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A sala de aula da mente social na educação matemática transcomplexa decolonial
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022001, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID8
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A SALA DE AULA MENTE SOCIAL NA EDUCAÇÃO DE
MATEMÁTICA TRANSCOMPLEXA DECOLONIAL
1
EL AULA MENTE SOCIAL EN LA EDUCACIÓN MATEMÁTICA
DECOLONIAL TRANSCOMPLEJA
THE SOCIAL MIND CLASSROOM IN TRANSCOMPLEX DECOLONIAL
MATH EDUCATION
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Universidad de Oriente, Venezuela
e-mail: melenamate@hotmail.com
Como referenciar este artigo
RODRÍGUEZ, M. A sala de aula mente social na educação de matemática transcomplexa
decolonial.
Revista Hipótese
, Bauru, v. 8, e022001, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154. DOI:
https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID8
Submetido em
: 19/03/2021
Revisões requeridas em
: 20/03/2021
Aprovado em
: 21/04/2021
Publicado em
: 01/01/2022
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Pertence à linha de pesquisa intitulada: Educação Matemática Descolonial Transcomplexa.
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Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022001, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID8
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RESUMO
: A partir de uma transmetodologia transdisciplinar crítica, a sala de aula da mente
social é analisada no Transcomplexa Decolonial Mathematical Education. Como conclusões de
aberturas, a sala de aula da mente social em matemática colabora desmistificando a matemática
elitista. Considerações do ser humano, o que significa educar é fundamental na religação do
ensino para se tornar a sala de aula da mente social, uma emergência educacional de aplicação
em diversos contextos. Novos platôs são religados, rizomas nos professores, nos quais a
aprendizagem não é mais a meta final do processo sem um ponto intermediário religado, em
todos os momentos os alunos aprendem, desaprendem e reaprendem.
PALAVRAS-CHAVE
: Mente social de sala de aula. Educação matemática. Decolonial.
Transcomplexa. Reli-gada.
RESUMEN
: Desde una transmetodología transdisciplinar crítica se analiza el aula mente
social en la Educación Matemática Decolonial Transcompleja. Como conclusiones de
aperturas, el aula mente social en la matemática colabora desmitificando la matemática
elitista. Las consideraciones del ser humano, que significa educar es clave en el re-ligaje de la
enseñanza para devenir el aula mente social, un emergente educativo de aplicación en variados
contextos. Se re-ligan nuevas mesetas, rizomas en los docentes, en la que el aprendizaje ya no
es el fin último del proceso sin un punto intermedio re-ligado, a todo instante los estudiantes
aprenden, des-aprendeny re-aprenden.
PALABRAS CLAVE
: Aula mente social. Educación Matemática. Decolonial. Transcompleja.
Reli-gada.
ABSTRACT
: From a critical transdisciplinary transmethodology, the social mind classroom
is analyzed in Transcomplex Decolonial Mathematical Education. As conclusions of openings,
the social mind classroom in mathematics collaborates by demystifying elitist mathematics.
Considerations of the human being, which means to educate is key in the re-linking of teaching
to become the social mind classroom, an educational emerging of application in varied
contexts. New plateaus are re-linked, rhizomes in teachers, in which learning is no longer the
ultimate end of the process without a re-linked intermediate point, at all times students learn,
unlearn and re-learn.
KEYWORDS
: Classroom social mind. Mathematics education. Decolonial. Transcomplex.
Reli-gada.
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A sala de aula da mente social na educação matemática transcomplexa decolonial
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022001, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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Rizoma inicial. Educação matemática modernista, tradicionalista e classificado em um
exercício de autoritarismo em sala de aula
A sala de aula da mente social nasce da necessidade de encontrar saídas para a crise da
modernidade-pós-modernidade-colonialidade imposta como colonialidade nas salas de aula, na
educação. Este como um projeto evitável no mundo, com a invasão do Sul em 1492, seu
domínio e preeminência estava descartando outros conhecimentos e desvalorizando o Sul com
sua cultura, habitantes; trazendo consequências à cegueira do ser humano ocidental que sofre
"duas deficiências cognitivas que o cegam: a cegueira do conhecimento separado e
compartimentalizado [...] O ocidental-centrismo, que nos coloca no trono da racionalidade e
nos dá a ilusão de possuir o universal" (MORÍN; DELGADO, 2016, p. 13).
Essas cegueiras foram estudadas longamente.; a evasão seguida pelo Ocidente pelo
Norte e a globalização aterrorizam o mundo; para enquanto nas mãos de algumas mentiras
riqueza; muitos morrem de fome ou escassez dos direitos mais básicos à vida, como a água; "se
a modernidade é definida como fé incondicional no progresso, na tecnologia, na ciência, no
desenvolvimento econômico, então essa modernidade está morta" (MORÍN, 1999, p. 34).
Da mesma forma, "entendemos a modernidade não como um fenômeno intra-europeu,
mas de sua dimensão global, ligada à hegemonia, periferização e subalternização geopolítica,
racial, cultural e epistêmica que a modernidade estabeleceu [...] A colonialidade é o lado oculto
da modernidade" (WALSH, 2007, p. 104). Portanto, a modernidade-pós-modernidade é
entendida nesta pesquisa como um projeto de evasão. Isso começou com a colonização e depois
é perpetuado até hoje com a colonialidade.
Esta colonialidade presente hoje é a face visível que a modernidade mostra e que se
recusa a morrer como um contornar. A crise permeia o Sul, e sua invasão de mentes, a
colonialidade do conhecimento, do poder e do fazer permeia especialmente a educação; o aluno
é ditada uma instrução estranha às suas vidas, culturas; o reducionismo imposto em sala de aula,
sem falar na alfabetização que durante anos permeou muitos lugares. Foi promovido em sala
de aula "parcelado, compartimentalizado, mecanicista, disjuntivo, reducionista, quebra o
complexo do mundo em fragmentos separados, fraciona problemas, separa o que é unido,
unidimensionaliza o multidimensional. É uma inteligência míope" (MORÍN, 1999, p. 18). No
Sul, sob o nome imposto américa, o continente desmistificado; nem os "governos da esquerda
nem da direita foram capazes de superar os impedimentos da educação; é preciso exercer
alternativas que levem à superação da colonialidade e pós-colonialidade através de um sujeito"
(ALVARADO, 2015, p. 108). Enquanto, não descolonizar o fazer e estar no ser humano,
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descolonizar o conhecimento, reinventar o poder (SANTOS, 2010); será difícil transcender para
saídas libertadoras que atingem a maioria. Assim, "o pensamento decolonial inclui não apenas
uma crítica à colonialidade do poder e do conhecimento, mas também coleciona a ideologia da
tradição do pensamento crítico latino-americano para promover projetos emancipatórios que
transcendam a hegemonia epistêmica eurocêntrica" (MÉNDEZ Y MORÁN, 2014, p. 51).
Portanto, o pensamento decolonial é urgente como um marco para a realização de novos
paradigmas que entendem que sua realização só é possível fora da modernidade-pós-
modernidade-colonialidade. A crise da educação modernista ainda está presente, "a academia
tem servido aos propósitos da globalização, pois promove a condição de colonizadores
colonizados, dando lugar a um neocolonialismo em nossos dias" (ALVARADO, 2015, p. 107).
Há resistência a essas realidades; projetos de libertação que Paulo Freire, Enrique Dussel,
Boaventura Do Santos; entre muitos outros que refletem é sua pesquisa sobre resistência
descolonial e libertação.
Em particular, uma das crises da Educação Matemática modernista é que a educação só
é concebida em sala de aula, instruindo a disciplina e suas teorias; quando a matemática contida
em seus conhecimentos culturais e cotidianos, na natureza nos processos de vida dos atores do
processo educacional são distorcidas; além disso, são considerados subterrâneos, não
conhecimento; como emitido pela forma modernista de ensinar; "a sala de aula não deixa de ser
vista como um espaço fechado, como um "recente" mesmo quando se pensa no conceito de
"escola" ou fora da escola, ainda se pensa que a natureza deve ser descoberta e que tudo é
determinado" (GONZÁLEZ, 2017, p. 12).
Neste mecanismo em sala de aula, ilusões, projetos de vida são demolidos, uma tentativa
é feita para injetar algoritmos matemáticos à medida que são construídos; os processos
dialógicos do ser humano, sua afetividade; como eles aprendem; o cérebro considera sua
inteligência sozinha na memória ao lembrar e emiti-la em uma avaliação. Os processos
didáticos tão frequentemente estudados em números resultam da didática e da pedagogia da
matemática como a consideração transdisciplinar da ciência; juntamente com a complexidade
do que significa educar, ele continua a ser deixado de fora da sala de aula.
Assim, conforto, a prescrição, preguiça e a imposição de um exercício de autoritarismo
à medida que nos formaram ganham; que longe de ser harmonioso e perdido, ir a essa sala de
aula torna-se, exceto pelo caos exemplar, uma tortura quando se trata de ensinar; em que o
professor permanece como o sujeito que ensina e o aluno o objeto que ele assiste e deve repetir.
Além da política educacional colonial; onde sua preeminência não é a educação libertadora;
professores mal pagos desmotivados; em uma crise estrutural das instituições de ensino. A sala
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de aula como um mecanismo de opressão. Assim, promovemos, por exemplo
, a liberação
freiriana do tema na Educação Matemática Transcomplexa Decolonial
(RODRÍGUEZ, 2021).
É assim que, no processo de opressão, vemos que "essa clássica sala de aula
determinística nos faz uma camisa de força para pensar em educação complexa e
transdisciplinar porque nos limita a uma única realidade, uma realidade reducionista, pré-
armada ou aquela que muitos professores" (GONZÁLEZ, 2017, p. 12). É por isso que, no
ensino da matemática nos primeiros níveis educacionais, a sala de aula tradicional é motivo de
rejeição, pois lá a matemática é imposta como estranha às suas vidas.
Mas o que acontece quando a crise do ensino da matemática é adicionada à alienação
do processo; ou seja, um processo com realidades ocidentais no Sul; independentemente, sua
cultura, suas realidades; portanto, a decolonialidade como um projeto que vai em oposição à
modernidade-pós-modernidade-colonialidade; prevalece no estudo; não como a guerra está
voltando para o Ocidente ou para o Norte; Não, não, não, não. a busca por uma educação
decolonial, "a necessidade de pensar a educação de outra perspectiva, que examina experiências
e conhecimentos alternativos, promovendo o pensamento crítico e emancipatório"
(ALVARADO, 2015, p. 103).
A formação de professores em universidades é colonial; são utilizados como propagação
do exercício do poder que a universidade transcreve nesse modelo, tanto no tipo de pensamento
disciplinar que incorpora, "e na organização arbórea de suas estruturas a universidade está
inscrita no que eu gostaria de chamar de estrutura triangular da colonialidade: a colonialidade
do ser, a colonialidade do poder e a colonialidade do conhecimento" (CASTRO, 2007, p. 80).
O pensamento do Sul decolonial, não sendo exclusivo; é profundamente inclusivo,
respeitoso com as maneiras pelas quais os povos fazem e se desenvolvem, de sua história e
soberania; é planetário. Considere o fato de que a condição humana foi ignorada do projeto
modernista e sua colonialidade ainda imposta dos restos humanos "cruelmente dividida,
fragmentada em pedaços de um quebra-cabeça que perdeu sua figura [...] é impossível conceber
a complexa unidade do ser humano através do pensamento disjuntivo que concebe nossa
humanidade de forma insular fora do cosmos" (MORÍN, 1999, p. 21).
A Educação Matemática Modernista Colonial foi superada como um sistema,
erroneamente tratado como fechado entrou em crise e deve ir para uma metamorfose
, que "se
baseia no fato de que quando um sistema não pode resolver seus problemas vitais, ele se
degrada, se desintegra ou se revela capaz de gerar um metassistema que sabe como tratar seus
problemas: metamorfoses" (MORÍN; DELGADO, 2016, p. 16).
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Na matemática e em sua complexidade de ensino é concebida como uma "profunda
reforma do pensamento, uma escolha epistemológica que é, por si só, métodos objetivos e
educacionais. É então o nosso olhar para o mundo e sobre as coisas que devem ser questionadas"
(MORÍN, 2004, p. 463); essa reforma ataca políticas estaduais, currículos, didática, pedagogia,
formação de professores; mas também a complexidade das concepções matemáticas separadas
de sua história e filosofia, da vida cotidiana e da cultura; o pensamento complexo ataca a
separabilidade do conhecimento científico e o subterrâneo da matemática e reconvoco outra
forma de fazer matemática não só na sala de aula física, mas na vida e no sentimento do aluno.
É urgente descobrir como o ser humano aprende matemática, no estudo decolonial da
crise da matemática, da noosfera, expressa a convergência de mentes e corações dando origem
a uma unidade maior e mais complexa.
A Noosfera ou noosfera, dos noos gregos (νόος),
inteligência e esfera (σφαρα),
é o conjunto de seres vivos dotados de inteligência. Desde o início
da humanidade com o ser humano, nasceu a noosfera: esfera das coisas do espírito, então
vivemos no meio de uma selva de mitos que enriquecem culturas. Mitos tomaram forma de
fantasmas formados por nossos sonhos e imaginação. Ideias tomaram forma a partir dos
símbolos e pensamentos de nossas inteligências.
O termo noosfera foi cunhado por Chardin (1965) na obra: O Fenômeno Humano; o
trabalho original em francês foi publicado em 1955. Edgar Morín retoma esse conceito para se
referir à esfera das coisas "do espírito produzido pela mente humana dentro de uma cultura; e
também propõe a constituição da noologia, uma ciência orientada para o estudo da auto-
organização de sistemas de ideias" (MORÍN, 1991, p. 111).
A noosfera é povoada com seres materialmente enraizados, mas de natureza espiritual
;
a informação continua a ter um suporte físico-energético ao mesmo tempo, permeado pelo
imaterial, da mesma forma o mito, o deus, a ideia tem apoio físico-energético nos cérebros
humanos, e são concretizadas a partir da "materialidade das trocas químicos-elétricas do
cérebro, dos sons da palavra, registros. Eles têm, acima de tudo, um suporte biológico
constituído por esses mesmos cérebros, e é isso que vai dar vida própria" (MORÍN, 1991, p.
118).
Sob investigações transparadigmáticas,
a transcomplexidade é entendida como uma
visão do mundo ou episteme, que emerge para dar múltiplas possibilidades de recompor e
ressignificar a realidade
, "a partir dela a adoção de uma posição aberta, flexível, inacabada,
integral, sistêmica e multivariada, onde o quantitativo, o qualitativo e o complemento dialético
uns aos outros em uma relação sinérgica que configura uma matriz epistêmica
multidimensional" (SCHAVINO, 2012, p. 27).
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Sob essa visão decolonial aberta, "a transcomplexidade não implica multidisciplinas,
mas o respeito pela pluralidade do conhecimento" (SOTOLONGO, 2011, p. 43). A
transcomplexidade é usada para ser capaz de ressignificar em aberturas de Educação
Matemática para a mente social em sala de aula que nasce na transcomplexidade, em
complexidade, "a mente social em sala de aula tirou força do conceito de mente ecológica e dos
fundamentos das teorias cognitivas" (GONZÁLEZ, 2017, p. 169). Portanto, como categoria, a
transcomplexidade é obrigatória na consideração do estudo da sala de aula da mente social.
Na sala de aula de matemática falamos de "uma mente social-sala de aula que cada
disciplina possui e permite a capacidade de aprender e desaprender, e gerar conhecimento em
todos os momentos da vida" (GONZÁLEZ, 2007, p. 56). Ela é cheia de experiências complexas,
não há separabilidade na mente social da sala de aula para cada disciplina; o aluno neste espaço
intersubjetivo é profundamente transdisciplinar e deve ser apressado para esse diálogo de
conhecimento; deixá-lo na porta da consideração dos planaltos que dialogam com
conhecimentos que proibiam de considerar no ensino da matemática.
A sala de aula da mente social é separada do tempo de ensino da sala de aula tradicional,
sua estrutura "está imersa em um tempo e espaço infinitos, em três pilares fundamentais:
emergência, entrelaçamento e incerteza. Sua aplicação na educação é muito ampla,
principalmente em processos de desenvolvimento curricular e pesquisa científica"
(GONZÁLEZ, 2012). Portanto, o aluno se abre com seus jogos, com sua cultura, vida cotidiana
que não é marcada pelo tempo, nem apressado em sua desmistificação das tarefas em sala de
aula; assim, o aluno se abre para aprender matemática revivendo-a em sala de aula,
poeticamente, na forma de realidades afetivas; diminuindo assim a rejeição da ciência.
A partir da mente social em sala de aula, o ser humano pode pensar convenientemente,
a "dinâmica global/local/global requer conceitos capazes de globalizar de forma abrangente a
visão unidimensional do processo de globalização através de sua conexão com a história do ser
humano e sua escala atual em relação ao futuro da Terra" (MORÍN; KERN, 1993, p. 191).
