa).
Desse modo, no ensino da filosofia colonial, não se recorre à complexidade do ser
humano, mas ditar uma filosofia acabada fora do sentimento e das visões de mundo das
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civilizações ignoradas. Fora da teologia e das ciências, emite-se uma filosofia reducionista do
próprio ser humano, assim, as perguntas essenciais do amor à sabedoria: Quem é o homem?
Isso se perdeu nas competências desumanas da filosofia. Pensar no logos, e nesse devir dos
opostos de Heráclito, seria ir à crise dos fundamentos e diante do desafio da complexidade do
real, todo conhecimento hoje precisa ser refletido, reconhecido, situado, problematizado
(MORÍN, 1994, p. 56, tradução nossa).
Enquanto a colonialidade do poder, também chamada de política, Aníbal Quijano
explica que, com a América Latina, o capitalismo se torna global, eurocêntrico e a colonialidade
e a modernidade se situam, até hoje, como eixos constitutivos desse padrão concreto de poder
(QUIJANO, 2014).
O poder é um espaço e uma malha de relações sociais de
exploração/dominação/conflito articuladas, basicamente, em função e em
torno da disputa pelo controle das seguintes esferas da existência social: 1) o
trabalho e seus produtos; 2) dependendo da primeira, "natureza" e seus
recursos produtivos; (3) sexo, seus produtos e reprodução da espécie; 4)
subjetividade e seus produtos materiais e intersubjetivos, incluindo o
conhecimento; (5) a autoridade e seus instrumentos, em especial de coerção,
para assegurar a reprodução desse padrão de relações sociais e regular suas
mudanças (QUIJANO, 2014, p. 289, tradução nossa).
E a filosofia também exerce a colonialidade do poder em sala de aula, esse poder que
dita o valor da filosofia e as diferentes formas de dependência diante de conflitos que são
significativos para discutir e filosofar, e aqueles que, de acordo com a colonialidade do poder,
ditam que eles não são importantes. Isso posto, não é estranho revelar que o subordinado não
pode falar (SPIVAK, 2003, p. 362, tradução nossa). E o minimizado não é ouvido, embora
não seja estranho que estudiosos da decolonialidade nos digam que a universidade/educação
deveria dialogar e dialogar com aqueles saberes que foram excluídos do mapa moderno das
epistemes por serem considerados míticos, orgânicos, supersticiosos e pré-racionais.
Conhecimento que estava ligado àquelas populações da Ásia, África e América Latina que,
entre os séculos XVI e XIX, foram submetidas ao domínio colonial europeu (CASTRO-
GÓMEZ, 2007, p. 90, tradução nossa).
Mas como tem sido o currículo para a formação e o ensino da filosofia? Colonial. O
currículo de filosofia da universidade está ligado a injustiças epistêmicas (COLLADO-
RUANO; BUSTAMANTE; MORENO, 2022, p. 16, tradução nossa). Assim, vemos que o
ensino da filosofia está carregado da colonialidade e de todas as suas manifestações, por isso,
promovemos a educação decolonial da filosofia que é subversiva e antissistêmica, tendo uma
Milagros Elena RODRÍGUEZ.
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abertura constante à interpretação crítica da história, o que a torna em constante diálogo de
conhecimento e profundamente interessada na ação política (ALVARADO, 2016, p. 112,
tradução nossa). A díade deve voltar: filosofia-complexidade-ciências-teologia envolta numa
condição apódica como a decolonialidade planetária. Temos pesquisado isso, por exemplo, na
transfilosofia sentipensante da Educação Matemática Decolonial Transcomplexa
(RODRÍGUEZ, 2022e).
E assim, em nossa proposta de transfilosofia sentipensante, o coração reintegra a
dimensão da totalidade de nossa humanidade, mostrando que somos a conjunção entre
afetividade e inteligência (GUERRERO, 2011, p. 29, tradução nossa). Nesse filosofar, vamos
a um ser humano melhor, cheio de amor e empoderado com a compreensão dos problemas
planetários. Volta a buscar a complexidade do ser humano para dignificá-lo e poder tornar
mais complexas suas ações e seu modo de conhecer (RODRÍGUEZ, 2022a, p. 44, tradução
nossa).
E como a decolonialidade planetária é apódica da complexidade dos resultados das
referidas linhas de pesquisa, com a decolonialidade podemos pensar em uma
transdisciplinaridade decolonial. Propõe-se que ela se desenvolva a partir de um contato
permanente com os saberes das diversas áreas do conhecimento, relacionando-as, reafirmando
seus problemas e suas questões, enfim, pensar o significado do conhecimento a partir de sua
relação com as ciências e as artes (PAREDES; RESTREPO, 2013, p. 38, tradução nossa).
É imperativo compreender que o cosmos não pode ser compreendido sem sua relação
com a dimensão divina e humana da realidade (SEPÚLVEDA, 2018, p. 264, tradução nossa).
Observe a excelência da categoria que, sem dúvida, penetra e explicita o conhecimento
ancestral de uma filosofia da terra que é compreendida na transfilosofia sensível. Para tanto, na
formação transdisciplinar de filósofos e educadores filosóficos nas universidades, temos que
considerar, em geral, o que significa descolonizar a universidade/educação, lutando contra a
babelização e departamentalização do conhecimento (CASTRO-GÓMEZ, 2007, p. 89,
tradução nossa). A filosofia sente pensar em todos os conhecimentos e disciplinas, buscando
seu valor e razão de existir, dando-lhes sentido e pertinência.
O pensar do sentir na transfilosofia retoma o cuidado do ser, a partir de uma forma
mais coerente de fazer o pensamento e o sentir. Ao alinhar pensamentos, emoções, sentimentos
e ações com algo mais alto do que nós mesmos, a vida se tornará mais rica, mais cheia de
significado e significado (MORAES; TORRE, 2022, p. 53, tradução nossa). Portanto, ir além
do ensino tradicional de filosofia, o modernista-pós-modernista-colonial, para pensar na
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inclusão de formas filosóficas de ver o planeta, sentindo com o amor pela vida, o valor de existir
à luz do cuidado com a terra é almejado em espaços onde todos possamos nos entender. Por
isso, o ensino de filosofia "deve favorecer, não apenas conhecimentos e habilidades críticas e
argumentativas, mas também atitudes em relação à existência histórica, social e cultural"
(FIGUEROA, 2021, p. 257, tradução nossa).
O pensamento sentipensante imprime valor à transfilosofia sentipensante na medida em
que toda forma de pensar o conhecimento-conhecimento "está intimamente articulada com a
existência do homem e contribui para os campos práticos da filosofia" (FIGUEROA, 2021, p.
257, tradução nossa). Consequentemente, pensar a vida, respeitar sua natureza, aceitar
diferentes visões de mundo deve ser ensinado. Com isso, a consciência crítica, mas também a
auto ética, que nos induz à nossa responsabilidade para com o planeta, rever e estar imerso em
questões globais, o ser humano é capaz de transformá-lo por meio da prática, da participação
e da proposição de novos espaços de reflexão (CORREA, 2012, p. 74, tradução nossa).
Transfilosofar, sentipensando e ensinar neles é a conformação de um ser dotado da
capacidade ilimitada de amar e transformar a partir de dentro, ao mesmo tempo em que age
sobre a realidade externa que projeta e apreende de sua interioridade (GUZMÁN;
REYGADAS, 2015, p. 20, tradução nossa). Nesse sentido de provocar o melhor de nós em um
ensino de transfilosofia sentipensante para a resistência e libertação do ser humano,
continuamos nas linhas de pesquisa onde se situa a investigação: Educação Decolonial
Planetária transepistemologias complexas; Transmetodologias complexas e transmétodos
decoloniais complexos planetários; Decolonialidade-complexidade planetária na religação.
Nesse sentido, a hermenêuse do autor está agora em cena nos momentos propositivos
despidos da consulta aos autores.
Rizoma proposicional. A Transfilosofia sentipensante e seu ensino
Vamos dar alguns exercícios que vêm das rupturas asignificantes dos rizomas que
estamos construindo, que diz que no nível planetário as necessidades são emergentes para uma
forma de transfilosofar sentipensando, uma vez que a díade sensato-espiritualidade caminha
junto no ensino da transfilosofia sentipensante, que diz que a expressividade reducionista do
ser humano em seu pensamento filosófico expirou. A razão, como nos filósofos antigos, está
alojada não apenas na mente, mas na alma e no espírito. Que eles não estão separados, assim,
o sentimento um sentido de existencialidade na complexa filosofar. Para isso, mentes
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descolonizadas fazem cenas de possíveis redes; o que não podia ser pensado nas mentes
coloniais.
A visão de mundo da hermenêutica compreensiva, ecosófica e diatópica
preeminências de sentido, de sabedoria na medida em que filosofar é o amor da sabedoria, que
eros, que está circunscrito à complexidade do ser humano. Assim, filosofia-teologia, Deus-
filosofia, filosofia-ciências, ciências-Deus, ser humano-Deus. São diatopías que se tecem em
filosofar como modo de viver, existindo em meio à crueldade do mundo, em meio a guerras, de
morte pela fome. Mas não apenas no meio, sem que ali se engaje na luta pelo respeito ao bem
viver, vivendo com respeito por todas as manifestações da natureza da criação.
Assim, o ensino da filosofia não é alienar-se do planeta, conformar-se pela crueldade,
é uma luta e ao mesmo tempo, fora do conformismo, aprender a conviver com a diversidade de
visões de mundo, que sem preeminência ganham experiências com suas civilizações, filosofar
para viver feliz e viver filosofando em meio à dor para transformar as realidades que nos
dominam. Desse modo, a poética da dor não é individual, mas coletiva, é doloroso e o que
pertence aos outros é nosso, torna-se pessoal e é feito coletivamente.
Para isso, é necessário resgatar o sentimento como parte do viver, viver realidades, com
um pé nelas e outro nas transformações a que nós, como existencialistas, temos direito, aquele
direito que não é declarado em uma organização como politicagem do dia, mas que acolha com
amor o aluno que quer saber que sua dor dói naquele espaço que ele chama de universidade,
escola. Em geral, àquela sala de aula mente-social-espírita que transcende o espaço físico em
que, a partir de suas subjetividades, vive, filosofa, buscando respostas como modos de
existência.
Note-se que o sentimento da autora da indagação se torna uma régia em sua hermenêuse
de pensar a utopia de filosofar como utopia da existência, e que temos direito a isso em um
ensino para além dos mecanismos impostos de teorias de aprendizagem e tendências filosóficas,
que são essenciais, mas que ganham sentido em cada vida tocada, em que o realismo, o
idealismo, o existencialismo, entre outros, são uma grande comunidade de vida que se chama
experimentalismo. Sim, aquele que tiramos muitas vezes colocando o outro. Se aquele que
chamamos de outro para dizer pessoa menor, aquele que vemos como incapaz de filosofar
porque suas comunidades pertencem ao cinturão da miséria que consideramos incapaz, sendo
o centro de resistência menos não contaminado, que ironia, que erro.
Se não formos capazes de olhar para nós mesmos dentro da crueldade humana mais
sofrida, que será sempre humana em uma condição desumana, assim, filosofar e ensinar
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filosofia aberta continua sendo um conto macabro de rever os filósofos da história sem ter
experimentado seu pensamento. E saímos das assinaturas desumanas do humanismo que
filosofou a existencialidade sob o irracional e falso lema: podemos nos salvar, terminando
quando o corpo seca, quando não respira, a futilidade de filosofar. Não, queremos transcender
uma filosofia do amor, da ética complexa e responsabilidade social pelo amigo, pela
comunidade, pelo planeta.
Ao fazê-lo, descolonizamos o ensino da filosofia e, com ele, a própria filosofia,
despojamo-la de seu objeto de poder, do determinismo que a afogou no ensino, que o condenou
a perecer. E não é por acaso que, diante da crueldade, o que se chama filosofar interessa menos.
Por isso, quando falamos em transfilosofar com conhecimento e saber, com as disciplinas,
abrimos o palco para que, ensinando a filosofar, entendendo do que se trata, possamos dar
sentido a um acúmulo de conhecimento que precisa ser despojado de seu poder. Transfilosofar
o Pensamento Sentimental pode ajudar a tornar as transdisciplinas possíveis, ajudando a quebrar
o pensamento abismal que as separa.
Quando Arturo Escobar nos fala sobre o sentipensar com a terra, ele nos diz que a
transfilosofia sentipensante pensa a vida, e vive da vida e não evoca a morte ou a expiração.
Para isso, o ser humano natureza, experimenta-se no verde do mouro multicolorido, como o
amarelo do Araguaney, mas também como o branco de algumas árvores que falam da pureza
da criação e com ela nos voltamos para o bem, à redenção do ser humano, à entrega de uma
terra perfeita à crueldade dos projetos alienantes que muitos deram o melhor de si para evocar
a morte.
O Ensino da Transfilosofia Sentipensante evoca a valorização da vida, que o primeiro
ensinamento deve ser exercido a partir de todo o ser, e o exemplo vence, aliena a vida e nos
convence a ensinar vivendo, de filosofar na sala de aula mente-social-espírita, em todos os
lugares e tempos como modo de resistência, se como escudo contra o rumo do projeto de
extermínio da vida: o da colonialidade global, em que você aposta? Responder a partir de sua
responsabilidade na vida é urgente, sem dívidas que promovam mortes.
Quando falamos em transdisciplinaridade decolonial, se a consciência de Nelson
Maldonado, que sabe que nem toda manifestação transdisciplinar é decolonial, é porque
aceitamos o sequestro da complexidade e da transdisciplinaridade nas mentes coloniais, então
as tentativas de encenar a reforma do pensamento no ensino da filosofia têm sido inúteis.
Pegamos um veículo novo e o dirigimos como o velho instrumento dos grandes caminhões, e
não entendemos o curso da vida.
Milagros Elena RODRÍGUEZ.
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Por isso, sob a desvinculação de nos re-ligarmos, recorrendo às Sagradas Escrituras,
com Nosso Senhor Jesus Cristo, em que ninguém derrama vinho novo num odre velho,
voltamos a dizer que precisamos nos despojar do velho homem e voltar-nos para Deus e para a
natureza de sua criação para exemplificar de nossos talentos com a sabedoria do Espírito Santo
o respeito pelo tecido da vida. Mentes contaminadas não serão capazes de ensinar sobre
transfilosofia sentipensante enquanto quebrarem a essência dela e não entenderem do que se
trata.
É urgente convocar filósofos e educadores de filosofia que contribuam para a
decolonialidade da filosofia, que vão, com trabalho novo, depositar um vinho novo, onde a vida
é pensada com sentido de salvaguarda. Para isso, é preciso deixar morrer os compromissos
elitistas de uma filosofia que, como a matemática, foi cortada, colocada nua num altar onde o
aluno viu dolorosamente que não era bom e que não o queria em sua vida, porque lhe lembra o
que não pode viver. Basta que ele tenha aversão à vida de sua própria casa e seja despojado do
essencial para viver. Aberto a conciliar a filosofia com a possibilidade da vida boa possível
naquele ser humano oprimido.
