A sombra de edifícios como índice de verticalização das cidades

Autores

  • Flávio Henrique Mendes ESALQ/USP
  • Demóstenes Ferreira da Silva Filho ESALQ/USP
  • António Manuel Saraiva Lopes Universidade de Lisboa

Palavras-chave:

centro urbano, efeito chapéu, classificação supervisionada, planejamento da cidade

Resumo

Esta pesquisa teve como objetivo correlacionar a verticalização e a estreiteza das ruas de Lisboa/Portugal com a presença de sombras de elevados edifícios, por meio da classificação supervisionada de imagem de satélite de alta resolução (pancromática de 0,5 m e multiespectral de 2 m). Os resultados obtidos comprovaram esse efeito, mostrando o chamado “efeito chapéu”, com muitos edifícios altos na parte central e, à medida que se aproxima da periferia, as alturas tendem a diminuir. O valor encontrado para Lisboa, em imagem de 29 de junho de 2010 (verão no hemisfério norte), às 11h46, indicou 1,3% de sombra no perímetro urbano, sendo que a freguesia da Misericórdia teve mais sombras projetadas de edifícios (7,8%), enquanto Belém, pelo contrário, teve menos áreas sombreadas (0,5%). Assim, pode-se considerar a sombra como forte indicativo de verticalização, sendo de extrema importância para o planejamento urbano, que deve garantir acesso ao sol, ventilação e conforto a todos os habitantes.

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Biografia do Autor

António Manuel Saraiva Lopes, Universidade de Lisboa

Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, Universidade de Lisboa

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Publicado

2015-10-10

Como Citar

MENDES, F. H.; SILVA FILHO, D. F. da; LOPES, A. M. S. A sombra de edifícios como índice de verticalização das cidades. Revista Hipótese, Bauru, v. 1, n. 1, p. 24–34, 2015. Disponível em: https://revistahipotese.editoraiberoamericana.com/revista/article/view/11. Acesso em: 16 set. 2024.

Edição

Seção

Artigos

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