Agora, se isso se soma ao discurso da Educação Matemática como objeto de dominação,
o inquérito assume uma evolução emocionante, que na linha de pesquisa:
a Educação
Matemática Transcomplexa Decolonial começa a desregularr o obscurantismo que ainda tem
proibido até mesmo transpardigmados como a transcompleção da qual muitos pesquisadores
pretendem plenas realizações em desfasamentos modernistas-pós-modernistas; vamos liberar
esse discurso etnocêntrico
.
A consideração de que existe em cada ser humano, "um complexo espaço intersubjetivo
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onde a incerteza e a sensibilidade cognitiva interagem para que o sujeito aprenda"
(GONZÁLEZ, 2017, p. 7) dá preeminências de saída nesta Educação Matemática Decolonial
Transcomplexa a crise global do ensino matemático. Para isso, aceitar que esse espaço existe é
aceitar e se tornar a condição humana dos atores do processo educacional da matemática e sua
comunicação deve, de forma transdisciplinar, ser colaborativa na compreensão de como ensinar
e como o ser humano aprende; "transcender para uma visão planetária da vida,
ambientalizadora, sistêmica levando em consideração a razão do ser" (GONZÁLEZ, 2017, p.
7).
Eles já começaram a entrar nas linhas de partida; porque este inquérito é desenvolvido
de forma não linear, na forma de patamares onde o antigo regime metodológico: introdução-
desenvolvimento-recomendações-conclusões-conclusões é deixado para trás em um
transparadigma transcompleto que precisamos no futuro.
No que continua, discernimos sobre transmetodologia, objetivo e projeto em que o
inquérito é enquadrado e, em seguida, a ecologia do conhecimento de e na Educação
Matemática Transcomplexa Decolonial; e termina com algumas reflexões finais que são
bastante aberturas para a continuação rizomática da linha de pesquisa.
Rizoma: Transcomplexidade e Transdisciplinaridade Crítica, transparadigma y
transmetdo
Em primeiro lugar, o uso de rizomas no inquérito
; não é uma coincidência, é a
transdisciplinaridade profunda que atribua a ela concepções entrelaçadas e conformação de
planaltos no discurso; a denominação de rizoma na estrutura da investigação, "é uma trans
genealógica profunda que rompe com as estruturas estáticas de divisão de apresentar os
inquéritos em que as partes são indissolúvel divididas em uma ida se uma vinda"
(RODRÍGUEZ, 2019c, p. 4). Trata-se de romper com a disjunção dos inquéritos que começam
com a introdução e terminam com conclusão aqui a complexa denotação do rizoma indica um
vai e vem que é conjugado em todo o inquérito onde a partir da raiz você vai para os ramos e
os ramos não existem sem um caule, e ao mesmo tempo todos se comunicam.
Em segundo lugar, a transcomplexidade, com o elo complexidade e
transdisciplinaridade
, está nesta categoria de pesquisa constitutiva do objeto de estudo e é
transparadigma; que incentiva ir além do paradigma moderno, é buscada com as disciplinas em
sua conjugação para ir a uma ecologia do conhecimento, "para orientar o ensino da matemática
a partir do paradigma da complexidade produz uma perspectiva ética que dá uma dimensão de
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iniciativa ideológica aos alunos, enfrentar o desafio de compreender os fenômenos complexos
do mundo sistêmico" (RODRÍGUEZ, 2010, p. 58).
A partir de uma pesquisa transdisciplinar crítica
a sala de aula de mente social é
analisada a partir da Educação Matemática Decolonial Transcomplexa, que é o objetivo
complexo da pesquisa
(RODRÍGUEZ, 2020a). Na abordagem transdisciplinar, é preciso
reconhecer que existem várias perspectivas sobre a transdisciplinaridade, termo cunhado por
Piaget (1979) e referido em diversas obras na obra de Morín (1974, 1981, 1997). Este inquérito
nos permite passar por conceitos de qualquer ciência, sem discipliná-la às concepções
reducionistas; é assim que indisciplinamos o conceito disciplinar da sala de aula clássica.
O inquérito precisa ir complexamente fora das etapas reducionistas do ensino
modernista da matemática, onde a sala de aula como espaço de ensino-aprendizagem é
protagonista e ir para a "pesquisa transdisciplinar lida com fenômenos que se manifestam,
ocorrem e interessam a ciência a partir de uma perspectiva que transcende os diferentes
horizontes disciplinares" (MOLINA Y VEDIA, 2016, p. 3); para a sala de aula da mente social
é preeminência em transcender fronteiras.
Devemos ser claros ao especificar que isso não significa que execramos disciplina
(RODRÍGUEZ, 2020b); não, sem ela não há transdisciplina, "não é que possamos dispensar
completamente a especialização, porque seria impossível se quiséssemos que o progresso
continuasse, mas a ideia de que esta é uma virtude, mas um mal evitável, está ganhando terreno"
(SCHRÖDINGER, 1985, p. 17). Assim, a transdisciplinaridade tem sérios avanços para o
exercício prático da complexidade.
O conhecimento matemático científico é muito especial em sua consistência e
característica que sem incluí-lo ou distorcê-lo a partir de sua essência; na inclusão deve ser
alcançado um conhecimento matemático abraçado com o conhecimento subterrâneo da ciência
que apela para "a ruptura dos limites das disciplinas, articula sua atividade cruzando uma ampla
multiplicidade de disciplinas, campos e discursos, extraindo o melhor de cada um deles, sem
ser capturado e preso neles" (OCAMPO, 2018, p. 32).
Vale ressaltar que, nesta pesquisa, "o transdisciplinar propõe uma atitude sempre
dialógica, reconhecendo a complexidade que se pode encontrar em todos os níveis de análise"
(OLANO, 2019, p. 12). Assim, aceita-se a compreensão da sala de aula da mente social na
Educação Descolonial Transcomplexa de Matemática; inteligência lógica com inteligência
espiritual; admite-se que o que não é regularizável faz parte de como o indivíduo aprende;
subjetivamente imbricado na mente, ancorado no espírito onde não é possível dividir a mente
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social da sala de aula para cada disciplina que o ser humano estuda; assim, a partir da pesquisa
transdisciplinar, a mente social em sala de aula contribui para complicar todo o seu
conhecimento para a compreensão plena da matemática.
Rizoma: A sala de aula ou a mente social da sala de aula?
No que começa nos perguntamos
se o conceito de noosfera evoluiu para alcançar o
conceito de mente social em sala de aula de Juan González Velasco?
A noosfera não mudou
sua concepção no tempo, em sua percepção da esfera do pensamento. Na Psicologia Social,
conceitos relacionados à sala de aula da mente social são estudados "implicando os conceitos
de "mente social" e "consciência social"
—
é que um único processo pode ocorrer através de
vários "centros de experiência"" (ELLWOOD, 1899, p. 7).
Agora, pensar na noosfera, como uma esfera de pensamento, múltipla, elevada na
expressão máxima e que deve ser alimentada constantemente, isso nos leva a considerar a mente
social da sala de aula como uma possibilidade de compreender-se nessa esfera, não como um
substituto, mas como fertilizante fértil que leva a compreender a conformação do conhecimento
a partir dos movimentos transdisciplinar e transversalizados da própria vida.
A sala de aula da mente social, a partir de seu sentido planetário decolonial, encontra-
se no mesmo momento de tentar resgatar o ser humano
, em ressignificá-lo como um sujeito
com sensibilidades, sentimentos, valores e conhecimentos valiosos, seres humanos entrelaçados
em processos metacomplexos capazes de resgatar o conhecimento enterrado com cientistas sob
perspectivas transversais, transversais, complexas e transcomplexas a partir de um sentimento
antropoético, diatópico e ecossófico onde o ser e o aprendizado que desenvolve são
considerados sob uma visão da vida planetária, holococrática, e ao considerar isso, González
(2017) nos leva da mente social em sala de aula para essa possibilidade de ensinar o pensamento
a nos abrir decolonialmente no planeta.
No ensino tradicional é obrigatório relacionar o que acontece em sala de aula, aquela
sala de aula; onde o aluno deve aprender depois de ensinado, liderado por um professor que
incorpora as teorias e as impõe ao aluno.
A sala de aula deixa de ser a sala de aula e se torna
um espaço mental subjetivo; espaço não físico onde todos aprendem; de onde vêm suas
histórias de vida, culturas, cotidiano, entre outros
. É como temos expressado a mente social da
sala de aula (GONZÁLEZ, 2017).
Na possibilidade de não cair nas armadilhas da modernidade, de ressignificá-los; novos
paradigmas são expressos; que chamo transparadigmas, entre eles se refere à
nova ciência
não
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é "uma ciência que realiza a supressão de disciplinas, é uma possibilidade de religação e
fertilização, pois uma disciplina fora do seu ambiente não pode ser útil para ninguém, nem para
os cidadãos, nem para os seres humanos" (MORÍN, 2006, p. 39).
O que ele diz que a forma de fazer a educação e a pedagogia rompe com a
tradicionalidade, abordará a "necessidade de produzir, entre esses diálogos, vínculos e
articulações sem as quais não é possível acessar uma compreensão clara de seus propósitos e
desenvolvimentos" (ESCOBAR; ESCOBAR, 2016, p. 90). Essa ruptura com a tradicionalidade
transcende a sala de aula física como um espaço de aprendizagem para a sala de aula da mente
social que sem depender do espaço ou do tempo é agora o espaço imaginativo, espiritual,
subjetivo de ensino e aprendizagem dos atores do processo educacional. A mudança para
transparadigismo transcompleta é lógica porque uma educação essencialmente transmitida,
verbalista e instrucionista não é constante com as "novas abordagens e orçamentos da
novidade". Integração, interdependência e aceitação de dualismos e antagonismos são
elementos necessários para aprimorar no tema da educação sua enorme riqueza de capacidades,
emoções e expressões" (ESCOBAR; ESCOBAR, 2016, p. 92).
Transcomplexidade aparece em cena, reconssuagem; expresso como tal por Rodríguez
(2019b);
o script retorna à re-vinculação como uma possibilidade muitas vezes repetida na
busca incessante por conhecimento
. No trabalho, os sete saberes da educação do futuro de
Edgar Morín referem-se a uma grande reconexão das consequências do conhecimento das
ciências naturais para localizar a condição humana no universo, daqueles resultantes "das
ciências humanas para esclarecer as multidimensionalidades e complexidades humanas e a
necessidade de integrar a inestimável contribuição das humanidades, não só da filosofia e da
história, mas também da literatura, da poesia, das artes" (MORÍN, 1999, p. 21).
Essa reconexão Moriniana ocorre na mente social em sala de aula que leva em conta a
complexidade do ser humano e a ecologia da ação
que é "levar em conta sua própria
complexidade, ou seja, risco, chance, iniciativa, decisão, inesperada, imprevisto, consciência
de desvios e transformações" (MORÍN, 1990, p. 11). Esta religação esteve presente na
construção de teorias matemáticas profundamente re-vistas, re-construídas; por exemplo, "os
números são reais, mesmo que não existam como tal na natureza. Seu tipo de realidade,
transcendente, quase pitagórica de acordo com um ponto de vista, não deixou de atormentar o
espírito dos matemáticos" (MORÍN, 1991, p. 111).
Tais excelências de complexidade e metacomplexidade não são alcançadas apenas em
uma sala de aula física, mas a sala de aula "torna-se um espaço libertário onde um e o outro
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Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022001, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID8
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convergem respeitosamente e em solidariedade. Essas circunstâncias aumentam a identidade
de cada um, assumem as diferenças, mas conseguem criar outras possibilidades de diálogo
interpessoal e intersubjetivo" (ESCOBAR; ESCOBAR, 2016, p. 97).
Transcende, assim, a mente social da sala de aula; que agora é desejável levá-lo para a
Educação de Matemática Decolonial Transcomplexa. Essa sala de aula de mente social "nos
leva a analisar a capacidade de aprender, ensinar e gerar conhecimento de todos aqueles que
participam da educação" (GONZÁLEZ, 2009, p. 4); porque leva ao repensamento da comunhão
com o outro, de seu discernimento e conexão com a cidadania que religa seu pensamento na
busca ecológica para aprender a difícil arte de habitar o planeta.
Nesse caso, o primeiro elemento de construção da mente social em sala de aula parte da
existência de uma realidade educacional, que quebra "o esquema da sala de aula como espaço
físico de aprendizagem, e que vai além de modelar o que deve ser aprendido e onde qualquer
sistema didático ou educacional e subsistema em si, complementa uma educação complexa e
transdisciplinar" (GONZÁLEZ, 2017, p. 12).
É lá considerado então, a sala de aula como um espaço físico no estilo dos templos no
cristianismo, mas que sua verdadeira igreja não é o templo; mas as pessoas na comunhão cristã
com a palavra e os comandos de Deus na Bíblia. Assim, a mente social da sala de aula.
Para o estudante de matemática; alimentar e aprender com a mente social em sala de
aula precisa de transdisciplinaridade; esta é a imersão em direção ao conhecimento científico e
tradicional em correspondência com a relação e o alimento convergente das ciências; assim
aprender é aprender com o conhecimento em geral com sua cultura e vida. Para isso, re-flertar
é uma emergência na mente social em sala de aula; reconexões urgentes, como a complexidade
e seu princípio dialógico; na mente social complexa e transdisciplinar da sala de aula.
Para a compreensão plena da mente social em sala de aula, deve-se reconhecer que "todo
o conhecimento opera através da seleção de dados significativos e rejeição de dados não
significativos: separa (distingue ou desarticula) e une (associados, identifica); hierárquico (o
principal, o secundário) e centraliza (segundo um núcleo de noções mestres)" (MORÍN, 1990,
p. 28).
Na sala de aula a mente social vai para um meta-pensamento que é a atitude que o
sujeito pensante tem diante da realidade
que finge manipular, conhecer, entender, explicar,
interpretar e transformar; é o conjunto de ações e reações desenvolvidas pelo sujeito pensante
em resposta aos seus interesses, motivações, emoções e necessidades pessoais e sociais; é o
estado mental de si mesmos e do outro; é a capacidade de perceber, refletir e entender o todo
e a parte em dinamismo e sob diretrizes estruturadas.
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A sala de aula da mente social na educação matemática transcomplexa decolonial
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022001, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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É urgente, então, na educação decolonial
, desenvolver "o estudo das características
cerebrais, mentais e culturais do conhecimento humano, de seus processos e modalidades, tanto
de disposições psíquicas quanto culturais que permitam o risco de erro ou ilusão" (MORÍN,
1999, p. 9). Devemos aprender do jeito que sabemos, como essa sala de aula opera a mente
social, lá entra a condição humana como somos seres enigmáticos, espirituais, biológicos,
sociais, somos bons, mas perversos; todas essas dicotomias devem ser aceitas e tratadas no
processo ensino-aprendizagem. É urgente com isso, o estudo do espírito; como se comunica
conosco, como essa esfera de pensamento se alimenta e nos ajuda a aprender.
No que se segue este rizoma é resumido com um gráfico.
Figura 1
–
Desenho de uma estudante chinesa
Fonte: Realizado para pesquisa (2021)
2
Rizoma: A Sala de Aula de Mente Social na Educação Matemática Decolonial
Transcomplexa
A Educação Matemática Transcomplexa é uma resistência que envolve a partir de um
contexto dialógico
: "educar em reflexividade, espanto, resistência e a percepção de
transformações sociais, incorporando teoria complexa, convida a integrar a relação sociedade-
sociedade-sociedade, trilogia da qual a cegueira educacional pode ser superada e o
2
Legenda: Sala de aula mente social; Transdisciplinaridade
–
Transversalidade; religação, meta-pensar,
complexidade; Metacognição, Subjetividade; Diálogo-Comunidade-Atores-Cotidiano.
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conhecimento reorganizado" (ANDRADE; LEGUIZAMO; VERGARA, 2018, p. 495).
Resgatar e salvaguardar transdisciplinar e transversalmente o conhecimento
matemático do Sul é urgente na vida das pessoas; esse é o significado decolonial
. A Educação
Matemática Decolonial Transcomplexa busca "a construção de um tema capaz de superar
limitações educacionais, assumir a responsabilidade por suas escolhas e decidir articular-se para
práxis libertadoras e anti-hegemônicas" (ALVARADO, 2015, p. 109). Esta educação é
convocada para o professor de matemática, o matemático a quem somos chamados a mudanças
profundas, do Sul para o mundo; profundamente planetário; que vai para o caminho da
libertação da matemática, portanto "é necessário passar pelo conhecimento de si mesmo e das
circunstâncias, aceitando o conhecimento outro como parte essencial do conhecimento"
(ALVARADO, 2015, p. 109).