Sentipensando o sentipensar; re-civilização e a condição humana são essências da
transfilosofia sentipensante e de seu ensino, que é um projeto decolonial planetário que, com
a filosofia latino-americana em que Enrique Dussel entra em cena, mas também a africana, e
todas as mulheres oprimidas que Eros tenta recuperar para a pátria, a transfilosofia
sentipensante do conhecimento ancestral, na Educação Matemática Decolonial Planetária
Complexa e tantas outras libertações que o autor atende com humildade, valorizando a natureza
da criação do Deus amado.
A transfilosofia sentipensante recupera a primeira pessoa para que possamos
compreender essa história da filosofia antiga ao ritmo dos tambores do deleite, do diálogo
dialético-dialógico, a transfilosofar em existência pura, a do artesão, a do carpinteiro, a
transfilosofia que reconcilia o Ocidente com o Sul, e assim abraça o Norte, a África e a Ásia e
redime o ataque à vida. Se a transfilosofia não tem compromissos ou amarras, olhe para a vida
como um sol vibrante, e ele não quer desligá-lo, não é propício à sua violação, pois sem vida
quem faz filosofia não abre. O que é uma grande responsabilidade? É claro que a complexidade
da vida e sua grandeza o merecem.
A decolonialidade como projeto de libertação do ensino reducionista da filosofia é, sem
dúvida, planetária, esse sobrenome que indica a inclusão de todas as formas de sentir a filosofia,
que não os conhecemos, mas os acolhemos. Desde que a vida seja a prioridade, o planetário
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nem sempre é comentado em seu nível de importância, o Ocidente nunca deveria ter
desmistificado o Sul, a África, mas agora o Sul não pode ignorar o Ocidente; o Norte não poderá
fechar-se na sua própria cidadela de preeminência, num miniplaneta; e a África e a Ásia vibrante
são muito mais do que a colonialidade permitiu e legalizou. O planeta é um só, e promovemos,
tendo em vista a colonialidade global, um projeto de libertação planetária, em particular o
ensino da filosofia.
Assim como transfilosofia significa além da filosofia, reconstruindo as questões
originais da filosofia para as necessidades urgentes da terra, o pensamento sentimental combina
a complexidade do ser humano: pensar sentir com natureza-corpo-mente-alma-espírito-Deus.
Ensinar a complexidade do ser humano, sua condição humana em primeiro lugar, permanecer
atento aos defeitos coloniais que nos ocultam do conhecimento anti-humano. Se filosofia
inicialmente significa amor à sabedoria, que Sophia vem do grego Σοφια e significa
sabedoria, será necessário redefinir: O que é sabedoria, de onde vem? Deus em nós, conosco e
por nossa sabedoria além das religiões impostas usadas para desrespeitar a vida.
Ensinar transfilosofia sentipensante, entendida aqui dessa forma, não é a filosofia
oprimida, não é ditar, por exemplo, a história da teologia, como preceito onde o aluno frequenta
e repete, que não conta para nada fora do ser humano, pelo contrário, ele entende que o ser
humano e o que está fora dele é uma única criação: o planeta Terra. Claro, ensinar filosofia na
sala de aula mente-social-espírito, naquele espaço intersubjetivo particular de cada aluno que
está imerso na poética, na natureza e em toda complexidade, em uma profunda sabedoria
ecológica que é social, ambiental, espiritual, aceitando e ressignificando a complexidade do ser
humano, de suas contribuições e conhecimentos-saberes, sem que haja preeminência.
Sem dúvida, a transfilosofia sentipensante nascida nos transmétodos complexos
planetários decoloniais promove, e voltamos a ela, a complexidade do ser humano, em que
Deus como único na trindade: Pai-Filho-Espírito Santo é essencial para nos compreendermos
no mundo, nesse terreno fundamental queremos navegar na reforma do pensamento no ensino
da filosofia em concepções que nos ajudem a viver uma vida digna, sábia, espiritual, digna com
o Deus amado e seu amor por sua criação, como narrado nas Sagradas Escrituras quando
alguns dos filósofos epicuristas e estoicos disputaram com Jesus Cristo. E alguns disseram,
muitos sem entender: O que significa essa palavra? E outros afirmaram: Ele parece ser um
pregador de divindades estranhas, porque lhes pregou Jesus e a ressurreição, e, é claro, recebê-
la para ascender a Deus.
Milagros Elena RODRÍGUEZ.
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O ensino da transfilosofia sentipensante é intercultural, certamente não só isso, liberta o
conhecimento ocultado pela modernidade-pós-modernidade-colonialidade, se um braço forte
das ciências e, portanto, do conhecimento-conhecimento, é ideal para atravessar o significado
de todos eles. Ele retorna às suas perguntas originais, dignificando a sabedoria à luz da
complexidade do planeta Terra, da vida nele. Intercultural é inclusivo de culturas e modos de
viver, respeitando a vida, não toma preeminência para filosofias de nenhuma cultura e, ao
mesmo tempo, ensina todas, pertence a todos eles, não se vangloria do que a história alcançou,
aceita seus erros. Por redefinir suas intenções à luz das necessidades atuais, ela se desprende
profundamente e se religa às essências da vida.
Concluindo rizoma proposicional. Seguimos sentipensando no ensino da transfilosofia
Com um exercício transmetódico decolonial, planetário-complexo de hermenêutica
compreensiva, ecosófica e diatópica, cumprimos o complexo objetivo da investigação de
analisar o ensino da transfilosofia sentipensante. Ao mesmo tempo, apresentamos epistemes
dela. Certamente, na tradicionalidade, esperar-se-ia que as técnicas e a didática modernistas
ensinassem filosofia, mas aqui descolonizamos justamente essa realidade.
Pensar a filosofia libertadora em conjunto com a filosofia latino-americana, em igual
grau de importância, significa pensá-la no ensino à luz da crise planetária atual. Deve ser
libertadora da concepção complexa do ser humano, razão pela qual ensina a condição humana,
e como a transfilosofia sentipensante promove a complexidade do ser humano e tenta conhecê-
lo sem restrições ou compromissos com algumas formas de conhecer, abre suas lentes para o
arquipélago de certezas no mar de incertezas a que o Heráclito pré-socrático, que fomos
explicitando, entendida como essência do filosofar. Para transfilosofar o sentimento, o ser
humano tem consciência e não navega duas vezes nas mesmas águas. Não é predeterminado ou
reduzido, mas vai para o saber com a abertura da mente.
A crise da civilização em uma totalidade que não se desune, a breve educação ambiental,
por exemplo, educadora do que não existe é um problema pouco abordado pela filosofia, por
isso a transfilosofia sentipensante deve estudar na salvaguarda da vida em uma ecosofia que
seja social, ambiental e espiritual e isso deve ser promovido na educação, e não no imaginário
do negado: a vida no planeta Terra. Ou seja, no ensino da filosofia, a alienação poética,
denegrindo a dor, de que vivemos em um planeta sem problemas deve ser erradicada.
Ensino de Transfilosofia sentipensante nos encoraja a retomar a necessidade de rever a
pesquisa filosófica das ciências, das disciplinas por meio de outras perspectivas complexas e
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transdisciplinares, capazes de superar o status moderno-pós-moderno-colonial, bem como
assumir a tarefa de formar novos quadros transepistemológicos que promovam a valorização
do conhecimento da humanidade. É urgente desvendar na educação uma transfilosofia
sentipensante que desvenda o alto poder educacional oculto e as contribuições, por exemplo,
da matemática do Sul de comunidades invadidas, transculturadas e aculturadas, se
desvendarmos e transcendermos a história e a filosofia da matemática à luz do avanço das
civilizações. A filosofia deve preocupar-se em contribuir para uma rejeição tão séria da
matemática no ensino, uma das causas coloniais é a separação da filosofia.
Pertencimento e resistência à filosofia no ensino, com saberes ancestrais, desvelados e
reconhecidos em uma transfilosofia sentipensante, a partir daí, a colaboração expedita para a
salvaguarda das civilizações e com elas da Terra como pátria. É essencial como sabedoria
cosmológica, a arte de habitar o planeta, um ensino de filosofia ecosófica, Sabedoria do Oikos,
além da ecologia, em que é ensinado sem proibições ou usos de tipos religiosos como
opressivos, mas relacionais, éticos, responsáveis perante o Homem-Deus-Cosmos, rumo a um
novo equilíbrio e respeito à vida, um exercício em que o filósofo Raimon Panikkar fez grandes
contribuições com a ecosofia, uma espiritualidade da terra, parte da tríade mencionada.
O Ensino da Transfilosofia Sentipensante com o conhecimento ancestral, é
profundamente a salvaguarda da terra e ensina que somos a natureza. Isso está de acordo com
o fato de que sua bandeira é dar-lhe um senso de originalidade do que é a vida, o significado do
ser humano como criação: a salvaguarda da vida é o lema deste ensinamento. Portanto, no
espaço intersubjetivo do ser humano, onde a sala de aula mente-social-espírito aprende em
todos os lugares e tempos. O místico, ancestral, recua complexamente em sua multiplicidade,
hologramas e diálogos nas essências da teoria da complexidade, que podem ser apreciados com
a religação de um pensamento planetário decolonial.
O Ensino da Transfilosofia Sentipensante assiste na educação à vida do educando, o ser
que se liberta e eleva seu pensamento, religa-se em favor da humanidade e de sua re-civilização.
Por isso, a salvaguarda de seus sentimentos é essencial em sua complexa consideração do
estabelecimento do ser humano e do conhecimento ancestral que com ele são modos de fazer
ciência. O ensino deve aspirar a um conhecimento não hegemônico da filosofia, que, por ser
salvaguardado, decolonial, inclusivo, não seja populista ou menos rigoroso em sua capacidade
de pensar e pensar o ser humano.
Dedicação e agradecimento: Agradeço a Deus que me conduziu por caminhos
esculpidos por Ele, para dizer adeus, e começar sempre em nome de Jesus Cristo. Mostro como
Milagros Elena RODRÍGUEZ.
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nas Sagradas Escrituras os filósofos se interessaram por sua sabedoria, quando Paulo vai
apresentar o carpinteiro de Israel, Nosso Senhor Jesus Cristo: "Então eu estava discutindo na
sinagoga com os judeus e os piedosos, e na praça todos os dias com quem compareceu. E alguns
filósofos dos epicuristas e dos estoicos disputaram com ele. Alguns disseram: O que significa
essa palavra? E outros: Ele parece ser um pregador de novos deuses, porque lhes pregou o
evangelho de Jesus e a ressurreição. E levaram-no e levaram-no ao Areópago, dizendo:
Podemos saber qual é este novo ensinamento de que falais? Porque trazeis coisas estranhas
aos nossos ouvidos (HEBREUS 17:17-20, tradução nossa).
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CRediT Author Statement
Reconhecimentos: A todos os seres humanos cristãos de coração e obras.
Financiamento: Sem financiamento, realizado no âmbito consciente da Universidade do
Oriente,
Conflitos de interesse: Não há conflitos de interesse.
Aprovação ética: Respeitar a natureza da vida, a pesquisa ética em todos os sentidos.
Disponibilidade de dados e material: Totalmente Aplicável.
Contribuição dos autores: O autor faz toda a pesquisa.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
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ENSEÑANZA DE LA TRANSFILOSOFÍA SENTIPENSANTE
ENSINO DA TRANSFILOSOFIA SENTIPENSATE
TEACHING OF THE SENTITING TRANSPHILOSOPHY
Milagros Elena RODRÍGUEZ1
e-mail: melenamate@hotmail.com
Cómo hacer referencia a este artículo:
RODRÍGUEZ, M. E. Enseñanza de la transfilosofía sentipensante.
Rev. Hipótese, Bauru, v. 9, n. 00, e023009, 2023. e-ISSN: 2446-
7154. DOI: https://doi.org/10.58980/eiaerh.v9i00.434
| Presentado en: 19/07/2023
| Revisiones requeridas en: 16/08/2023
| Aprobado en: 25/10/2023
| Publicado en: 30/12/2023
Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
Universidad de Oriente (UDO), Avenida Universidad, Cumaná Sucre Venezuela. Docente-Investigadora
Titular.
Enseñanza de la transfilosofía sentipensante
Rev. Hipótese, Bauru, v. 9, n. 00, e023009, 2023. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.58980/eiaerh.v9i00.434 2
RESUMEN: Con un ejercicio transmetódico decolonial planetario - complejo desde la
hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica hemos cumplido con objetivo complejo de la
indagación de analizar la enseñanza de la transfilosofía sentipensante. Al mismo tiempo que
hemos presentado epistemes de ésta. Seguramente en la tradicionalidad se esperaría técnicas y
didácticas modernistas para enseñar la filosofía; pero acá hemos decolonizado esa realidad
justamente. Así en el momento propositivo del transmétodo tenemos que la enseñanza de la
transfilosofía sentipensante con los saberes ancestrales es profundamente salvaguardadora de
la tierra y enseña que somos naturaleza. Decolonizamos la enseñanza de la filosofía y con ello
a la propia filosofía, la despojamos de su objeto de poder, del determinismo que la ha ahogado
en la enseñanza; que al ha condenado a perecer; y no es casualidad que, ante la crueldad, interese
menos eso que se llama filosofar.
PALABRAS CLAVE: Transfilosofía. Sentipensante. Enseñanza. Decolonialidad Planetaria.
Compleja.
RESUMO: Com um exercício transmetódico decolonial planetário - complexo de
hermenêutica compreensiva, ecosófica e diatópica, cumprimos o complexo objetivo da
investigação de analisar o ensino da transfilosofia senciente. Ao mesmo tempo, apresentamos
epistemes disso. Certamente no tradicionalismo as técnicas e didáticas modernistas deveriam
ensinar filosofia; mas aqui descolonizamos precisamente essa realidade. Assim, no momento
propositivo do transmétodo, temos que o ensino da transfilosofia senciente com saberes
ancestrais é profundamente resguardador da terra e ensina que somos natureza.
Descolonizamos o ensino da filosofia e com ele a própria filosofia, despojamo-lo do seu objeto
de poder, do determinismo que o afogou no ensino; quem o condenou a perecer; e não é por
acaso que, diante da crueldade, o que se chama filosofar se interessa menos.
PALAVRAS-CHAVE: Transfilosofia. Sentimento. Ensino. Decolonialidade Planetária.
Complexo.
ABSTRACT: With a planetary decolonial transmethodical exercise - complex from
comprehensive, ecosophical and diatopic hermeneutics, we have fulfilled the complex objective
of the inquiry to analyze the teaching of sentithinking transphilosophy. At the same time we
have presented epistemes of this. Surely in traditionalism modernist techniques and didactics
would be expected to teach philosophy; but here we have decolonized that reality precisely.
