A diversidade linguística e o processo de tradução como garantia de direitos humanos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.58980/eiaerh.v11i00.444

Palavras-chave:

Diversidade Linguística, Tradução, Direitos Humanos, Identidades

Resumo

Este artigo buscou analisar a importância da diversidade linguística e o processo de tradução como garantia de direitos humanos. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, baseado em pesquisa documental. Os resultados sinalizaram que os estudos na área das Ciências da Linguagem e da Educação são incipientes em relação à discussão sobre a relação entre diversidade linguística e direitos humanos. Considera-se que é preciso valorizar a diversidade linguística, compreendendo-a como um direito humano básico, considerando o lugar de onde se constituiu/constitui o sujeito que está fora de seu domicílio, por qualquer motivo que seja. Ressalta-se ainda a importância do acolhimento dessa pessoa, especialmente em ambientes públicos, em que é necessário garantir os direitos essenciais, como o acesso à segurança, à saúde e à educação, para seu bem-estar individual e coletivo.

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Biografia do Autor

Patrícia Mendes Calixto, Instituto Federal Sul-rio-grandense

Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi), Pelotas – Rio Grande do Sul (RS) – Brasil. Estudante de Tradução. Pós-doutora pela Universidade de Lisboa. Atua como professora de Geografia no IFSul – Campus Visconde da Graça, Pelotas.

Sandra Pottmeier, Coordenadoria Regional de Educação de Blumenau

Doutora em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Realiza estágio de pós-doutoramento no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Professora Orientadora no Núcleo de Acompanhamento Pedagógico e Formação de Professores e Gestores na Coordenadoria Regional de Educação de Blumenau (CRE Blumenau - SED/SC).

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Publicado

2025-09-05

Como Citar

CALIXTO, P. M.; POTTMEIER, S. A diversidade linguística e o processo de tradução como garantia de direitos humanos. Revista Hipótese, Bauru, v. 11, n. 00, p. e025002, 2025. DOI: 10.58980/eiaerh.v11i00.444. Disponível em: https://revistahipotese.editoraiberoamericana.com/revista/article/view/444. Acesso em: 13 set. 2025.

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