Nesse sentido, é urgente que aprender matemática não esteja injetando em si mesmo
teorias que não fazem sentido, mas as levamos à contra-formação do cidadão, a cidadania
planetária "humanizada, antropoética, investigativa, criativa, inovadora, crítica, transformadora
e planetária. São cidadãos que estão se tornando menos antropocêntricos e mais ambiocêntricos,
uma forma de diálogo entre a natureza e a sociedade que a cultura atravessa como um eixo
integrador e mediatório" (RODRÍGUEZ, 2019b, p. 140). Em uma ecologia de conhecimento, a
matemática é chamada a participar de toda essa reconstrução e excelências desejadas do ser
humano.
A inclusão e a profunda transdisciplinaridade da sala de aula da mente social nos
Transcomplexos de Educação Matemática Decolonial
, a sala de aula da mente social "não é
limitante, pode ser aplicada a qualquer disciplina, é autodidata, autossuficiente, inspirativa com
forte valor da sensibilidade cognitiva, enraizada no que o conhecedor, pesquisador ou criador
quer descobrir, criar ou reconstruir" (GONZÁLEZ, 2018, p. 43). A aplicabilidade na
matemática é transcendental porque a matemática que atravessa todas as ciências e ao mesmo
tempo que vai como uma transciência na vida do ser humano e o desenvolvimento dos países
recupera o sentido.
Assim, aprender matemática deve ser "tecelagem, trança, malha, montagem,
articulação, articulação, vinculação, união do início com o fim" (MORÍN, 1998, p. 3); são o
conhecimento, que a partir de, por exemplo, ensinar matemática eu posso ensinar cultura
pensando em geometria, por exemplo, de obras
patrimoniais, dos tecidos do Wayuu: o Kanasu
e, assim, conotando exemplos que a transdisciplinaridade permite conceber.
Os laços educacionais devem ser criados sob vários achatamentos da realidade, do
conhecimento científico ao conhecimento subterrâneo e vice-versa, bem como dentro do
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A sala de aula da mente social na educação matemática transcomplexa decolonial
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estabelecimento de sentimentos de vários estados que conformem uma identidade cultural
descolonizada, também descobrindo em sua sala de aula a mente social (RODRÍGUEZ, 2019a,
p. 10), é aquele estado consciente e complexo do que o aluno é realmente capaz de criar,
construir, reconstruir e contribuir (GONZÁLEZ, 2012); matemática é por excelência maleável
a tudo isso; chamado a reconhecer esses conhecimentos que são revelados no cotidiano e na
cultura do ser humano.
Por outro lado, a sala de aula como espaço físico deve ser consumida, é essencial
ressignificar a escola, bem como o papel do pedagogo em todos os espaços transversais disso.
É necessário e essencial explorar repetidamente o tecido organizacional e pedagógico que
sustenta o quadro das instituições de ensino e que promova o processo de práticas escolares;
que é "ao mesmo tempo, intelectual, axiológico e praxiológico, o essencial é descobrir outras
condições para que, nas profundezas da identidade humana, sejam restaurados os valores que
podem contribuir para a criação de uma identidade coletiva" (ESCOBAR; ESCOBAR, 2016,
p. 98).
Na Educação Matemática Decolonial Transcomplexa, a liberação é primordial, e a
Educação na Cidade
, autenticamente freiriana, conjuga que o espaço físico; a sala de aula em
"a escola não é apenas um espaço físico. É um clima de trabalho, uma postura um jeito de ser"
(FREIRE, 1997, p. 19). Espera-se que, desde a escola, assim chamada a qualquer instituição de
ensino, à cidade e a partir disso para a escola, o conhecimento da matemática seja resgatado na
sala de aula da mente social dos atores do processo educacional que contribuem para a liberação
ontologicamente do ensino da matemática.
Portanto, na sala de aula da mente social há uma prática libertadora onde os cidadãos
são sujeitos ativos de seu processo ensino-aprendizagem e sua altamente complexa e excelente
práxis cultural. "Note-se que a sala de aula da mente social é uma experiência complexa com a
cidade, mas da qual as instituições de ensino que são nutridas de forma transdisciplinar são
nutridas" (RODRÍGUEZ, 2019a, p. 16). Com isso,
a sala de aula física tradicional, está
desarmado e religado a uma sala de aula de mente social
. Espaço físico, instituições de ensino
transcendem o habitat popular; para qualquer lugar onde a matemática é subjetivamente
aprendida.
A educação na cidade conjuga o ensino de matemática
com "participação popular [...]
a educação rompe com a tradição de que apenas a elite é competente e sabe quais são as
necessidades e interesses de toda a sociedade" (FREIRE, 1997, p. 19). A partir daí emerge a
ideia de uma cidade que educa de onde surgem eixos conceituais da conformação do aluno
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como cidadão que "indaga no reconhecimento desse conhecimento, englobando-os em uma
única reivindicação: a aceitação do conhecimento alternativo à hegemonia ocidental"
(ALVARADO, 2015, p. 110).
Da mesma forma, "a sala de aula se movia e entendia na objetividade, subjetividade e
intersubjetividade do complexo sujeito e espaços onde a hermenêutica faz e refaz a história da
cultura, da vida e da convivência do cidadão" (RODRÍGUEZ, 2019a, p. 16), contribui para uma
mente social em sala de aula dos atores do processo educacional para uma matemática da
cidade, da rua; a um pedestal desconstruído que pode dar fé e esperança ao aluno predisposto
pela matemática que ele pode aprender; que seu valor investigativo de sua infância e cotidiano
naquela sala de aula mente social colaboram para que conceitos matemáticos sejam moldados
na aprendizagem.
A educação na cidade é profundamente antropológica na Educação Matemática
Transcomplexa Decolonial, esta nova política
"constitui uma afirmação de esperança na
subjetividade humana, uma vez que se trata de chamar a atenção para situações aparentemente
já conhecidas para, à luz de um novo pensamento, compreendê-las e humanizá-las a partir de
ressignificações existenciais" (BUITRAGO, 2011, p. 17).
A mente social da sala de aula no matemático, no professor
em "aquele estado
consciente e complexo do que o aluno é realmente capaz de criar, construir, construir e
contribuir" (GONZÁLEZ, 2017, p. 41) o tira do melhor de sua condição humana para
restabelecer o processo de evitar a matemática e assumir sua responsabilidade antropoética de
ensinar com alma, corpo e coração.
Por outro lado, vale a pena considerar o fato de que a partir desse complexo que é o
arcabouço do conhecimento e da aprendizagem do cidadão esverdeado com o diálogo do
conhecimento, a mente social em sala de aula não é disciplinar; é transdisciplinar; isso não é o
que o aluno tem sob essas premissas uma mente social em sala de aula para matemática, outra
para a linguagem; e assim por diante. Não, é mais nem a esfera do pensamento: a noosfera tem
sido assim. Não é divisível; é um todo imaginário, muitas vezes enigmático; pois sabemos de
uma forma geral como aprender; mas ao aceitar na educação que o aluno se conectando com a
parte mais interna do seu ser aprende, então podemos entender um pouco mais a natureza do
ser humano.
A mente social da sala de aula em matemática colabora na desmistificação da
matemática elitista perante
as pessoas, não significa que seu rigor deixe de ser, suas
axiomáticas e concepções. As considerações do ser humano, da condição humana, do que
significa educar são fundamentais nessa revinculação do ensino da matemática pensando sobre
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A sala de aula da mente social na educação matemática transcomplexa decolonial
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Bauru, v. 8, e022001, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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a mente social da aprendizagem em sala de aula; é um emergente educacional de aplicação em
diversos contextos de aprendizagem e ensino para o ator educacional de forma indiferente, vai
além da metacognição que quebra espaço, dimensão e tempo como elementos exaustivos na
estruturação de ideias para a construção de um conhecimento matemático. Seu limiar está nas
concepções básicas de criatividade e pensamento complexo que são aplicadas no campo
educacional.
Desvincular-se de posições antigas que ignoram a educação na mente social em sala
de aula como uma contribuição da complexidade em sua aplicação no ensino da matemática
como um processo criativo revinculado
. Na verdade, verifica-se que a sala de aula física não é
o principal motor criativo do ser humano, mas a sala de aula como tal é encontrada no assunto
em qualquer espaço de aprendizagem e ensino que condescende o sujeito a não reproduzir
conhecimento, mas sim para refletir, criar e inovar, para atender às reais necessidades da
comunidade, de modo que a sala de aula da mente social é um processo criativo muito
perceptivo no ser humano que surge no uma maneira que liga e desarma seus conhecimentos
para ler o mundo a partir de cenários complexos.
Dessa forma, no ensino da matemática novos patamares são imaginados, rizomas nos
professores, em que a aprendizagem não é mais o fim final do processo sem um ponto
intermediário religado, em todos os momentos os alunos aprendem, desaprendem e
reaprendem, é um rizoma que deve ser examinado e externalizado sob passos diferentes da
realidade, também manifestando em sua sala de aula a mente social que momento consciente
e complexo do que o aluno é verdadeiramente capaz de criar, construir e contribuir para seu
país, seu ambiente, sua comunidade ou seu espaço.
A mente social da sala de aula no aprendizado da matemática; está na mente de cada
ator do processo educacional a partir de seu cotidiano, sua cultura, intersubjetividade
,
aprendizagem colaborativa, o aluno de matemática está em sua mente social em sala de aula, o
que leva à inclusão na formação de professores de uma mente social em sala de aula que
ressignifica a sala de aula tradicional; com isso sua formação é enriquecida em uma prática
significativa, rico em novas formas inclusivas e uma avaliação religada.
No que se torna um gráfico que ilustra de alguma forma o que foi feito no rizoma atual.
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Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022001, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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Figura 2
–
Sala de aula mente social
Fonte: Realizado para pesquisa (2021)
3
Rizoma: Conclusões de iniciações decolonias e transcomplexa
Na presente pesquisa da transmetodologia transdisciplinar crítica, a sala de aula de
mente social foi analisada a partir da Educação Matemática Decolonial Transcomplexa, que é
o objetivo complexo da pesquisa. A incitação ao pensar na mente social da sala de aula é feita
de forma rizomática, pois não há uma direção única na construção do inquérito. A partir da
análise, a mente social em sala de aula indica que a formação do professor de matemática deve
ser repensada em sua práxis e na universidade em nossa era planetária, repensado a partir de
uma visão que reconhece o conhecimento dos outros. Este fato é a essência da decolonialidade
que é profundamente política com a missão de reformulação epistêmica; ainda mais o
desmascaramento da colonialidade da modernidade em tempos de globalização; o que é
desejável em uma planetização.
Portanto, a sala de aula tradicional não é anulada em sua significância; mas que o espaço
intersubjetivo tenha sido aberto em todos os momentos de ensino e aprendizagem dos atores do
processo educacional; "a busca por outros conhecimentos deve ser realizada, o que aproxima a
humanidade da compreensão de si mesma, tanto em seus aspectos mais louváveis, mas ao
3
Legenda: Decolonialidade Planetária; Transdisciplinaridade
–
Transversalidade; religação, investigação,
educação na cidade, complexidade, antropoético, metacognição, subjetividade; Sala de aula mente social-
educação matemática decolonial transcomplexa.
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A sala de aula da mente social na educação matemática transcomplexa decolonial
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mesmo tempo do mais deplorável de si mesmo" (ALVARADO, 2015, p. 113); esse outro
conhecimento de matemática leva à reformulação de políticas educacionais, currículos,
intencionalidade no ensino de matemática, conjunção e complexidade da matemática com sua
história e filosofia, transdisciplinaridade e transversalidade do conhecimento da matemática, a
alfabetização da matemática como possibilidade em todos os seres humanos.
Mas o ensino da matemática também está aberto à sala de aula da mente social porque
a partir daí a ecologia do conhecimento é possível; que é o tema da continuação em estudo na
linha: Educação Matemática Descolonial Transcomplexa. Tudo isso da pesquisa
transdisciplinar crítica como transmétodo.
A pesquisa transdisciplinar é uma tarefa, que busca
a descoberta e a reestrutura do conhecimento do ensino da matemática, com a intervenção de
todos os componentes do universo, com as disciplinas, mas também com a ecologia do
conhecimento cotidiano, leigo, do habitat popular; envolvendo as subjetividades do indivíduo
que participa ativamente do processo investigativo.
Portanto, no final em cenários complexos, o autor de diz adeus com sentimentos de
matemática na vida do cidadão, no amor e na poesia que o levam a promover uma Educação
Matemática libertadora, com mente, corpo e coração; em estudos subsequentes da referida linha
de pesquisa; a inteligência espiritual desempenha um papel preponderante no ensino e
aprendizagem da matemática; que desconstrói que os processos de aprendizagem são apenas
mentais. Assim, a realidade do livro intitulada: a matemática do amor e da amizade, no poema
intitulado: o amor constante de uma mãe.
A função constante que se estende do infinito ao infinito nunca muda; como
sua mãe ama: imutável apesar do meu abandono à minha distância, mas
minhas ausências são imensas e você continua a me amar fielmente
constantemente.
Amor de mãe de mãe distante de tristezas injustas que viajar tempo seus filhos
desaparecidos em uma vida sem você, aparecem na finitude de sua vida e sua
mãe ainda tem isso; o amor constante de uma mãe (RODRÍGUEZ, 2018, p.
52).
Despeito-me da sabedoria de Deus, sempre unindo e nos iluminando com sua sabedoria
e amor profundo: Sociedades Bíblicas Unidas (1960) Filipenses 2:2: "
Complete minha alegria,
sendo do mesmo sentimento, preservando o mesmo amor, unidos em espírito, dedicados ao
mesmo propósito
."
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Milagros Elena RODRÍGUEZ
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Bauru, v. 8, e022001, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022001, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID8
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Sobre os autores
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Cristão, venezuelano. Estudante em 2021 do Pós-Doutorado as novas tendências e
correntes integrativas do pensamento e suas concreções, Universidade José Martí da
América Latina, Cuba, Doutor em Educação Matemática, Pensamento e Religação na
Transmodernidade, PhD em Ciências da Educação. Doutora em Inovações
Educacionais. Doutora em Patrimônio Cultural. Mestre em Matemática, Bacharel em
Matemática.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
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El aula mente social en la educación matemática decolonial transcompleja
Rev. Hipótese
,
Bauru, v. 8, e022001, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID8
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EL AULA MENTE SOCIAL EN LA EDUCACIÓN MATEMÁTICA
DECOLONIAL TRANSCOMPLEJA
1
A SALA DE AULA MENTE SOCIAL NA EDUCAÇÃO DE MATEMÁTICA
TRANSCOMPLEXA DECOLONIAL
THE SOCIAL MIND CLASSROOM IN TRANSCOMPLEX DECOLONIAL
MATH EDUCATION
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Universidad de Oriente, Venezuela
e-mail: melenamate@hotmail.com
Cómo hacer referencia a este artículo
RODRÍGUEZ, M. E. El aula mente social en la educación matemática decolonial
transcompleja.
Revista Hipótese
, Bauru, v. 8, e022001, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154.
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID8
Enviado en
: 19/03/2021
Revisiones requeridas en
: 20/03/2021
Aprobado en
: 21/04/2021
Publicado en
: 01/01/2022
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Pertenece a la línea de investigación titulada: Educación Matemática Decolonial transcompleja
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Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Hipótese
,
Bauru, v. 8, e022001, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID8
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RESUMEN
: Desde una transmetodología transdisciplinar crítica se analiza el aula mente social
en la Educación Matemática Decolonial Transcompleja. Como conclusiones de aperturas, el
aula mente social en la matemática colabora desmitificando la matemática elitista. Las
consideraciones del ser humano, que significa educar es clave en el re-ligaje de la enseñanza
para devenir el aula mente social, un emergente educativo de aplicación en variados contextos.
Se re-ligan nuevas mesetas, rizomas en los docentes, en la que el aprendizaje ya no es el fin
último del proceso sin un punto intermedio re-ligado, a todo instante los estudiantes aprenden,
des-aprenden y re-aprenden.
PALABRAS CLAVE
: Aula mente social. Educación Matemática. Decolonial. Transcompleja.
Reli-gada.
RESUMO
: A partir de uma transmetodologia transdisciplinar crítica, a sala de aula mente
social é analisada no Transcomplex Decolonial Mathematical Education. Como conclusões de
aberturas, a sala de aula da mente social em matemática colabora desmistificando a
matemática elitista. Considerações do ser humano, o que significa educar é fundamental na
religação do ensino para se tornar a sala de aula da mente social, uma emergência educacional
de aplicação em diversos contextos. Novos platôs são religados, rizomas nos professores, nos
quais a aprendizagem não é mais a meta final do processo sem um ponto intermediário
religado, em todos os momentos os alunos aprendem, desaprendem e reaprendem.
PALAVRAS-CHAVE
: Mente social de sala de aula. Educação matemática. Decolonial.
Transcomplex. Reli-gada.
ABSTRACT
: From a critical transdis ciplinary transmethodology, the social mind classroom
is analyzed in Transcomplex Decolonial Mathematical Education. As conclusions of openings,
the social mind classroom in mathematics collaborates by demystifying elitist mathematics.