Thus, in the propositional moment of the transmethod, we have that the teaching of sentithinking
transphilosophy with ancestral knowledge is profoundly safeguarding of the earth and teaches
that we are nature. We decolonize the teaching of philosophy and with it philosophy itself, we
strip it of its object of power, of the determinism that has drowned it in teaching; who has
condemned him to perish; and it is no coincidence that in the face of cruelty, what is called
philosophizing is less interested.
KEYWORDS: Transphilosophy. Feeling. Teaching. Planetary Decoloniality. Complex.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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Ese más allá (trans) indica el punto de arranque desde la exterioridad de la
modernidad, desde lo que la modernidad excluyó, negó, ignoró como
insignificante, sinsentido, bárbaro, no cultural, alteridad opaca por
desconocida; evaluada como salvaje, incivilizada, subdesarrollada, inferior,
mero despotismo oriental, modo de producción asiático, etc. Diversos
nombres puestos a lo no humano, a lo irrecuperable, a lo sin historia, a lo que
se extinguirá ante el avance arrollador de la “civilización” occidental que se
globaliza (DUSSEL, 2004, p. 222).
Es necesario retomar la necesidad de revisar la investigación filosófica a
través de otras perspectivas, capaces de superar el status moderno, así como
asumir la tarea de formar nuevos marcos epistemológicos fomentando el valor
de saberes alternativo (ALVARADO, 2017, p. 49).
La sabiduría de la Tierra misma, de nuestro hábitat, de nuestra morada, que se
descubre a nosotros una vez estamos abiertos a entenderla, a rendirnos ante el
hechizo de lo que nos está revelando. Es la sabiduría de la Tierra, no la pericia
humana (PANIKKAR, 2008, p. 1).
La transfilosofía sentipensante llena sus bases complejas de la diatopia pues
ella le coadyuva a luchar contra la separabilidad impuesta como superioridad
en los conocimientos científicos y los saberes ancestrales no legalizados; no
en su sentido político únicamente, sino las luchas porque la justicia epistémica
(RODRÍGUEZ, 2022a, p. 99).
Rizoma inicial. Necesidades urgentes en la enseñanza de la filosofía provocadoras de la
indagación
Los epígrafes de la indagación presentan ejemplarmente la intencionalidad de la
investigadora y la perspicacia de las luchas por la liberación de la filosofía en la enseñanza. En
lo que sigue, el prefijo trans, que significa más allá lo denotamos con el gran filósofo
transmoderno; el maestro Enrique Dussel; por ello, transfilosofía, más allá de la filosofía
colonizada, haciendo un paralelismo con el epígrafe de dicho investigador significa
circunscribir lo que la modernidad excluyó de la filosofía, negó, ignoró como insignificante,
sinsentido, soslayada de la cotidianidad, de lo disminuido, de la filosofía latinoamericana; pero
también de la filosofía antigua; compenetrar la filosofía decolonizada con el sentipensar.
Categoría maravillosa que definiremos más adelante.
En las carencias de la filosofía tradicionalista, colonizada, es urgente como dice en el
epígrafe el cristiano Raimón Panikkar con su ecosofía, que es urgente filosofar con la sabiduría
de la Tierra misma; en ello con los saberes ancestrales se tiene una deuda colonial que debe
evidenciarse una vez más y salvaguardarlos porque no en una transfilosofía liberadora. Por ello,
José Alvarado lo explicita muy bien en su obra: Investigación filosófica en perspectiva
decolonial, de la que su epígrafe da cuenta, es necesario retomar la necesidad de revisar “la
investigación filosófica a través de otras perspectivas, capaces de superar el estatus moderno,
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así como asumir la tarea de formar nuevos marcos epistemológicos fomentando el valor de
saberes alternativo” (ALVARADO, 2017, p. 49).
En base a todo ello, en las necesidades de una enseñanza decolonizada de la filosofía, y
desde luego la decolonización de ella como postura legendaria de la humanidad nace la
transfilosofía sentipensante, obra que recobra bases decoloniales planetaria de la filosofía o
una ecosofía-diatopia; pues ella le coadyuva a “luchar contra la separabilidad impuesta como
superioridad en los conocimientos científicos y los saberes ancestrales no legalizados; no en su
sentido político únicamente, sino las luchas por la justicia epistémica” (RODRÍGUEZ, 2022a,
p. 99).
Si existe una crisis en la enseñanza de la filosofía; la colonización global en lo
epistémica ha tocado a todas las áreas del saber; la diada tierra-patria hace falta reconocer igual
que en la educación planetaria el eros, que en la filosofía ha sido olvidada, condición
indispensable de toda enseñanza para poder alcanzar la recivilización y asunción de dicha diada,
se trata del deseo y placer por transmitir, el amor por el conocimientos y por los discentes; el
eros domina el autoritarismo a cambio del gozo relacionado con el don de enseñar (MORÍN;
CIURANA; MOTTA; 2002).
Siendo la filosofía antigua excelencia para responder las preguntas iniciales de la
filosofía, o por lo menos filosofar en ello, con sentido solidario, responsable y esperanzador:
¿Qué es el hombre? ¿Cuáles son sus propósitos en la tierra? Es imperativo y urgente volver a
ello, por tanto, buscar una reconexión entre educación y humanidad; y no hablamos de
humanismo. Educar presupone, primero, siempre primero, la enseñanza de la condición
humana. Es necesario “reconocerse en su humanidad común y al mismo tiempo reconocer la
diversidad cultural inherente a todo lo humano” (MORÍN, 2000. p. 47).
El sentipensar es expedito como categoría a reconectar con la filosofía decolonizada;
que iremos perfilando; reivindicamos el sentir del ser humano, sus subjetividades, y lo
complejizamos en la filosofía, el colombiano Orlando Fals Borda usa el sentipensar para
declarar que la razón, la filosofía, y la ciencia no son propiedades exclusivas para construir la
Tierra-patria, sino que la emoción y los sentidos tiene una cabal inmersión en ello, además que
ellas tres no están divorciadas; una sociología sentipensante es urgente (RODRÍGUEZ, 2022a).
Usa el sentipensar como modo de resistencia de las influencias eurocéntricas de la actividad
científica; contra la ineficacia pragmática de nuestra ciencia academicista de Occidente; contra
el desaprovechamiento de la sabiduría popular (FALS BORDA, 1987).
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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Sentipensamos la filosofía a la luz de la liberación, con el liberador, salvador de la
humanidad; Dios hecho hombre: Jesucristo él ser humano más importante de la historia cuando
nos dice: Y nadie echa vino nuevo en odres viejos, porque entonces los odres se revientan, el
vino se derrama y los odres se pierden; sino que se echa vino nuevo en odres nuevos, y ambos
se conservan. Sentipensamos con nuestros filósofos latinoamericanos, como el venezolano
Andrés Bello con su lema vigente: la Universidad, señores, no sería digna de ocupar un lugar
en nuestras instituciones sociales, si el cultivo de las ciencias y de las letras pudiese mirarse
como peligroso bajo un punto de vista moral, o bajo un punto de vista político; no induce a
pensarnos con el griego heredero de Sócrates, maestro de Aristóteles, Platón cuando dijo: La
filosofía es un silencioso diálogo del alma consigo misma en torno al ser. Pero también, con el
filósofo latinoamericano, defensor esencial de la liberación con la transmodernidad, Enrique
Dussel; cuando afirma que: Ésta es una ética de la vida, es decir, la vida humana es el contenido
de la ética. Sin olvidar el cristiano filósofo matemático Gottfried Wilhelm Leibniz; que nos
recuerda: Amar es encontrar en la felicidad de otro tu propia felicidad.
Sentipensamos con tantos aportes a la humanidad, el filósofo de Senegal, Felwine Sarr,
nos decía: Desde África estamos asumiendo la responsabilidad de repensar el mundo
incluyendo diferentes latitudes. Frantz Fanon, esencial decolonial para comprender los
movimientos liberadores nos dice que: Todo espectador es un cobarde o un traidor. Nos habla
del dolor antes los tibios de la historia de la colonialidad, incluyendo en los propios países
colonizados. En una enseñanza de la filosofía decolonizada, en pensamiento complejo nos
sentipensamos en el planeta. En tal sentido, como objetivo complejo de la indagación
analizamos la enseñanza de la transfilosofía sentipensante. Y en lo que sigue diremos como lo
haremos explicitando la transmetodología de la indagación. Ubicada en las líneas de
investigación de la autora: Educación Decolonial Planetaria - transepistemologías complejas;
Transmetodologías complejas y los transmétodos decoloniales planetarios-complejos;
Decolonialidad planetaria-complejidad en re-ligaje.
Rizoma transmetodológico. La hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica el
transmétodo
Escribo en rizomas para aprovechar su complejidad y ruptura e incluir lo execrado que
ahora devela y salvaguarda la decolonialidad planetaria complejidad; y de una vez queremos
evidenciar con la decolonialidad planetaria el distanciamiento de falsos ejercicios que se dicen
decoloniales y se montan en proyectos de gigantes del proyecto decolonial, siempre des-
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ligándonos con ellos de las Taras como sátiras en la interpretación de la decolonialidad
(RODRÍGUEZ, 2022b) que pululan como instrumentos de soslayación; en el proyecto
decolonial vamos a li-gar a ejercicios liberadores en constante insurrección y supervisión de los
nuevos artefactos coloniales (RODRÍGUEZ, 2022b).
A propósito de la decolonialidad planetaria como reconstructiva en la indagación junto
a su apodíctica manera de hacer escenario para el ejercicio de la complejidad en la educación
de la filosofía, queremos aclarar, la autora en primera persona salvaguardada como seres
humano doliente en la indagación, conjuntamente con Walter Mignolo, que el pensamiento
decolonial, que subvierte la modernidad-postmodernidad-colonialidad, “ya no es izquierda,
sino otra cosa: es desprendimiento de la episteme política moderna, articulada como derecha,
centro e izquierda; es apertura hacia otra cosa, en marcha, buscándose en la diferencia”
(MIGNOLO, 2008, p. 255).
Entonces, volviendo a concepción de rizoma; este es un “mapa propuesto por Guilles
Deleuze y Felix Guattari: principios de conexión y heterogeneidad, multiplicidad, ruptura
asignificante, cartografía y calcamonía” (GARNICA, 2019, p. 129). Un rizoma está formado
de mesetas, ¿Qué son las mesetas? Designa “una región continua de intensidades, que vibra
sobre sí misma, y que se desarrolla evitando cualquier orientación hacia un punto culminante o
hacia un fin exterior” (DELEUZE; GUATTARI, 1980, p. 26). Por ello, en el discurso vamos
entramadamente y no tenemos una estructura céntrica con ello no hay preeminencia, en la que
podremos seguir aperturando, rupturando para dar inclusiones a lo no tratado de la temática, a
lo colonizado en la enseñanza de la filosofía, y por ende de la misma filosofía en su concepción.
Se trata de una indagación en el transparadigma complejo; la complejidad como visión
investigativa y abra puentes de conexiones entre la filósofa de las civilizaciones encubiertas y
la filosofía tradicional decolonizada, y que en la enseñanza se pueda hacer visible en igual grado
de importancia; no “busca unificar todo lo separado en un pensamiento de completud, sino
lanzar un desafío en pos de la religación y de la complejidad (…) el pensamiento complejo
implica la integración de la sobredicho en un principio relacional y rotativo continuo” (MORÍN,
1992, p. 10).
¿Qué son los transmétodos? Vamos más allá de los métodos reduccionistas, no los
desmitificamos, los deconstruimos, nos desligamos de su imposición y regularización del sujeto
investigador, objetivándolo como objeto, “los transmétodos ayudan a la salvaguarda del
sentipensar, des-elitizar, re-ligar, des-ligar con las disciplinas, conjuncionándolas,
indisciplinando las disciplinas” (RODRÍGUEZ, 2022c, p. 9).
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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En el homenaje titulado: Milagros Elena Rodríguez Matemático con alma compleja y
sentipensar decolonial planetario, en la Revista Entretextos de la Universidad de la Guajira,
Ivan Fortunato en su artículo titulado: lecciones de transmétodo: qué se puede aprender de
Milagros Elena Rodríguez, habla que “la segunda lección es precisamente la de los rizomas
como forma de producir conocimiento decolonial, superando el tradicionalismo académico”
(FORTUNATO, 2022, p. 48). Entonces los rizomas se usan en la decolonialidad planetaria,
esta apodíctica de la transcomplejidad; esto es complejidad y transdisciplinariedad
(RODRÍGUEZ, 2021a) y en las indagaciones transmetódicas como la presente.
En cuanto al transmétodo en particular a usar, es la hermenéutica comprensiva,
ecosófica y diatópica (RODRÍGUEZ, 2020) que aporta categorías como ecosofía y diatopía en
una introspección más allá de los métodos tradicionales, en el que la ecosofía “es aquella
sabiduría (...) una dimensión constitutiva y definitiva de la realidad” (PANIKKAR, 2005, p.
202); y que en desarrollos descolonizadores profundos se desarrolle la complejidad de la
filosofía en la enseñanza y la salvaguarda con ellos de lo execrado. Y justamente ante la
necesidad de asumir la colonialidad de la filosofía, lo que denomina Santiago Castro-Gómez
el punto cero epistémico asumido por la filosofía moderna.
La hermenéutica diatópica, parte de la comprensiva, en este caso es requerida en la
interpretación, cuando la distancia por superar, necesaria en cualquier comprensión, es “la
distancia entre dos (o más) culturas, que han desarrollado independientemente, y en espacios
distintos (topoi), sus propios métodos de filosofar y sus modos de alcanzar la inteligibilidad”
(PANIKKAR, 1990, p. 87). Los topoi separaciones impuestas del pensamiento occidental y el
Norte que con la diatopia iremos acercando como: filosofía-cotidianidad, filosofía-saberes
ancestrales, razón-espíritu; filosofía antigua-filosofía decolonizada; entre otros.
Recorremos en la indagación los momentos analíticos - empíricos y propositivo en la
hermenéutica comprensiva contribuyendo la diatopía y ecosofía en el análisis de carácter inédita
por el transmétodo en los momentos analíticos empíricos que ya hemos comenzado en el
rizoma anterior; examinamos autores originales de categorías como: ecosofía, diatopia,
sentipensar, ser humano, dialéctica, complejidad, dialógica, filosofía; entre otras a fin de
desencajar ideas fuerzas y compararlos con la empírica de la autora; que con el transmétodo
recupera su subjetividad y sentipensar en la pesquisa y las compara con dichos autores.
Al fin en los momentos propositivos nos desenganchamos de los autores y vamos solo
con la hermeneusis de las autoras, en los dos últimos rizomas de la indagación. Seguimos en lo
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que viene con los momentos analíticos-empíricos donde profundizamos la crisis de la enseñanza
de la filosofía.
