Descriminalização do aborto

um grito silenciado

Autores

  • Luana Paixão Dantas do Rosário UESC
  • Bruna Mascarenhas Braga Universidade Estadual de Santa Cruz

Palavras-chave:

Aborto, Gênero, Direitos Sexuais, Discurso, Normatividade

Resumo

Esse artigo tem por objetivo verificar como o discurso normativo criminalizador do aborto, de matriz patriarcal, interdita e assujeita as mulheres. Utiliza da definição de Foucault para discurso e de Bakthin para sujeitos de linguagem. Considera o discurso como um espaço de luta. Demonstra a dificuldade do discurso normativo com a sexualidade feminina e, por conseguinte, com os direitos sexuais das mulheres. Aponta como a compreensão de direitos sexuais tem se reduzido aos direitos reprodutivos. Propõe que as lutas discursivas emancipatórias das mulheres produzam fissuras na normatividade dominante. A partir de uma visão fenomenológica, fixada no pluralismo metodológico, conjugará a perspectiva metodológica hermenêutica compreensiva ao método de interpretação da análise do discurso de origem francesa. A técnica empregada foi a pesquisa bibliográfica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luana Paixão Dantas do Rosário, UESC

Doutora em Direito Público pela UFBA, Professora Assistente de Direito Constitucional da UESC, Líder do Grupo de Pesquisa Jurisdição Constitucional, Hermenêutica e Democracia – JCHD, Editora da Diké – Revista Científica.

Bruna Mascarenhas Braga, Universidade Estadual de Santa Cruz

Bacharela em Direito pela Universidade Estadual de Santa Cruz.

Downloads

Publicado

2016-02-02

Como Citar

ROSÁRIO, L. P. D. do; BRAGA, B. M. Descriminalização do aborto: um grito silenciado. Revista Hipótese, Bauru, v. 2, n. 3, p. 97–115, 2016. Disponível em: https://revistahipotese.editoraiberoamericana.com/revista/article/view/201. Acesso em: 16 set. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Métricas