Considerations of the human being, which means to educate is key in the re-linking of teaching
to become the social mind classroom, an educational emerging of application in varied
contexts. New plateaus are re-linked, rhizomes in teachers, in which learning is no longer the
ultimate end of the process without a re-linked intermediate point, at all times students learn,
unlearn and re-learn.
KEYWORDS
: Classroom social mind. Mathematics education. Decolonial. Transcomplex.
Reli-gada.
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El aula mente social en la educación matemática decolonial transcompleja
Rev. Hipótese
,
Bauru, v. 8, e022001, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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Rizoma inicial. La Educación Matemática modernista, tradicionalista y encasillada en
un ejercicio de autoritarismo en el aula
El aula mente social nace de la necesidad de encontrar líneas de salida a la crisis de la
modernidad-postmodernidad-colonialidad impuesto como colonialidad en las aulas, en la
educación. Este como proyecto soslayador en el mundo, con la invasión al Sur en 1492, su
dominio y preeminencia fue descartando otros saberes y desvalorizando al Sur con ello su
cultura, habitantes; trayendo consecuencias las cegueras del ser humano occidental que sufre
“dos carencias cognitivas que le ciegan: la ceguera de los saberes separados y
compartimentados
[…]
el occidentalocentrismo, que nos coloca en el trono de la racionalidad
y nos da la ilusión de poseer lo universal” (
MORÍN; DELGADO, 2016, p. 13)
Estas cegueras han sido largamente estudiadas; la soslayación seguida luego de
Occidente por el Norte y la globalización horrorizan al mundo; pues mientras en manos de unos
pocos recae la riqueza; muchos mueren de hambre o de la escasez de los más elementales
derechos de vida, como el agua; “si la modernidad se define como fe incondicional en el
progreso, en la técnica, en la ciencia, en el desarrollo económico, entonces esta modernidad
está muerta” (
MORÍN, 1999, p. 34).
Así mismo “
entendemos modernidad no como fenómeno intraeuropeo sino desde su
dimensión global, vinculada con la hegemonía, periferización y subalterización geopolítica,
racial, cultural y epistémica qu
e la modernidad ha establecido […]
La colonialidad es el lado
ocul
to de la modernidad” (
WALSH, 2007, p. 104). Por ello, la modernidad-postmodernidad es
entendida en esta investigación como proyecto soslayador. Que comenzó con la colonización y
luego se perpetúa hasta hoy con la colonialidad.
Esta colonialidad presente actualmente es la cara visible que muestra la modernidad y
que niega a morir como soslayadora. La crisis permea al Sur, y su invasión de las mentes, la
colonialidad del saber, poder y hacer permea especialmente a la educación; se le dictamina al
estudiante una instrucción ajena a sus vidas, culturas; el reduccionismo impuesto en el aula de
clase, sin contar con el alfabetismo que por años permeo muchos lugares. Se ha promovido en
el aula “la inteligencia parcelada, compartimentada, mecanicista, disyuntiva, reduccionista,
rompe lo complejo del mundo en fragmentos separados, fracciona los problemas, separa lo que
está unido, unidimensionaliza lo multidimensional. Es una
inteligencia miope” (
MORÍN, 1999,
p.
18). En el Sur, en el nombre impuesto América, el continente desmitificado; ni los “gobiernos
de izquierda ni de derecha han podido terminar de superar los impedimentos de la educación;
se requiere ejercer alternativas otras que lleven a la superación de la colonialidad y
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post
colonialidad a través de un sujeto” (
ALVARADO, 2015, p. 108). Mientras que, no se
descolonice el hacer y ser en el ser humano, decolonizar el saber, reinventar el poder (SANTOS,
2010); será difícil transcender a salidas liberadoras que lleguen a la mayoría. Es así como,
“el
pensamiento decolonial recoge no sólo una crítica a la colonialidad del poder y el saber, sino
también recoge el ideario de la tradición del pensamiento crítico latinoamericano de impulsar
proyectos emancipadores que trascienda la hegemonía epistémica eurocéntrica” (
MÉNDEZ;
MORÁN, 2014, p. 51).
Por ello, el pensamiento decolonial es urgente como marco de realización de los nuevos
paradigmas que entiendan que su realización solo es posible fuera de la modernidad-
postmodernidad-
colonialidad. La crisis de la educación modernista está aún presente, “la
academia ha servido a los propósitos de la globalización, ya que la misma promueve la
condición de colonizadores-colonizados, dando pas
o a un neocolonialismo en nuestros días”
(ALVARADO, 2015, p. 107). Hay resistencias a estas realidades; proyectos de liberación que
Paulo Freire, Enrique Dussel, Boaventura Do Santos; entre tantos otros que plasman es sus
investigaciones la resistencia y liberación decolonial.
En particular, una de las crisis de la Educación Matemática modernistas es que la
educación sólo se concibe en el aula instruyendo la disciplina y sus teorías; cuando la
matemática contenida en sus saberes culturales, cotidianos, en la naturaleza en los procesos de
la vida de los actores del proceso educativo son desvirtuados; es más se consideran soterrados,
no conocimientos; tal como lo emite la forma modernista de enseñar; “el aula no deja de ser
vista como espacio cerrado, como “reciento” inclusive cuando se piensa del concepto “escuela”
o fuera de la escuela, todavía se piensa en que la naturaleza se debe descubrir y que todo está
determinado” (
GONZÁLEZ, 2017, p. 12).
En ese mecanicismo en el aula se derriban ilusiones, proyectos de vidas, se intenta
inyectar algoritmos matemáticos tal como se construyen; los procesos dialógicos del ser
humano, su afectividad; como aprenden; el cerebro su inteligencia solos e considera en la
memoria a la hora de recordar y emitirla en una evaluación. Los procesos didácticos tantas
veces estudiados en números resultados de la didáctica y pedagogía de la matemática como la
consideración transdisciplinar de la ciencia; aunado a la complejidad de lo que significa educar
sigue dejándose fuera del aula.
Así, gana la comodidad, lo prescrito, la pereza, y la imposición de un ejercicio de
autoritarismo tal cual nos formaron; que lejos de ser armónico y extrañado el acudir a esa aula
se convierte, salvo caos ejemplares, en una tortura a la hora de enseñar; en la que el docente
permanece como el sujeto que enseña y el estudiante el objeto que atiende y debe repetir.
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Aunado a política educativas coloniales; donde su preeminencia no es la educación liberadora;
docentes desmotivados mal pagados; en una crisis estructural de las instituciones educativas.
El aula como mecanismo de opresión. De ahí que promovemos, por ejemplo
, la liberación
freiriana del sujeto en la Educación Matemática Decolonial Transcompleja
(RODRÍGUEZ,
2021).
Es así como, en vías de
opresión vemos que “esta aula determinista clásica nos hace una
camisa de fuerza para pensar en educación compleja y transdisciplinar porque nos limita a una
sola realidad, una realidad reduccionista, pre armada o la que muchos docentes” (
GONZÁLEZ,
2017, p. 12). Es por ello, que en la enseñanza de la matemática en los primeros niveles
educativos el aula tradicional es motivo de rechazo, porque allí se le impone la matemática
como ajena a sus vidas
Pero qué pasa cuando a la crisis de la enseñanza de la matemática se le añade lo
enajenado del proceso; es decir un proceso con realidades occidentales en el Sur; sin importar,
su cultura, sus realidades; por ello la decolonialidad como proyecto que va en contraposición a
la modernidad-postmodernidad-colonialidad; cobra preminencia en el estudio; no como la
guerra contracara devuelta a Occidente o al Norte; no; la búsqueda de una educación decolonial,
“la necesidad de pensar la educación desde una perspectiva otra, que examine las experiencias
y saberes alternativos
, impulsando un pensamiento crítico y emancipador” (
ALVARADO,
2015, p. 103).
La formación de docentes en las universidades es colonial; son usados como
propagación del ejercicio de poder la universidad transcribe este modelo, tanto en el tipo de
pensamient
o disciplinario que encarna, “como en la organización arbórea de sus estructuras la
universidad se inscribe en lo que quisiera llamar la estructura triangular de la colonialidad: la
colonialidad del ser, la colonialidad del poder y la colonialidad del sabe
r” (
CASTRO, 2007, p.
80).
El pensamiento del Sur decolonial, al no ser excluyente; es profundamente inclusivo,
respetuoso de las maneras de hacer y desenvolverse los pueblos, de su historia y soberanía; es
planetario. Considera el hecho de que se ha obviado la condición humana el proyecto
modernista y su colonialidad aún impuesta de lo humano permanece “cruelmente dividido,
fragmentado en pedazos de un rom
pecabezas que perdió su figura […]
es imposible concebir
la unidad compleja de lo humano por medio del pensamiento disyuntivo que concibe nuestra
humanidad de manera insular por fuera del cosmos” (
MORÍN, 1999, p. 21).
La Educación Matemática modernista colonial se ha sobrellevado como sistema,
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tratado erróneamente como cerrado ha entrado en crisis y debe ir a una metamorfosis
, que “se
sustenta en que cuando un sistema no puede resolver sus problemas vitales, se degrada, se
desintegra, o bien se revela capaz de generar un metasistema que sepa tratar sus problemas: se
metamorfosea” (
MORÍN; DELGADO, 2016, p. 16).
En la matemática y su enseñanza la complejidad está concebida como una “reforma
profunda de pensamiento, una opción epistemológica que es, en sí misma, objetivo y métodos
educativos. Es entonces nuestra mirada sobre el mundo y sobre las cosas la que conviene
interrogar” (
MORÍN, 2004, p. 463); esta reforma atacan las políticas de estado, los currículos,
las didáctica, la pedagogía, la formación docente; pero también lo intrincado de las
concepciones matemáticas separadas de su historia y filosofía, de la cotidianidad y cultura; el
pensamiento complejo ataca la separabilidad de los saberes científicos y los soterrados de la
matemática y re-convoca a otra manera de hacer matemática ya no solo en el aula física, sino
en la vida y sentir del discente.
Es urgente, averiguar como el ser humano aprende matemática, en el estudio decolonial
de la crisis de la matemática, la noosfera, expresa la convergencia de mentes y de corazones
dando origen a una unidad más alta y compleja.
La Noosfera o noosfera, del griego noo
s (νόος),
inteligencia, y esfera (σφαῖρα),
es el conjunto de seres vivos dotados de inteligencia. Desde el
comienzo de la humanidad con el ser humano nació la noósfera: esfera de las cosas del espíritu,
por ello vivimos en medio de una selva de mitos que enriquecen las culturas. Los mitos han
tomado forma a partir de fantasmas formados por nuestros sueños e imaginaciones. Las ideas
han tomado forma a partir de los símbolos y los pensamientos de nuestras inteligencias.
El término noosfera fue acuñado por Chardin (1965) en la obra: El fenómeno humano;
la obra original en francés fue publicada en 1955. Edgar Morín retoma este concepto para
referirse a la esfera de las cosas “del espíritu producidas por la mente humana en el seno de una
cultura; y propone, asimismo, la constitución de la noología, una ciencia orientada al estudio
de la autoorganización de los sistemas de ideas” (
MORÍN, 1991, p. 111).
La noosfera está poblada de seres materialmente enraizados, pero de naturaleza
espiritual
; la información sigue teniendo un soporte físico-energético al mismo tiempo,
permeado de lo inmaterial, igualmente el mito, el dios, la idea tienen sustentáculo físico-
energético en los cerebros humanos, y se concretizan a partir de “la materialidad de los
intercambios químico-eléctricos del cerebro, los sonidos de la palabra, las inscripciones.
Disponen sobre todo de un soporte biológico constituidos por estos mismos cerebros, y es esto
lo que les va a insuflar una vida propia” (
MORÍN, 1991, p. 118).
Bajo investigaciones transparadigmática,
la transcomplejidad es entendida como una
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visión de mundo o episteme, que emerge para dar múltiples posibilidades de re-entender y re-
significar la realidad
, “desde ella se propugna la adopción de una posición abierta, flexible,
inacabada, integral, sistémica y multivariada, donde lo cuantitativo, lo cualitativo y lo dialéctico
se complementan en una relación sinérgica que configura una matriz epistémica
multidimensional” (
SCHAVINO, 2012, p. 27).
Bajo esta visión abierta decolonial, “la transcom
plejidad no implica multidisciplinas
sino el respeto a la pluralidad de saberes” (
SOTOLONGO, 2011, p. 43). Se acude a la
transcomplejidad para poder re-significar en la Educación Matemática aperturas a el aula mente
social que nace en la transcomplejidad, en la complejidad, “el aula mente social tomó fuerza
desde el concepto de mente ecológica y de los fundamentos de las teorías cognitivas”
(GONZÁLEZ, 2017, p. 169). Por ello como categoría la transcomplejidad es de obligatoriedad
en la consideración del estudio del aula mente social.
En el aula de matemáticas hablamos de “un aula
-mente-social que cada sujeto posee y
permite la capacidad de aprender y desaprender, y generar conocimiento en todo momento de
la vida” (
GONZÁLEZ, 2007, p. 56). Ella está llena de vivencias complejas, no hay
separabilidad en aula mente social para cada disciplina; el discente en ese espacio intersubjetivo
es profundamente transdisciplinar y debe apresurársele ese dialogo de saberes; dejarle la puerta
de consideración de las mesetas que dialoguen en saberes que era prohibitivos de considerarse
en la enseñanza de la matemática.
El aula mente social se desprende del tiempo de enseñanza del aula tradicional, su
estructura “está inmersa en un tiempo y espacio infinito, en tres pilares fundamentales:
emergencia, entretejido e incertidumbre. Su aplicación en la educación es muy amplia
principalmente en procesos de desarrollo curricular e investigació
n científica” (
GONZÁLEZ,
2012). Por ello, el discente se apertura con sus juegos, con su cultura, cotidianidad que no es
marcada por el tiempo, ni apresurada en su desmitificación de las tareas del aula; así el discente
se apertura a aprender la matemática re-vivenciándola en el aula, poéticamente, en forma de
realidades afectivas; disminuyendo con ello el rechazo hacia la ciencia.
Desde el aula mente social, el ser humano puede pensar convenientemente, la “dinámica
global/local/global requiere de conceptos capaces de globalizar comprensivamente la visión
unidimensional del proceso de globalización a través de su conexión con la historia del devenir
humano y su escala actual en relación con el devenir de la Tierra” (
MORÍN; KERN, 1993, p.
191)
Ahora, si a ello se le une al discurso la Educación Matemática como objeto de
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dominación la indagación cobra un emocionante devenir, que en la línea de investigación:
Educación Matemática Decolonial Transcompleja comienza a descentrar el oscurantismo que
aún tiene vedados a incluso transparadigmas como la transcomplejidad del que muchos
investigadores pretenden realizaciones plenas en rezagos modernistas-postmodernistas;
vamos a liberar ese discurso etnocéntrico
.
La consideración de que existe en todo ser humano, “un espa
cio intersubjetivo complejo
donde la incertidumbre y la sensibilidad cognitiva interactúan para que el sujeto aprenda”
(GONZÁLEZ, 2017, p. 7) da preeminencias mesetas de salida en dicha Educación Matemática
Decolonial Transcompleja a la crisis mundial de la enseñanza de la matemática. Para ello,
aceptar que ese espacio existe es aceptar y devenir la condición humana de los actores del
proceso educativo de la matemática y su comunicación debe de manera transdisciplinar ser
colaborativa en la comprensión de c
ómo enseñar y como el ser humano aprende; “trascender
hacia una visión planetaria de la vida, ecologizante, sistémica tomando en consideración la
razón de ser” (
GONZÁLEZ, 2017, p. 7).
Ya se han comenzado a adentrarse en líneas de salida; pues esta indagación se desarrolla
de manera no lineal, en forma de mesetas donde el viejo régimen metodológico: introducción-
desarrollo-recomendaciones-conclusiones queda atrás en un transparadigma transcomplejo que
precisamos en los adelante.
En lo que continua se discierne sobre la transmetodología, objetivo y proyecto en el que
se enmarca la indagación y luego la ecología de los saberes desde y en la Educación Matemática
Decolonial Transcompleja; y termina con unas reflexiones finales que más bien son aperturas
a la continuación rizomática de la línea de investigación.
Rizoma: Transcomplejidad y transdisciplinariedad crítica, transparadigma y
transmétodo
En primer lugar, el uso de rizomas en la indagación
; no es una casualidad, es la
profunda transdisciplinariedad que le atribuye concepciones entramadas y conformación de
mesetas en el discurso; la denominación de rizoma en la estructura de la investigación, “se trata
de una antigenealogía que rompe con las estructuras estáticas divisorias de presentar las
indagaciones en las que las partes se dividen indisolublemente en un ir si un venir”
(RODRÍGUEZ, 2019c, p. 4). Se trata de romper con la disyunción de las indagaciones que
comienzan con la introducción y terminan con conclusión aquí la denotación compleja de
rizoma indica un ir y venir que se conjunciona en toda la indagación donde desde la raíz se va
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a las ramas y las ramas no existen sin un tallo, y al mismo tiempo todos se comunican.