Rizoma analítico-empírico. Crisis de la enseñanza de la filosofía que llevan a la
transfilosofía sentipensante
En lo que sigue el entramado del momento analítico-empírico explicitaré brevemente la
generalidad de la colonialidad, a fin de luego clarificar como esta ha influido en la enseñanza
de la filosofía, de manera general. La colonialidad impuesta luego de la colonización, que en
este lado del planeta comenzó en 1492 es un patrón de dominación, superioridad y civilización
que segrega e impone lo legalizado por Occidente y el Norte; pero también es “una estructura
para la organización y el manejo de las poblaciones y de los recursos de la tierra, del mar y del
cielo” (MIGNOLO; GÓMEZ, 2012, p. 8). Y ella, la colonialidad se ha manifestado y lo sigue
haciendo a nivel global en todo el espectro o áreas de la vida; por ejemplo, en la colonialidad
del ser, denominada ontológica la colonialidad del ser es la infravaloración de la vida humana
en el sur-global (MUJICA; FAVELO, 2019). El sur global está comprendido por todas las
regiones soslayadas, invadidas, colonizadas del planeta. En ello se encuentras personas,
saberes, cosmovisiones y con ello la denigración del ser en tanto no reconocido con valor por
los que creen legalizar la vida. “La colonialidad del ser es un término que designa la condena
de los habitantes del sur-global a vivir bajo el peso de una culpa o una deuda que supone la
imposibilidad de existir auténticamente debido al alienante sometimiento del que son objeto”
(MUJICA; FAVELO, 2019, p. 3).
Si para enseñar la filosofía debemos enseñar desde “la libertad de juzgar, cuestionar,
discernir, problematizar, conceptualizar y argumentar acerca de los graves problemas que
afectan a nuestro planeta en general y a nuestro entorno en particular” (VARGAS, 2012, p. 67);
pero nuestro pensamientos está colonizado; si nuestro ser está imbricado en una manera tacita
y memorística de aprender repitiendo lo legalizado de Occidente y el Norte entonces pensar,
cuestionar y llegar a pensamientos metacognitivos profundos será imposible, muy difícil,
desde ese pensamiento soslayados.
Más aún, el ser humano ha perdido la solidaridad, la ética el dolor por sus congéneres;
así el amor a la sabiduría, la filosofía, el amor por la vida y el sentido de la vida ha quedado
relejado a una ínfima intencionalidad. Más n cuando estudiar se ha restringido en la
enseñanza a las competencias inhumanas que ceden a denigrar al ser y complacer al sistema
colonial. Nótese que la enseñanza de la filosofía y está en si misma tienen esencias políticas “el
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reconocimiento y la superación de su contrario: el desconocimiento, la anulación del otro, su
silencio” (VARGAS, 2011, p. 48). De allí que la enseñanza liberada y decolonial de la filosofía
ayuda a liberar el pensamiento y al proyecto decolonial planetario.
La colonialidad del saber, denominada epistemológica, ha dictaminado como crear
conocimientos supuestamente válidos, como se regularizan, se imponen como verdad y los
métodos que se disponen de acuerdo con lo legalizado de cómo construir conocimientos en los
que el reduccionismo, execrar la complejidad del ser humano, la supuesta objetividad del
investigador marca la pauta. Desde luego, las cosmovisiones y conocimientos en general
producidos por los colonizados del planeta se denominan saberes otros y entran en el juego de
la legalidad o no. Siempre serán conocimientos menores. Nelson Maldonado hace todo un
recorrido denominado: Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un
concepto (MALDONADO, 2007) en dicha obra explicita que la colonialidad del saber “tiene
que ver con el rol de la epistemología y las tareas generales de la producción del conocimiento
en la reproducción de regímenes de pensamiento coloniales” (MALDONADO, 2007, p. 130).
El saber que se impone en el aula de la filosofía esta desprovista de la filosofía antigua
de Heráclito por ejemplo, y toda la corriente compleja de la filosofía; donde el fuego un
elemento esencial en la filosofía Herecliana, es seguramente la phýsis, buscando siempre la
razón cósmica que es para el Oscuro de la historia el logos; llena de una complejidad especial
que más tarde hereda Edgar Morín, en sus propias palabras a que él “regreso sin cesar a las
contradicciones-madre de Heráclito: la unión de la unión y la desunión, del acuerdo y la
discordia, vivir de muerte, morir de vida” (MORÍN, 1995, p. 71).
De allí, que “el pensamiento de Heráclito se caracteriza por estar constituido en
contrarios, ser y no ser, el opuesto o complemento; principios que se asoman como en la
transdisciplinariedad s adelante en la historia” (RODRÍGUEZ, 2022d, p. 89), con sus
axiomas declarados en Heráclito De Éfeso en la complejidad Moríniana: una filosofía que
despertó sentires (RODRÍGUEZ, 2022d), por eso al perder este tipo de filosofía en la enseñanza
actual se pierde el interés por conocer la complejidad del ser humano: cuerpo-mente-alma-
espíritu-naturaleza, teniendo en cuenta
Cuando se hable de Dios y la complejidad de la fe y creencias en el discurso
con la sabiduría, esto es la ecosofía estamos siendo complejos y abarcadores
no sólo de lo ambiental, sino de lo social y espiritual que no se separa; un arte
de habitar en el planeta que busca la sabiduría en la formación docente, (...) la
composición de los que es el ser humano: cuerpo-mente-alma-espíritu-
naturaleza (RODRÍGUEZ, 2022d).
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Así en la enseñanza de la filosofía colonial no se recurre a la complejidad del ser
humano; sino a dictaminar una filosofía acabada fuera del sentipensar y de las cosmovisiones
de las civilizaciones soslayadas; fuera de la teología y de las ciencias se emite una filosofía
reduccionista del mismo ser humano; así las preguntas esenciales del amor a la sabiduría:
¿Quién es el hombre?, ¿Cuál es la finalidad propósito de su existencia? Ello se ha perdido en
competencias inhumanas de lo que es la filosofía; pensar en el logos, y en ese devenir de los
contrarios de Heráclito sería ir a “la crisis de los fundamentos y ante el desafío de la complejidad
de lo real, todo conocimiento necesita hoy reflexionarse, reconocerse, situarse,
problematizarse” (MORÍN, 1994, p. 56).
Mientras que la colonialidad del poder, denominada también política, Anibal Quijano
nos explica que con América Latina el capitalismo se hace mundial, eurocentrado y la
colonialidad y la modernidad se sitúan, hasta hoy, como los ejes constitutivos de este concreto
patrón de poder (QUIJANO, 2014); es más
El poder es un espacio y una malla de relaciones sociales de explotación /
dominación / conflicto articuladas, básicamente, en función y en torno de la
disputa por el control de los siguientes ámbitos de existencia social: 1) el
trabajo y sus productos; 2) en dependencia del anterior, la “naturaleza” y sus
recursos de producción; 3) el sexo, sus productos y la reproducción de la
especie; 4) la subjetividad y sus productos materiales e intersubjetivos,
incluido el conocimiento; 5) la autoridad y sus instrumentos, de coerción en
particular, para asegurar la reproducción de ese patrón de relaciones sociales
y regular sus cambios (QUIJANO, 2014, p. 289).
Y la filosofía también ejerce la colonialidad del poder en el aula, ese poder que
dictamina la filosofía valía y las diferentes maneras de dependencia ante conflictos que son
significativos de discutir y filosofar, y los que según la colonialidad del poder dictamina que no
son importantes; así no es extraño develar que “el subalterno no puede hablar” (SPIVAK, 2003,
p. 362).Y el minimizado no es escuchado, en tanto no es extraño que los estudiosos de la
decolonialidad nos hable de que “la universidad/educación debería entablar diálogos y prácticas
articulatorias con aquellos conocimientos que fueron excluidos del mapa moderno de las
epistemes por habérseles considerado «míticos», «orgánicos», «supersticiosos» y «pre-
racionales». Conocimientos que estaban ligados con aquellas poblaciones de Asia, África y AL,
que entre los siglos XVI y XIX fueron sometidas al dominio colonial europeo” (CASTRO-
GÓMEZ, 2007, p. 90).
Pero ¿Cómo ha sido el currículo de formación y enseñanza de la filosofía? Colonial; “el
currículo universitario de filosofía se vincula con injusticias epistémicas” (COLLADO-
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RUANO; BUSTAMANTE; MORENO, 2022, p. 16). Así vemos que la enseñanza de la
filosofía está cargada de la colonialidad y todas sus manifestaciones; por ello promovemos la
educación decolonial de la filosofía que “es subversiva y antisistémica, teniendo una apertura
constante a la interpretación crítica de la historia, lo que hace que esté en un constante diálogo
de saberes e interesada profundamente en el accionar político” (ALVARADO, 2016, p. 112).
Debe volver la diada: filosofía-complejidad-ciencias-teología envuelta en una condición
apodíctica como lo es la decolonialidad planetaria. En ello hemos venido investigando, por
ejemplo, en la transfilosofía sentipensante de la Educación Matemática Decolonial
Transcompleja (RODRÍGUEZ, 2022e).
Y así en nuestra propuesta de la transfilosofía sentipensante, “el corazonar reintegra la
dimensión de totalidad de nuestra humanidad al mostrar que somos la conjunción entre
afectividad e inteligencia” (GUERRERO, 2011, p. 29). En ese filosofar vamos a un mejor ser
humano solidario, lleno de amor y empoderado de una comprensibilidad de los problemas
planetario; “regresa a buscar la complejidad del ser humano para dignificarlo y poder
complejizar su accionar y manera de conocer” (RODRÍGUEZ, 2022a, p. 44).
Y como la decolonialidad planetaria es apodíctica de la complejidad resultados de las
líneas de investigación mencionadas, con la decolonialidad podemos pensar en una
transdisciplinariedad decolonial se propone con ello que “debería desarrollarse desde un
contacto permanente con los conocimientos de las diversas áreas del saber, relacionándolas,
replanteando sus problemas y sus preguntas, en pocas palabras, pensando el sentido del
conocimiento desde su relación con las ciencias y las artes” (PAREDES; RESTREPO, 2013, p.
38).
Es imperativo comprender que “el cosmos no se puede entender sin su relación con la
dimensión divina y humana de la realidad” (SEPÚLVEDA, 2018, p. 264). Observen la
excelencia de categoría que sin duda compenetra y explicita los saberes ancestrales desde una
filosofía de la tierra que esta comprehendida en la transfilosofía sentipensante. Para ello, en el
formar transdisciplinar de los filósofos y educadores de la filosofía en las universidades
tenemos en general que considerar lo que “decolonizar la universidad/educación significa,
luchar contra la babelización y la departamentalización del conocimiento” (CASTRO-GÓMEZ,
2007, p. 89). La filosofía sentipensando en todos los conocimientos y disciplinas buscando su
valor y razón de existencia, dándole sentido y pertinencia.
El sentipensar en la transfilosofía retoma “el cuidado del ser, a partir de un hacer más
coherente con el pensamiento y el sentimiento. Alineando pensamientos, emociones,
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sentimientos y acciones con algo más elevado de nosotros mismos, entonces la vida se tornará
más rica, más plena de significado y de sentido” (MORAES; TORRE, 2022, p. 53). Por ello, ir
más allá de la enseñanza tradicional de la filosofía, la modernista-postmodernista-colonial,
pensar en la inclusión de las maneras filosófica de ver el planeta; sentipensando con el amor
por la vida, la valoración de existir a la luz del cuidado de la tierra es anhelada en los espacios
donde todos nos podemos comprender; por lo que la enseñanza de la filosofía “deberá
favorecer, no solo los conocimientos y habilidades críticas, argumentativas sino, también las
actitudes hacia la existencia histórica, social y cultural” (FIGUEROA, 2021, p. 257).
El sentipensar imprime valor en la transfilosofía sentipensante en tanto toda manera de
pensarnos en los saberes-cocimientos “está íntimamente articulado con la existencia del
hombre, y contribuye a los campos prácticos de la filosofía” (FIGUEROA, 2021, p. 257).
Entonces pensar la vida, el respeto a su naturaleza, la aceptación a las diferentes cosmovisiones
debe enseñarse. Con ello, la conciencia crítica, pero también autoética, que nos induce a nuestra
responsabilidad ante el planeta; a revisar y estar empapado de las problemáticas mundiales; “el
ser humano sea capaz de transformarla a través de la práctica, la participación y la propuesta de
nuevos espacios de reflexión” (CORREA, 2012, p. 74).
Transfilosofar sentipensando y enseñar en ellos es la conformación de “un ser dotado
de la capacidad ilimitada de amar y transformar desde su propio interior, a la vez que de actuar
sobre la realidad exterior que proyecta y aprehende desde su interioridad” (GUZMÁN;
REYGADAS, 2015, p. 20). En ese sentir de provocar lo mejor de nosotros en una enseñanza
de la transfilosofía sentipensante para la resistencia y liberación del ser humano seguimos en
las líneas de investigación donde se ubica la indagación: Educación Decolonial Planetaria -
transepistemologías complejas; Transmetodologías complejas y los transmétodos decoloniales
planetarios-complejos; Decolonialidad planetaria-complejidad en re-ligaje.
En ello ahora la hermeneusis de la autora va en escena en los momentos propositivos
despojados de la consulta de autores.
Rizoma propositivo. La transfilosofía sentipensante y su enseñanza
Vamos a dar algunos ejercicios que deviene de las rupturas asignificantes de los rizomas
que vamos construyendo; lo que dice que a nivel planetario las necesidades son emergente a
una manera de transfilosofar sentipensando ya que la diada sentipensar-espiritualidad van
conjunción en la enseñanza de la transfilosofía sentipensante; lo que dice que ha caducado la
expresividad reduccionista del ser humano en su pensar filosófico; en tanto la razón como en
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los antiguos filósofos no solo se aloja en la mente sino en el alma y espíritu. Que no están
separados; así el sentipensar da sentido de existencialidad en filosofar complejamente; para ello
las mentes decolonizadas hacen escena de entramados posibles; lo que no podría pensarse en
mentes coloniales.
La cosmovisión de la hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica dan
preeminencias de sentido, de sabiduría en tanto filosofar es el amor a la sabiduría, ese eros,
que se circunscribe a la complejidad del ser humano; así filosofía-teología, Dios-filosofía,
filosofía-ciencias, ciencias-Dios, ser humano-Dios; son diatopías que van entramando en el
filosofar como manera de vivir existiendo en medio de la crueldad del mundo, en medio de las
guerras, de la muerte por hambre; pero no sólo en el medio; sin allí para entablar una lucha por
el respeto al vivir bien; al vivir con el respeto por todas más manifestaciones de la naturaleza
de creación.
Así, la enseñanza de la filosofía no es la de enajenarse del planeta; en la conformidad
por la crueldad; es una lucha y al mismo tiempo fuera del conformismos aprender a vivir
existiendo con la diversidad de cosmovisiones; que sin preeminencias cobran vivencias con sus
civilizaciones; filosofar para vivir feliz, y vivir filosofando en medio del dolor para transformar
las realidades que nos agobian; así la poética del dolor no es individual sino colectiva; es
doliente y lo ajeno es nuestro; se vuelve personal, y se hace en lo colectivo.
