O (des)umanizado

Autores/as

  • Ana de Moraes Oliveira Rosa

Resumen

Onde habitam os seres miseráveis, ruas, sarjetas, lugares impalpáveis. Jogados por aí, em algum canto do canto, para viverem imperceptivelmente suas vidas de surda angústia, esperando alguma ajuda à custa. Nem que caia do céu, ou imerja do mar, toda ajuda é um véu, que afaga e mitiga o tempo a apedrejar. Calos, e além calos que calejam a pele d'alma, invisível aos olhos nus, sensível ao coração cru. Nem lágrimas hão de despejar para o sofrimento tentar abrandar, gerar uma poça de tristeza em um canto da cidade, para que alguém venha refletir-se nas mazelas alheias, nem ver a tristeza que permeia as rachaduras duras impuras desta cidade, que como todo as outras abrigam uma realidade, aparentemente incorruptível, inexorável, peremptória [...]

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Publicado

2018-01-01

Cómo citar

ROSA, A. de M. O. O (des)umanizado. Revista Hipótese, Bauru, v. 4, n. 2, p. 272–277, 2018. Disponível em: https://revistahipotese.editoraiberoamericana.com/revista/article/view/339. Acesso em: 19 sep. 2024.

Número

Sección

Crônicas

Métrica