En segundo lugar, la transcomplejidad, con la vinculación complejidad y
transdisciplinariedad
, es en esta investigación categoría constitutiva del objeto de estudio y es
transparadigma; que incita ir más allá del paradigma moderno, se busca con las disciplinas en
su conjugaci
ón ir a una ecología de los saberes, “orientar la enseñanza de la matemática desde
el paradigma de la complejidad produce una perspectiva ética que le da una dimensión de
iniciativa ideológica a los educandos, hacer frente al reto de entender los fenómenos del mundo
sistémico complejos” (
RODRÍGUEZ, 2010, p. 58).
Desde una investigación transdisciplinar crítica
se analiza el aula mente social desde
la Educación Matemática Decolonial Transcompleja, que es el objetivo complejo de la
investigación
(RODRÍGUEZ, 2020a). En el enfoque transdisciplinar, es preciso reconocer que
existen varias perspectivas sobre la transdisciplinariedad, término acuñado por Piaget (1979) y
referido en varios trabajos en la obra de Morín (1974, 1981, 1997). Dicha indagación nos
permite recorrer conceptos de cualquier ciencia, sin disciplinarlo a concepciones
reduccionistas; es así como indisciplinamos el concepto disciplinar de aula clásica.
La indagación necesita ir complejamente fuera de los estadios reduccionistas de la
enseñanza modernista de la matemática donde el aula como espacio de enseñanza-aprendizaje
es protagonistas e ir a la “investigación transdisciplinar se ocupa de fenómenos que se
manifiestan, ocurren e interesan a la ciencia desde una perspectiva que trasciende a los distintos
horizontes disciplinarios” (
MOLINA Y VEDIA, 2016, p. 3); pues el aula mente social es
preeminencia en trascender los límites.
Debemos ser claro al precisar que no quiere decir que execramos la disciplina
(RODRÍGUEZ, 2020b); no, sin ella no hay tra
nsdisciplina, “no es que podamos prescindir por
entero de la especialización, pues resultaría imposible si queremos que siga el progreso, pero la
idea de que ésta nos es una virtud, sino un mal evitable, va ganado terreno” (
SCHRÖDINGER,
1985, p. 17). Así, la transdisciplinariedad tiene serios avances hacia el ejercicio práctico de la
complejidad.
El conocimiento matemático científico es muy especial en sus consistencia y
característica que sin encerrarlo o desvirtuarlo de su esencia; en la inclusión se debe lograr un
conocimiento matemático abrazado con los saberes soterrados de la ciencia que apela a “la
ruptura de los límites de las disciplinas, articula su actividad atravesando una amplia
multiplicidad de disciplinas, campos y discursos, extrayendo lo mejor de cada una de ellas, sin
ser captura y atrapada en ellas” (
OCAMPO, 2018, p. 32).
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Es de resaltar que,
en dicha investigación, “lo transdisciplinar se propone una actitud
siempre dialógica, reconociendo la complejidad susceptible de encontrarse en todo nivel de
análisis” (
OLANO, 2019, p. 12). Así, la comprensión del aula mente social en la Educación
Matemática Decolonial Transcompleja toma sentido y se acepta el dialogo de lo abstracto con
lo cotidiano; la inteligencia lógica con la espiritual; se admite que lo que no es regularizable
forma parte de como el individuo aprende; subjetivamente imbricado en la mente, anclado en
el espíritu donde no es posible particional aula mente social para cada disciplina que el ser
humano estudia; así desde la investigación transdisciplinar el aula mente social coadyuva a
complejizar todo sus conocimientos a la cabal comprensión de la matemática.
Rizoma: ¿El aula o el aula mente social?
En lo que comienza nos preguntamos
¿si ha evolucionado el concepto de noosfera para
llegar al concepto de Juan González Velasco de aula mente social?
La noosfera no ha cambiado
su concepción en el tiempo, en su percepción de esfera pensante. En la Psicología Social se
estudian conceptos relacionados al aula mente social “implican los conceptos de “mente social”
y de “conciencia social”—
es que un solo proceso puede tener lugar a través de di
versos “centros
de experiencia”” (
ELLWOOD, 1899, p. 7).
Ahora, pensar la noosfera, como esfera pensante, múltiple, elevada en máxima
expresión y que debe ser alimentada constantemente, esto nos lleva a considerar al aula mente
social como posibilidad de entenderse en esa esfera, no como sustituto, sino como abono fértil
que lleva a comprender la conformación del conocimiento desde los movimientos
transdisciplinarios y transversalizados de la vida misma.
El aula mente social, desde su sentido decolonial planetario lo encontramos en el mismo
momento de intentar rescatar al ser humano
, en re-significarlo como sujeto con sensibilidades,
sentimientos, valores y conocimientos valiosos, seres humanos entrelazados en procesos
metacomplejos capaces de rescatar los conocimientos soterrados con los científicos bajo
perspectivas transdisciplinares, transversales, complejas y transcomplejas desde un sentimiento
antropoético, diatópico y ecosófico donde se considera al ser y el aprendizaje que este desarrolla
bajo una visión de vida planetaria, holográmatica, y al considerar esto, González (2017) nos
lleva desde el aula mente social a esa posibilidad de pensamiento docente para aperturarnos
decolonialmente en el planeta.
En la enseñanza tradicional es de obligatoriedad relatar lo que ocurre en el aula, esa aula
de clases; donde se supone el estudiante aprende luego que se enseña, dirigido por un docente
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El aula mente social en la educación matemática decolonial transcompleja
Rev. Hipótese
,
Bauru, v. 8, e022001, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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que plasma las teorías y las impone al estudiante.
El aula deja de ser el aula y pasa a ser un
espacio mental subjetivo; espacio no físico donde cada quien aprende; de donde deviene sus
historias de vidas, culturas, cotidianidad, entre otras
. Se trata como lo venimos expresando del
aula mente social (GONZÁLEZ, 2017).
En la posibilidad de no caer en las trampas de la modernidad, de re- significarlas; se
expresan nuevos paradigmas; que denomino transparadigmas, entre ellos se refiere a
la nueva
ciencia
no es “una ciencia que realiza la supresión de las disciplinas, es un
a posibilidad de
religación y de fecundación, porque una disciplina fuera de su medio no puede ser útil a nadie,
ni a los ciudadanos, ni a los humanos” (
MORÍN, 2006, p. 39).
Lo que dice que la forma de hacer educación y pedagogía rompe con la tradicionalidad,
va a atender la “necesidad de producir, entre esos diálogos, ligazones y articulaciones sin las
cuales no es posible acceder a un entendimiento claro de sus propósitos y desarrollos”
(ESCOBAR; ESCOBAR, 2016, p. 90). Ese rompimiento con la tradicionalidad transciende el
aula física como espacio de aprendizaje al aula mente social que sin depender del espacio o
tiempo es ahora el espacio imaginativo, espiritual, subjetivo de enseñanza y aprendizaje de los
actores del proceso educativo. Es lógico el cambio al transparadigma transcomplejo pues una
educación esencialmente transmisionista, verbalista e instruccionista no es constante con los
“nuevos
enfoques y presupuestos de la nueva ciencia.La integración, la interdependencia y la
aceptación de los dualismos y antagonismos, son elementos necesarios para potenciar en el
sujeto de la educación su enorme caudal de capacidades, emociones y expresiones”
(ESCOBAR; ESCOBAR, 2016, p. 92).
Aparece en escena la transcomplejidad, el re-ligaje; expresado así por Rodríguez
(2019b);
el guion hace volver al re-ligaje como posibilidad muchas veces repetida en la
búsqueda incesante del conocimiento
. En la obra los siete saberes de la educación del futuro de
Edgar Morín se refiere a una gran religazón de los conocimientos consecuencias de las ciencias
naturales con el fin de ubicar la condición humana en el universo, de las resultantes de “las
ciencias humanas para aclarar las multidimensionalidades y complejidades humanas y la
necesidad de integrar el aporte inestimable de las humanidades, no solamente de la filosofía y
la historia, sino también de la literatura, la poesía, las artes” (
MORÍN, 1999, p. 21).
Esa religazón Moríniana se da en el aula mente social que toma en cuenta la
complejidad del ser humano y la ecología de la acción
que es “tener en cuenta su propia
complejidad, es decir, riesgo, azar, iniciativa, decisión, inesperado, imprevisto, conciencia de
desviaciones y transformaciones” (
MORÍN, 1990, p. 11). Esta religazón ha estado presente en
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la construcción de las teorías matemáticas profundamente re- visadas, re-construida; por
ejemplo, "los números son reales, aun cuando no existan en tanto que tales en la naturaleza. Su
tipo de realidad, transcendente, cuasi pitagórica según un punto de vista, no ha dejado de
atormentar al espíritu de los matemáticos" (MORÍN, 1991, p. 111).
Tales excelencias de complejidad y metacomplejidad no se logran únicamente en un
aula física,
sino que el aula de clase “se convierte en un espacio libertario donde el uno y el otro
convergen respetuosa y solidariamente. Estas circunstancias realzan la identidad de cada cual,
asumen las diferencias, pero logran crear otras posibilidades de diálogo interpersonal e
intersubjetivo” (
ESCOBAR; ESCOBAR, 2016, p. 97).
Se trasciende así al aula mente social; que ahora es deseable llevarla a la Educación
Matemática Decolonial Transcompleja. Dicha aula mente social “nos lleva a analizar la
capacidad de aprender, enseñar y generar conocimiento de todos los que participamos en la
educación” (
GONZÁLEZ, 2009, p. 4); porque ella conlleva al re-pensar desde la comunión con
el otro, desde su discernimiento y conexión con la ciudadanía que re-liga su pensar en la
búsqueda ecosófica de aprender el difícil arte de habitar en el planeta.
En tal caso, el primer elemento de construcción del aula mente social parte de la
existencia de una realidad educativa, que rompe “el esquema de aula como espacio físico de
aprendizaje, y que va más allá de modelizar lo que se debe aprender y donde cualquier sistema
y subsistema didáctico o educativo en sí, complementa a una educación compleja y
transdisciplinar” (
GONZÁLEZ, 2017, p. 12).
Es allí considerado entonces, el aula como espacio físico al estilo los templos en el
cristianismo, pero que su verdadera iglesia no es el templo; sino las personas en comunión
cristiana con la palabra y los mandatos de Dios en la Biblia. Así el aula mente social.
Para que el estudiante de matemáticas; se alimente y aprenda de aula mente social
necesita la transdisciplinariedad; esto es la inmersión hacia los saberes científicos y
tradicionales en correspondencia la relación y el alimento convergente de las ciencias; así
aprender es aprender del conocimiento en general con su cultura y vida. Para ello re-ligar es
emergencia en el aula mente social; re-ligantes urgentes como la complejidad y su principio
dialógico; en el aula mente social compleja y transdisciplinar.
Para el cabal entendimiento del aula mente social hay que reconocer que “todo
conocimiento opera mediante la selección de datos significativos y rechazo de datos no
significativos: separa (distingue o desarticula) y une (asocia, identifica); jerarquiza (lo principal,
lo secundario) y centraliza (en función de un núcleo de nociones maestras)” (
MORÍN, 1990, p.
28).
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En el aula mente social se va a un meta-pensar que es la actitud que tiene el sujeto
pensante frente a la realidad
que pretende manipular, conocer, comprender, explicar,
interpretar y transformar; es el conjunto de acciones y reacciones desarrolladas por el sujeto
pensante en respuesta a sus intereses, motivaciones, emociones y necesidades personales y
sociales; es el estado mental de sí mismo y del otro; es la capacidad de percibir, reflexionar y
comprender el todo y la parte en dinamismo y bajo pautas estructuradas.
Es urgente entonces en la educación decolonial
, desarrollar “el estudio de las
características cerebrales, mentales y culturales del conocimiento humano, de sus procesos y
modalidades, de las disposiciones tanto psíquicas como culturales que permiten arriesgar el
error o la ilusión” (
MORÍN, 1999, p. 9). Hay que aprender la manera como conocemos, como
opera esa aula mente social, allí la condición humana entra en escena en tanto somos seres
enigmáticos, espirituales, biológicos, sociales, somos buenos, pero perversos; todas esas
dicotomías debemos aceptarlas y manejarlas en el proceso de enseñanza aprendizaje. Es urgente
con ello, el estudio del espíritu; como se comunica con nosotros, como esa esfera pensante se
alimenta y coadyuva a que aprendamos.
En lo que sigue se resume este rizoma con un gráfico.
Figura 1
–
Desenho de uma estudante chinesa
Fuente: Realizado para la investigación (2021)
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Rizoma: El aula mente social en la Educación Matemática Decolonial transcompleja
La Educación Matemática Decolonial Transcompleja es resistencia que involucra
desde un trasfondo dialógico
: “educar en la reflexividad, el asombro, la
resistencia y la
percepción de las transformaciones sociales, incorporar la teoría compleja, invita a integrar la
relación individuo-sociedad-especie, trilogía desde la cual se pueden superar las cegueras
educativas y reorganizar el conocimiento” (
ANDRADE; LEGUIZAMO; VERGARA, 2018, p.
495).
Rescatar y salvaguardar transdisciplinar y transversalmente los conocimientos
matemáticos del Sur es urgente en la vida de las personas; es esa la significancia decolonial
.
La Educación Matemática Decolonial Transcomple
ja busca “la construcción de un sujeto capaz
de superar las limitaciones educativas, hacerse responsable de sus elecciones y decidir
articularse a la praxis liberadora y antihegemónica” (
ALVARADO, 2015, p. 109). Es
convocativa dicha educación al docente de matemática, el matemático a que somos llamados al
cambio profundo, desde el Sur para el mundo; profundamente planetaria; que vaya al camino
de la liberación de la matemática, por ello “es necesario pasar por el conocimiento de sí y de
las circunstancias, aceptando el saber otro co
mo parte esencial del conocimiento”
(ALVARADO, 2015, p. 109).
En tal sentido, es urgente que aprender matemáticas no es inyectarse de teorías que no
tienen sentido sino las llevamos a la con-formación del ciudadano, la ciudadanía planetaria
“humanizadas, antropoéticos, investigadoras, creativas, innovadoras, críticas
, transformadoras
y planetarias. Se trata de ciudadanos cada día menos antropocéntricos y más ambiocentristas,
una forma de diálogo entre naturaleza y sociedad que la cultura atraviesa como eje integrador
y mediador” (
RODRÍGUEZ, 2019b, p. 140). En una ecología de los saberes la matemática es
convocada a participar en todo ese reconstruir y excelencias deseadas del ser humano.
La inclusión y la profunda transdisciplinariedad del aula mente social en la Educación
Matemática Decolonial Transcompleja
, el aula m
ente social “no es limitativo, puede aplicarse
a cualquier disciplina, es autodidacta, autosuficiente, inspirativa con un fuerte valor de
sensibilidad cognitiva, arraigado en lo que el cognoscente, investigador o creador quiere
descubrir, crear o reconstru
ir” (
GONZÁLEZ, 2018, p. 43). La aplicabilidad en la matemática
es trascendental pues recobra sentido la matemática que atraviesa todas las ciencias y al mismo
tiempo que va como trans- ciencia en la vida del ser humano y el desarrollo de los países.
Es así
como, que aprender matemáticas debe ser “tejer, trenzar, mallar, ensamblar,
enlazar, articular, vincular, unir el principio con el final” (
MORÍN, 1998, p. 3); son saberes,
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que desde por ejemplo enseñar matemática puedo enseñar de cultura pensando en la geometría
por ejemplo de las obras patrimoniales, de
los tejidos de los Wayuu: los Kanasu y así
connotados ejemplos que la transdisciplinariedad permite concebir.
Se deben crean bucles educativos bajo diversos aplanéis de la realidad desde los saberes
científicos a los saberes soterrados y viceversa, así como dentro estableciendo sentires desde
diversos estados que con-forman una identidad cultural descolonizada, descubriéndose
asimismo en su aula mente social (RODRÍGUEZ, 2019a, p. 10), es ese estado consciente,
complejo de lo que realmente es capaz el estudiante de crear, construir, de reconstruir y aportar
(GONZÁLEZ, 2012); la matemática es por excelencia maleable a todo ello; convocada a
reconocer esos saberes que son develados en la cotidianidad y cultura del ser humano.
Por otro lado, el aula como espacio físico debe ser re-ligada, es indispensable
resignificar la escuela, lo mismo que el papel del pedagogo en todos los espacios cruzados de
esta. Es preciso y primordial recorrer reiteradamente la trama organizativa y pedagógica que
sostiene el armazón de las instituciones educativas y que promueve el proceso de las prácticas
escolares; que es “al mismo tiempo, intelectual, axiológica y praxiológica, lo esencial es ir
descubriendo otras condiciones para que, en lo más profundo de la identidad humana, se
restituyan los valores que pueden contribuir a la creación de una identidad colectiva”
(ESCOBAR; ESCOBAR, 2016, p. 98).