Para ello, hay que revindicar el sentir como parte del vivir; vivir las realidades, con un
pie en ellas y otra en las transformaciones que como existencialidades tenemos derecho; ese
derecho que no se declara en una organización como politiquerías de turno; sino ese acoger con
amor al discente que desea saber que le duele su dolor a ese espacio que él llama universidad,
escuela; en general a esa aula mente-social-espíritu que transciende el espacio físico en la que
desde sus subjetividades vive filosofando buscando respuesta como maneras de existencia.
Nótese que el sentipensar de la autora de la indagación se vuelve rema en su hermeneusis
para pensar en la utopía de filosofar como utopía de existencia, y que a ello tenemos derecho
en una enseñanza más allá de los mecanicismos impuestos de aprender teorías y tendencias
filosóficas; que son esenciales pero que toman sentido en cada vida tocada, en la que realismo,
idealismo, existencialismo, entre otras son una gran comunidad de vida que se llama
vivencialismo. Si el que nos quitamos muchas veces al poner al otro; si el que llamamos otro
para decir persona menor, aquella que vemos no capaz de filosofar porque sus comunidades
pertenecen al cinturón de miseria al que hemos considerado incapaz, siendo el centro menos
incontaminado de resistencia, que ironía que error.
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Si no somos capaces de mirarnos dentro del congénere más doliente de la crueldad, que
siempre será humana en una inhumana condición; entonces eso de filosofar y enseñar la
filosofía abra quedado en un cuento macabro de revisar los filósofos de la historia sin haber
vivenciado su pensar; y nos vamos en ello fuera de las firmas inhumanas del humanismo que
filosofado la existencialidad bajo el lema irracional, falso: podremos salvarnos a nosotros
mismo, acabando cuando el cuerpo se seque cuando no respire; que inutilidad de filosofar; no,
nosotros queremos transcender una filosofía de la amor, de la eticidad compleja; y de la
responsabilidad social por el amigo, por la comunidad por el planeta.
En ello, decolonizamos la enseñanza de la filosofía y con ello a la propia filosofía, la
despojamos de su objeto de poder, del determinismo que la ha ahogado en la enseñanza; que al
ha condenado a perecer; y no es casualidad que, ante la crueldad, interese menso eso que se
llama filosofar. Por ello, cuando hablamos de transfilosofar con los conocimientos y saberes,
con las disciplinas abrimos en escenario para que, enseñando a filosofar, comprendiendo de que
se trate le consigamos sentido a un cumulo de conocimientos que necesitan ser despojados de
su poder; transfilosofar sentipensando puede ayudar a que las transdisciplinas sean posible,
ayudando a romper el pensamiento abismal que las separa.
Cuando Arturo Escobar nos habla de sentipensar con la tierra, nos dice que la
transfilosofía sentipensante piensa la vida, y vive de la vida y no evoca la muerte ni la
caducidad, para ello, siendo el ser humano naturaleza; ella se vivencia en el cómo verdor del
páramo multicolor, como el amarillo del Araguaney; pero también como el blanco de algunos
árboles que dicen de la pureza de la creación y con ello acudimos a la bondad; a la redención
del ser humano, al claudicar una tierra perfecta por la crueldad de proyectos alienadores que
muchos han rendido lo mejor de su ser a evocar la muerte.
La enseñanza de la transfilosofía sentipensante nos evoca a la valoración de la vida, esa
primerísima enseñanza debe ejercerse desde todo el ser; y el ejemplo conquista, aliena a la vida
y convence de enseñar viviendo; de filosofar en el aula mente-social-espíritu; en todo lugar y
tiempo como modo de resistencia; si como escudo frentero ante el derrotero proyecto de
exterminación de la vida: el de la colonialidad global, ¿a qué apuestas tú? Responder desde tu
responsabilidad de vida es lo urgente, sin deudas promotoras de las muertes.
Cuando hablamos de la transdisciplinariedad decolonial; si en tanto la consciencia de
Nelson Maldonado que sabe que no toda manifestación transdisciplinar es decolonial, es porque
aceptamos el secuestro de la complejidad y transdisciplinariedad en mentes coloniales, así los
intentos por poner en escena en la educación de la filosofía la reforma del pensamiento han sido
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inútiles; tomamos un vehículo nuevo y lo manejamos como con el viejo instrumento de grandes
camiones, y no comprendemos el devenir de la vida.
Por ello, bajo el des-ligaje para re-ligar, recurriendo a las Sagradas Escrituras, con
nuestro Señor Jesucristo en que nadie echa vino nuevo en odre vieja volvemos una vez más a
decir que necesitamos despojarnos del viejo hombre y volvernos a Dios y la naturaleza de su
creación para ejemplificar desde nuestros talentos con la sabiduría del Espíritu Santo el respeto
por el entramando de la vida; mentes contaminadas no podrán enseñar de la transfilosofía
sentipensante en tanto romperán la esencia de esta y no comprenderán de que se trata.
La conformación de filósofos y educadores de la filosofía que coadyuven a la
decolonialidad de la filosofía es urgente, que vayan con obre nueva a depositar un vino nuevo,
donde se piense la vida con sentido de salvaguarda; para ello debemos dejar morir los
compromisos elitistas de una filosofía, que como la matemática se troncho, se colocó desnuda
en un altar donde el estudiante con dolor vio que no era buena y n la quería en su vida; pues le
recuerda lo que no puede vivir; ya le basta con la aversión a la misma vida de su hogar, y ser
despojado de lo elemental para vivir. Abra que reconciliar la filosofía con la posibilidad de la
vida buena posible en ese ser humano oprimido.
Sentipensando el sentipensar; re-civilización y condición humana son esencias de la
transfilosofía sentipensante y su enseñanza que es un proyecto decolonial planetario que con
la filosofía latinoamericana en la que Enrique Dussel hace escena, pero también la africana;
y todas las oprimidas que intenta recobrar el eros por la tierra patria; la transfilosofía
sentipensante de los saberes ancestrales; la transfilosofía sentipensante en la Educación
Matemática Decolonial Planetaria Compleja y tantas otras liberaciones a la que la autora asiste
con humildad, valorando la naturaleza de creación de Dios amado.
La transfilosofía sentipensante nos recobra la primerísima persona, el poder comprender
esa historia de la filosofía antigua al ritmo de los tambores del deleite, del dialogo dialectico-
dialógico; el transfilosofar por existencia pura, la del artesano, la del carpintero; la transfilosofía
que reconcilia a Occidente con el Sur, y así abraza a el Norte, África y Asia; y redime el ataque
a la vida. Si la transfilosofía no tiene compromisos ni ataduras; mira la vida como vibrante sol;
y no la quiere apagar; no propicia la violación de ella; pues sin vida no abra quien haga filosofía.
¿Qué es una gran responsabilidad? Claro que sí, la complejidad de la vida y su grandiosidad lo
ameritan.
La decolonialidad como proyecto de liberación de la enseñanza reduccionista de la
filosofía sin duda es planetaria, este apellido que indica la inclusión de todas maneras de
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sentipensar la filosofía; que no las conocemos pero que las acogemos; siempre y cuando la vida
sea la prioridad; lo planetario no siempre es comentado en su nivel de importancia, jamás
Occidente debió desmitificar al Sur, a África; pero ahora el Sur no puede obviar a Occidente;
el Norte no podrá encerrarse en su propia ciudadela de preeminencias en un miniplaneta; y
África y Asia vibrante son mucho más de lo que dejó entrever y legalizo la colonialidad. El
planeta es uno sólo, y promovemos en vista de la colonialidad global, vamos con un proyecto
de liberación planetario, en particular de la enseñanza de la filosofía.
Así como la transfilosofía, significa más allá de la filosofía, reconstruyendo las
preguntas originales de la filosofía a las necesidades urgentes de la tierra; el sentipensar conjuga
la complejidad del ser humano: sentipensar con la: naturaleza-cuerpo-mente-alma-espíritu-
Dios, ¿Qué cómo se enseña? Enseñando la complejidad del ser humano, su condición humana
en primerísimo lugar; para permanecer alertas a las taras coloniales que nos velan el conocer
antihumano. Si la filosofía significa inicialmente amor a la sabiduría, pues Sofía deviene del
griego Σοφια y significa sabiduría, habrá que redefinir: ¿Qué es la sabiduría, de donde proviene?
Dios en nosotros, con nosotros y para nuestra sabiduría más allá de las religiones impuestas
usadas para irrespetar la vida.
Enseñar así la transfilosofía sentipensante entendida acá no es la filosofía oprimida, no
es dictaminar por ejemplo la historia de la teología, como un precepto donde el estudiante
atiende y repite; que no cuenta nada fuera del ser humano; sino que comprende que ser humano
y lo que está fuera de él es una sola creación: el planeta Tierra. Desde luego, enseñar filosofía
en el aula mente-social-espíritu, en ese espacio intersubjetivo particular de cada discente que
está inmerso en la poética, naturaleza y toda la complejidad, en una profunda sabiduría
ecosófica que es social, ambiental, espiritual, aceptando y re-significando la complejidad del
ser humano, de sus aportes y saberes-conocimientos; sin que exista preeminencias.
Sin duda, la transfilosofía sentipensante nacida en los transmétodos decoloniales
planetario-complejos promueve, y volvemos a ello, a la complejidad del ser humano; donde
Dios como único en la trinidad: Padre-Hijo-Espíritu Santo es esencial para comprendernos en
el mundo, en ese terreno clave queremos navegar en la reforma del pensamiento en la enseñanza
de la filosofía en concepciones que nos ayuden a vivir una vida digna, sabia, espiritual,
dignificada con Dios amado y su amor por su creación; que como narran en las Sagradas
Escrituras cuando con Jesucristo disputaban algunos de los filósofos epicúreos y estoicos. Y
algunos decían, muchos sin comprender: ¿Qué quiere decir este palabrero? Y otros afirmaban:
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Parece ser un predicador de divinidades extrañas, porque les predicaba a Jesús y la resurrección;
y desde luego recibirlo para poder ascender a Dios.
La enseñanza de la transfilosofía sentipensante es intercultural, desde luego no sólo ello;
es liberadora de los saberes encubiertos por la modernidad-postmodernidad-colonialidad; si un
brazo fuerte de las ciencias, y por ende de los saberes-conocimientos; es idónea para atravesar
el sentido de todos ellos. Vuelve a sus preguntas originarias, dignificando la sabiduría a la luz
de la complejidad el planeta-tierra; de la vida en él. Lo intercultural, es incluyente de culturas
y maneras de vivir respetando la vida; no toma preeminencia por filosofías de cultura alguna y
al mismo tiempo las enseña a todas; pertenece a todas, no se regodea en lo conseguido de la
historia, acepta sus errores; pues redefine sus intenciones a la luz de las necesidades de hoy, es
profundamente des-ligadora y re-ligadora a esencias de la vida.
Rizoma propositivo conclusivo. Seguimos sentipensando en la enseñanza de la
transfilosofía
Con un ejercicio transmetódico decolonial planetaria - compleja desde la hermenéutica
comprensiva, ecosófica y diatópica hemos cumplido con objetivo complejo de la indagación de
analizar la enseñanza de la transfilosofía sentipensante. Al mismo tiempo que hemos presentado
epistemes de esta. Seguramente en la tradicionalidad se esperarían técnicas y didácticas
modernistas para enseñar la filosofía; pero acá hemos decolonizado esa realidad justamente.
Pensar la filosofía liberadora junto a la latinoamericana, en igual grado de importancia,
significa pensarla en la enseñanza a la luz de la crisis planetaria hoy. Debe ser liberadora de la
concepción compleja del ser humano, por ello enseñar la condición humana, y como la
transfilosofía sentipensante promueve la complejidad del ser humano e intenta conocerlo sin
cortapisas o compromisos con maneras algunas de conocer se abre su lente al archipiélago de
certezas en el mar de incertidumbre al que presocrático Heráclito, que hemos venido
explicitando, significaba como esencia del filosofar; transfilosofar sentipensando el ser humano
está consciente y que no navega dos veces en las mismas aguas. No se predetermina ni reduce,
sino va al conocer con la apertura de la mente.
La crisis de la civilización en una totalidad que no se desune, la educación ambiental
escueta, por ejemplo, educadora de lo que no existe es un problema poco tratado por la filosofía,
así que la transfilosofía sentipensante debe estudiar en la salvaguarda de la vida en una ecosofía
que es social, ambiental y espiritual y ello hay que promoverlo en la educación; y no en la
imaginación de lo negado: la vida en el planeta Tierra. Es decir, en la enseñanza de la filosofía
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la enajenación poética, denigrante del dolor, que vivimos en un planeta sin problemas debe ser
erradicado.
La enseñanza de transfilosofía sentipensante nos incita a retomar la necesidad de revisar
la investigación filosófica de las ciencias, de las disciplinas a través de otras perspectivas
complejas y transdisciplinares, capaces de superar el estatus moderno-postmoderno-colonial,
así como asumir la tarea de formar nuevos marcos transepistemológicos fomentando el valor
de saberes de la humanidad. Es urgente, develar en la educación una transfilosofía sentipensante
que devele el alto poder educativo ocultado y aportes, por ejemplos de las matemáticas del Sur,
de las comunidades invadidas, transculturizadas y aculturizadas; si develamos y trascendemos
la historia y filosofía de la matemática a la luz del avance de las civilizaciones; la filosofía debe
preocuparse por coadyuvar ante tan grave rechazo de las matemáticas en la enseñanza; justo
una de las causas coloniales es haberse separado de la filosofía.
La pertenencia y resistencia con la filosofía en la enseñanza con los saberes ancestrales
develada y reconocida en una transfilosofía sentipensante, desde allí la colaboración expedita a
la salvaguarda de las civilizaciones y con ellos de la Tierra como patria. Es esencial como
sabiduría cosmológica, arte de habitar en el planeta una enseñanza de la filosofía ecosófica,
sabiduría del oikos, más allá de la ecología; donde se enseñe sin prohibiciones ni usos de tipos
religiosos como opresivos, sino relacional, ético, responsable al Hombre-Dios-Cosmos, hacia
un nuevo equilibrio y respeto por la vida; un ejercicio en el que el filósofo Raimon Panikkar ha
tenido grandes aportes con la ecosofía una espiritualidad de la tierra, parte de la tríada
nombrada.
La enseñanza de la transfilosofía sentipensante con los saberes ancestrales es
profundamente salvaguardadora de la tierra y enseña que somos naturaleza; ello va en
consonancia con que su bandera es darle sentido de originalidad de que es la vida, el sentido
del ser humano como creación: la salvaguarda de la vida es lema de dicha enseñanza; por ello
en el espacio intersubjetivo del ser humano donde aprende en todo lugar y tiempo el aula mente-
social-espíritu; lo místico, ancestral se retrae complejamente en su múltiplicidad, hologramas y
diálogos en las esencias de la teoría de la complejidad, que pueden ser apreciadas con el re-ligar
de un pensamiento decolonial planetario.
