Os últimos dias de Édith Piaf
de persona vocal a ícone da cultura midiática
DOI:
https://doi.org/10.47519/eiaerh.v7.2021.ID48Palavras-chave:
Música, Paisagem sonora, Édith Piaf, Persona midiática, PerformanceResumo
“Os últimos dias de um ícone – Édith Piaf” (2005), Philippe Pichon retrata um importante nome da canção francesa: mulher de saúde frágil, ao mesmo tempo voluntariosa; momentos de glória na vida pública e solidão, na intimidade. Morbidez e vertigem se intercalam. Imagem contrasta fortemente com representação fixada pela indústria fonográfica, observada nas capas de disco. Considerada no âmbito da canção das mídias (Valente, 2003), este texto analisa aspectos como sua performance (Zumthor, 1986), a persona vocal criada por Piaf (Coli; Valente, 2018), da paisagem sonora particular (Schafer, 2003). Estes parâmetros contribuem para compreender Piaf como elemento constitutivo da memória midiática.
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