En la Educación Matemática Decolonial Transcompleja, la liberación es primerísima,
y la Educación En La Ciudad
, auténticamente freiriana conyuga que el espacio físico; el aula
en “la escuela no es sólo un espacio físico. Es un clima de trabajo, una postura un modo de ser”
(FREIRE, 1997, p. 19). Se aspira que, desde la escuela, denominada así a cualquier institución
educativa, a la ciudad y de esta a la escuela se rescaten conocimientos de la matemática en el
aula mente social de los actores del proceso educativo que coadyuven a la liberación onto-
epistemológica de la enseñanza de la matemática.
Por ello, en el aula mente social hay una práctica liberadora donde los ciudadanos son
sujetos activos de su proceso de enseñanza-aprendizaje y su praxis cultural altamente compleja
y de excelencia. “Nótese que el aula mente social es
una compleja vivencia con la ciudad, pero
de donde se alimentan las instituciones educativas que de manera transdisciplinar se nutren”
(RODRÍGUEZ, 2019a, p. 16). Con esto
el aula tradicional física, se des-liga y re-liga a un
aula mente social
. El espacio físico, las instituciones educativas trascienden al hábitat popular;
a cualquier lugar donde subjetivamente se aprenda matemáticas.
La Educación en la Ciudad conyuga a la enseñanza de la matemática
con “la
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participación popular […]
la educación rompe con la tradición de que sólo la elite es competente
y sabe cuáles son las necesidades e intereses de toda la sociedad” (
FREIRE, 1997, p. 19). De
aquí emerge la idea de una ciudad que educa de donde surgen ejes conceptuales de la
conformación del estudiante como ciudadano q
ue “inquiere en el reconocimiento de estos
saberes, englobándolos en un solo reclamo: la aceptación saberes alternativos a la hegemonía
occidental” (
ALVARADO, 2015, p. 110).
Así mismo, “el aula movida y entendida en la objetividad, subjetividad e
intersubjetividad del sujeto complejo y espacios donde la hermenéutica hace y rehace la historia
de la cultura, de la vida y convivir del ciudadano” (
RODRÍGUEZ, 2019a, p.16), coadyuva a
una aula mente social de los actores del proceso educativo a una matemática de la ciudad, de la
calle; a un pedestal deconstruido que puede dar fe y esperanza al discente predispuesto por la
matemática que él puede aprender; que su valor investigativo de su niñez y cotidianidad en esa
aula mente social colaboran a que los conceptos matemáticos se vayan conformando en el
aprender.
La educación en la ciudad es profundamente antropolítica en la Educación Matemática
Decolonial Transcompleja, esta nueva política
“constituye una afirmación de la esperanza en
la subjetividad humana, pues se trata de volver la atención sobre situaciones aparentemente ya
conocidas para, a la luz de un nuevo pensamiento, comprenderlas y humanizarlas desde
resignificaciones existenciales” (
BUITRAGO, 2011, p. 17).
El aula mente social en el matemático, en el docente
en “ese estado consciente, complejo
de lo que realmente es capaz el estudiante de crear, construir, de construir y aportar”
(GONZÁLEZ, 2017, p. 41) lo lleva desde lo mejor de su condición humana a re-verter el
proceso soslayador de la matemática y asumir su responsabilidad antropoética de enseñar con
alma, cuerpo y corazón.
Por otro lado, es de considerar el hecho que desde ese complejo que es el entramado de
conocer y aprender del ciudadano ecologizado con el dialogo de saberes, el aula mente social
no es disciplinar; es transdisciplinar; esto es no tiene el discente bajo estas premisas un aula
mente social para matemática, otra para lenguaje; y así. No, es más ni la esfera pensante: la
noosfera ha sido así. No es divisible; es un todo imaginario, muchas veces enigmático; pues
sabemos de manera general como se aprende; pero al aceptar en la educación que el discente
conectando con lo más interior de su ser aprende entonces podremos comprender un poco más
la naturaleza del ser humano.
El aula mente social en la matemática colabora en desmitificar la matemática elitista
ante las personas
, no significa que su rigor deja de ser, su axiomática y concepciones. Las
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consideraciones del ser humano, de la condición humana, de lo que significa educar es clave en
ese re-ligaje de la enseñanza de la matemática pensando en el aula mente social de aprendizaje;
es un emergente educativo de aplicación en variados contextos de aprendizaje y enseñanza para
el actor educativo de forma indiferente, va más allá de la metacognición que quiebra el espacio,
la dimensión y el tiempo como elementos taxativos en la estructuración de ideas para la
edificación de un conocimiento matemático. Su umbral se encuentra en las concepciones base
de creatividad y del pensamiento complejo que se aplica en el terreno educativo.
Des-ligarse de viejas posturas soslayadoras de la educación en el aula mente social
como una contribución desde la complejidad en su aplicación en la enseñanza de la matemática
como proceso creativo re-ligado
. En efecto, resulta que el aula física no es el primordial motor
creativo del ser humano, sino el aula como tal se encuentra en el sujeto en cualquier espacio de
aprendizaje y enseñanza que condescienda al sujeto no reproducir conocimiento, más bien
reflexionar, crear e innovar, acercarse a las reales necesidades de la comunidad, por lo que el
aula mente social es un proceso creativo muy perceptivo en el ser humano que brota en la
manera que religa y des- liga su conocimiento para leer el mundo desde escenarios complejos.
De esta manera, en la enseñanza de las matemáticas se imaginan nuevas mesetas,
rizomas en los docentes, en la que el aprendizaje, ya no es el fin último del proceso sin un punto
intermedio re-ligado, a todo instante los estudiantes aprenden, desaprenden y reaprenden, es un
rizoma que se debe examinar y exteriorizar bajo disímiles escalones de la realidad,
manifestándose además en su aula mente social ese momento consciente, complejo de lo que
verdaderamente es capaz el estudiante de crear, construir y aportar para su país, su entorno, su
comunidad o su espacio.
El aula mente social en el aprendizaje de la matemática; está en la mente de cada actor
del proceso educativo desde su vida cotidiana, su cultura, intersubjetividad
, aprendizaje
colaborativo, el discente de la matemática es en su aula mente social, lo que lleva a la inclusión
en la formación docente de un aula mente social que re- significa el aula tradicional; con ello
su formación se enriquece en una práctica significativa, rica de nuevas maneras incluyentes y
una evaluación re-ligada.
En lo que deviene un gráfico que ilustra de alguna manera lo hecho en el presente
rizoma.
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Figura 2
–
Aula mente social
Fuente: Realizado para la investigación (2021)
Rizoma: Conclusiones de iniciaciones decoloniales y transcompleja
En la presente investigación desde el transmétodo transdisciplinar crítico se analizó el
aula mente social desde la Educación Matemática Decolonial Transcompleja, que es el objetivo
complejo de la investigación. La incitación a pensar en el aula mente social se hace de manera
rizomática en tanto no hay una dirección única la construcción de la indagación. Del análisis el
aula mente social indica que la formación del docente de matemática debe ser re-pensada en su
praxis y la universidad en nuestra era planetaria, re-pensada desde una visión que reconozca los
saberes otros. Este hecho es esencia de la decolonialidad que es profundamente política con la
misión de re-formulación epistémica; más aún el desenmascaramiento de la colonialidad de la
modernidad en tiempos de globalización; que es deseable en una planetarización.
Por ello, el aula tradicional no es anulada en su significancia; sino que se a aperturado
el espacio intersubjetivo en todo momento de enseñanza y aprendizaje de los actores del proceso
educativo; “se debe emprender la búsqueda del saber otro, que aproxime a la humanidad a la
comprensión de sí misma, tanto en sus aspectos más loables, pero a la vez de lo más deplorable
de sí mis
ma” (
ALVARADO, 2015, p. 113); ese saber otro de la matemática conlleva a una re-
formulación de las políticas educativas, los currículos, la intencionalidad en el enseñar
matemáticas, la conjunción y complejización de la matemática con su historia y filosofía, la
transdisciplinariedad y transversalidad de los saberes de la matemática, la alfabetización de la
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matemática como posibilidad en todos los seres humanos.
Pero también se apertura la enseñanza de la matemática al aula mente social pues desde
allí es posible la ecología de los saberes; que es tema en la continuación en estudio en la línea:
Educación Matemática Decolonial Transcompleja. Todo ello desde la investigación
transdisciplinar critica como transmétodo.
La investigación transdisciplinar es un tarea, que
busca el descubrimiento y re-construcción del conocimiento de la enseñanza de la matemática,
con la intervención de todos los componentes del universo, con las disciplinas, pero también
con la ecología de los saberes cotidianos, legos, del habitad popular; involucrando las
subjetividades del individuo quienes activamente se involucran en el proceso investigativo.
Por ello, al final en escenarios complejos, la autora de despide con sentires de la
matemática en la vida del ciudadano, en el amor y la poesía que le llevan a promover una
Educación Matemática liberadora, con mente, cuerpo y corazón; en estudios posteriores de la
línea de investigación mencionada; la inteligencia espiritual juega un papel preponderante en
la enseñanza y aprendizaje de la matemática; que deconstruye que los procesos de aprendizaje
son sólo mentales. Así la realidad del libro titulado: las matemáticas del amor y la amistad, en
el poema titulado: el constante amor de una madre.
La función constante que se extiende del infinito hasta el infinito nunca
cambia; como tu amor madre: inmutable pese a mi abandono a mi distancia,
aun así, mis ausencias son inmensas y tú me sigues amando fielmente
constante.
Madre amor de madre lejano de injustos pesares que viajando el tiempo tus
hijos desaparecidos en una vida sin ti, aparecen en la finitud de tu vida y tu
madre aún tienes ese; el constante amor de una madre (RODRÍGUEZ, 2018,
p. 52).
Me despido con la sabiduría de Dios, siempre uniéndonos y alumbradnos con su
sabiduría y profundo amo
r: Sociedades Bíblicas Unidas (1960) Filipenses 2:2: “
haced completo
mi gozo, siendo del mismo sentir, conservando el mismo amor, unidos en espíritu, dedicados a
un mismo propósito
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Milagros Elena RODRÍGUEZ
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Sobre os autores
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Cristiana, venezolana. Cursante en 2021 del Postdoctorado las nuevas tendencias y corrientes
integradoras de pensamiento y sus concreciones,Universidad José Martí de Latinoamérica,
Cuba, PhD en Educación Matemática, Pensamiento y Religaje en la Transmodernidad, PhDen
Ciencias de la Educación. Doctora en Innovaciones Educativas. Doctora en Patrimonio
Cultural. Magister en Matemática, Licenciada em Matemáticas.
Procesamiento y edición: Editora Iberoamericana de Educación.
Revisión, formateo, normalización y traducción.
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The social mind classroom in transcomplex decolonial math education
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022001, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID8
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THE SOCIAL MIND CLASSROOM IN TRANSCOMPLEX
DECOLONIAL MATH EDUCATION
1
A SALA DE AULA COMO MENTE SOCIAL NA EDUCAÇÃO
TRANSCOMPLEXA E DECOLONIAL DE MATEMÁTICA
EL AULA MENTE SOCIAL EN LA EDUCACIÓN MATEMÁTICA
DECOLONIAL TRANSCOMPLEJA
Milagros Elena RODRÍGUEZ
University of Oriente, Venezuela
E-mail: melenamate@hotmail.com
How to refer to this article
RODRÍGUEZ, M. E. The social mind classroom in transcomplex decolonial math education
Revista Hipótese
, Bauru, v. 8, e022001, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154. DOI:
https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID8
Submitted
: 19/03/2021
Revisions required
: 20/03/2021
Approved
: 21/04/2021
Published
: 01/01/2022
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It belongs to the line of research entitled: Transcomplex Decolonial Mathematics Education.
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Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022001, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID8
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ABSTRACT
: From a critical transdisciplinary transmethodology, the social mind classroom is
analyzed in Transcomplex Decolonial Mathematical Education. As conclusions of openings,
the social mind classroom in mathematics collaborates by demystifying elitist mathematics.
Considerations of the human being, which means to educate is key in the re-linking of teaching
to become the social mind classroom, an educational emerging of application in varied contexts.
New plateaus are re-linked, rhizomes in teachers, in which learning is no longer the ultimate
end of the process without a re-linked intermediate point, at all times students learn, unlearn
and re-learn.
KEYWORDS
: Classroom social mind. Mathematics education. Decolonial. Transcomplex.
Reli-linked.
RESUMO
: A partir de uma transmetodologia transdisciplinar crítica, a sala de aula da mente
social é analisada na Educação Transcomplexa Decolonial da Matemática. Como conclusões
de aberturas, a sala de aula da mente social em matemática colabora desmistificando a
matemática elitista. Considerações do ser humano, o que significa que educar é fundamental
na religação do ensino para se tornar a sala de aula da mente social, uma emergência
educacional de aplicação em diversos contextos. Novos platôs são religados, bem como os
rizomas nos professores, nos quais a aprendizagem não é mais a meta final do processo sem
um ponto intermediário religado, em todos os momentos os alunos aprendem, desaprendem e
reaprendem.
PALAVRAS-CHAVE
: Mente social de sala de aula. Educação matemática. Decolonial.
Transcomplexa. Religada.
RESUMEN
: Desde una transmetodología transdisciplinar crítica se analiza el aula mente
social en la Educación Matemática Decolonial Transcompleja. Como conclusiones de
aperturas, el aula mente social en la matemática colabora desmitificando la matemática
elitista. Las consideraciones del ser humano, que significa educar es clave en el re-ligaje de la
enseñanza para devenir el aula mente social, un emergente educativo de aplicación en variados
contextos. Se re-ligan nuevas mesetas, rizomas en los docentes, en la que el aprendizaje ya no
es el fin último del proceso sin un punto intermedio re-ligado, a todo instante los estudiantes
aprenden, des-aprendeny re-aprenden.
PALABRAS CLAVE
: Aula mente social. Educación Matemática. Decolonial. Transcompleja.
Reli-gada.
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The social mind classroom in transcomplex decolonial math education
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022001, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID8
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Initial rhizome. Modernist mathematics education, traditionalist and classified as an
exercise of authoritarianism in the classroom
The classroom of the social mind is born from the need to find ways out of the crisis
of modernity-postmodernity-coloniality imposed as coloniality in the classrooms, in education.
This, as a preventable project in the world, with the invasion of the South in 1492, its dominion
and preeminence was discarding other knowledge and devaluing the South with its culture, its
inhabitants; bringing consequences to the blindness of the Western human being who suffers
"two cognitive deficiencies that blind him: the blindness of separate and compartmentalized
knowledge [...] Western-centrism, which places us on the throne of rationality and gives us the
illusion of possessing the universal" (MORÍN; DELGADO, 2016, p. 13)
This blindness was studied; the West's evasion and globalization terrify the world;
while in the hands of some lies, wealth; many dies of hunger or scarcity of the most basic rights
to life, such as water; "if modernity is defined as unconditional faith in progress, in technology,
in science, in economic development, then this modernity is dead" (MORÍN, 1999, p. 34).
Likewise, "we understand modernity not as an intra-European phenomenon, but of a
global dimension, linked to hegemony, periferization and geopolitical, racial, cultural and
epistemic subalternation that modernity has established [...] Coloniality is the hidden side of
modernity" (WALSH, 2007, p. 104). Therefore, modernity-postmodernity is understood in this
research as an evasion project. This began with colonization and is perpetuated to this day with
coloniality.
This present coloniality is the visible face that modernity shows and that refuses to die.
The crisis permeates the South, and its invasion of minds, the coloniality of knowledge, power
and doing permeates education especially; to the student is dictated to an instruction, foreign to
their lives, cultures; the reductionism imposed in the classroom, not to mention the literacy that
for years permeated many places. He was promoted in the classroom "divided,
compartmentalized, mechanistic, disjunctive, reductionist, disruptive the complex of the world
in separate fragments, fraction of the problems, separates what is united, unidimensionalizes
the multidimensional. It is a myopic intelligence" (MORÍN, 1999, p. 18). In the South, under
the imposed name America, the continent demystified; neither the "governments of the left nor
the right were able to overcome the impediments of education; it is necessary to exercise
alternatives that lead to the overcoming of coloniality and post coloniality through a subject"
(ALVARADO, 2015, p. 108). As long as not decolonizing the doing and being in the human
being, decolonizing knowledge, reinventing power (SANTOS, 2010); it will be difficult to
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Bauru, v. 8, e022001, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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transcend for liberating outputs that reach the majority. Thus, "decolonial thinking includes not
only a critique of the coloniality of power and knowledge, but also collects the ideology of the
Latin American critical thought tradition to promote emancipatory projects that transcend
Eurocentric epistemic hegemony" (MÉNDEZ Y MORÁN, 2014, p. 51).