La enseñanza de la transfilosofía sentipensante atiende en la educación a la vida del
discente, el ser que se libera y eleva su pensamiento, se re-liga a favor de la humanidad y de su
recivilización; por ello la salvaguarda de sus sentipensar es esencia en su consideración
compleja de instauración del ser humano y de los saberes ancestrales que con ella son maneras
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Hipótese, Bauru, v. 9, n. 00, e023009, 2023. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.58980/eiaerh.v9i00.434 19
de hacer ciencias; la enseñanza debe aspirar a un saber no hegemónico de la filosofía, que por
ser salvaguardara, decolonial, inclusiva no es populista o de menor rigor en su capacidad de
pensar y pensarse el ser humano.
Dedicatoria y agradecimiento: Doy gracias a Dios que me ha conducido por caminos
labrados por Él, así para despedirme, y siempre comenzar en el nombre de Jesucristo pongo en
evidencia como en las sagradas Escrituras los filósofos se interesaban en su sabiduría, cuando
Pablo va a presentar a el carpintero de Israel, nuestro Señor Jesucristo: “Así que discutía en la
sinagoga con los judíos y piadosos, y en la plaza cada día con los que concurrían. Y algunos
filósofos de los epicúreos y de los estoicos disputaban con él; y unos decían: ¿Qué querrá decir
este palabrero? Y otros: Parece que es predicador de nuevos dioses; porque les predicaba el
evangelio de Jesús, y de la resurrección. Y tomándole, le trajeron al Areópago, diciendo:
¿Podremos saber qué es esta nueva enseñanza de que hablas? Pues traes a nuestros oídos cosas
extrañas” (HEBREOS 17:17-20).
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Milagros Elena RODRÍGUEZ
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CRediT Author Statement
Reconocimientos: ¿Te gustaría agradecer a alguien o a alguna institución? A todos los seres
humanos cristianos de corazón y obras.
Financiación: ¿Existe una institución de acogida? ¿Cuál? Sin financiamiento, realizado en
el marco consciente de investigadora de la Universidad de Oriente
Conflictos de intereses: ¿Hay conflictos de intereses? Ningunos.
Aprobación ética: ¿El trabajo respetó la ética durante la investigación? ¿Comité de ética?
Sé respeta la naturaleza de la vida, el investigar ético en todo sentido.
Disponibilidad de datos y material: totalmente.
Contribuciones de los autores: La autora realiza toda la indagación.
Procesamiento y edición: Editora Iberoamericana de Educación - EIAE.
Corrección, formateo, normalización y traducción.
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TEACHING OF THE SENTIPENSANTE TRANSPHILOSOPHY
ENSINO DA TRANSFILOSOFIA SENTIPENSANTE
ENSEÑANZA DE LA TRANSFILOSOFÍA SENTIPENSANTE
Milagros Elena RODRÍGUEZ1
e-mail: melenamate@hotmail.com
How to reference this paper:
RODRÍGUEZ, M. E. Teaching of the sentipensante
transphilosophy. Rev. Hipótese, Bauru, v. 9, n. 00, e023009, 2023.
e-ISSN: 2446-7154. DOI:
https://doi.org/10.58980/eiaerh.v9i00.434
| Submitted: 19/07/2023
| Revisions required: 16/08/2023
| Approved: 25/10/2023
| Published: 30/12/2023
Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
University of the East (UDO), Avenida Universidad, Cumaná Sucre Venezuela. Full Professor.
Teaching of the sentipensante transphilosophy
Rev. Hipótese, Bauru, v. 9, n. 00, e023009, 2023. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.58980/eiaerh.v9i00.434 2
ABSTRACT: With a planetary decolonial transmethodical exercise - complex from
comprehensive, ecosophical, and diatopic hermeneutics, we have fulfilled the complex
objective of the inquiry to analyze the teaching of sentipensante transphilosophy. At the same
time, we have presented epistemes of this. Surely, in traditionalism, modernist techniques and
didactics would be expected to teach philosophy, but here, we have decolonized that reality
precisely. Thus, in the propositional moment of the transmethod, we have that the teaching of
sentipensante transphilosophy with ancestral knowledge profoundly safeguards the earth and
teaches that we are nature. We decolonize the teaching of philosophy and with it philosophy
itself; we strip it of its object of power, of the determinism that has drowned it in teaching, who
has condemned him to perish, and it is no coincidence that in the face of cruelty, what is called
philosophizing is less interested.
KEYWORDS: Transphilosophy. Feeling. Teaching. Planetary Decoloniality. Complex.
RESUMO: Com um exercício transmetódico decolonial planetário - complexo de
hermenêutica compreensiva, ecosófica e diatópica, cumprimos o complexo objetivo da
investigação de analisar o ensino da transfilosofia senciente (sentipensante). Ao mesmo tempo,
apresentamos epistemes disso. Certamente no tradicionalismo as técnicas e didáticas
modernistas deveriam ensinar filosofia; mas aqui descolonizamos precisamente essa realidade.
Assim, no momento propositivo do transmétodo, temos que o ensino da transfilosofia
sentipensante com saberes ancestrais é profundamente resguardador da terra e ensina que
somos natureza. Descolonizamos o ensino da filosofia e com ele a própria filosofia, despojamo-
lo do seu objeto de poder, do determinismo que o afogou no ensino; quem o condenou a
perecer; e não é por acaso que, diante da crueldade, o que se chama filosofar se interessa
menos.
PALAVRAS-CHAVE: Transfilosofia. Sentimento. Ensino. Decolonialidade Planetária.
Complexo.
RESUMEN: Con un ejercicio transmetódico decolonial planetario - complejo desde la
hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica hemos cumplido con objetivo complejo de la
indagación de analizar la enseñanza de la transfilosofía sentipensante. Al mismo tiempo que
hemos presentado epistemes de ésta. Seguramente en la tradicionalidad se esperaría técnicas
y didácticas modernistas para enseñar la filosofía; pero acá hemos decolonizado esa realidad
justamente. Así en el momento propositivo del transmétodo tenemos que la enseñanza de la
transfilosofía sentipensante con los saberes ancestrales es profundamente salvaguardadora de
la tierra y enseña que somos naturaleza. Decolonizamos la enseñanza de la filosofía y con ello
a la propia filosofía, la despojamos de su objeto de poder, del determinismo que la ha ahogado
en la enseñanza; que al ha condenado a perecer; y no es casualidad que, ante la crueldad,
interese menos eso que se llama filosofar.
PALABRAS CLAVE: Transfilosofía. Sentipensante. Enseñanza. Decolonialidad Planetaria.
Compleja.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Hipótese, Bauru, v. 9, n. 00, e023009, 2023. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.58980/eiaerh.v9i00.434 3
This beyond (trans) indicates the starting point of the exteriority of modernity,
of what modernity excluded, denied, ignored as insignificant, meaningless,
barbaric, non-cultural, opaque alterity because unknown, evaluated as savage,
uncivilized, underdeveloped, inferior, mere oriental despotism, Asian mode
of production, etc. Various names are given to the non-human, the
irrecoverable, the one without history, the one that will become extinct in the
face of the overwhelming advance of globalizing Western "civilization"
(DUSSEL, 2004, p. 222, our translation).
It is necessary to return to the need to review philosophical research through
other perspectives, capable of overcoming the modern status, as well as taking
on the task of forming new epistemological frameworks and promoting the
appreciation of alternative knowledge (ALVARADO, 2017, p. 49, our
translation).
The wisdom of the Earth itself, of our habitat, of our home, which is revealed
to us when we are open to understanding it, to surrendering to the spell of what
it is revealing to us. It is the wisdom of the Earth, not human experience
(PANIKKAR, 2008, p. 1, our translation).
Sentipensante transphilosophy fills its complex bases with diatopia, as it helps
it fight against the separability imposed as superiority in scientific knowledge
and non-legalized ancestral knowledge; not only in its political sense but in
the struggles for epistemic justice (RODRÍGUEZ, 2022a, p. 99, our
translation).
Initial rhizome. Urgent Needs in Teaching Investigative-Provocative Philosophy
The epigraphs of the investigation exemplify the researcher's intentionality and a
glimpse of the struggles for the liberation of philosophy in teaching. In what follows, the prefix
trans, which means beyond, is denoted by the great trans-modern philosopher, Master Enrique
Dussel, therefore, trans philosophy, beyond colonized philosophy, making a parallel with this
researcher's epigraph means circumscribing what modernity excluded from philosophy, denied,
ignored as insignificant, meaningless, ignored from everyday life, of the diminished, Latin
American philosophy, but also, of ancient philosophy. Interpenetrate decolonized philosophy
with “sentimental thinking” (sentipensar). A wonderful category that we will define later.
In the deficiencies of traditionalist and colonized philosophy, it is urgent, as the
Christian Raimon Panikkar says in the epigraph with his ecosophy, that it is urgent to
philosophize with the wisdom of the Earth itself. In this, with ancestral knowledge, there is a
colonial debt that must be highlighted once again and safeguarded. Why not in a liberating
transphilosophy? Therefore, José Alvarado explains very well in his work: Philosophical
Research from a Decolonial Perspective, which his epigraph explains, that it is necessary to
return to the need to review philosophical research through other perspectives, capable of
overcoming the modern status, as well as taking on the task of forming new epistemological
Teaching of the sentipensante transphilosophy
Rev. Hipótese, Bauru, v. 9, n. 00, e023009, 2023. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.58980/eiaerh.v9i00.434 4
frameworks that promote the value of alternative knowledge (ALVARADO, 2017, p. 49, our
translation).
Based on all this, on the needs of a decolonized teaching of philosophy, and naturally
on its decolonization as a legendary position of humanity, sentipensante transphilosophy is
born, a work that recovers decolonial-planetary bases of philosophy or an ecosophy-diatopic,
as it helps to fight against separability imposed as superiority in scientific knowledge and
ancestral knowledge that has not been legalized; not only in its political sense but the struggles
for epistemic justice (RODRÍGUEZ, 2022a, p. 99, our translation).
If there is a crisis in the teaching of philosophy; Global epistemic colonization has
reached all areas of knowledge; The earth-homeland dyad must be recognized, just as in
planetary education, eros, which in philosophy has been forgotten, an indispensable condition
of all teaching to achieve the re-civilization and assumption of this dyad, is the desire and
pleasure to transmit, the love for knowledge and students; Eros dominates authoritarianism in
exchange for the joy associated with the gift of teaching (MORÍN; CIURANA; MOTTA; 2002).
Ancient philosophy excels in answering the initial questions of philosophy, or at least
philosophizing about it, with a sense of solidarity, responsibility, and hope: What is man? What
are his purposes on Earth? It is imperative and urgent to return to it, therefore, to seek a
reconnection between education and humanity. And we are not talking about humanism.
Educating presupposes, first and foremost, the teaching of the human condition. It is necessary
to recognize each other in their common humanity and, at the same time, recognize the cultural
diversity inherent in everything human (MORÍN, 2000. p. 47, our translation).
Sentipensar is useful as a category to be reconnected with the decolonized philosophy,
that we will be outlining. We claim the feelings of human beings, and their subjectivities, and
make them more complex in philosophy. The Colombian Orlando Fals Borda uses
sentipensante thinking to declare that reason, philosophy, and science are not exclusive
properties to build the Earth-homeland, but that the emotion and the senses have a total
immersion in it, in addition to the fact that the three are not divorced. A sentipensante sociology
is urgent (RODRÍGUEZ, 2022a). Uses feeling (or sentipensar) to resist the Eurocentric
influences of scientific activity, against the pragmatic inefficiency of our academic science in
the West, and the waste of popular wisdom (FALS BORDA, 1987).
We think (sentipensamos) of philosophy in the light of liberation, with the liberator, the
savior of humanity. God like a man: Jesus Christ is the most important human being in history
when he tells us: And no one pours new wine into old wineskins, for then the skins are burst,
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Hipótese, Bauru, v. 9, n. 00, e023009, 2023. e-ISSN: 2446-7154
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the wine is spilled and the skins are lost, but new wine is poured out in new wineskins, and both
are preserved. We feel (sentipensamos) that our Latin American philosophers, like the
Venezuelan Andrés Bello with his current motto: the University, gentlemen, would not be
worthy of occupying a place in our social institutions if the cultivation of sciences and letters
could be considered dangerous from the point of moral point of view, or a political point of
view. It does lead us to think of the Greek heir of Socrates, teacher of Aristotle, Plato when he
said: Philosophy is a silent dialogue of the soul with itself about being. But also, with the Latin
American philosopher, essential defender of liberation with transmodernity, Enrique Dussel
when he states that: This is an ethics of life, that is, human life is the content of ethics. Without
forgetting the Christian mathematical philosopher Gottfried Wilhelm Leibniz, who reminds us
that “love is finding your own happiness in the happiness of others.
We sentipensamos that, with so many contributions to humanity, the philosopher from
Senegal, Felwine Sarr, told us: From Africa, we are taking on the responsibility of rethinking
the world, including different latitudes. Frantz Fanon, decolonial essential for understanding
liberation movements, tells us that: Every spectator is a coward or a traitor. It tells us about
the pain of the lukewarm people in the history of coloniality, including in the colonized
countries themselves. In a teaching of decolonized philosophy, in complex thinking, we feel
that we are thinking about the planet. In this sense, as a complex objective of the investigation,
we analyzed the teaching of sentient transphilosophy. And in what follows we will tell you how
we will do this, explaining the transmethodology of the investigation. Situated in the author's
lines of research: Decolonial Planetary Education complex transepistemologies; Complex
transmethodologies and planetary complex decolonial transmethods; Decoloniality-planetary
complexity in reconnection.
Transmethodological rhizome. Comprehensive hermeneutics, ecosophic and diatopian
hermeneutics: the transmethod
I write in rhizomes to take advantage of their complexity and rupture and include the
execrate that now reveals and safeguards planetary decoloniality complexity. And once and
for all we want to show with planetary decoloniality the distance from false exercises that claim
to be decolonial and are set up in projects of giants of the decolonial project, always
disassociating ourselves with them from the Taras as satires in the interpretation of
decoloniality (RODRÍGUEZ, 2022b) which swarm as instruments of evasion. In the decolonial
Teaching of the sentipensante transphilosophy
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project, we will link ourselves to liberating exercises in constant insurrection and inspection of
the new Colonial Artifacts (RODRÍGUEZ, 2022b).
Concerning planetary decoloniality as reconstructive in investigation together with its
apodic form of preparing the ground for the exercise of complexity in the teaching of
philosophy, we want to clarify, that the first-person author safeguarded as suffering human
beings in the investigation, together with Walter Mignolo, that this decolonial thought, which
subverts modernity-post-modernity-coloniality, It is no longer left, but something else: it is
the distancing of the modern political episteme, articulated as right, center and left; it is opening
to something else, in movement, seeking oneself in difference (MIGNOLO, 2008, p. 255, our
translation).
So, returning to the concept of the rhizome, it is a "map proposed by Gilles Deleuze and
Felix Guattari: principles of connection and heterogeneity, multiplicity, signifying rupture,
cartography, and tracing" (GARNICA, 2019, p. 129, our translation). A rhizome is made up of
plateaus. What are plateaus? It designates "a continuous region of intensities, which vibrates on
itself, and which develops avoiding any orientation towards a climax or an external end"
(DELEUZE; GUATTARI, 1980, p. 26, our translation). Therefore, in discourse, we go through
a network, and we do not have a centric structure, with there is no pre-eminence, in which we
can continue to open, breaking to give inclusions to what is not treated in the subject, to what
is colonized in the teaching of philosophy and, therefore, of philosophy itself in its conception.
It is an inquiry into the trans paradigm complex, complexity as an investigative vision
and opens bridges of connections between the philosopher of hidden civilizations and
traditional decolonized philosophy, which in teaching can be made visible with an equal degree
of importance. It does not "seek to unify everything separate into a thought of completeness,
but to launch a challenge in search of reconnection and complexity (...) Complex thinking
involves the integration of the above into a continuous relational and rotating principle"
(MORÍN, 1992, p. 10, our translation).
What are trans methods? We go beyond reductionist methods, we do not demystify
them, we deconstruct them, and we detach ourselves from their imposition and regularization
of the research subject, objectifying them as an object. Trans methods help to safeguard
feeling-thinking, to de-elitist, to reconnect, to unlink disciplines, to bring them together, to un-
discipline disciplines (RODRÍGUEZ, 2022c, p. 9, our translation).
In the tribute entitled: Milagros Elena Rodríguez Mathematician with a Complex Soul
and Planetary Decolonial Feeling, in the Revista Entretextos of the University of La Guajira,
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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Ivan Fortunato in his paper entitled: trans method lessons: What Can be Learned from Milagros
Elena Rodríguez, says that "the second lesson is precisely that of rhizomes as a way of
producing decolonial knowledge, overcoming academic traditionalism" (FORTUNATO, 2022,
p. 48, our translation). So, rhizomes are used in planetary decoloniality, this apodium of trans-
complexity, this is complexity and transdisciplinarity (RODRÍGUEZ, 2021a), and in trans-
methodical investigations like this.
As for the particular trans method to be used, it is comprehensive, ecosophic and
diatopian hermeneutics (RODRÍGUEZ, 2020) that provides categories such as ecosophy and
diatopic in an introspection beyond traditional methods, in which ecosophy "is that wisdom (...)
a constitutive and definitive dimension of reality" (PANIKKAR, 2005, p. 202, our translation);
and that in profound developments of decolonization, the complexity of philosophy in teaching
and the safeguarding with them from execration develops. It is precisely because of the need to
assume the coloniality of philosophy, what Santiago Castro-Gómez calls the epistemic zero
point assumed by modern philosophy.
Diatopian hermeneutics, part of comprehensive hermeneutics, in this case, is required
in interpretation, when the distance to be overcome, necessary in any understanding, is "the
distance between two (or more) cultures, which developed independently, and in different
spaces (topoi), their methods of philosophizing and their ways of achieving intelligibility"
(PANIKKAR, 1990, p. 87, our translation). The topoi-imposed separations of Western and
Northern thought that we will approximate with diatopia as philosophy-daily life, philosophy-
ancestral knowledge, reason-spirit; and ancient philosophy-decolonized philosophy; among
others.
In the investigation, we covered the analytical-empirical and propositional moments of
comprehensive hermeneutics, contributing with diatopia and ecosophy in the analysis of an
unprecedented character through the trans method, in the analytical-empirical moments that we
already started in the previous rhizome. We examined original authors using categories such as
ecosophy, diatopia, feeling-thinking, human being, dialectics, complexity, dialog, and
philosophy, among others. To disentangle ideas, and strengths and compare them with the
author's empirical, which, with the transmethod, recovers his subjectivity and feeling in the
research and compares them with these authors.
In the end, in the propositional moments, we disconnect from the authors and go only
with the authors' hermeneusis, in the last two rhizomes of the investigation. We continue with
the analytical-empirical moments in which we deepen the crisis in philosophy teaching.
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Analytical-Empirical Rhizome. Crises in Philosophy Teaching Leading to Sentipensante
Transphilosophy
In what follows, within the framework of the analytical-empirical moment, I will briefly
explain the generality of coloniality, and then clarify how it influenced the teaching of
philosophy, in general. Coloniality imposed after colonization, which began on this side of the
planet in 1492, is a pattern of domination, superiority and civilization that segregates and
imposes what is legalized by the West and the North; but it is also "a structure for organizing
and managing populations and resources of the land, sea and sky" (MIGNOLO; GÓMEZ, 2012,
p. 8, our translation). And it, coloniality has manifested and continues to manifest at a global
level across the entire spectrum or areas of life, for example, in the coloniality of being called
ontological, the coloniality of being is the undervaluation of human life in the global south
(MUJICA; FAVELO, 2019). The global south is made up of all the ignored, invaded, and
colonized regions of the planet. In this we find people, knowledge, worldviews and with this
the depreciation of being as not recognized with value by those who believe in legalizing life.
"The coloniality of being is a term that designates the condemnation of the inhabitants of the
global south to live under the weight of a guilt or a debt that implies the impossibility of
authentically existing due to the alienating subjection to which they are subjected" (MUJICA;
FAVELO, 2019, p. 3, our translation).
If to teach philosophy we must teach from the "freedom to judge, question, discern,
problematize, conceptualize and argue about the serious problems that affect our planet in
general and our environment in particular" (VARGAS, 2012, p. 67, our translation); but our
thoughts are colonized; If our being is intertwined in a tacit and rotating way of learning by
repeating what is legal in the West and the North, then thinking, questioning and reaching deep
metacognitive thoughts will be impossible, very difficult, from this ignored thought.
Furthermore, human beings have lost solidarity, ethics, and pain for their fellow human
beings; thus, the love of wisdom, philosophy, love of life, and the meaning of life were relegated
to an insignificant intentionality. Even more so when the study was restricted to teaching
inhuman skills that denigrate the self and please the colonial system. It should be noted that the
teaching of philosophy has political essences: "the recognition and overcoming of its opposite:
ignorance, the annulment of the other, its silence" (VARGAS, 2011, p. 48, our translation).
Thus, the liberated and decolonial teaching of philosophy helps to liberate thought and the
planetary decolonial project.
Milagros Elena RODRÍGUEZ
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The coloniality of knowledge, called epistemological, has dictated how to create
supposedly valid knowledge, how it is regularized, and imposed as truth, and the methods that
are available following the legalization of how to construct knowledge in which reductionism,
execrating the complexity of the human being, the supposed objectivity of the researcher sets
the tone. The worldviews and knowledge in general produced by the planet's colonized people
are called other knowledge and enter the game of legality or not. It will always be less
knowledge. Nelson Maldonado does an entire tour called: On the Coloniality of Being:
Contributions to the Development of a Concept (MALDONADO, 2007). In this work, he
explains that the coloniality of knowledge "has to do with the role of epistemology and the
general tasks of production of knowledge in the reproduction of colonial regimes of thought"
(MALDONADO, 2007, p. 130, our translation).
The knowledge that prevails in the philosophy classroom is devoid of the ancient
philosophy of Heraclitus, for example, and the entire complex current of philosophy, in which
fire, an essential element in Herecliian philosophy, is certainly the physis, always seeking the
cosmic reason that is the logos for the Dark of history. Is full of a special complexity that Edgar
Morín later inherits, in his own words, that he "incessantly returns to Heraclitus' mother
contradictions: the union of union and disunity, of agreement and discord, the living life of
death, the death of life" (MORÍN, 1995, p. 71, our translation).
Thus, "Heraclitus' thought is characterized by being constituted by opposites, being and
non-being, the opposite or complementary; principles that emerge as in transdisciplinarity later
in history" (RODRÍGUEZ, 2022d, p. 89, our translation), with its axioms declared in Heraclitus
of Ephesus in Morinian complexity: a philosophy that aroused feelings (RODRÍGUEZ, 2022d),
which is why the loss of this type of philosophy in current teaching loses interest in knowing
the complexity of the human being: body-mind-soul-spirit-nature, taking into account
When we talk about God and the complexity of faith and beliefs in discourse
with wisdom, that is, ecosophy, we are being complex and encompassing not
only the environmental but also the social and spiritual aspects that are not
separate; an art of inhabiting the planet that seeks wisdom in teacher training,
(...) the composition of what a human being is: body-mind-soul-spirit-nature
(RODRÍGUEZ, 2022d, our translation).
Therefore, in the teaching of colonial philosophy, the complexity of the human being is
not used, to dictate a finished philosophy out of the feelings and world views of ignored
civilizations. Besides theology and sciences, a reductionist philosophy of the human being itself
emerges; thus, the essential question of the love of wisdom: Who is man? This was lost in the
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inhuman competencies of philosophy. Thinking about logos, and this becoming of Heraclitus'
opposites, would be going to the "crisis of foundations and faced with the challenge of the
complexity of reality, all knowledge today needs to be reflected, recognized, situated,
problematized" (MORÍN, 1994, p. 56, our translation).
While the coloniality of power, also called politics, Aníbal Quijano explains that, with
Latin America, capitalism becomes global, and Eurocentric and coloniality and modernity are
situated, to this day, as constitutive axes of this concrete pattern of power (QUIJANO, 2014).
Power is a space and a mesh of social relations of
exploitation/domination/conflict articulated, basically, in function of and
around the dispute for control of the following spheres of social existence: 1)
work and its products; 2) depending on the first, "nature" and its productive
resources; (3) sex, its products and reproduction of the species; 4) subjectivity
and its material and intersubjective products, including knowledge; (5)
authority and its instruments, especially coercion, to ensure the reproduction
of this pattern of social relations and regulate their changes (QUIJANO, 2014,
p. 289, our translation).
Philosophy also exercises the coloniality of power in the classroom, this power that
dictates the value of philosophy and the different forms of dependence in the face of conflicts
that are significant to discuss and philosophize, and those that, according to the coloniality of
power, dictate that they are not important; Thus, it is not strange to reveal that "the subordinate
cannot speak" (SPIVAK, 2003, p. 362, our translation). And the minimized is not heard,
although it is not strange that scholars of decoloniality tell us that "the university/education
should dialogue and dialogue with that knowledge that was excluded from the modern map of
epistemes because it was considered "mythical", "organic", "superstitious" and "pre-rational".
Knowledge that was linked to those populations in Asia, Africa, and Latin America, which
among the 16th and 19th centuries were subjected to European colonial rule" (CASTRO-
GÓMEZ, 2007, p. 90, our translation).
But what has the curriculum for the training and teaching of philosophy been like?
Colonial. "The university's philosophy curriculum is linked to epistemic injustices"
(COLLADO-RUANO; BUSTAMANTE; MORENO, 2022, p. 16, our translation). Thus, we
see that the teaching of philosophy is fraught with coloniality and all its manifestations;
Therefore, we promote the decolonial education of philosophy that "is subversive and anti-
systemic, having a constant openness to the critical interpretation of history, which makes it a
constant dialogue of knowledge and deeply interested in political action" (ALVARADO, 2016,
p. 112, our translation). The dyad must return to philosophy-complexity-science-theology
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wrapped in an apodic condition such as planetary decoloniality. We have been researching this,
for example, in the sentipensante transphilosophy of Transcomplex Decolonial Mathematics
Education (RODRÍGUEZ, 2022e).
So, in our proposal for sentipensante transphilosophy, "the heart reintegrates the
dimension of the totality of our humanity, showing that we are the conjunction between
affectivity and intelligence" (GUERRERO, 2011, p. 29, our translation). In this philosophizing
we are going towards a better human being, full of love and empowered with the understanding
of planetary problems. "Return to seeking the complexity of human beings to dignify them and
make their actions and way of knowing more complex" (RODRÍGUEZ, 2022a, p. 44, our
translation).
And as planetary decoloniality is apodic to the complexity of the results of the lines of
research, with decoloniality we can think of a decolonial transdisciplinarity. It is proposed that
"it develops from permanent contact with knowledge from different areas of knowledge,
relating them, reaffirming their problems and questions, in short, thinking about the meaning
of knowledge based on its relationship with science and the arts" (PAREDES; RESTREPO,
2013, p. 38, our translation).
It is imperative to understand that "the cosmos cannot be understood without its
relationship with the divine and human dimension of reality" (SEPÚLVEDA, 2018, p. 264, our
translation). Observe the excellence of the category that, without a doubt, penetrates and
explains the ancestral knowledge of a philosophy of the earth understood in sensitive trans
philosophy. To this end, in the transdisciplinary training of philosophers and philosophical
educators in universities, we must consider in general what it means to "decolonize the
university/education, fighting against the babelization and departmentalization of knowledge"
(CASTRO-GÓMEZ, 2007, p. 89, our translation). Philosophy feels like thinking about all
knowledge and disciplines, seeking their value and reason for existing, giving them meaning
and relevance.
Thinking about feeling in trans philosophy takes back "the care of being, from a more
coherent way of thinking and feeling. By aligning thoughts, emotions, feelings, and actions
with something higher than us, life will become richer, fuller of meaning and significance"
(MORAES; TORRE, 2022, p. 53, our translation). Therefore, go beyond the traditional
teaching of philosophy, the modernist-post-modernist-colonial, to think about the inclusion of
philosophical ways of seeing the planet, feeling with the love of life, and the value of existing
considering caring for the earth is sought in spaces where we can all understand each other.
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Thus, the teaching of philosophy "must favor not only critical and argumentative knowledge
and skills, but also attitudes about historical, social, and cultural existence" (FIGUEROA, 2021,
p. 257, our translation).
Sentipensante thinking gives value to sentipensante trans philosophy insofar as every
way of thinking about knowledge-knowledge "is intimately articulated with the existence of
man and contributes to the practical fields of philosophy" (FIGUEROA, 2021, p. 257, our
translation). In consequence, thinking about life, respecting its nature, and accepting different
world views must be taught. With this, critical awareness, but also self-ethics, which leads us
to our responsibility towards the planet, review and be immersed in global issues, "the human
being is capable of transforming it through practice, participation, and the proposition of new
spaces for reflection" (CORREA, 2012, p. 74, our translation).
Transphilosophizing, feeling, thinking, and teaching in them is the formation of "a being
endowed with the unlimited capacity to love and transform from within, at the same time that
it acts on the external reality that it projects and learns from its interiority" (GUZMÁN;
REYGADAS, 2015, p. 20, our translation). In this sense of provoking the best of us in a
teaching of sentient transphilosophy for the resistance and liberation of human beings, we
continue in the lines of research where the investigation is located: Planetary Decolonial
Education complex transepistemologies; Complex transmethodologies and planetary
complex decolonial transmethods; Decoloniality-planetary complexity in reconnection.
In this sense, the author's hermeneusis is now on the scene in propositional moments
devoid of consultation with authors.