Therefore, decolonial thinking is urgent as a milestone for the realization of new
paradigms that understand that its realization is only possible outside of modernity-
postmodernity-coloniality. The crisis of modernist education is still present, "academia has
served the purposes of globalization, because it promotes the condition of colonized colonizers,
giving way to a neocolonialism in our day" (ALVARADO, 2015, p. 107). There is resistance
to these realities; liberation projects that Paulo Freire, Enrique Dussel, Boaventura Do Santos;
among many others that reflects this research on decolonial and liberation resistance.
In particular, one of the crises of modernist Mathematics Education is that education
is only conceived in the classroom, instructing discipline and its theories; when mathematics
contained in their cultural and daily knowledge, in nature, in the life processes of the actors of
the educational process are distorted; in addition, they are considered underground, not
knowledge; as issued by the modernist way of teaching; "the classroom is still seen as an
enclosed space, as a "recent" even when one thinks of the concept of "school" or outside school,
it is still thought that nature should be discovered and that everything is determined"
(GONZÁLEZ, 2017, p. 12).
In this classroom mechanism, illusions and life projects are demolished, an attempt is
made to inject mathematical algorithms as they are constructed; the dialogical processes of the
human being, their affectivity; how they learn; the brain considers its intelligence alone in
memory when remembering and issuing an assessment. Didactic processes so frequently
studied in numbers result from didactics and pedagogy of mathematics as the transdisciplinary
consideration of science; along with the complexity of what it means to educate, it continues to
be left out of the classroom.
Thus, comfort, prescription, laziness and the imposition of an exercise of
authoritarianism as they have formed us gain; these, far from being harmonious, makes going
to the classroom become a torture when it comes to teaching; in which the teacher remains as
the subject who teaches and the student is the object, who watches and must repeat. In addition
to colonial educational policy; where its preeminence is not liberating education; there are
underpaid and unmotivated teachers; in a structural crisis of educational institutions. The
classroom then stands as a mechanism of oppression. Thus, we promoted, for example
,
the
Freirean release of the theme in Decolonial Transcomplex Mathematics Education
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The social mind classroom in transcomplex decolonial math education
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022001, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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(RODRÍGUEZ, 2021).
This is how, in the process of oppression, we see that "this classic deterministic
classroom puts us a straitjacket to think about complex and transdisciplinary education because
it limits us to a single reality, a reductionist, pre-armed reality or one that many teachers repeat"
(GONZÁLEZ, 2017, p. 12). That is why, in the teaching of mathematics at the first educational
levels, the traditional classroom is a reason for rejection, because mathematics is imposed as
foreign to their lives.
However, what happens when the crisis of mathematics teaching is added to the
alienation of the process; that is, a process with Western realities in the South; independently,
imbued with its culture, its realities; therefore, decoloniality as a project that goes in opposition
to postmodernity-coloniality; prevails in study; not as war is returning to the West or to the
North; No, the search for a decolonial education is "the need to think about education from
another perspective, which examines alternative experiences and knowledge, promoting critical
and emancipatory thinking" (ALVARADO, 2015, p. 103).
The training of professors in universities is colonial; they are used as a propagation of
the exercise of power that the university transcribes in this model, both in the type of
disciplinary thinking it incorporates, "and in the arboreal organization of its structures; the
university is inscribed in what I would like to call the triangular structure of coloniality: the
coloniality of being, the coloniality of power and the coloniality of knowledge" (CASTRO,
2007, p. 80).
The thought of the decolonial South, not being exclusive; it is deeply inclusive,
respectful of the ways in which peoples make and develop, of their history and sovereignty; it's
planetary. Consider the fact that the human condition was ignored from the modernist project
and it’s still imposed coloniality of human remains "cruelly divided, fragmented into pieces of
a puzzle that lost its figure [...] it is impossible to conceive the complex unity of the human
being through the disjunctive thought that conceives our humanity in an insular way outside the
cosmos" (MORÍN, 1999, p. 21).
Colonial Modernist Mathematics Education
was overcome as a system, mistakenly
treated as closed, that has gone into crisis and must undergo a metamorphosis, which "is based
on the fact that when a system cannot solve its vital problems, it degrades, disintegrates or
proves capable of generating a meta system that knows how to treat its problems:
metamorphoses" (MORÍN; DELGADO, 2016, p. 16).
Mathematics, and its teaching complexity, is conceived as a "profound reform of
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thought, an epistemological choice that is, in itself, endorsed with objective and educational
methods. It is, then, our look at the world and on the things that should be questioned" (MORÍN,
2004, p. 463); this reform attacks state policies, curricula, didactics, pedagogy, teacher training;
but also the complexity of mathematical conceptions separated from its history and philosophy,
from everyday life and culture; complex thought attacks the separability of scientific knowledge
and the underground of mathematics and recalls another way of doing mathematics, not only in
the physical classroom, but also in the life and feeling of the student.
It is urgent, then, to discover how the human being learns mathematics, in the
decolonial study of the crisis of mathematics, the convergence of minds and hearts is expressed
giving rise to a greater and more complex unity.
The Noosphere, of the Greek noos (νόος),
intelligence and sphere (σφαρα),
is the set of living beings endowed with intelligence. Since
the beginning of humanity with the human being, the noosphere was born: a sphere of the things
of the spirit, so we live in the midst of a jungle of myths that enrich cultures. Myths have taken
the form of ghosts formed by our dreams and our imagination. Ideas took shape from the
symbols and thoughts of our intelligences.
The term noosphere was coined by Chardin (1965) in the work: The Human
Phenomenon; the original work in French was published in 1955. Edgar Morín takes this
concept back to refer to the sphere of things "of the spirit produced by the human mind within
a culture; and also proposes the constitution of noology, a science oriented to the study of self-
organization of systems of ideas" (MORÍN, 1991, p. 111).
The noosphere is populated with beings materially rooted, but of a spiritual nature;
information continues to have a physical-energetic support and at the same time, it is permeated
to immaterial, in the same way the myth, the god and the idea have physical-energetic support
in human brains and are realized from the "materiality of the chemical-electrical exchanges of
the brain, the sounds of the word, records. They have, above all, a biological support consisting
of these same brains, and this is what will give life of their own" (MORÍN, 1991, p. 118).
Under transparadigmatic investigations, transcomplexity is understood as a view of
the world or an episteme, which emerges to give multiple possibilities to remake and resignify
reality, "from it the adoption of an open, flexible, unfinished, integral, systemic and multivariate
position, in which the quantitative, qualitative and dialectical complement to each other in a
synergistic relationship configures multidimensional epistemic matrix" (SCHAVINO, 2012, p.
27).
Under this open decolonial view, "transcomplexity does not involve multidisciplines,
but respect for the plurality of knowledge" (SOTOLONGO, 2011, p. 43). Transcomplexity is
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used to be able to resignify in openings of Mathematics Education to the social mind in the
classroom that is born in transcomplexity, in complexity, "the social mind in the classroom took
strength from the concept of ecological mind and the fundamentals of cognitive theories"
(GONZÁLEZ, 2017, p. 169). Therefore, as a category, transcomplexity is mandatory in the
consideration of the study of the classroom of the social mind.
In the mathematics classroom, we speak of "a social-classroom mind that each
discipline has and allows the ability to learn and unlearn, and generate knowledge at all times
of life" (GONZÁLEZ, 2007, p. 56). It is full of complex experiences, there is no separability in
the social mind of the classroom for each discipline; the student in this intersubjective space is
deeply transdisciplinary and must be rushed to this dialogue of knowledge; leave it at the door
of consideration of the plateaus that dialogue with knowledge that prohibited to consider in the
teaching of mathematics.
The classroom of the social mind is separated from the teaching time of the traditional
classroom, its structure "is immersed in an infinite time and space, in three fundamental pillars:
emergency, the involvement and the uncertainty. Its application in education is very broad,
especially in processes of curricular development and scientific research" (GONZÁLEZ, 2012).
Therefore, the student opens up with his games, with his culture, with his daily life that is not
marked by time, nor hastened to in his demystification of tasks in the classroom; thus, the
student opens to learn mathematics by reviving it in the classroom, poetically, in the form of
affective realities; thus, decreasing the rejection of science.
From the social mind in the classroom, the human being can think conveniently, the
"global/local/global dynamics requires concepts capable of comprehensively globalizing the
one-dimensional view of the globalization process through its connection with the history of
the human being and its current scale in relation to the future of the Earth" (MORÍN; KERN,
1993, p. 191)
Now, if this adds to the discourse of Mathematics Education as an object of
domination, research assumes an exciting evolution, which in the line of research:
Decolonial
Transcomplex Mathematics
Education begins to deregulate the obscurantism that has still
forbidden, even, transparadigms as transcomplection, of which many researchers intend full
achievements in modernist-postmodernist misdemeanors.
The consideration that exists in each human being, "a complex intersubjective space
where uncertainty and cognitive sensitivity interact for the subject to learn" (GONZÁLEZ,
2017, p. 7) gives exit preeminence in this Transcomplex Decolonial Mathematical Education.
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Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022001, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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The global crisis of mathematical teaching. For this, accepting that this space exists is accepting
and becoming the human condition of the actors of the educational process of mathematics and
its communication must, in a transdisciplinary way, be collaborative in understanding how to
teach and how the human being learns; "transcending into a planetary view
of life, […],
systemic taking into account the reason for being" (GONZÁLEZ, 2017, p. 7).
They have already begun to enter the starting lines; because this research is developed
in a non-linear way, in the form of levels in which the old methodological regime: introduction-
development-recommendations-conclusions is left behind in a transcomplete transparadigm
that we need in the future.
In what continues, we discern about the transmethodology, the objective and the
project in which the survey is framed and then the ecology of knowledge and in Decolonial
Transcomplex Mathematics Education; and ends with some final reflections that are quite open
to the rhizomatic continuation of the line of research.
Rhizome: Transcomplexity and Critical Transdisciplinarity, transparadigm and
transmethod
First, the use of rhizomes in the survey is not a coincidence, it is the deep
transdisciplinarity that assigns to it intertwined conceptions and the conformation of plateaus
in the discourse; the denomination of rhizome in the structure of the investigation, "is a deep
trans genealogy that breaks with the static structures of division to present the results of the
research in which the parts are unbreakable divided into a one-way" (RODRÍGUEZ, 2019c, p.
4). It is a question of breaking with the disjunction of investigations that begin with the
introduction and end with conclusion; here the complex denote of the rhizome indicates a back
and going that is conjugated throughout the survey where, from the root, you go to the branches
and these do not exist without a stem at the same time, all communicate.
Secondly,
transcomplexity, with the link complexity and transdisciplinarity, is in this
category of research constitutive of the object of study and is an attic transparadigm; it
encourages to go beyond the modern paradigm, it is sought with disciplines in their conjugation
to go to an ecology of knowledge, "to guide the teaching of mathematics from the paradigm of
complexity produces an ethical perspective that gives a dimension of ideological initiative to
students, and the challenge of understanding the complex phenomena of the systemic world"
(RODRÍGUEZ, 2010, p. 58).
From critical transdisciplinary research, the social mind classroom is analyzed from
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The social mind classroom in transcomplex decolonial math education
Rev. Hipótese,
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transcomplex Decolonial Mathematics Education, which is the objective of the research
(RODRÍGUEZ, 2020a). In the transdisciplinary approach, it is necessary to recognize that there
are several perspectives on transdisciplinarity, a term coined by Piaget (1979) and referred to
in several works in Morín's work (1974, 1981, 1997). This survey allows us to go through
concepts of any science, without disciplining it to reductionist conceptions; this is how we
indiscipline the disciplinary concept of the classical classroom.
The survey needs to go complexly outside the reductionist stages of modernist
mathematics teaching, where the classroom as a teaching-learning space is the protagonist and
go to "transdisciplinary research deals with phenomena that manifest, occur and interest science
from a perspective that transcends the different disciplinary horizons" (MOLINA Y VEDIA,
2016, p. 3); for the classroom of the social mind is preeminent transcending boundaries.
We must be clear in specifying that this does not mean that we exercise discipline
(RODRÍGUEZ, 2020b); no, without it there is no transdiscipline, "it is not that we can dispense
with specialization altogether, because it would be impossible if we wanted progress to
continue, but the idea that this is a virtue, but a preventable evil, is gaining ground"
(SCHRÖDINGER, 1985, p. 17). Thus, transdisciplinarity has serious advances for the practical
exercise of complexity.
Scientific mathematical knowledge is very special in its consistency and characteristic
that, without including or distorting it from its essence, in inclusion, must be achieved a
mathematical knowledge embraced with the underground knowledge of science that calls for
"the breaking of the limits of disciplines, articulates its activity crossing a wide multiplicity of
disciplines, fields and discourses, extracting the best from each of them, without being captured
and imprisoned in them" (OCAMPO, 2018, p. 32).
It is noteworthy that, in this research, "the transdisciplinary proposes an always
dialogical attitude, recognizing the complexity that can be found at all levels of analysis"
(OLANO, 2019, p. 12). Thus, the understanding of the classroom of the social mind in
transcomplex Decolonial Mathematics Education is accepted; logical intelligence with spiritual
intelligence; it is admitted that what is not regularized is part of how the individual learns;
subjectively imbricated in the mind, anchored in the spirit where it is not possible to divide the
social mind of the classroom for each discipline that the human being studies; thus, from
transdisciplinary research, the social mind in the classroom contributes to complicate all his
knowledge for the full understanding of mathematics.
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Rhizome: The classroom or the social mind of the classroom?
What begins we ask ourselves if the concept of
noosphere
has evolved to achieve the
concept of social mind in Juan González Velasco's classroom
?
The noosphere has not changed
its conception in time, in its perception of the sphere of thought. In Social Psychology, concepts
related to the classroom of the social mind are studied "implying the concepts of "social mind"
and "social consciousness"
—
it is that a single process can occur through various "centers of
experience"" (ELLWOOD, 1899, p. 7).
Now, thinking of the noosphere, as a sphere of thought, multiple, elevated in maximum
expression and that must be constantly fed, leads us to consider the social mind of the classroom
as a possibility to understand itself in this sphere, not as a substitute, but as a fertilizer that leads
us to understand the conformation of knowledge from the transdisciplinary and transversalized
movements of life itself.
The classroom of the social mind, from its decolonial planetary sense, is at the same
moment of trying to rescue the human
being, in resignifying him as a subject with sensitivities,
feelings, valuable values and knowledge, human beings intertwined in metacomplex processes
capable of rescuing buried knowledge with scientists from transversal, complex and
transcomplex perspectives from an anthropoethical feeling, diatopic and ecosophic where the
being and learning it develops are considered under a vision of planetary, holocratic life, and
when considering this, González (2017) takes us from the social mind in the classroom to this
possibility of teaching thought to open us on the planet.
In traditional teaching, it is mandatory to relate what happens in the classroom, that
classroom; where the student must learn after teaching, led by a teacher who incorporates
theories and imposes them on the student.
The classroom ceases to be the classroom and
becomes a subjective mental space; non-physical space where everyone learns; where their life
stories, cultures, daily life, among others come
from. This is how we have expressed the social
mind of the classroom (GONZÁLEZ, 2017).
In the possibility of not falling into the pitfalls of modernity, of signifying them; new
paradigms are expressed; what I call transparadigms, among them refers to
the new science
is
not "a science that performs the suppression of disciplines, it is a possibility of reconnection
and fertilization, because a discipline outside its environment cannot be useful to anyone, not
citizens, nor to human beings" (MORÍN, 2006, p. 39).
What he says is how to make education breaks with traditionality, thus addressing the
"need to produce, between these dialogues, bonds and articulations without which it is not
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The social mind classroom in transcomplex decolonial math education
Rev. Hipótese,
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possible to access a clear understanding of its purposes and developments" (ESCOBAR;
ESCOBAR, 2016, p. 90). This rupture with traditionality transcends the physical classroom as
a learning space for the classroom of the social mind, which, without relying on space or time,
is the imaginative, spiritual, subjective space of teaching and learning of the actors of the
educational process. The shift to transcomplete transparadigm is logical because an essentially
transmitted, verbalist and instructionist education is not constant with the "new approaches and
budgets of novelty". Integration, interdependence and acceptance of dualisms and antagonisms
are necessary elements to improve in the theme of education its enormous wealth of capacities,
emotions and expressions" (ESCOBAR; ESCOBAR, 2016, p. 92).
The transcomplexity appears on the scene; expressed as such by Rodríguez (2019b);
the
script returns to the new binding as a possibility often repeated in the incessant search for
knowledge
. In the work, the seven knowledge of Edgar Morín's future education refer to a great
reconnection of the consequences of knowledge of the natural sciences to locate the human
condition in the universe, from those resulting "from the human sciences to clarify the
multidimensionalities and human complexities and the need to integrate the invaluable
contribution of the humanities, not only of philosophy and history, but also of literature, poetry,
the arts" (MORÍN, 1999, p. 21).