Propositional rhizome. Sentipensante Transphilosophy and its teaching
We are going to give some exercises that come from the significant ruptures of the
rhizomes that we are building, which says that at the planetary level, the needs are emerging
for a way of transphilosophizing feeling-thinking since the sense-spirituality dyad goes together
in the teaching of feeling-thinking trans philosophy, which says that the reductionist
expressiveness of the human being in his philosophical thought has expired. Reason, as in
ancient philosophers, is housed not just in the mind, but in the soul and spirit. That they are not
separate, thus, the feeling gives a sense of existentiality in complex philosophizing. For this,
decolonized minds create scenes of possible networks; which could not be thought of in colonial
minds.
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The worldview of comprehensive, ecosophic, and diatopical hermeneutics gives
preeminence of meaning, of wisdom insofar as philosophizing is the love of wisdom, which is
eros, which is limited to the complexity of the human being. Thus, philosophy-theology, God-
philosophy, philosophy-sciences, sciences-God, human being-God. They are diatopics that are
woven into philosophizing as a way of living existing amid the cruelty of the world, during
wars and death through hunger. But not just in the middle, without engaging in the fight for
respect for good living, living with respect for all manifestations of the nature of creation.
Thus, the teaching of philosophy is not about alienating oneself from the planet or
conforming through cruelty, it is a struggle and at the same time, outside of conformity, learning
to live with the diversity of world views, who without pre-eminence gain experience with their
civilizations, philosophize to live happily and live philosophizing during pain to transform the
realities that dominate us. So, the poetics of pain is not individual, but collective, it is painful
and what belongs to others is ours, it becomes personal and is done collectively.
To do this, it is necessary to recover the feeling as part of living, live realities, with one
foot in them and the other in the transformations to which we, as existentialists, are entitled;
that right that is not declared in an organization as the politics of the day, but welcomes with
love the student who wants to know that his pain hurts in that space he calls university, school.
In general, in that mind-social-spiritist classroom that transcends the physical space in which,
based on its subjectivities, it lives, philosophizes, seeking answers as modes of existence.
Note that the feeling of the author of the question becomes royal in her hermeneusis of
thinking of the utopia of philosophizing as a utopia of existence and that we have the right to
this in teaching beyond the imposed mechanisms of learning theories and philosophical trends,
which are essential, but which gain meaning in each life touched. in which realism, idealism,
existentialism, among others, are a great community of life that is called experimentalism. Yes,
the one we take away many times by putting the other. If the one we call another to say minor
person, the one we see as incapable of philosophizing because their communities belong to the
belt of misery that we consider incapable, being the center of resistance less uncontaminated,
what an irony, what a mistake.
If we are not able to look at ourselves within the most suffering human cruelty, which
will always be human in an inhuman condition, thus, philosophizing and teaching open
philosophy remains a macabre tale of revisiting the philosophers of history without having
experienced their thinking. And we leave the inhuman signatures of humanism that
philosophized existentiality under the irrational and false motto: we can save ourselves, ending
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when the body dries up when it no longer breathes, the futility of philosophizing. No, we want
to transcend a philosophy of love, of complex ethics and social responsibility for the friend, for
the community, for the planet.
In doing so, we decolonize the teaching of philosophy and, with it, philosophy itself, we
strip it of its object of power, of the determinism that drowned it in teaching, who condemned
him to perish. And it is no coincidence that, in the face of cruelty, what is called philosophizing
is of less interest. Therefore, when we talk about trans philosophizing with knowledge and
knowledge, with disciplines, we open the stage so that, by teaching philosophizing, and
understanding what it is about, we can give meaning to an accumulation of knowledge that
needs to be stripped of its power. Transphilosophizing Sentimental Thinking can help make
transdisciplines possible, helping to break the abysmal thinking that separates them.
When Arturo Escobar talks to us about sentipensar with the earth, he tells us that
sentipensante trans philosophy thinks about life, and lives from life and does not evoke death
or expiration. For that, the human being nature, tries it in the green of the multicolored moor,
like the yellow of Araguaney, but also like the white of some trees that speak of the purity of
creation, and with it, we turn towards good, to the redemption of human beings, to the delivery
of perfect earth to the cruelty of alienating projects that many did their best to evoke death.
The Teaching of Sentipensante Transphilosophy evokes the appreciation of life, that the
first teaching must be exercised from the entire being, and example wins, alienates life, and
convinces us to teach by living, of philosophizing in the mind-social-spiritist classroom, in all
places and times as a mode of resistance. If as a shield against the direction of the project of
extermination of life: that of global coloniality, what are you betting on? Responding based on
your responsibility in life is urgent, without debts that promote death.
When we talk about decolonial transdisciplinarity, if the conscience of Nelson
Maldonado, who knows that not every transdisciplinary manifestation is decolonial, is because
we accept the hijacking of complexity and transdisciplinarity in colonial minds, then attempts
to stage the reform of thought in the teaching of philosophy have been futile. We get a new
vehicle and drive it like the old instrument of big trucks, and we don't understand the course of
life.
Therefore, under the disconnection of reconnecting ourselves, using the Holy Scriptures,
with Our Lord Jesus Christ, in which no one pours new wine into an old wineskin, we say again
that we need to put off the old man and turn to God and to the nature of his creation to exemplify
from our talents with the wisdom of the Holy Spirit respect for the fabric of life. Contaminated
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minds will not be able to teach about sentipensante trans philosophy if they break its essence
and do not understand what it is about.
It is urgent to summon philosophers and philosophy educators who contribute to the
decoloniality of philosophy, who will, with new work, deposit a new wine, where life is thought
of with a sense of safeguarding. To do this, it is necessary to let the elitist commitments of a
philosophy die, which, like mathematics, was cut, placed naked on an altar where the student
painfully saw that he was not good and that he did not want it in his life, because he reminds
you of what you cannot live. It is enough for him to have an aversion to life in his own home
and to be deprived of the essentials for living. Open to reconciling philosophy with the
possibility of the good life possible in that oppressed human being.
Feelingthinking the feel-thinking; re-civilization and the human condition are essences
of sentipensante transphilosophy and its teaching, which is a planetary decolonial project that
with the Latin American philosophy in which Enrique Dussel enters the scene, but also the
African one, and all the oppressed women that Eros tries to recover for the homeland, the
sentipensante transphilosophy of ancestral knowledge, in Complex Planetary Decolonial
Mathematics Education and many other liberations that the author responds to with humility,
valuing the nature of the creation of the beloved God.
Sentipensante transphilosophy recovers the first person so that we can understand this
history of ancient philosophy to the rhythm of the drums of delight, of dialectical-dialogical
dialogue, to transphilosophize into pure existence, that of the craftsman, that of the carpenter,
the transphilosophy that reconciles the West with the South, and thus embraces the North,
Africa, and Asia, and redeems the attack on life. If transphilosophy has no commitments or
strings attached, looking at life as a vibrant sun, and he doesn't want to turn it off, is not
conducive to its violation, because, without life, those who do philosophy cannot open. What
is a big responsibility? Of course, the complexity of life and its grandeur deserve it.
Decoloniality as a project of liberation from the reductionist teaching of philosophy is,
without a doubt, planetary, this surname indicates the inclusion of all ways of feeling
philosophy, that we do not know them, but we welcome them. As long as life is the priority,
the planetary is not always commented on in its level of importance, the West should never
have demystified the South, Africa, but now the South cannot ignore the West; the North will
not be able to close itself in its citadel of pre-eminence, on a mini-planet; and vibrant Africa
and Asia are much more than what coloniality allowed and legalized. The planet is one, and we
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promote, given global coloniality, a project of planetary liberation, particularly the teaching of
philosophy.
Just as transphilosophy means beyond philosophy, reconstructing the original questions
of philosophy for the urgent needs of the earth, sentimental thinking combines the complexity
of the human being: thinking and feeling with nature-body-mind-soul-spirit-God. Teach the
complexity of human beings, and their human condition in the first place, remain aware of the
colonial defects that hide us from anti-human knowledge. If philosophy initially means love of
wisdom, since Sophia comes from the Greek Σοφια and means wisdom, it will be necessary to
redefine: What is wisdom, where does it come from? God is in us, with us, and for our wisdom
beyond the imposed religions used to disrespect life.
Teaching sentipensante transphilosophy understood here in this way is not oppressed
philosophy, it is not dictating, for example, the history of theology, as a precept that the student
attends and repeats, that counts for nothing outside the human being, on the contrary, he
understands that the human being and what is outside of him is a single creation: planet Earth.
Of course, teaching philosophy in the mind-social-spirit classroom, in that intersubjective space
of each student who is immersed in poetics, nature, and all complexity, in a deep ecological
wisdom that is social, environmental, spiritual, accepting and giving new meaning to the
complexity of the human being, its contributions and knowledge, without there being pre-
eminence.
Without a doubt, the sentipensante transphilosophy born in decolonial planetary
complex transmethods promotes, and we return to it, the complexity of the human being, which
is God as the only one in the trinity: Father-Son-Holy Spirit is essential for us to understand
ourselves in the world, on this fundamental ground we want to navigate the reform of thought
in the teaching of philosophy in concepts that help us live a dignified, wise, spiritual, dignified
life with the beloved God and his love for his creation; as narrated in the Holy Scriptures when
some of the Epicurean and Stoic philosophers disputed with Jesus Christ. And some said, many
without understanding: What does this word mean? Others stated that he seemed to be a
preacher of strange deities because he preached Jesus and the resurrection to them, and, of
course, received it to ascend to God.
The teaching of sentipensante transphilosophy is intercultural, and certainly not only
that, frees the knowledge hidden by modernity-postmodernity-coloniality if a strong arm of the
sciences and, therefore, of knowledge-knowledge. It's ideal for going through the meaning of
them all. He returns to his original questions, dignifying wisdom considering the complexity of
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planet Earth, and life in it. Intercultural is inclusive of cultures and ways of living, respecting
life; it does not take pre-eminence for the philosophies of any culture and, at the same time,
teaches them all, belongs to them all, does not boast of what history has achieved, accepts its
mistakes. By redefining her intentions and considering current needs, she deeply detaches and
reconnects with the essence of life.
Concluding propositional rhizome. We continue to think about teaching transphilosophy
With a decolonial, planetary-complex transmethodical exercise of comprehensive,
ecosophic, and diatopical hermeneutics, we fulfilled the complex objective of the investigation
of analyzing the teaching of sentipensante transphilosophy. At the same time, we present her
epistemes. Certainly, in traditional terms, modernist techniques and didactics would be
expected to teach philosophy; but here we precisely decolonize this reality.
Thinking about liberating philosophy together with Latin American philosophy, with an
equal degree of importance, means thinking about it in teaching considering the current
planetary crisis. It must be liberated from the complex conception of the human being, which
is why it teaches the human condition, and as sentipensante transphilosophy promotes the
complexity of the human being and tries to know it without restrictions or commitments to
some ways of knowing, it opens its lenses to the archipelago of certainties in the sea of
uncertainties that the pre-Socratic Heraclitus, which we have explained, understood as the
essence of philosophizing. To transphilosophize the feeling, the human being is aware and does
not navigate the same waters twice. It is not predetermined or reduced but goes into knowing
with an open mind.
The crisis of civilization in a totality that is not disunited, the brief environmental
education, for example, educating what does not exist is a problem little addressed by
philosophy, which is why sentipensante transphilosophy must study the safeguarding of life in
an ecosophy that is social, environmental, and spiritual and this must be promoted in education;
and not in the imagination of the denied: life on planet Earth. In other words, in the teaching of
philosophy, the poetic alienation, denigrating pain, that we live on a planet without problems
must be eradicated.
Teaching Sentipensante Transphilosophy encourages us to return to the need to review
the philosophical research of sciences and disciplines through other complex and
transdisciplinary perspectives, capable of overcoming the modern-postmodern-colonial status,
as well as taking on the task of forming new trans-epistemological frameworks that promote
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the appreciation of humanity’s knowledge. It is urgent to unveil in education a sentipensante
trans philosophy that reveals the highly hidden educational power and the contributions, for
example, of mathematics from the South of invaded transcultural, and acculturated
communities if we uncover and transcend the history and philosophy of mathematics
considering the advancement of civilizations. Philosophy must be concerned about contributing
to such a serious rejection of mathematics in teaching; one of the colonial causes is the
separation of philosophy.
Belonging and resistance to philosophy in teaching, with ancestral knowledge, unveiled
and recognized in a sentipensante trans philosophy, from then on, expeditious collaboration to
safeguard civilizations and with them the Earth as a homeland. It is essential as cosmological
wisdom, the art of inhabiting the planet, teaching of ecosophical philosophy, Wisdom of Oikos,
beyond ecology, which is it is taught without prohibitions or uses of religious types as
oppressive, but relational, ethical, responsible before the Man-God-Cosmos, towards a new
balance and respect for life; an exercise in which the philosopher Raimon Panikkar made great
contributions to ecosophy, a spirituality of the earth, part of the aforementioned triad.
The Teaching of Sentipensante Trans philosophy with ancestral knowledge is deeply
the safeguard of the earth and teaches that we are nature. This is in line with the fact that its
banner is to give you a sense of the originality of what life is the meaning of the human being
as a creation: the safeguarding of life is the motto of this teaching. Therefore, in the
intersubjective space of the human being, where the mind-social-spirit classroom learns in all
places and times. The mystical, ancestral, complexly retreats in its multiplicity, holograms, and
dialogues in the essences of complexity theory, which can be appreciated with the reconnection
of a decolonial planetary thought.
The Teaching of Sentipensante Trans philosophy assists in the education of the student's
life, the being who frees himself and elevates his thinking reconnects himself in favor of
humanity and its re-civilization. Thus, the safeguarding of their feelings is essential in their
complex consideration of the establishment of the human being and the ancestral knowledge
that with it are ways of doing science. Teaching must aspire to a non-hegemonic knowledge of
philosophy, which, because it is safeguarding, decolonial, and inclusive, is not populist or less
rigorous in its ability to think and think about human beings.
Dedication and acknowledgments: I thank God who led me along paths carved by
Him, to say goodbye, and always begin in the name of Jesus Christ. I show how in the Holy
Scriptures philosophers were interested in their wisdom when Paul introduces the carpenter of
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Israel, Our Lord Jesus Christ: "Then I was arguing in the synagogue with the Jews and the
pious, and in the square every day with those who attended. And some philosophers of the
Epicureans and the Stoics disputed with him; And some said, "What does this word mean?"
And others: He seems to be a preacher of new gods; for he preached to them the gospel of Jesus
and the resurrection. And they took him and brought him to the Areopagus, saying, "May we
know what this new teaching is of which you speak?" Because you bring strange things to our
ears" (HEBREUS 17:17-20, our translation).
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CRediT Author Statement
Acknowledgements: To all Christian human beings of heart and works.
Funding: Without funding, conducted within the conscious scope of the University of the
East.
Conflicts of interest: There are no conflicts of interest.
Ethical approval: Respect the nature of life and ethical research in every way.
Data and material availability: Fully Applicable.
Authors' contributions: The author did all the research.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Proofreading, formatting, normalization and translation.