This Morinian reconnection occurs in the social mind in the classroom that takes into
account the complexity of the human being and the ecology of the action that is "to take into
account its own complexity, that is, the risk, the chance, the initiative, the unexpected decision,
the unforeseen, the awareness of deviations and transformations" (MORÍN, 1990, p. 11). This
reconnection was present in the construction of deeply revised mathematical theories,
reconstructed; for example, "the numbers are real, even if they do not exist as such in nature.
His kind of reality, transcendent, almost Pythagorean according to one point of view, did not
fail to torment the spirit of mathematicians" (MORÍN, 1991, p. 111).
Such excellences in complexity and metacomplexity are not only achieved in a
physical classroom, but also the classroom "becomes a libertarian space where one and the other
converge respectfully and in solidarity. These circumstances increase the identity of each one,
assume the differences, but manage to create other possibilities of interpersonal and
intersubjective dialogue" (ESCOBAR; ESCOBAR, 2016, p. 97).
It thus transcends the social mind of the classroom; that it is now desirable to take you
to transcomplex Decolonial Mathematics Education. This social mind classroom "leads us to
analyze the ability to learn, teach and generate knowledge of all those who participate in
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Milagros Elena RODRÍGUEZ
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education" (GONZÁLEZ, 2009, p. 4); because it leads to the rethought of communion with the
other, of its discernment and connection with citizenship that reconnects its thought in the
ecological search to learn the difficult art of inhabiting the planet.
In this case, the first element of construction of the social mind in the classroom is part
of the existence of an educational reality, which breaks "the scheme of the classroom as a
physical space of learning, and that goes beyond modeling what must be learned and where any
didactic or educational system and subsystem itself, complements a complex and
transdisciplinary education" (GONZÁLEZ, 2017, p. 12).
It is there considered, then, the classroom as a physical space in the style of temples in
Christianity, but that its true church is not the temple; however, people in Christian communion
with the word and commands of God in the Bible. So, it is the social mind of the classroom.
For the math student; feeding and learning from the social mind in the classroom needs
transdisciplinarity; this is the immersion towards scientific and traditional knowledge in
correspondence with the relationship and convergent food of the sciences; so, learning is
learning from knowledge in general with their culture and life. For this, to reflect is an
emergency in the social mind in the classroom; urgent reconnections, such as complexity and
its dialogical principle; in the complex and transdisciplinary social mind of the classroom.
For the full understanding of the social mind in the classroom, it should be recognized
that "all knowledge operates through the selection of significant data and rejection of non-
significant data: separates (distinguishes or disarticulates) and unites (associates, identifies);
hierarchical (the main, the secondary) and centralizes (according to a core of master's views)"
(MORÍN, 1990, p. 28).
In the classroom the social mind goes to a meta-thought that is the attitude that the
thinking subject has towards the reality
that pretends to manipulate, know, understand, explain,
interpret and transform; it is the set of actions and reactions developed by the thinking subject
in response to their interests, motivations, emotions and personal and social needs; it is the
mental state of themselves and the other; it is the ability to perceive, reflect and understand the
whole and the part in dynamism and under structured guidelines.
It is urgent, then, in decolonial
education, to develop "the study of the brain, mental
and cultural characteristics of human knowledge, of its processes and modalities, both of
psychic and cultural dispositions that allow the risk of error or illusion" (MORÍN, 1999, p. 9).
We must learn the way we know, how this classroom operates the social mind, there comes the
human condition as we are enigmatic, spiritual, biological, social beings, we are good, but
wicked; all these dichotomies should be accepted and addressed in the teaching-learning
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The social mind classroom in transcomplex decolonial math education
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process. It is urgent with this, the study of the spirit; how it communicates with us, how this
sphere of thought feeds and helps us learn.
In the following this rhizome is summarized with a graph.
Figure 1
–
Drawing of a Chinese schoolgirl
Source: Conducted for research (2021)
2
Rhizome: The Social Mind Classroom in Transcomplex Decolonial Mathematics
Education
Transcomplex Mathematics Education is a resistance that involves from a dialogical
context
: "educating in reflexivity, amazement, resistance and the perception of social
transformations, incorporating complex theory, invites to integrate the relationship between
society and society, a trilogy from which educational blindness can be overcome and knowledge
reorganized" (ANDRADE; LEGUIZAMO; VERGARA, 2018, p.495).
Rescuing and safeguarding transdisciplinary and transversally the mathematical
knowledge of the South is urgent in people's lives; that's the decolonial meaning
. Transcomplex
Decolonial Mathematics Education seeks "the construction of a theme capable of overcoming
educational limitations, taking responsibility for its choices and deciding to articulate itself to
liberating and anti-hegemonic praxis" (ALVARADO, 2015, p. 109). This education is called
for the mathematics teacher, the mathematician to whom we are called to profound changes,
2
Legend: Classroom social mind; Transdisciplinarity - Transversality; reconnection, meta-thinking, complexity;
Metacognition, Subjectivity; Dialogue-Community-Actors-Everyday.
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from the South to the world; deeply planetary; that goes on the path of the liberation of
mathematics, therefore "it is necessary to go through the knowledge of one and the
circumstances, accepting the other knowledge as an essential part of knowledge"
(ALVARADO, 2015, p. 109).
In this sense, it is urgent that learning mathematics is not injecting into itself theories
that make no sense, but we take them to the counter-formation of the citizen, planetary
citizenship "humanized, anthropoethics, investigative, creative, innovative, critical,
transformative and planetary. They are citizens who are becoming less anthropocentric and
more ambiocentric, a form of dialogue between nature and the society that culture crosses as an
integrating and mediating axis" (RODRÍGUEZ, 2019b, p. 140). In an ecology of knowledge,
mathematics is called to participate in all this reconstruction and desired excellences of the
human being.
The inclusion and profound transdisciplinarity of the classroom of the social mind in
the Transcomplexes of Decolonial Mathematics
Education, the classroom of the social mind "is
not limiting, can be applied to any discipline, is self-taught, self-sufficient, inspired with strong
value of cognitive sensitivity, rooted in what the connoisseur, researcher or creator wants to
discover, create or rebuild" (GONZÁLEZ, 2018, p. 43). Applicability in mathematics is
transcendental because mathematics that crosses all sciences and at the same time it goes as a
transscience in the life of the human being and the development of countries regains meaning.
Thus, learning mathematics should be "weaving, braiding, mesh, assembly,
articulation, binding, union from beginning to end" (MORÍN, 1998, p. 3); knowledge, which
from, for example, teaching mathematics I can teach culture thinking about geometry,
for
example, of heritage works, of the fabrics of the Wayuu: the Kanasu and, thus, connoting
examples that transdisciplinarity allows to conceive.
Educational ties must be created under various flattening of reality, from scientific
knowledge to underground knowledge and vice versa, as well as within the establishment of
feelings of various states that conform to a decolonized cultural identity, also discovering in
their classroom the social mind (RODRÍGUEZ, 2019a, p. 10), it is that conscious and complex
state of what the student is actually capable of creating, build, rebuild and contribute
(GONZÁLEZ, 2012); mathematics is, par excellence, malleable to all this; called to recognize
these knowledges that are revealed in the daily life and culture of the human being.
On the other hand, the classroom as a physical space should be consumed, it is essential
to resignify the school, as well as the role of the pedagogue in all the spaces transversal to it. It
is necessary and essential to repeatedly explore the organizational and pedagogical fabric that
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The social mind classroom in transcomplex decolonial math education
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underpins the framework of educational institutions and promotes the process of school
practices; which is "at the same time intellectual, axiological and praxiological, the essential is
to discover other conditions so that, in the depths of human identity, the values that can
contribute to the creation of a collective identity are restored" (ESCOBAR; ESCOBAR, 2016,
p. 98).
In Transcomplex Decolonial Mathematics Education, liberation is paramount, and
Education in the
City, authentically Freirean, combines that physical space; the classroom in
"the school is not just a physical space. It is a work climate, a posture a way of being" (FREIRE,
1997, p. 19). It is expected that, from school, to any educational institution, to the city and from
this to school, the knowledge of mathematics will be rescued in the classroom of the social
mind of the actors of the educational process that contribute to the ontological release of
mathematics teaching.
Therefore, in the classroom of the social mind there is a liberating practice where
citizens are active subjects of their teaching-learning process and their highly complex and
excellent cultural praxis. "It should be noted that the classroom of the social mind is a complex
experience with the city, but from which educational institutions that are nourished in a
transdisciplinary way are nourished" (RODRÍGUEZ, 2019a, p. 16). With this,
the traditional
physical classroom is unarmed and reconnected to a social mind classroom
. The physical and
space, educational institutions transcend the popular habitat; to any place where mathematics
is subjectively learned.
Education in the city combines mathematics teaching
with "popular participation [...]
education breaks with the tradition that only the elite is competent and knows the needs and
interests of the whole society" (FREIRE, 1997, p. 19). From there, the idea of a city that
educates from which emerges conceptual axes of the conformation of the student as a citizen
who "inquires in the recognition of this knowledge, encompassing them in a single claim: the
acceptance of alternative knowledge to Western hegemony" (ALVARADO, 2015, p. 110).
Likewise, "the classroom moved and understood in the objectivity, subjectivity and
intersubjectivity of the complex, subject and spaces where hermeneutics makes and remakes
the history of culture, life and coexistence of the citizen" (RODRÍGUEZ, 2019a, p. 16). This
contributes to a social mind in the classroom of the actors of the educational process for a
mathematics of the city, of the street; to a deconstructed pedestal that can give faith and hope
to the student predisposed by the mathematics that he can learn; that his investigative value of
his childhood and daily life in that classroom social mind collaborate so that mathematical
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Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022001, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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concepts are shaped in learning.
Education in the city is deeply anthropological in Decolonial Transcomplex
Mathematics Education, this new policy "constitutes an affirmation of hope in human
subjectivity, since it is a question of drawing attention to situations apparently already known
to, in the light of a new thought, understand them and humanize them from existential
resignifications" (BUITRAGO, 2011, p. 17).
The social mind of the classroom in the mathematician, in the teacher
in "that
conscious and complex state of what the student is really capable of creating, building, building
and contributing" (GONZÁLEZ, 2017, p. 41) takes him from the best of his human condition
to re-establish the process of avoiding mathematics and assuming his anthropoethical
responsibility to teach with soul, body and heart.
On the other hand, it is worth considering the fact that from this complex that is the
framework of knowledge and learning of the greenish citizen with the dialogue of knowledge,
the social mind in the classroom is not disciplinary; is transdisciplinary; this is not what the
student has; under these premises, a social mind in the classroom for mathematics, another for
language; and so on. No, it's more; nor the sphere of thought: the noosphere has been like this.
It is not divisible; it is an imaginary, often enigmatic whole; for we know in a general way how
to learn; but by accepting in education that the student connects with the innermost part of his
being learns, then, that we can understand a little more the nature of the human being.
The social mind of the classroom in mathematics collaborates in the demystification
of elitist
mathematics before people, does not mean that its rigor ceases to exist, nor its
axiomatics and conceptions. The considerations of the human being, of the human condition,
of what it means to educate are fundamental in this relinking of mathematics teaching thinking
about the social mind of learning in the classroom; it is an educational emerging application in
various contexts of learning and teaching to the educational actor in differently, goes beyond
the metacognition that breaks space, dimension and time as exhaustive elements in the
structuring of ideas for the construction of mathematical knowledge. Its threshold lies in the
basic conceptions of creativity and complex thinking that are applied in the educational field.
Detach themselves from old positions that ignore education in the social mind in the
classroom as a contribution of complexity in its application in the teaching of mathematics as
a relinked creative process
. In fact, it turns out that the physical classroom is not the main
creative engine of the human being, but the classroom as such is found in the subject in any
space of learning and teaching that condescending the subject to not reproduce knowledge, but
rather to reflect, create and innovate, to meet the real needs of the community, so that the
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The social mind classroom in transcomplex decolonial math education
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classroom of the social mind is a very perceptive creative process in the human being, which
arises in a way that connects and disarms their knowledge to read the world from complex
scenarios.
Thus, in the teaching of mathematics, new levels are imagined, such as rhizomes in
teachers, in which learning is no longer the final end of the process without a reconnected
intermediate point, at all times students learn, learn and relearn, it is a rhizome that must be
examined and outsourced in different steps of reality, also manifesting in your classroom the
social mind that conscious and complex moment of what the student is truly able to create, build
and contribute to their country, their environment, their community or their space.
The social mind of the classroom in learning mathematics; is in the mind of each actor
of the educational process from their daily life, their culture,
intersubjectivity, collaborative
learning, the math student is in his social mind in the classroom, which leads to inclusion in the
training of teachers of a social mind in the classroom that resignifies the traditional classroom;
with this their training is enriched in a meaningful practice, rich in new inclusive forms and a
reconnected assessment.
Just below, there is a chart that illustrates what was done in the current rhizome.
Figure 2
–
Classroom as social mind
Source: Conducted for research (2021)
3
3
Legend: Planetary Decoloniality; Transdisciplinarity - Transversality; reconnection, research, education in the
city, complexity, anthropoethics, metacognition, subjectivity; Classroom social mind- transcomplex decolonial
mathematical education.
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Rhizome: Conclusions of decolonial and transcomplex initiations
In the present research of critical transdisciplinary transmethodology, the social mind
classroom was analyzed from transcomplex Decolonial Mathematics Education, which is the
complex objective of the research. The incitement to think of the social mind of the classroom
is done in a rhizomatic way, because there is no single direction in the construction of the
survey. From the analysis, the social mind in the classroom indicates that the formation of the
mathematics teacher should be rethought in his praxis and at the university in our planetary era,
rethinking it from a vision that recognizes the knowledge of others. This fact is the essence of
decoloniality that is deeply political with the mission of epistemic reformulation; further the
unmasking of the coloniality of modernity in times of globalization; which is desirable in a
planetization.
Therefore, the traditional classroom is not annulled in its significance; but that the
intersubjective space has been opened at all times of teaching and learning of the actors of the
educational process; "the search for other knowledge must be carried out, which brings
humanity closer to understanding itself, both in its most commendable aspects, but at the same
time from the most deplorable of itself" (ALVARADO, 2015, p. 113); this other knowledge of
mathematics leads to the reformulation of educational policies, curricula, intentionality in the
teaching of mathematics, conjunction and the complexity of mathematics with its history and
philosophy, with the transdisciplinarity and transversality of the knowledge of mathematics,
and with the literacy of mathematics as a possibility in all human beings.
However, the teaching of mathematics is also open to the classroom of the social mind
because, from there, the ecology of knowledge is possible; that is the theme of continuation in
study: Transcomplex Decolonial Mathematics Education. All this from critical
transdisciplinary research as a transmethod. Transdisciplinary research is a task that seeks the
discovery and restructuring of the knowledge of mathematics teaching, with the intervention of
all components of the universe, with disciplines, but also with the ecology of everyday
knowledge, lay, of popular habitat; involving the subjectivities of the individual who actively
participates in the investigative process.
Therefore, in the end, in complex scenarios, the author says goodbye with feelings of
mathematics in the citizen's life, in love and poetry that lead him to promote a liberating
Mathematical Education, with mind, body and heart; in subsequent studies of that line of
research; spiritual intelligence plays a preponderant role in the teaching and learning of
mathematics; which deconstructs learning processes as well as only mental. Thus, the reality of
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The social mind classroom in transcomplex decolonial math education
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022001, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
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the book entitled: the mathematics of love and friendship, in the poem entitled: the constant
love of a mother.
The constant function that extends from infinity to infinity never changes; as
your mother loves: unchanging despite my abandonment at my distance, but
my absences are immense and you continue to love me faithfully constantly.
Mother's love of mother far from unjust sorrows that travel time her missing
children in a life without you, appear in the finitude of her life and your mother
still has it; the constant love of a mother (RODRÍGUEZ, 2018, p. 52, our
translation).
Despite the wisdom of God, always uniting and enlightening us with his wisdom and
deep love: United Bible Societies (1960) Philippians 2:2: "
Complete my joy, being of the same
feeling, preserving the same love, united in spirit, dedicated to the same purpose
."
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Milagros Elena RODRÍGUEZ
Rev. Hipótese,
Bauru, v. 8, e022001, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2446-7154
DOI: https://doi.org/10.47519/eiaerh.v8.2022.ID8
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About the authors
Milagros Elena RODRÍGUEZ
Christian, Venezuelan. Post-Doctor Student in new trends and integrative currents of
thought and its concretions, José Martí University of Latin America, Cuba, PhD in
Mathematics Education, Thought and Reconnection in Transmodernity, PhD in
Educational Sciences. PhD in Educational Innovations. PhD in Cultural Heritage.
Master of Mathematics, Bachelor of Mathematics.
Processing and publication by the Editora Ibero-Americana de Educação.
Correction, formatting, standardization and translation.